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Metade dos brasileiros possui o mesmo celular desde 2020/2021, aponta pesquisa

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8 de nov. de 2023

Alsorsa.News
Anualmente, o mercado de celulares é impactado com diversos lançamentos de aparelhos e isso cria em muitas pessoas uma sensação crescente de pressão para adquirir um modelo de última geração. Porém, infelizmente, nem todos conseguem acompanhar esse rítmo.


Dados de uma pesquisa divulgada recentemente pela empresa Hibou apontaram que metade dos brasileiros mantêm o mesmo celular desde meados de 2020/2021 e ainda não trocaram de dispositivo. O levantamento contou com 2.000 participantes.

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Outros 23% mantêm um relacionamento por mais de três anos com seus celulares. Os preços, considerados altos, são apontados como o maior impeditivo para a atualização de modelo e 84% dos entrevistados não pretende trocar de celular este ano.


Entre eles, 21% já fizeram uma troca este ano, enquanto 63% estão bem satisfeitos com seus atuais dispositivos. O Android, junto a outros sistemas, continua liderando, sendo a escolha de 73% dos usuários, e 26% têm optado por smartphones com o iOS (iPhone).


Apple não cabe no bolso

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Ainda de acordo com a pesquisa da Hibou, entre os 16% de brasileiros que pretendem trocar de celular em 2023, a grande maioria não incluiu o recém-lançado Apple iPhone 15 em sua lista de desejos. 89% afirmaram que não vão comprar o lançamento da Maçã.


O preço é apontado por 76% dos entrevistados como o impeditivo para comprar um iPhone 15. Para 33%, a insegurança de andar com um aparelho caro na rua desmotiva a aquisição do modelo, e 27% já se acostumaram com outros sistemas, como o Android.


Já entre os 11% que pretendem comprar o novo modelo da Apple, 29% querem uma melhor imagem e mais tempo de bateria, cada; 26% buscam uma câmera superior para suas fotos e vídeos, e 23% desejam o desempenho de um aparelho mais rápido.


Entre os consumidores da marca da Maçã, 20% responderam que costumam fazer a troca de seus iPhones a cada 2 anos, e 11% sempre substituem o aparelho quando um novo modelo chega ao mercado.


Marcas preferidas

Alsorsa.News

O levantamento também buscou saber quais são as fabricantes preferidas dos brasileiros. A Samsung despontou como a queridinha para mais da metade da população, com 55% das preferências, seguida pela Apple (29%), Motorola (20%) e Xiaomi (17%).


Maior motivação para a troca

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De volta aos 16% que pretende adquirir um novo dispositivo, o tempo de uso e a velocidade estão entre os principais motivos. 49% querem trocar por estarem com o mesmo dispositivo há mais de 2 anos; 27% buscam modelos com sistemas mais rápidos.


A presença de uma câmera melhor é o motivo apontado por 22% e 19% desejam trocar para ter mais tempo de bateria.


Melhor época para a troca

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Perguntados sobre a melhor época para se trocar de celular, 48% disseram não ter uma data específica. Já para 28%, a Black Friday é uma ótima oportunidade para adquirir os eletrônicos com descontos. O Natal foi citado por 9%, seguido pelo décimo terceiro salário (6%).


As promoções oferecidas pelas operadoras de telefonia foram lembradas por apenas 4%. Por fim, quando o assunto é presentear, 8 em cada 10 entrevistados (79%) consideram celulares como uma boa opção de presente.


E você, está com seu aparelho há quanto tempo? Diz pra gente nos comentários logo abaixo!

Elon Musk vai ‘sacudir’ mercado de operadoras; Vivo, Claro e Tim podem ter impacto; entenda

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28 de out. de 2023

A Starlink, empresa de satélites de Elon Musk, quer operar como operadora de telefonia; medida deve desafiar mercado tradicional

Alsorsa.News
(Imagem: REUTERS/Adrees Latif)

Uma empresa do bilionário Elon Musk pode revolucionar o mercado de telecomunicações em um futuro próximo, gerando desafios para operadoras de telefonia tradicionais, como a Vivo (VIVT3), Claro e Tim (TIMS3). A Oi (OIBR3)* não deve ser afetada pois não mais operação móvel.


A Starlink, empresa de satélites de Musk, tem uma meta ambiciosa que deve provocar grandes mudanças nos serviços de voz e internet para celulares. A companhia já opera no Brasil, fornecendo serviço de internet de alta velocidade para residências, através de antenas.


No entanto, no ano que vem, ela deve lançar o Starlink Direct to Cell, operando como uma operadora de telefonia e oferecendo serviços de voz e internet.


É fato que a Starlink virá sacudir o mercado brasileiro de telecomunicações”, avalia Milene Louise Renée Coscione, sócia na área de telecomunicações do escritório de advocacia Machado Meyer.


De acordo com o site da companhia norte-americana, a primeira etapa do serviço, em 2024, será destinada a pacotes de mensagens; em 2025, operação com voz e dados deve começar, com mais um pacote em 2026 destinado a operações com “internet das coisas”.


Segundo Coscione, a Starlink já detém autorização para exploração de satélites não geoestacionários no Brasil, “o que permite a empresa ‘iluminar’ todo o território nacional com a sua constelação satelital”.


“A Starlink irá impactar o mercado de telecomunicações brasileiro e desafiará as operadoras tradicionais na medida em que possui cobertura em todo o território nacional”, afirma. Ela diz que uma das vantagens da Starlink é em locais onde as operadoras não tenham cobertura.


Empresa de Musk vai desafiar operadoras; Starlink já tem licenças para operar no país

Coscione explica que a Starlink já tem duas licenças para operar no Brasil, a SMGS (Serviço Móvel Global por Satélite) e a SCM (Serviço de Comunicação Multimídia). Com isso, a empresa já está apta

“prestar serviços de voz, mensagens de texto e banda larga, e por isso a empresa tem prometido conectividade do celular via satélite”, explica.


Não se pode negar que o modelo de negócios da Starlink substitui os serviços dito tradicionais hoje em dia”, diz. No entanto, Coscione ressalta que os preços dos serviços da empresa ainda “são caros para a maioria dos consumidores brasileiros”.


Hoje, para obter o serviço de internet de alta velocidade, é necessário adquirir uma das antenas da empresa, cujo custo vai de R$ 1.600 a R$ 7.615, e depois assinar um dos pacotes de internet, cujo custo atual varia de R$ 230 até R$ 25 mil ao mês. 

