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Black Friday: lojas aumentam os preços de produtos às vésperas, aponta levantamento

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23 de nov. de 2023

Alsorsa.News
A Black Friday de 2023 vai ser realizada na sexta-feira (24) e o período é muito aguardado por parte dos consumidores brasileiros, que buscam encontrar boas ofertas de produtos dos mais variados gêneros. Contudo, é preciso ficar atento aos descontos.


A plataforma de comércio eletrônico Buscapé divulgou um novo levantamento que verificou um aumento no preço mediano em produtos de cinco das sete categorias mais buscadas na semana que antecede a principal data de varejo brasileiro do ano.

Alsorsa.News


Segundo o Buscapé, fogão foi o produto que mais sofreu aumento de preços entre os dias 12 e 18 de novembro, em relação à semana anterior, indo de R$ 842 para R$ 891 (+5,5%). Já as lavadoras de roupas foram de R$ 2.031 para R$ 2.097 (+3,2%).


Em terceiro lugar no ranking dos principais aumentos, está o ar-condicionado, que saiu de R$ 2.228 para R$ 2.262, ou seja, ficou mais caro cerca de 1,5%. O mesmo levantamento também mostrou um alta em geladeiras (+1,2%) e notebooks (+0,1%).

JPCN.Blog


Em contrapartida, duas categorias tiveram uma queda no mesmo período analisado. O preço mediano dos celulares recuou 2%, indo de R$ 1.783 para R$ 1.748. Também houve redução nos preços de TVs, que foram de R$ 2.458 para R$ 2.454 (-0,2%).


Essa prática já é conhecida por muitos consumidores brasileiros e é popularmente chamada de Black Fraude. Alguns varejistas veem uma oportunidade de recompor a margem de preços, muito pressionada no decorrer do ano, e adotam essa estratégia.


Já na semana anterior ao dados já citados, entre os dias 5 e 11 de novembro, todas as sete categorias monitoradas tiveram aumento de preços. Nesse período, a geladeira foi a que mais sofreu com a alta, passando de R$ 3.318 para R$ 3.554 (+6,6%).


Os aparelhos de ar-condicionado subiram 5,8% (de R$ 2.099 para R$ 2.228) e o fogão saiu de R$ 803 para R$ 842, uma alta de 4,6%. Também houve aumento nos smartphones (+3,6%), notebooks (+1,4%), lavadoras de roupa (+1,1%) e TVs (+0,4%).

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“A melhor forma para o consumidor conferir se está comprando com uma oferta real ou não é acompanhar o histórico de preços do produto desejado e comparar ofertas entre as lojas”, explicou o CEO da Mosaico, empresa dona do Buscapé, Maurício Cascão.


Ainda segundo o executivo, a variação de preços é normal para a data e, por isso, é importante pesquisar e comparar preços.

*TudoCelular 

AliExpress começa a aplicar o Remessa Conforme para compras internacionais

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18 de out. de 2023

O AliExpress começou a aplicar as regras do programa Remessa Conforme para compras internacionais. A mudança foi notada por diversos usuários no último domingo (15), sendo que produtos abaixo dos US$ 50 agora não pagam mais impostos federais.

Alsorsa.News

Já a cobrança de ICMS de 17% está acontecendo de forma automática durante o processo de pagamento das compras. Por outro lado, aquelas encomendas que ultrapassam os US$ 50 também pagam 60% de impostos federais.


Com a implementação do Remessa Conforme, a varejista chinesa afirma que as encomendas agora chegarão mais rapidamente aos consumidores, uma vez que elas ficam isentas da verificação manual por parte da Receita Federal.


O AliExpress também destaca em sua página inicial uma série de produtos que já estão no Brasil e possuem um prazo de entrega menor.




Em nota encaminhada à imprensa, o AliExpress disse:

Reforçando nosso compromisso de continuar buscando a melhor experiência para os consumidores brasileiros, o Remessa Conforme será implementado no dia 15 de outubro. Os clientes poderão pagar os impostos aplicáveis no momento da compra e desfrutar de descontos extras, além de maior previsibilidade e segurança na entrega.


Com a mudança implementada, a Receita Federal deve receber as informações das encomendas e o pagamento dos impostos antes mesmo dos produtos deixarem a China.


Assim, o órgão realizará previamente a gestão de riscos das encomendas antes de chegada da aeronave e liberará os produtos de baixo risco logo após o escaneamento.


Isso deve fazer com que os Correios recebam rapidamente as compras e faça o encaminhamento para os centros de distribuição e posterior entrega.


