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Governo quer formar 30 mil ‘hackers’ para hub de cibersegurança no Brasil

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17 de jan. de 2024

Segundo analistas, o salário de um gerente de segurança cibernética em uma grande empresa brasileira hoje não é inferior a 35 mil reais

Alsorsa.News
Foto: Reprodução 

O incessante aumento do número de ataques e golpes virtuais contra pessoas e empresas em todo o mundo, tendência que provavelmente se agravará nos próximos anos, faz com que também cresçam de forma exponencial o mercado de trabalho e o desenvolvimento de técnicas para a proteção de dados na internet.


Segundo o relatório publicado no final do ano passado pela Cybersecurity Ventures, empresa especializada em pesquisas no setor, a cibersegurança demandará pelo menos 3,5 milhões de postos de trabalho até 2025. No mesmo período, diz a projeção, os criminosos do mundo virtual irão faturar cerca de dez trilhões de dólares ao ano. Não foi à toa, portanto, que o investimento das empresas estatais e privadas em meios de proteção contra o chamado ransomware e outros crimes cibernéticos atingiu 19 bilhões de dólares ao final do segundo semestre de 2023.


Para não ficar para trás nessa corrida global, o governo brasileiro lançará, em 22 de janeiro, os cursos do programa Hackers do Bem. O objetivo é sanar o déficit de profissionais do setor hoje no País e criar um hub nacional de cibersegurança. A iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o Senai-SP, contará com recursos do Programa de Projetos Prioritários em Internet Avançada (PPI) e será executada pela organização social Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).


A ambiciosa meta do governo é que até o final de 2025 os cursos, que serão totalmente gratuitos, tenham capacitado pelo menos 30 mil pessoas a atuar como técnicos em cibersegurança. Os cursos serão destinados a estudantes dos ensinos técnico, médio ou superior. Como principal atrativo, salários que já de saída podem ter dois dígitos. Segundo dados de analistas do mercado, o salário de um gerente de segurança cibernética em uma grande empresa brasileira hoje não é inferior a 35 mil reais.


“Vários estudos mostram que temos déficit de profissionais. A projeção é assustadora. A área de cibersegurança é fundamental para a transformação digital, pois, junto com essa transformação, vêm os riscos e os problemas do uso. A proposta do Hackers do Bem é criar alternativas frente a esse cenário, de forma a suprir tanto a demanda dos profissionais por qualificação quanto a demanda das empresas por segurança da informação”, diz Iara Machado, diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da RNP.


O programa Hackers do Bem PPI é financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico com recursos repassados pela Financiadora de Estudos e Projetos, a Finep, órgão subordinado ao MCTI e responsável por financiar projetos e programas em Ciência, Tecnologia e Inovação. Presidente da Finep, o ex-ministro Celso Pansera também ressalta a urgência na criação de empregos qualificados para o setor de segurança cibernética: 

“Temos um enorme déficit de profissionais na área de TICs. Informática e programação são serviços transversais e fundamentais na economia contemporânea. O programa objetiva superar esta lacuna e gerar milhares de bons empregos”.


Segundo seus organizadores, o programa é voltado tanto a quem busca uma nova carreira e quer aprender do zero sobre tecnologia quanto a quem já tem uma experiência inicial e planeja se especializar na área de cibersegurança.


O aprendizado é composto por cinco módulos ou “trilhas” de formação: Nivelamento; Básico; Fundamental; Especialização; e Residência, sendo este último o único módulo presencial. A formação envolve aulas on-line e atividades interativas, ambas estruturadas pela Escola Superior de Redes (ESR), braço de capacitação da RNP. Ao longo de todo o programa, também haverá acompanhamento do MCTI e de especialistas no setor.


Consultora de RH e cursando graduação em Engenharia de Computação, Elisângela Rosa da Silva, 34 anos, revela ter a expectativa de que a nova formação para atuar em segurança cibernética lhe traga mais possibilidades de sucesso profissional: “A proteção de dados hoje é um dos maiores desafios”, diz. Já Letícia Oliveira Silva, 27 anos e formação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, busca “uma base sólida e abrangente” para atuar no setor: “Espero obter informações cruciais para o meu desenvolvimento profissional, com uma estrutura que destaque a relevância do tema para o público em geral”, diz. Mesmo já possuindo conhecimentos básicos e atuando na área, Letícia quer aprimorar sua base de conhecimento “com uma compreensão mais aprofundada e atualizada das práticas de segurança na internet”.