“É uma incógnita nesse momento qual será a sua resposta aos planos de serviços da Starlink”, afirma.


Starlink pode firmar parcerias com operadoras

Coscione avalia que algumas operadoras também podem se beneficiar da operação da Starlink, a depender do modelo que for colocado em operação no Brasil pela empresa. 

“Será possível que a Starlink firme parcerias com as operadoras tracionais a fim de concretizar o cumprimento das obrigações do 5G e outros projetos de expansão de rede como, por exemplo, em áreas rurais”, afirma. 

Ela cita que a medida já foi feita pela empresa em diversos países do mundo.


*Money Times 

Dólar vai abaixo dos R$ 5; por que a moeda está caindo?

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27 de out. de 2023

Divisa perdia quase 1% durante as negociações da manhã

Alsorsa.News
Notas de dólar | REUTERS/Dado Ruvic

O dólar opera em leve alta na tarde desta sexta-feira (27), pressionado pelas falas de Lula sobre a meta fiscal.


Por volta das 15h, a divisa subia 0,13%, a R$ 4,99, depois que o presidente afirmou que o governo não deve conseguir cumprir a meta de zerar o déficit primário das contas públicas em 2024.


O movimento vai na contramão da alta da divisa desta manhã, que chegou a perder quase 1%, a R$ 4,94.


A queda vista foi impactada pelos dados de inflação dos Estados Unidos em linha com o esperado e um resultado fiscal acima do esperado pelo governo em setembro.


O índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) registrou uma taxa de 0,4% em setembro, se mantendo na mesma taxa registada em agosto.


Nos 12 meses encerrados em setembro, o índice caiu para 3,4%, ante 3,5% observado em agosto.


Os economistas estimaram que o índice PCE principal subiria 0,3% ao mês e 3,4% ao ano, de acordo com a Refinitiv.


“Não teve tantas surpresas assim, então o comportamento (do dólar) pós-divulgação está em linha com o que já era a expectativa do mercado antes do dado”, disse à Reuters Matheus Pizzani, economista da CM Capital.


Além disso, o governo central registrou superávit primário de R$ 11,5 bilhões nas contas em setembro deste ano, segundo dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta manhã.


Esse é o melhor resultado para o mês na série histórica do Tesouro Nacional desde 2010, quando o saldo positivo foi de R$ 55,6 bilhões (corrigidos pela inflação).


Pizzani explica que o resultado fiscal de setembro era bem aguardado e, de certa forma, acabou sendo positivo, dando um horizonte um pouco mais positivo para as contas públicas, especialmente para o final do ano.


O especialista ainda reconheceu o “grande esforço da equipe econômica do governo para mudar a base fiscal do país” e aumentar a arrecadação.


Veja também: Contas públicas registram saldo negativo de R$ 22,8 bilhões em agosto


*CNN Brasil/*com informações de agência Reuters



Tubarões com patrimônio trilionário fogem da Bolsa; fatia alocada em ações é a menor da história

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18 de out. de 2023

O apetite dos maiores investidores institucionais do país pelos ativos da B3 está no patamar mais baixo em anos

Alsorsa.News
(Imagem: Carla Carniel/Reuters)

A Bolsa não anda apetitosa para os maiores tubarões do país, de acordo com dados revelados nesta terça (17) pela Abrapp (Associação Brasileira das EFPCs).


As EFPCs (Entidades Fechadas de Previdência Complementar) são os maiores investidores institucionais do país, com patrimônio líquido somado de R$ 1,2 trilhão, de acordo com o relatório divulgado. O número cresceu 6,28% ante o ano passado.


Porém, o levantamento acompanhou um dado negativo para o mercado de capitais: as EFPCs estão fugindo das bolsas. O patamar médio de investimentos em renda variável por esses investidores chegou a 12,2%, ou “apenas” R$ 138 bilhões -o menor valor desde 2018, até onde vão as estatísticas divulgadas pela Abrapp.


Tubarões que fazem preço aproveitam alta da Selic

Em 2020, por exemplo, o patrimônio desses players na B3 era de mais de R$ 200 bilhões, mexendo nos preços do Ibovespa. Mas atualmente, a maior parte dos investimentos está na renda fixa, com aportes médios entre as EFPCs sendo 79,2%, de acordo com os dados da Abrapp. Então, por que a alocação na Bolsa caiu tanto?


A explicação vem em parte pela natureza dessas entidades. Como são previdência complementar, essas entidades têm de pagar benefícios todos os meses para aposentados das empresas que mantêm esses fundos – o que torna o perfil de investimentos deles naturalmente conservadores e de longo prazo.


Com isso, os fundos de pensão precisam todo ano bater uma meta, conhecida como “meta atuarial”, visto que é designada através da ciência atuária, que analisa e gerencia riscos e expectativas.


Mas, atualmente, o patamar está excessivamente conservador. O que explica essa situação? Um dos fatores primordiais é a taxa Selic, que, em patamar elevado, contribui para a valorização de títulos públicos.


Dessa forma, as Notas do Tesouro Nacional, com vencimento para daqui a algumas décadas, tornam-se atraentes para esses fundos, pois suprem suas metas atuárias, com baixo risco envolvido.


Gestor diz que Bolsa é ‘janela de oportunidade’

Alexandre Brito, sócio e gestor da Finacap, gestora que atende investidores institucionais como as EFPC, explica a  atratividade dos títulos públicos para esses tubarões dos investimentos: “Essa abertura da curva de juros elevou títulos extremamente conservadores que, em muitos casos, superam a meta atuarial desses fundos de pensão”.


Ele diz, no entanto, que a bolsa está numa “janela de oportunidade”, inclusive para esses players. “Reforçamos que neste momento estão as melhores oportunidades para os investimentos em bolsa, inclusive no longo prazo”, afirma.


Com um fundo exposto inteiramente em ações, o Mauritsstad, a gestora tem atraído institucionais pelo resultado do fundo, que em 2023 tem performado acima do Ibovespa, rendendo 7,47% até setembro, enquanto a bolsa está em 5,93%. 


Brito cita que o track record -o histórico do fundo, na linguagem do mercado- tem também ajudado a atrair as EFPCs. Desde seu início, em 2003, o fundo rendeu 1.184%, contra 449% do Ibovespa.


Ele cita dois setores que ajudaram o fundo a ter boa performance neste ano. “Surfamos bem em commodities e energia elétrica”, diz.