Cabe lembrar que Shein, Shopee e outras varejistas já aplicam o Remessa Conforme. O programa também tem sido motivo de protesto por parte das varejistas nacionais.

Como fugir das taxações da Shopee e Shein?

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28 de set. de 2023

Se você adora encher o carrinho em compras na internet, fique atento as dicas para não ser taxado na Shein e na Shopee!

Ao comprar em sites internacionais (por exemplo, Shein e Shopee), você será informado do preço dos produtos com cobrança de imposto discriminada (Imagem: Getty Images/Divulgação)

Entre o governo, impostos de importação e as lojas na internet que vendem produtos sem seguir recomendações da Receita Federal, está o consumidor. Mas, como fugir das taxações da Shopee e Shein?


A verdade é que o comércio eletrônico trouxe inúmeras possibilidades para os “clientes internautas”, de variedade de produtos a incríveis ofertas de preço. Mas até que ponto vale a pena fazer compras de importados nesses sites? Confira as dicas a seguir para não sair no prejuízo!


Shein, Shopee e AliExpress: o sucesso das plataformas de compras

O boom comercial das lojas on-line disparou em 2020 e se estende até hoje, levando muitas pessoas a optarem por fazer compras sem sair de casa. Segundo a pesquisa “E-commerce Trends 2024”, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, a porcentagem de pessoas que fazem de duas a cinco compras online por mês chega a 62%. No Brasil, 85% dos consumidores, realizam pelo menos uma compra por mês na internet.


Não é à toa que Shein, Shopee e AliExpress estão investindo em grandes campanhas publicitárias, colocando famosos e influencers em comerciais na TV. A lucratividade e os números mostram que essas empresas estão fortemente vivas dentro do mercado nacional.

Imagem Shutterstock

Uma pesquisa da Conversion aponto que a Shopee tem o maior número de acessos, 140 milhões em junho de 2023, ficando em terceiro lugar, perdendo para Mercado Livre em primeiro lugar e a gigante Amazon em segundo. A Shein ficou em quinto, com cerca de 88 milhões de acessos e, em seguida, a AliExpress em sexto, com 80 milhões.


Taxações da Shein e Shopee: veja como se livrar!

Antes de mais nada, é preciso entender que o governo estabeleceu recentemente uma taxação para lojas estrangeiras que, antes, vendiam livremente para consumidores brasileiros, deixando o comércio nacional totalmente em desvantagem em relação aos preços.


Dessa forma, a Receita Federal está acabando com o chamado “contrabando digital”, tomando rigorosas ações com a importação de encomendas. A decisão não isentará mais os impostos de produtos com valor até US$ 50 (cerca de R$ 250) enviadas entre pessoas físicas. 


Com isso, a expectativa é gerar uma arrecadação de até R$ 8 bilhões com a cobrança do tributo às plataformas de varejo. Afinal, algumas empresas estavam usando esses famosos aplicativos, como Shein e Shopee, para burlar o processo de importação, colocando indevidamente o nome de uma pessoa física como remetente da encomenda.


Então, considerando o que a lei determina para este tipo de transação, para evitar as taxações da Shein e Shopee, basta seguir a seguinte regra: respeite o valor mínimo de compras para não ser taxado (como as taxações são direcionadas para compras acima de US$ 50. Ou seja, o valor de R$ 249,00, considere este limite a cada compra), simples assim.


Se você deseja comprar diversos produtos com valores baixos, uma dica é realizar mais de uma transação. Ou seja, não compre tudo de uma vez na Shein, por exemplo. Faça um pedido até US$ 50, depois realize outro. Assim, com dois pedidos separados, nenhum deles deverá ser taxado.


Viu? Você ainda poderá fazer entrar no paraíso das compras das plataformas chinesas sem ser taxado. No entanto, é importante saber que se mesmo assim, você achar muito vantajoso adquirir um produto que ultrapasse o valor estabelecido para a não taxação, você pode pagar o adicional de 60% do valor da mercadoria (valor da taxa). Vale lembrar que o ICMS de 17% é aplicado em todas as compras, independentemente do valor.