A previsão é que a formação completa para quem decidir percorrer todos os módulos termine no fim de 2025. A cada etapa, o aluno terá acesso a certificados para comprovar a formação e, com isso, ter novas oportunidades no mercado de trabalho:

 “O programa irá entregar pessoas ao mercado com vários níveis de qualificação. É uma capacitação completamente sem custos. Mas, é preciso ter um tempo para se dedicar, acompanhar e fazer os exercícios propostos em cada módulo. É uma oportunidade que abrirá portas para muitas pessoas que querem ingressar na carreira”, afirma Machado.


*Carta Capital 

Agora vai? Threads finalmente ganha versão web

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1 de set. de 2023

A Meta liberou a versão para web do Threads, sua rede social de microblogging, que já pode ser acessada pelo seu navegador favorito. A versão web era um dos recursos mais esperados e pedidos para Threads, que agora tentará recuperar o tráfego atingindo nos seus primeiros dias de vida.


Vale lembrar que em apenas 5 dias a nova rede social da Meta alcançou a marca de 100 milhões de usuários. No entanto, a empresa não conseguiu manter os usuários engajados. O resultado foi que algumas semanas depois o Threads já havia perdido mais de 70% de seus usuários. Será que com a versão web agora o Threads deslancha?


Versão web do Threads é bem-vinda, mas ainda pode melhorar

A versão web do Threads chega em um momento estratégico, aproveitando alguns anúncios controversos do Twitter, agora chamado de X. A Meta demorou para lançar o Threads para navegadores, mas o timing parece acertado, especialmente com o rival cortando a visualização dos títulos das notícias e prometendo acabar com a função de bloquear, o que pode deixar os usuários insatisfeitos.


No entanto, a versão Web do Threads, apesar de necessária, não está isenta de problemas. Um deles é a necessidade de atualizar a página para ver a mensagem que você acabou de postar, já que ela não carrega imediatamente.


Outro aspecto confuso é a função de alternar entre o feed “Seguindo” e “Para Você”, cujo botão no lado esquerdo da tela pode ser mal interpretado pelos usuários. Nesse botão você vê o nome do feed em que você está no momento e, ao lado do nome, há duas setas apontando para direções opostas. Isso dá a entender que ao apertar aquele botão você vai alterar para o feed cujo nome está aparecendo.


Será que a versão web vai despertar o interesse pelo Threads novamente?

A versão web do Threads é bem similar à experiência móvel. Por exemplo, na parte superior podemos ver uma barra com 5 ícones. São os mesmos 5 ícones disponíveis no aplicativo para celular. Os usuários podem alternar entre os temas claro e escuro, e a interface é responsiva, ajustando-se ao tamanho da janela.


Comparada ao Twitter e ao Mastodon, a versão web do Threads é bem mais simples, refletindo o caráter minimalista da plataforma. Ainda assim, é mais amigável, sem a sobrecarga de ícones encontrada em alguns concorrentes.


O Threads estreou em 5 de julho de 2023 com versões para iPhone e Android, alcançando dezenas de milhões de usuários rapidamente, mas viu o interesse esfriar logo no primeiro mês. A versão web, que já existia em “modo leitura”, agora permite interação completa, incluindo a criação de novas publicações.

A organização do conteúdo em cinco grandes abas, incluindo feed, busca, nova thread, notificações e perfil, torna a navegação intuitiva. A opção de trocar entre o feed cronológico e o organizado pelo algoritmo é semelhante ao TikTok e ao Twitter/X.


Embora ainda seja cedo para determinar o impacto da versão web na audiência do Threads, o lançamento corrige uma ausência significativa e tem potencial para reacender o interesse pela rede social da Meta. Uma rede social essencialmente baseada em texto “clama” por uma interface web ou aplicativo para desktop. Afinal de contas, é muito mais confortável digitar em um teclado físico do que na telinha do smartphone.