*Money Times

Petrobras (PETR4) vê lucro líquido cair 47% no segundo trimestre, para R$ 28,7 bilhões; confira os números da petroleira

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3 de ago. de 2023

 Petrobras (PETR4) vê lucro líquido cair 47% no segundo trimestre, para R$ 28,7 bilhões; confira os números da petroleira

Fachada da sede da Petrobras (PETR3; PETR4) - Imagem: Agência Petrobras

A temporada de balanços das empresas brasileiras está em um de seus dias mais movimentados, com dezenas de empresas divulgando os resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira (03). Mas a maioria dos olhos do mercado está voltada para apenas um nome: a Petrobras (PETR4).


A petroleira lucrou US$ 28,7 bilhões entre abril e junho deste ano, queda de 47% ante o mesmo período de 2022. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o resultado representou recuo de 24,6%.


O lucro líquido recorrente, por sua vez, foi de R$ 28,7 bilhões no período, uma baixa de 35,9% em base anual e queda de 24,3% em termos trimestrais.


Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado encolheu 42,3% na base anual, para US$ 56,7 bilhões. Em base trimestral, o Ebitda ajustado da Petrobras caiu 21,8%.


A receita, por sua vez, somou R$ 113,8 bilhões no período, resultado 33,4% menor do que o obtido em igual intervalo do ano anterior. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o resultado representou queda de 18,1%.


O resultado reflete, principalmente, a queda do preço do petróleo no período, que recuou de US$ 113,78 por barril no segundo trimestre de 2022, para US$ 78,39 por barril no segundo trimestre deste ano.


Petrobras (PETR4) alterou política de dividendos

Vale destacar que esse é o primeiro balanço da Petrobras divulgado após a alteração na política de dividendos, que baixou os proventos de 60% para 45% de seu fluxo de caixa livre.


O fluxo de caixa livre é a diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos, que foram ajustados para considerar, além das aquisições de imobilizados e intangíveis, também as aquisições de participações societárias, segundo a própria Petrobras.


O indicador chegou a R$ 33,3 bilhões no trimestre, uma redução de 47,4% ante o período de abril a junho do ano passado. Na comparação trimestral, a queda foi de 19%.


Ainda de acordo com a estatal, o aprimoramento da política de distribuição de dividendos se tornou importante em razão da revisão dos elementos fundamentais para o plano estratégico 2024-2028, bem como da aprovação do direcionador de investimento de baixo carbono entre 6% e 15% do capex total para os cinco primeiros anos deste plano.


Segundo a Petrobras, a mudança nas regras também "mantém seu objetivo de promover a previsibilidade do fluxo de pagamentos de proventos aos acionistas, ao mesmo tempo em que garante a perenidade e a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazos".


*Seu Dinheiro 

Dólar toma susto e avança tudo o que perdeu em julho antes do Copom; veja cotação

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1 de ago. de 2023

Dólar abriu agosto ao contrário do que encerrou os dois meses anteriores e foi a R$ 4,80 com aversão ao risco global 

Alsorsa.News(Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

O dólar à vista avançou nesta terça-feira (01) tudo o que caiu em julho. Com isso, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,3% frente ao real, negociada a R$ 4,79 para venda, no maior valor em duas semanas.


Já o contrato futuro de dólar com vencimento em setembro subiu 1,45%, a R$ 4,82. Lá fora, o Dollar Index avançou a 102,2 pontos.


Agosto começou com a fuga dos investidores de ativos de maior risco na maioria dos mercados, com o dólar exibindo força também no exterior, ante os seus principais pares.


O comportamento do mercado foi influenciado por dados industriais fracos em países da Ásia e da Europa, que elevaram as preocupações em torno da atividade econômica global.


Dólar entre correção e aversão ao risco

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de indústria da China caiu para 49,2 em julho, de 50,5 em junho, abaixo das previsões dos analistas de 50,3. Desta forma, foi o primeiro declínio na atividade chinesa desde abril. A marca de 50 separa crescimento de contração.


Os resultados elevaram os receios em torno de uma desaceleração econômica global. A China, importante importador de commodities, tem potencial para afetar exportadores como o Brasil.


“A leitura do mercado foi de que está ocorrendo uma contração [econômica] e persistente na China, como também na Europa. Então, na esteira dessa percepção, vem uma derrocada das moedas ligadas às commodities, que vinham em alta. Com isso, ocorreu uma natural busca por proteção”, comentou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.


Ao Money Times, o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Leonel Mattos, acrescentou que a moeda também passou por uma correção técnica, após fechar dois meses em queda. “O Real enfraqueceu muito mais do que seus pares [no pregão] em meio ao movimento de correção com investidores recompondo suas posições”, destaca.


Embora a aversão ao risco global tenha predominado, houve uma cautela adicional no mercado doméstico à véspera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.


Amanhã, saberemos se a taxa Selic seguirá estável mais um vez em 13,75%, patamar que completa um ano nesta semana ou se cairá 0,25 ou 0,50 ponto percentual (p.p.).


*MoneyTimes/*Com Reuters

Por que o dólar está perdendo seu valor globalmente

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30 de jul. de 2023

Índice que acompanha a moeda em relação a outras chegou à maior baixa em mais de um ano

Alsorsa.News
Declínio do dólar pode ser favorável para os ganhos de algumas empresas | Reuters/Dado Ruvic

O declínio do dólar americano ganhou velocidade este mês, com os investidores reduzindo suas expectativas de taxa de juros.

O dólar disparou para uma alta de duas décadas em setembro passado, impulsionado pelo ritmo agressivo de aumentos de juros do Fed.

Mas então vieram os temores de uma recessão, o colapso de três bancos regionais e as preocupações com as disputas internas do Congresso e os gastos dos EUA.


Agora, com a inflação continuando a esfriar, o Federal Reserve parece estar chegando ao fim de seu ciclo de alta de juros. Na semana passada, isso ajudou a levar o índice do dólar americano, que acompanha o dólar em relação à libra esterlina, euro, franco suíço, iene japonês, dólar canadense e coroa sueca, ao seu nível mais baixo em mais de um ano.

Na quarta-feira, o Fed elevou as taxas de juros em um quarto de ponto e sugeriu outro aumento ainda este ano. Mas é possível que um segundo aumento nunca ocorra e o órgão monetário decida passar para a próxima fase de sua luta contra a inflação – mantendo as taxas estáveis ​​até que o índice inflacionário chegue à meta de 2%.


