Demissões são devido a cenário incerto para o setor após a pandemia, diz diretor-executivo
Legenda: O Zoom foi uma das ferramentas digitais mais utilizadas para reuniões durante a pandemia de Covid-19. | Foto: Shutterstock
A Zoom, empresa de videochamada, anunciou, nesta terça-feira (7), a demissão de 1,3 mil funcionários — 15% da força total de trabalho. A decisão foi anunciada pelo diretor-executivo da companhia, Eric S. Yuan. Informações estão no g1.
De acordo com o portal, o diretor afirmou que também deve reduzir o próprio salário e os bônus corporativos e que haverá corte na remuneração de sua equipe.
"Nossa trajetória mudou para sempre durante a pandemia, quando o mundo enfrentou um de seus desafios mais difíceis, e tenho orgulho da maneira como nos mobilizamos para manter as pessoas conectadas", disse o executivo. "A incerteza da economia global, e seu efeito sobre nossos clientes, significa que precisamos ter um olhar duro para dentro de nós mesmos para que possamos enfrentar o ambiente econômico", completou ele.
OUTRAS DEMISSÕES
Nessa segunda-feira (6), a Dell também anunciou que planeja cortar cerca de 6,6 mil empregos da empresa, o equivalente a 5% de sua força de trabalho global. O Spotify foi outro que anunciou planos de desligar 600 funcionários.
A crise não é de agora e não é isolada. Nos últimos meses, outras empresas grandes, como Google, Amazon, Microsoft e Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), também anunciaram corte de pessoal devido ao cenário econômico incerto.
*Diário do Nordeste