Baixar Threads:

✅️

O que é o Google Chrome?

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22 de jun. de 2023

O Google Chrome é um navegador de internet desenvolvido pela Google. Foi lançado pela primeira vez no dia 2 de setembro de 2008, para o Microsoft Windows, e mais tarde foi portado para Linux, Mac, iOS e Android. Compilado com base em componentes de código licenciado como o motor de renderização WebKit. Wikipédia

Data de lançamento: 2 de setembro de 2008

Gravado em: JavaScript, Python

Plataformas: IA-32, AMD64, ARMv7, ARMv8-A

Desenvolvedor(es): Google LLC.

Disponível em: 53 idiomas

Escrito em: C++

Lançamento inicial: 2 de setembro de 2008 (14 anos)


Atualizar

Receber uma atualização do Chrome quando disponível

1• No smartphone ou tablet Android, abra o app Play Store

2• No canto superior direito, toque no ícone do perfil.

3• Toque em Gerenciar apps e dispositivos.

4• Em "Atualizações disponíveis", encontre o Chrome. .

5• Ao lado do Chrome, toque em Atualizar.


Navegador padrão

Definir o Chrome como o navegador da Web padrão

1• No dispositivo Android, abra o app Configurações .

2• Toque em Apps.

3• Em "Geral", toque em Apps padrão.

4• Toque em App de navegação Chrome .


Limpar cache

No Chrome

1• No computador, abra o Chrome.

2• No canto superior direito, clique em Mais .

3• Clique em Mais ferramentas. ...

4• Na parte superior da tela, escolha um intervalo de tempo. ...

5• Marque as caixas ao lado de "Cookies e outros dados do site" e "Imagens e arquivos armazenados em cache".

6• Clique em Limpar dados.


Versão atual

Como ver a versão atual do Chrome


Clique em Mais (menu de três pontos); 

Clique em “Ajuda” e “Sobre o Google Chrome”; 

O número da versão atual é a série de números localizada abaixo do título “Google Chrome”. 

O Google Chrome verifica se há atualizações quando você está nessa página.

Opera Mini é uma alternativa bastante boa ao navegador de internet

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3 de mai. de 2023

 Opera Mini é um navegador da internet que usa os servidores da Opera para compactar páginas Web e torná-las mais leves para que carreguem mais rapidamente. Isso significa mais velocidade e menor consumo de dados.

A interface do navegador é elegante e bastante funcional. Além disso, oferece opções de zoom acessíveis ao pressionar o botão de ligar e desligar, e outros gestos para melhorar a experiência de navegação.


Opera Mini é uma alternativa bastante boa ao navegador de internet embutido, já que funciona muito bem.


Requisitos (Última versão)

Requer Android 5.0 ou superior

Perguntas frequentes

Como posso baixar Opera Mini?

Você pode baixar Opera Mini no Google Play. Para isto, você pode usar nosso botão de download nativo no final da matéria ou seu navegador. Basta clicar em versão mais recente e então em Download. Não é necessário nenhum login nem no site nem no app.


Quantos dados Opera Mini consome?

Já que Opera Mini é, como o nome sugere, um app mini, consome poucos dados. É justamente o propósito deste app, mas também oferece uma opção de economizar mais ainda os dados, e você pode usar offline se baixar os arquivos ou sites.


Opera Mini é um navegador grátis?

Sim, Opera Mini é um navegador grátis. Não possui nenhum tipo de assinatura ou limite de dados, e você pode usar sem precisar se registrar. E nenhum pagamento é necessário para usar o app.


Opera Mini é o navegador mais rápido?

De acordo com estudos realizados pela desenvolvedora do Opera Mini, é sim o navegador mais rápido, mas isto não vale de nada, já que há muitos fatores a serem levados em conta, e os navegadores estão sempre ficando mais rápidos.


MAIS INFORMAÇÕES


Download Opera Mini (Versões)

Ordem por classificação: ⭐️






Como otimizar meu site para motores de buscas

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26 de abr. de 2023

 Ok, aqui estão alguns resultados que podem te ajudar a aprender como otimizar seu site para os motores de busca:


  • Como melhorar a posição do meu site nos motores de busca?3. Esta página responde à sua pergunta de forma simples e direta. Ela diz que você precisa apostar num trabalho forte de SEO, que passa por melhorar todos os aspectos do seu site, desde a sua estrutura base a todo o conteúdo nele inserido, tendo em conta a área de interesse do seu site e os termos mais pesquisados pelo seu público-alvo.