Veja como está o mercado financeiro

À medida que o banco central se aproxima de possivelmente terminar seu ciclo de alta e outros bancos centrais ao redor do mundo que começaram a aumentar as taxas após o Fed recuperar o atraso, o dólar está se aproximando de um nível mais sustentável, dizem alguns especialistas.

“O dólar perdeu um pouco de seu brilho como o único jogo na cidade”, disse Kathy Jones, estrategista-chefe de renda fixa da Charles Schwab.

Por que isso importa? O declínio do dólar pode ser favorável para os ganhos de algumas empresas.

No ano passado, uma taxa de câmbio desfavorável pesou nas principais linhas de companhias de tecnologia, incluindo Salesforce, Microsoft e Apple, que tendem a gerar grande parte de sua receita no exterior.

Uma corrida monstruosa nas ações de tecnologia impulsionou grande parte dos ganhos do mercado este ano. O declínio do dólar pode oferecer algum suporte aos ganhos de tecnologia, impulsionando ainda mais essas ações e, por sua vez, o rali mais amplo.

Mas quaisquer benefícios de um dólar em queda para os lucros corporativos provavelmente serão limitados, diz Jones.

O dólar provavelmente também não tem mais espaço para cair, explica Seema Shah, estrategista-chefe global da Principal Asset Management.

Enquanto o Japão insinuou na sexta-feira que poderia começar gradualmente a aumentar as taxas, fazendo o iene subir em relação ao dólar, o Banco Central Europeu disse na quinta-feira que poderia fazer uma pausa em sua próxima reunião em setembro.

“Não é como se o Fed fosse cortar as taxas quando os outros bancos centrais estivessem aumentando as taxas. Isso é bastante improvável”, disse Shah.

O ouro também pode se beneficiar. Seus preços subiram mais de 6% este ano, apoiados pela queda nos rendimentos do Tesouro e do dólar. O preço do metal precioso é em dólares, o que torna a compra mais barata para os investidores fora dos Estados Unidos quando o valor do dólar cai.

*CNN Brasil / CNN Business

Dólar hoje 27/7: opera em queda após decisão do Fed e BCE, acompanhe a cotação

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27 de jul. de 2023

Moeda americana opera em queda com mercado reagindo à elevação dos juros dos EUA e decisão do BCE

Alsorsa.News
(Marcos Santos/USP Imagens)

O dólar hoje está sendo negociado em queda de 0,19%, a R$ 4,719, por volta das 15h. A moeda americana começou a sessão em alta, repercutindo decisões de política monetária na Europa e nos Estados Unidos, mas virou para queda ao longo da tarde.


Nesta quinta-feira, 27, o Banco Central Europeu (BCE) elevou a taxa de juro em 0,25 ponto percentual – seu maior patamar em 22 anos. Na véspera, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) também elevou as taxas em 0,25 p.p. de olho no combate à inflação.


Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje está sendo negociado a R$4,719. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$4,900. Na última quinta, a moeda era negociada a R$4,728.


Cotação do dólar

🔵 Dólar comercial

Venda: R$4,719

Compra: R$4,719

🔴 Dólar turismo

Venda: R$4,908

Compra: R$4,830


Qual é a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.


Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.


Por que o dólar turismo é mais caro?

A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.


Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.


O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.


Quais são os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:


Exportações: com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.


Inflação: uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.


Investimentos estrangeiros: um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.


Fique ligado

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Dólar atinge menor valor em mais de um ano e o motivo tem nome e sobrenome; veja cotação

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26 de jul. de 2023

O dólar à vista fechou no menor valor frente ao real em mais de um ano com investidores reagindo à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de voltar a elevar a taxa de juros nos Estados Unidos.

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Após uma pausa no ciclo de alta de juros na última reunião, o Fed voltou a subir o juro em 0,25 ponto percentual (p.p.) para o intervalo entre 5,25% e 5,50%.


No mercado doméstico, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,5%, negociada a R$ 4,72 para venda, sendo a menor cotação desde o fim de maio de 2022. Lá fora, o Dollar Index (DXY) recuava 0,4%, abaixo dos 101 pontos.


Dólar chega ao menor valor menor valor de 2023 por causa do Fed

O presidente do Fed, Jerome Powell, discursou após a divulgação da decisão de política monetária. Ele que não espera que o banco central reduza as taxas de juros este ano e ainda espera que a economia volte a um equilíbrio melhor sem grandes danos.


“Estaremos confortáveis ​​em cortar as taxas quando estivermos confortáveis ​​em cortar as taxas. Isso não acontecerá neste ano”, disse o mandatário da autoridade monetária.


Contudo, o diretor de tesouraria do Braza Bank, Bruno Perottoni, avalia que as falas de Powell indicam um Fed ainda comprometido com a meta de inflação. Porém, mostra que ainda existe um longo trajeto até o target dos 2%.


“O aperto monetário já apresenta efeitos em alguns setores, mas novas altas poderão ser adotadas, sempre baseadas em dados, sendo uma decisão de reunião em reunião”, comenta.


Perottoni avalia que a alta de juros era esperada, mas representa a maior taxa de juros em 22 anos nos Estados Unidos. “Vale um destaque. Foram 11 votos a zero a favor da alta de juros. Com isso, o mercado começa a entender o tom que daqui para frente tem espaço para mais altas”, diz.


Incertezas ainda estão no ar

Na avaliação do economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, o Fed ainda deixa em aberto o que virá na sequência ao enfatizar que os próximos movimentos de política monetária dependerão da evolução dos dados econômicos, particularmente com relação à inflação.


Entretanto, segundo o economista, muitos analistas mantêm a visão de que novos aumentos serão necessários, uma vez que o núcleo da inflação permanece resistente (em alta) e o mercado de trabalho mostra-se resiliente.


“O comunicado do banco central americano reforçou essa perspectiva ao não sinalizar de forma explícita que o ciclo de alta de juros encerrou-se hoje. Na hipótese de que o ciclo de alta continue, o foco volta-se para se teremos mais dois aumentos ou se o Fed pulará a reunião de setembro e encerrará o processo com uma última elevação em novembro”, observa Igliori.


Sobre os impactos no dólar, o diretor do Braza Bank ressalta que a divulgação não surpreende. Todavia, o reflexo virá do reforço de uma tendência de alta de juros, que dá sustentação à cotação da moeda no mundo.


Por sua vez, o profissional da Nomad pondera que, com a expectativa de corte de juros no Brasil, estamos próximos de uma mudança de fase nos ciclos de juros doméstico.


Sendo assim, o diferencial de juros entre os dois países passará a diminuir de forma mais acentuada nos próximos meses, ampliando a atratividade de investimentos nos Estados Unidos.


*Money Times 

Powell diz que Fed poderá voltar a subir juros em setembro, a depender de indicadores econômicos

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Mesmo reconhecendo que a inflação arrefeceu recentemente, o presidente do BC americano diz que ela ainda está distante da meta

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Jerome Powell, presidente do Fed (Foto: Samuel Corum/Getty Images)


O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, evitou trazer expectativas para as próximas reuniões de política monetária do BC americano. Questionado por um jornalista se o Fed vai precisar elevar juros na reunião de setembro, Powell respondeu: “vamos nos fazer essa mesma pergunta a cada reunião”.


Nesta quarta-feira (26), o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) decidiu por elevar os juros básicos nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, após dar uma pausa no ciclo de aperto em junho.


Segundo Powell, o Fed vai fazer avaliações cuidadosas e focar nos dados da economia que forem divulgados entre os encontros. Serão quase oito semanas até a reunião do mês de setembro e até lá sairão pelo menos dois dados de criação de vagas de trabalho, dois índices de inflação e vários outros dados da atividade.


“É para isso o que vamos olhar e decidir. Pode ser uma outra setembro ou manter no atual nível. Se tivermos sinais de que a continuidade do aperto é necessária, então vamos em frente. Do contrário, manteremos como está”, disse Powell.


O chairman comentou o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do mês de junho, que avançou menos do que o esperado. Também observou que o os gastos com consumo diminuíram m relação ao começo do ano. O presidente do Fed observa que a inflação moderou de alguma forma, mas enxerga um longo caminho até que a meta de 2% seja atingida.


“Se virmos a inflação desacelerando de maneira sustentável e crível, então não precisaríamos estar em níveis restritivos. Podemos recuar para um nível neutro ou abaixo disso. Mas precisamos ter certeza de que a inflação está recuando de forma sustentável”.


Ele voltou a dizer que os empregos continuam crescendo em ritmo acelerado e afirmou que a demanda no mercado de trabalho é significativamente maior que a oferta.


Powell também reconheceu que a política monetária esta em território restritivo, colocando pressão negativa sobre a inflação. Segundo ele, já foi possível ver impactos das altas de juros na demanda de setores mais sensíveis à política monetária.


Para ele, é provável que a economia vai desacelerar, mas o chairman diz esperar que a desaceleração seja mínima. Segundo Powell, ainda há chances de um pouso suave e o Fed vê menos chances para uma recessão nos Estados Unidos.


Ainda assim, Powell diz que o Fed só vai começar a cortar juros quando o comitê se sentir confortável com essa possibilidade – e é improvável que isso aconteça ainda este ano.


*InfoMoney

Dólar caindo: como isso impacta no mercado e no valor dos eletrônicos

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4 de jul. de 2023

O câmbio do dólar é sempre um tema de grande interesse e discussão na mídia. O motivo está no fato do dólar ser a moeda de troca internacional que influencia e é influenciada por uma série de fatores da economia e política mundial.

No Brasil, a volatilidade da moeda americana pode afetar diversos setores produtivos da sociedade, desde a importação de produtos até as finanças dos profissionais que recebem em dólar no país.


Com a ajuda do economista e professor do departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC, Daniel Vasconcelos, explicamos os principais impactos da queda do dólar na economia brasileira e no seu orçamento. Confira!


Dólar caindo: isso é bom ou ruim?

A queda do dólar afeta diretamente o valor final dos produtos importados. Isso ocorre porque grande parte dos eletrônicos, alimentos e outros insumos usados em diferentes nichos industriais (commodities) têm seus preços determinados em dólar no mercado internacional.


Por exemplo, a indústria brasileira importa trigo, refinados de petróleo e insumos farmacêuticos. Todos esses produtos são afetados pelo câmbio e, quando o dólar desvaloriza em relação ao real, isso significa que o preço dessas importações também cairá.


Segundo Vasconcelos, "há um impacto positivo nos custos das empresas que precisam importar, reduzindo a inflação e possibilitando a diminuição do preço final para o consumidor brasileiro".

Inflação é o aumento geral e contínuo dos preços dos bens e serviços em uma economia.Fonte:  Getty Images 

O cenário a médio prazo de câmbio do dólar aponta para uma estabilização da moeda norte-americana com valor mais baixo do que ela vinha operando nos últimos anos.


Na análise dos especialistas da Goldman Sachs, renomado grupo financeiro multinacional, o dólar deverá cair para R$ 4,40 nos próximos seis meses, uma previsão que não vemos desde fevereiro de 2020.


Contudo, é difícil falarmos até quando isso vai durar. "O câmbio é uma das variáveis mais voláteis dos mercados internacionais. Ele pode ser afetado por fatores técnicos, como a inflação e a taxa de juros americana que acaba influenciando o mundo inteiro, e por fatores políticos que, neste momento, estão muito instáveis", ressalta Vasconcelos.


A instabilidade geopolítica mencionada pelo professor de economia se refere à guerra na Ucrânia, à recente fragilidade do governo russo e ao quadro da economia norte-americana cujo orçamento está em votação no país.


Outros eventos que, também geram insegurança sobre o cenário político dos EUA, é as acusações que podem tornar Trump inelegível e as relações estremecidas entre os americanos e a China. Tudo isso pode alterar o valor do dólar e são considerados fatores exógenos, ou seja, não dependem da economia brasileira.


O impacto na econômica brasileira de um dólar mais barato

Segundo a Goldman, o fortalecimento do Real frente ao dólar teve contribuição de diversas questões domésticas que estão se apresentando como estáveis no momento.


Os grandes investidores da Faria Lima também observam com olhos mais otimistas os ativos domésticos e estão apostando na queda do dólar e alta da bolsa. Essa mudança brusca de opinião do mercado financeiro se deve a três pontos principais:


Em março de 2023, o ministro Fernando Haddad apresentou o arcabouço fiscal, demonstrando o compromisso do governo com seus gastos;

A recente discussão sobre as metas de inflação que indicam um controle maior sobre a situação econômica do país, além de que as metas não serão reajustadas;

A queda consistente da inflação nos últimos meses, sendo um dos principais pontos que chamaram a atenção na última Ata do Copom por apontar que o Banco Central pode realizar corte de juros a partir de agosto.