  • Como aumentar o tráfego do site e atrair clientes? [16 dicas]4. Este artigo oferece 16 dicas práticas de como aumentar as visitas do seu site e converter os visitantes em clientes. Algumas das dicas são: otimizar seu site para motores de busca (SEO), criar um blog e publicar com frequência, aproveitar o poder das mídias sociais e incluir a URL do seu site em sua assinatura de e-mail.


Espero que esses resultados sejam úteis para você. Se você quiser saber mais sobre algum deles, basta me dizer o número do resultado que eu te dou mais detalhes.

Adeus, Linktree: Instagram agora permite cinco links na bio

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20 de abr. de 2023

 Adeus, Linktree: Instagram agora permite cinco links na bio

Finalmente o Instagram atendeu os pedidos de usuários e trouxe uma funcionalidade simples mas bastante útil. Até ontem, a plataforma permitia apenas um link na bio. Isso levava criadores de conteúdo, empresas e influenciadores a buscarem serviços externos, como o Linktree, para direcionar seu público a várias páginas. Mas agora o Instagram permitirá a inclusão de até cinco links nas bios dos usuários.


Como adicionar mais links na bio do Instagram

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, revelou a atualização na última terça-feira (18) por meio de seu canal de transmissão no Instagram. O fundador do Facebook ressaltou que essa foi uma das funcionalidades mais solicitadas pelos usuários do Instagram.

Para adicionar os novos links, basta acessar seu perfil no Instagram, selecionar a opção de edição e clicar em “Links” no menu. Lá, é possível inserir nomes e URLs para cada link e organizá-los de acordo com a preferência do usuário.


No perfil, o primeiro link aparecerá em destaque, seguido por “X more”. A tradução em português ainda precisa de ajustes, aparecendo como “X outra(s) pessoa(s)”. Ao clicar nessa área, uma lista de links será exibida na parte inferior da tela de maneira organizada e visualmente agradável.


Futuro do Linktree e ferramentas semelhantes é incerto

Antes dessa atualização, muitos usuários do Instagram recorriam ao Linktree. Trata-se de uma plataforma que permite criar uma página com vários títulos e endereços. Essa página centraliza todas as conexões e era inserida no único link permitido na bio do Instagram. Outras ferramentas semelhantes incluem a Bio.fm e a Shorby.


Ferramentas como Linktree podem ser substituídas

 

Lojas e influenciadores digitais utilizam essas ferramentas para compartilhar links de produtos, promoções, conteúdos e parcerias com programas de afiliados, facilitando o acesso do público a informações e ofertas relevantes.


Essa era uma funcionalidade tão desejada que a popularidade do Linktree cresceu exponencialmente. Tanto é que a empresa angariou US$ 45 milhões em investimentos em 2021. A plataforma oferece um plano básico gratuito e pacotes pagos de até R$ 85 por mês. Os pacotes pagos contam com recursos como agendamento de links, formulários de contato, integração com programas de afiliados e análise de tráfego.


Com o Instagram expandindo o número de links permitidos na bio, o futuro do Linktree e de ferramentas semelhantes parece incerto. No entanto, a atualização do Instagram pode ser vista como uma resposta à crescente demanda por maior flexibilidade na plataforma.

Extensão para Chrome coloca ChatGPT como ‘Copilot’ em qualquer página da internet

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24 de mar. de 2023

 Extensão para Chrome coloca ChatGPT como ‘Copilot’ em qualquer página da internet

Alsorsa.News | Extensão para Chrome coloca ChatGPT como ‘Copilot’ em qualquer página da internet

Uma nova extensão para o navegador Google Chrome coloca o ChatGPT como um “Copilot” em qualquer página da internet.


A extensão, chamada de UseChatGPT.AI, utiliza a tecnologia de inteligência artificial GPT para ajudar os usuários a escrever, reformular, resumir, traduzir e explicar qualquer texto presente em uma página da web, sem a necessidade de copiar e colar o conteúdo.