O arcabouço fiscal foi o primeiro sinal da responsabilidade fiscal da nova gestão Lula.Fonte: Getty Images

Aparentemente, os efeitos benéficos da queda e estabilização do dólar parecem superar os pontos negativos. Vasconcelos afirma que "isso pode despertar o interesse do brasileiro em importar mais produtos e viajar mais para o exterior". 


Isso pode ter algum impacto no saldo comercial com o exterior e no volume da receita dos exportadores brasileiros. Contudo, a situação não é tão preocupante se o dólar estabilizar na faixa de R$ 4,40 a R$ 4,50.


O economista endossa: "os prognósticos do cenário doméstico vem sendo bastante positivos, principalmente em termos de inflação. Mas, precisamos torcer para que o cenário externo não se deteriore em países mais centrais na geopolítica, como China, EUA e a relação entre Rússia e União Europeia".


Os produtos eletrônicos vão ficar mais baratos?

Quando o valor do dólar cai em relação à moeda local, como o real, os produtos importados se tornam mais baratos em termos de moeda nacional porque os custos de importação diminuem, possibilitando que os varejistas repassem essa redução aos consumidores.


Esse é o caso dos eletrônicos, como smartphones, computadores e televisores. Boa parte desses produtos é importada, tornando-os mais acessíveis e competitivos em relação aos produtos nacionais diante desse cenário de desvalorização do dólar.

A queda do dólar afeta diretamente o valor final dos produtos importados.Fonte: Getty Images

Da mesma forma, os alimentos importados também podem ter seus preços reduzidos com a moeda americana mais barata. Isso pode ser especialmente benéfico para os consumidores, que terão acesso a uma maior variedade de produtos e possivelmente a preços mais competitivos.


Como fica o salário de quem ganha em dólar?

Para os profissionais que recebem em dólar no Brasil, a queda do valor da moeda americana implica em uma conversão para a moeda local (real) com valores menores.


Isso significa que, mesmo que continuem a receber a mesma quantia em dólares, ao converter para a moeda brasileira, eles receberão menos dinheiro em relação ao período em que o dólar estava mais valorizado.


Essa redução na renda pode afetar diretamente o poder de compra desses trabalhadores brasileiros, que geralmente atuam como freelancers, profissionais de TI, tradutores, entre outros cargos.


Logo, podem ocorrer ajustes no padrão de vida e no planejamento financeiro, exigindo uma análise cuidadosa de gastos e prioridades.

Brasileiros que recebem em dólar podem enfrentar desafios financeiros com novo cenário do câmbio.Fonte: Getty Images


É importante que consumidores e profissionais estejam atentos às flutuações do dólar e busquem entender os possíveis impactos em seus orçamentos e renda.


Acompanhar o mercado financeiro e adotar estratégias de planejamento financeiro podem ajudar a minimizar os efeitos negativos e aproveitar as oportunidades que surgem com as mudanças na taxa de câmbio. 


*TecMundo 

Volkswagen paralisa toda produção no Brasil e GM vai fechar fábrica por até 10 meses

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30 de jun. de 2023

Embora o programa do carro popular ainda esteja em vigor, com descontos em dezenas de veículos, algumas montadoras estão paralisando fábricas no Brasil. A Volkswagen, por exemplo, desligou as máquinas de suas três linhas de montagem no País - em São Bernardo do Campo e Taubaté, em São Paulo, e em São José dos Pinhais, no Paraná. Segundo a montadora alemã, a decisão foi motivada pela "estagnação do mercado".

No caso da fábrica da região metropolitana de Curitiba, a marca alemã prevê retomar a produção por completo (dois turnos) em até cinco meses. Vale lembrar que a montadora produz no local o T-Cross, um dos SUVs mais vendidos do País em 2023 - e que ganhará reestilização no segundo semestre. Além do Audi Q3, que também é feito no complexo paranaense, mas que anda mal nas vendas, com só 573 unidades no acumulado até maio deste ano.


Já a General Motors pode ficar até 10 meses sem produzir na fábrica de São José dos Campos, às margens da Rodovia Presidente Dutra. Lá são feitas a picape média S10 e o SUV Trailblazer, cotados para a ganhar novas gerações. Assim, é possível que a GM promova a modernização da linha, a exemplo do que fez em São Caetano do Sul (SP) para produzir a nova Montana. Entretanto, a unidade há anos é "deficitária", com grande ociosidade e com risco de fechamento.


Fábrica do Onix parou produção neste mês

Além de colocar em layoff de cerca de 1.200 funcionários em São José dos Campos, a GM também paralisou por alguns dias a produção em Gravataí (RS). A unidade é responsável pela montagem da linha Onix nas carrocerias hatch e sedã. São dois dos modelos mais vendidos do País nos últimos anos, mas que tiveram a montagem interrompida justamente no mês de descontos do carro popular. Isso explica, em parte, porque a GM baixou menos o preço.


Assim como a GM, a Hyundai é outra montadora que parou de produzir no País por alguns dias neste semestre. A sul-coreana paralisou a fábrica de Piracicaba (SP), onde produz a linha HB20 (hatch e sedã) e o SUV compacto Creta. Novamente, três dos carros mais emplacados no mercado brasileiro em 2023. Pois até a Renault, que monta o Kwid, carro mais barato do País, interrompeu a linha de montagem por alguns dias em São José dos Pinhais (PR).


Isso explica, por exemplo, a disparada do Volkswagen Polo nas vendas de junho. Segundo dados da Jato Dynamics do Brasil, a linha VW Polo foi a mais vendida com os descontos do Governo Federal. Em janeiro deste ano, a marca lançou o Polo Track, substituto do velho Gol, que saiu de linha em dezembro de 2022. E a soma dos modelos da gama vem colocando o compacto na liderança dos automóveis, à frente de HB20 e Onix, por exemplo.


*Estadão Conteúdo 

Volkswagen paralisa produção em fábricas no Brasil por "estagnação do mercado"

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29 de jun. de 2023

A suspensão na produção acontecerá nas fábricas de São José dos Pinhais (PR), Taubaté e São Bernardo do Campo (SP)

(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

A Volkswagen informou na terça-feira, 27, que vai paralisar a produção de carros em três fábricas no Brasil por conta da "estagnação do mercado".