Alsorsa.News | Extensão para Chrome coloca ChatGPT como ‘Copilot’ em qualquer página da internet

A extensão é fácil de usar e permite que o ChatGPT seja acessado rapidamente pressionando a combinação de teclas Cmd/Alt + J.


Uma barra lateral com o ChatGPT aparecerá na tela e os usuários podem selecionar qualquer texto para reescrevê-lo com um único clique, permitindo que eles escrevam com mais confiança e precisão.

Alsorsa.News | Extensão para Chrome coloca ChatGPT como ‘Copilot’ em qualquer página da internet

A extensão também pode ajudar os usuários a obter ajuda da IA mais facilmente, permitindo que eles selecionem qualquer texto e o resumam, traduzam ou expliquem em um clique.


Assim como o ChatGPT, a extensão UseChatGPT.AI suporta todos os idiomas e é totalmente gratuita.


Dúvidas? Veja como funciona nesta demonstração:

*Discovery

Bolsonaro publica versículo e representação de Jesus na web

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2 de abr. de 2021

 Iniciativa do presidente ocorre devido à Sexta-feira Santa

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Presidência da República/Alan Santos

Na noite desta sexta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro utilizou suas redes sociais para publicar um versículo. Ele também publicou uma representação de Jesus Cristo com a frase: “Ele morreu por nós”.

A publicação do presidente ocorre devido ao feriado da Sexta-feira Santa.

– Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas, vocês foram curados [1 Pedro 2:24]. Boa noite a todos! – escreveu o presidente.

Fonte: Pleno News

Web relembra Roberto Marinho defendendo a Revolução de 1964

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31 de mar. de 2021

 No texto, o então presidente da Globo admitiu o apoio da empresa à "Revolução"

Nesta quarta-feira (31), usuários de redes sociais relembraram um editorial publicado por Roberto Marinho no jornal O Globo em 1984 defendendo o “Movimento de 1964”. No texto, ele admitiu o apoio da Globo em defesa da “Revolução de 1964”, que completa 57 anos neste dia 31 de março de 2021.

No texto, Roberto Marinho disse ser preciso “reconhecer um avanço impressionante: em 1964, éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas, e uma renda per capita de 900 dólares; somos hoje [1984] a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2.500 dólares”.

Ao falarem sobre o editorial, usuários do Twitter lembraram ainda de quando o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista ao jornalista William Bonner, da Globo, abordou o assunto e questionou se Roberto Marinho foi um ditador ou democrata.

A Globo acabou se “retratando” anos depois e, em 2013, publicou um editorial dizendo que apoiar o “Movimento de 1964” foi um erro.

Leia o editorial de Roberto Marinho:

Julgamento da Revolução
Roberto Marinho

Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das lnstituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente.

Temos permanecidos fiéis aos seus objetivos, embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir o controle do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o Marechal Costa e Silva, “por exigência inelutável do povo brasileiro”. Sem o povo não haveria revolução, mas apenas um “pronunciamento” ou “golpe” com o qual não estaríamos solidários.

O Globo, desde a Aliança Liberal, quando lutou contra os vícios políticos da Primeira República, vem pugnando por uma autêntica democracia, e progresso econômico e social do País. Em 1964, teria de unir-se aos companheiros jornalistas de jornadas anteriores, aos ‘tenentes e bacharéis’ que se mantinham coerentes com as tradições e os ideais de 1930, aos expedicionários da FEB que ocupavam a Chefia das Forças Armadas, aos quais sob a pressão de grandes marchas populares, mudando o curso de nossa história.