A suspensão na produção acontecerá nas fábricas de São José dos Pinhais (PR), Taubaté e São Bernardo do Campo (SP).


Segundo a companhia, a fábrica no Paraná está com um turno de produção em layoff desde 5 de junho, com duração prevista entre dois e cinco meses, e outro turno estará parado de 26 a 30 de junho, em regime de banco de horas. A unidade de São José dos Pinhais é onde se produz o T-Cross.


No interior de São Paulo, a fábrica de Taubaté, onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, estará com os dois turnos de produção interrompidos, também de 26 a 30 de junho e em regime de banco de horas.


Na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde são produzidos o Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro, a Volkswagen protocolou férias coletivas de dez dias para os seus dois turnos de produção a partir de 10 de julho.


A empresa acrescentou que todas as ferramentas de flexibilização estão previstas em acordo coletivo firmado entre o Sindicato e os colaboradores da Volkswagen.


*Terra 

Acabou o amor? Prime Video provoca Netflix por cobrar taxa de compartilhamento de conta

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28 de mai. de 2023

A Netflix vem sendo duramente criticada por lançar uma taxa para o compartilhamento de contas em várias regiões e o Brasil foi a mais recente delas.

Alsorsa.News |

Diversos usuários do serviço já manifestaram a sua insatisfação com a cobrança nas redes sociais cancelando as suas assinaturas e até o Prime Video aproveitou a oportunidade para provocar a concorrente.

A provocação veio por meio de uma resposta a uma publicação da conta oficial da Netflix no Twitter feita em 10 de março de 2017, onde a empresa diz "Love is sharing a password", que em tradução direta significa:

Amar é compartilhar a senha.

O texto é uma referência direta ao ato de compartilhar a conta com usuário e senha para que amigos possam assistir às séries na Netflix dividindo seus gastos, o que era encorajado pela empresa na época ao invés de cobrar uma taxa adicional por isto.


Ao compartilhar e comentar a publicação da Netflix, a conta do Prime Video do Reino Unido disse o seguinte:

Na imagem conferimos a tela inicial de seleção de perfis do Prime Video, onde seis deles são exibidos, cada um com uma palavra, abaixo de uma pergunta:

Quem está assistindo?

Todos que têm a nossa senha ❤

A ideia certamente é indicar que o Prime Video não cobra pelo compartilhamento de perfis, pois é possível criar até 6 deles numa conta e usar 3 deles para assistir conteúdo em resolução 4K ao mesmo tempo.


Obviamente os brasileiros não resistiram e entraram na brincadeira, bem como o perfil oficial do UNO:

Outra vantagem é que o Prime Video não exige senha para compartilhar a conta em smart TVs, apenas o e-mail e um PIN, tornando tudo muito mais seguro.


Falando no preço, o Prime Video custa R$ 14,90 por mês ou R$ 119,90 por ano integrando serviços como Prime Gaming, Reading, Music, frete grátis e ofertas especiais na Amazon.


Já o plano básico com anúncios da Netflix custa R$ 18,90 e permite acesso a apenas uma tela Full HD sem download de títulos para assistir offline.


Se você estiver interessado em saber mais sobre o Prime Video, recomendamos que você acesse a página oficial do serviço na Amazon pelo link abaixo para obter mais detalhes:

 Amazon Prime — acessar

*Tudo Celular 

Dicas: Como cancelar a Netflix

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25 de mai. de 2023

Cansou do catálogo, quer economizar, vai dividir a assinatura com alguém... O motivo não importa: cancelar a Netflix é fácil e rápido e pode ser feito tanto pelo PC quanto pelo celular. É importante ficar atento a alguns detalhes antes de cancelar, mas fique tranquilo porque aqui te explicamos tudo.

Netflix logo is displayed on a tv screen inside electronics store in Krakow, Poland on August 26, 2021 (Photo by Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images) (Beata Zawrzel/NurPhoto/Getty Images)


O que acontece ao cancelar a Netflix?

Ao cancelar sua assinatura da Netflix, tenha em mente alguns fatores:


Se você assina a Netflix via parceiros (operadora, por exemplo), é preciso cancelar antes o vínculo com a Netflix na empresa parceira;

Ao cancelar uma conta, você ainda pode usar o serviço até o final do período de cobrança;

É possível reativar a assinatura a qualquer momento: basta fazer login novamente na sua conta;

Para evitar que a assinatura seja reativada por alguém com acesso à sua conta, mude a senha da Netflix e exija que novos dispositivos façam o login com a nova senha — isso encerra a sessão em todos os dispositivos;

Cancelar a Netflix não gera multa ou qualquer cobrança adicional;

Seus dados serão removidos automaticamente após 10 meses do cancelamento da assinatura, mas você pode enviar um e-mail para privacy@netflix.com para solicitar a exclusão antes desse período.


Como cancelar a assinatura da Netflix

Pelo celular

1 Abra o app da Netflix;

2 Clique no ícone do seu perfil, no canto superior direito;

3 Clique em "Conta" e você será redirecionado à página de cancelamento no navegador;

4 Clique no botão "Cancelar Assinatura";

5 Confirme que você deseja cancelar;

6 Clique em "Quero cancelar" a assinatura;

7 Escolha um motivo pelo qual você quer cancelar e toque em "Concluído".

Veja como cancelar a Netflix (Imagem: Captura de tela/Matheus Bigogno/Canaltech)


Pelo computador

1 Acesse netflix.com/youraccount;

2 Clique em "Cancelar assinatura";

3 Leia as informações na tela e clique em "Quero cancelar" para confirmar;

4 Defina um motivo pelo qual você quer cancelar e clique em "Concluído".

Também é possível cancelar a Netflix pelo computador (Imagem: Captura de tela/Fabrício Calixto/Canaltech)


Se a opção para cancelar não aparecer?

Caso a opção de cancelar a assinatura não apareça para em sua conta, você deve entrar em contato com a empresa de faturamento — operadora de telefonia, site de e-commerce ou até a loja de apps pela qual você realizou a assinatura.


Na página “Conta” é possível encontrar o link para cancelamento com empresas parceiras e como entrar em contato com elas.


Como cancelar a Netflix de uma pessoa falecida

Se você não tem acesso à conta de um assinante Netflix falecido e quer efetuar o cancelamento, precisa entrar em contato com a empresa por meio do número 0800 761-4631 ou via bate-papo da plataforma (help.netflix.com/pt/contactus) e envie os dados solicitados.