Acompanhamos esse esforço de renovação em todas as suas fases. No período de ordenação de nossa economia, que se encerrou em 1977. Nos meses dramáticos de 1968 em que a intensificação dos atos de terrorismo provocou a implantação do AI-5. Na expansão econômica de 1969 a 1972, quando o produto nacional bruto cresceu à taxa média anual de 10 %. Assinale-se que, naquele primeiro decênio revolucionário, a inflação decrescera de 96 % para 12,6 % ao ano, elevando-se as exportações anuais de 1 bilhão e 300 mil dólares para mais de 12 bilhões de dólares. Na era do impacto da crise mundial do petróleo desencadeada em 1973 e repetida em 1979, a que se seguiram aumentos vertiginosos nas taxas de juros, impondo-nos , uma sucessão de sacrifícios para superar a nossa dependência externa de energia, a deterioração dos preços dos nossos produtos de exportação e a desorganização do sistema financeiro internacional. Essa conjunção de fatores que violaram a administração de nossas contas externas obrigou- nos a desvalorizações cambiais de emergência que teriam fatalmente de resultar na exacerbação do processo inflacionário. Nas respostas que a sociedade e o governo brasileiros deram a esses desafios, conseguindo no segundo decênio revolucionário que agora se completa, apesar das dificuldades, reduzir de 80 % para menos de 40% a dependência ex- terna na importação de energia, elevando a produção de petróleo de 175 mil para 500 mil barris diários e a de álcool, de 680 milhões para 8 bilhões de litros; e simultaneamente aumentar a fabricação industrial em 85%, expandir a área plantada para produção de alimentos com 20 milhões de hectares a mais, criar 13 milhões de novos empregos, assegurar a presença de mais de 10 milhões de estudantes nos bancos escolares, ampliar a população economicamente ativa de 29 milhões para 45 milhões, 797 mil, elevando as exportações anuais de 12 bilhões para 22 bilhões de dólares.

Volvendo os olhos para as realizações nacionais dos últimos vinte anos, há que se reconhecer um avanço impressionante: em 1964, éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas e uma renda per capita de 900 dólares; somos hoje a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2.500 dólares.

O Presidente Castello Branco, em seu discurso de posse, anunciou que a Revolução visava à arrancada para o desenvolvimento econômico, pela elevação moral e política”. Dessa maneira, acima do progresso material, delineava-se o objetivo supremo da preservação dos princípios éticos e do restabelecimento do estado de direito. Em 24 de junho de 1978, o Presidente Geisel anunciou o fim dos atos de exceção, abrangendo o AI-5, o Decreto-Lei 477 e demais Atos Institucionais. Com isso, restauravam-se as garantias da magistratura e o instituto do habeas-corpus. Cessava a competência do Presidente para decretar o fechamento do Congresso e a intervenção nos Estados, fora das determinações constitucionais. Perdia o Executivo as atribuições de suspender os direitos políticos, cassar mandatos, demitir funcionários e reformar militares. Extinguiam-se as atividades da C.G.1 (Comissão Geral de Inquéritos) e o confisco sumário de bens. Desapareciam da legislação o banimento, a pena de morte, a prisão perpétua e a inelegibilidade perene dos cassados. Findava-se o período discricionário, significando que os anseios de liberalização que Castello Branco e Costa e Silva manifestaram em diversas ocasiões e que Médici vislumbrou em seu primeiro pronunciamento finalmente se concretizavam.

Enquanto vários líderes oposicionistas pretenderam considerar aquelas medidas fundamentais como ‘meros paliativos”, o então Deputado Tancredo Neves, líder do MDB na Câmara Federal, reconheceu que a determinação governamental foi além do esperado”.

Ao assumir o Governo, o Presidente Flgueiredo jurou dar continuidade ao processo de redemocratização. A concessão da anistia ampla e irrestrita, as eleições diretas para Governadores dos Estados, a colaboração federal com os novos Governos oposicionistas na defesa dos interesses maiores da coletividade, são demonstrações de que o presidente não falou em vão.

Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, que um regime de força, consolidado há mais de dez anos, se tenha utilizado do seu próprio arbítrio para se auto-limitar, extinguindo os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. É esse, indubitavelmente, o maior feito da Revolução de 1964

Neste momento em que se desenvolve o processo da sucessão presidencial, exige-se coerência de todos os que têm a missão de preservar as conquistas econômicas e políticas dos últimos decênios.

O caminho para o aperfeiçoamento das instituições é reto. Não admite desvios aéticos, nem afastamento do povo.

Adotar outros rumos ou retroceder para atender a meras conveniências de facções ou assegurar a manutenção de privilégios seria trair a Revolução no seu ato final.

Fonte: Pleno News

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