Caso tenha acesso à conta, basta realizar o cancelamento seguindo o passo a passo acima.

*Canaltech

*Este artigo não é um publieditorial. Tem caráter unicamente informativo e não isenta o leitor quanto ao dever de tomar conhecimento, decisões e compreender a integralidade dos termos de uso do serviço mencionado na matéria jornalística aqui publicada. O Alsorsa.News não se responsabiliza pelas condições e alterações de uso dispostas por empresas, plataformas ou agentes externos, sendo certo que a utilização de serviços de terceiros por parte dos nossos leitores ocorre exclusivamente por sua conta e risco.

Netflix perde 1 milhão de usuários na Espanha após política de senhas

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Se você é assinante da Netflix ou acompanha a empresa de perto, já deve saber que a gigante do streaming pretende cobrar taxas extras de todos os seus usuários que compartilham suas senhas com terceiros. Apesar de a nova política ainda não ter chegado no Brasil, países como Canadá, Portugal, Espanha e Nova Zelândia já estão sob vigilância e têm visto os efeitos da ação. Aliás, na Espanha, a novidade não foi muito bem aceita pelos fãs de filmes e séries, como aponta uma matéria do site Times.

Alsorsa.News |Reprodução 

A publicação revela que, nos primeiros três meses de 2023, a Netflix perdeu pelo menos 1 milhão de usuários na Espanha, de acordo com um estudo do Grupo Kantar, líder global em dados, insights e consultorias. E o motivo para essa queda estaria diretamente ligado às novas diretrizes de compartilhamento de senhas, que requerem que os assinantes paguem valores adicionais por dividirem seus dados de login com amigos, familiares e outros indivíduos.


Segundo o documento do Kantar, a queda no número de assinantes da Netflix na Espanha ganhou força em fevereiro deste ano, justamente quando a plataforma anunciou a taxação extra por compartilhamento de senhas. Das cerca de 1 milhão de pessoas que desistiram do streaming no país europeu, dois terços utilizavam senhas de terceiros. "É claro que a queda tem relação com o compartilhamento de senhas", afirmou Dominic Sunnebo, um dos diretores do Kantar. Ou seja, não é uma coincidência. 


Netflix defende mudança

Por outro lado, a Netflix segue defendendo a escolha pelas novas diretrizes, apesar de admitir que as primeiras reações à novidade não têm sido positivas. 


"Nós vemos cancelamentos em cada novo mercado em que anunciamos a notícia [das novas taxas]", declarou a companhia em seu relatório financeiro referente ao primeiro trimestre de 2023, divulgado no dia 18 de abril. A empresa espera, contudo, que as respostas negativas sejam temporárias e que, com o tempo, usuários que utilizavam dados de terceiros comecem a criar suas próprias contas.


De acordo com a própria Netflix, atualmente, cerca de 100 milhões de usuários ao redor do mundo utilizam dados de login de outras pessoas. Ou seja, não pagam pelo serviço de streaming.


*TecMundo/*Informações da Time 

Com mercado parado, montadoras discutem volta do carro popular

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7 de abr. de 2023

A justificativa atual é a redução das vendas de carros novos como consequência da queda do poder aquisitivo dos consumidores, dos juros elevados e crédito restrito e do alto custo dos modelos com maior tecnologia

Renault Kwid: atualmente, apenas dois carros à venda são considerados de entrada. (Leandro Fonseca/Exame)


O retorno da produção de carros populares - ou de entrada, como são chamados hoje - é um dos temas que o setor automotivo está levando ao governo Lula. Grupo liderado por montadoras, empresas de autopeças e concessionárias já manteve conversas com representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado por Geraldo Alckmin.


A justificativa atual é a redução das vendas de carros novos como consequência da queda do poder aquisitivo dos consumidores, dos juros elevados e crédito restrito e do alto custo dos modelos com maior índice de tecnologia e segurança - que têm seu público, mas em menor número entre os consumidores.


O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), José Andreta Júnior, afirmou que o setor precisa de escala; do contrário, não consegue gerar rentabilidade, o que poderia abrir as portas para demissões no setor. Estudo da consultoria S&P Global mostra que as montadoras operam com quase 40% de ociosidade.


Ao divulgar nesta terça-feira o balanço de vendas do trimestre, Andreta disse que "o crescimento do setor tem de vir de baixo para cima e atingir o consumidor que, hoje, não consegue mais comprar carro zero". A Fenabrave tem um banco de dados que será colocado à disposição do governo para "ativar a produção (de carros mais baratos) no Brasil", afirmou ele.


Atualmente, apenas dois carros à venda são considerados de entrada: o Renault Kwid, que custa R$ 68,2 mil, e o Fiat Mobi, a R$ 69 mil.


Conceito 

Na semana passada, Antonio Filosa, presidente na América do Sul da Stellantis - dona da Fiat, da Jeep, da Peugeot e da Citroën - também se mostrou empenhado na volta dos chamados carros populares. Em sua visão, é necessário, primeiro, definir o conceito de carro popular que, para ele, é pequeno, mais simples com menos equipamentos, mas seguro. Para baratear o preço, defendeu a redução de impostos, definir os itens de segurança essenciais e baratear o crédito.


O conceito de carro popular, criado em 1993, estabeleceu alíquota menor de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros com motor 1.0. "Mas, hoje, até carro com motor turbo ou aspirado tem motor 1.0", ressaltou o executivo, referindo-se a produtos mais sofisticados.


Segundo Andreta, a ideia é que cada segmento dê sua contribuição como ocorreu com o acordo automotivo feito nos anos 90, mas, acrescentou, ainda não há propostas na mesa.


A discussão sobre a retomada do carro popular ocorre num momento em que montadoras começam a suspender a produção e a dar férias coletivas aos trabalhadores por falta de demanda. Atualmente, há estoques para 40 dias de vendas.


O setor apostava na demanda reprimida nos últimos dois anos para resultados melhores em 2023, mas o juro alto, a inadimplência e a restrição de crédito travaram o mercado.


Embora a venda de automóveis e comerciais leves tenha registrado em março alta de 56%, ante fevereiro (que teve menos dias úteis) e de 16,6% no trimestre, com 436,8 mil unidades, Andreta disse que os números "não refletem a realidade, pois estão mascarados pelo fraco desempenho de 2022".


*Exame/*informações Estadão 

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