*Olhar Digital 

Casas Bahia e Ponto irão fechar até 100 lojas e demitir 6 mil funcionários

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14 de ago. de 2023

Casas Bahia e Ponto irão fechar até 100 lojas e demitir 6 mil funcionários
A Via, dona da Casas Bahia e do Ponto, informou seu plano de ação para fechar entra 50 e 100 lojas e demitir até 6 mil funcionários, após divulgar nesta quinta-feira (10) o seus resultados do segundo trimestre de 2023, que mostram um prejuízo líquido de R$ 492 milhões.
JPCN.Blog


"No segundo trimestre, ainda não tivemos impactos das mudanças que começamos a implementar. Ele ficou dentro das expectativas do mercado. Com a companhia do tamanho que estava, o resultado é de prejuízo", disse o CEO da empresa, Renato Franklin, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

O Ebitda ajustado foi de R$ 469 milhões, com queda de 32% frente ao reportado de abril a junho de 2022, com margem de 9%, 2,7 pontos porcentuais (p.p.) menor do que um ano atrás. A receita líquida, por sua vez, caiu 2%, chegando a R$ 7,5 bilhões.

Franklin diz que o período foi prejudicado pela menor demanda por itens de maior valor agregado, que sofrem em momentos de restrição de crédito ao consumo, dado que a população estava altamente endividada. Além disso, a margem bruta da empresa - que caiu 2,9 pontos porcentuais (p.p.), para 31,4% - teve impactos marginais do início da venda de estoque em promoção que a nova gestão começou a fazer.

"Passamos por uma mudança de mentalidade. Antes o foco estava em ganho de GMV (vendas brutas) e aumento de canais de vendas, em crescer o negócio. Agora, o foco muda para gerar resultados", afirma o novo CEO, à frente da companhia desde a última divulgação de resultados. Para ele, a escolha que a empresa tinha era de investir mais para crescer, ou usar o que já se tinha à mão para, em suas palavras, "ganhar dinheiro".

Nesse sentido, nos últimos meses, a companhia propôs demitir 6 mil pessoas até dezembro deste ano, o que, nas contas da empresa, gera uma economia de R$ 370 milhões para a companhia. Além disso, a empresa agora deve trabalhar com estoques menores. "O intuito agora é comprar aquilo que vendemos mais rapidamente", afirma Franklin.

O plano

Para frente, os planos de liberar mais orçamento continuam. A empresa deve fechar de 50 a 100 lojas que não têm apresentado bons resultados, além de migrar categorias de produtos que não geravam vendas rentáveis para o shoppings virtual da companhia, quando lojistas parceiros vendem seus produtos na plataforma da companhia. Nesse caso, a empresa só fica com uma porcentagem da venda, sem ter o custo de arcar com o estoque.

Com essas mudanças, a empresa deve acrescentar ao lucro antes do imposto de renda (LAIR), mais de R$ 1 bilhão. A redução de estoques tem ainda o potencial de liberar R$ 1 bilhão em caixa para a empresa.

Na estrutura de capital, como adiantado pela Coluna do Broadcast, a companhia se programa para mudar a forma como financia seu crediário. Em vez de financiar as compras dos clientes por meio do carnê e adiantar esses valores com os bancos, a companhia vai passar a buscar recursos em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (Fidcs) para custear o parcelamento das compras de seus clientes. Assim, a empresa pretende liberar R$ 5 bilhões de limite de crédito com os bancos

Ao todo ainda se espera a monetização de ativos de até R$ 4 bilhões em 2023. Serão mais R$ 2,5 bilhões de créditos fiscais que, se o plano correr como o esperado, se tornarão dinheiro para a empresa. Soma-se a isso o R$ 1 bilhão pretendido com a liberação de estoques e mais R$ 500 milhões em vendas de imóveis e outros ativos.

*Tribuna Online 

Sobre juros, Campos Neto pede “um pouco de paciência” a todos

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13 de jun. de 2023

Presidente do Banco Central se dirigiu a empresários em sua fala

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Após uma saraivada de queixas dos empresários do varejo sobre o alto nível da Selic, atualmente em 13,75% ao ano, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a pedir paciência e disse que será melhor recebido pelos executivos daqui a um ano.


 – O Banco Central tem um horizonte e tem de olhar mais no longo prazo. Tenho certeza de que daqui a um ano voltarei aqui e a avaliação será boa em retrospectiva – afirmou Campos Neto, em evento promovido pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).


 – Parte das narrativas que são construídas têm uma ansiedade legítima, de que os juros são altos. O Brasil sempre teve o juro real alto, mas a coisas estão se encaminhado de forma positiva. Peço um pouco de paciência de todos – completou.


Mais cedo, no mesmo evento, o presidente do Banco Central, mais uma vez, sinalizou que as revisões para baixo nas projeções longas de inflação abrem espaço para o BC começar a cortar a taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano, mas reforçou que o Copom não tomará decisões artificialmente.


– Temos que manter a inflação sob controle. O trabalho está sendo feito e entendemos que está no caminho certo. Há um cenário bom, com crescimento sendo revisado para cima e inflação sendo revisada para baixo. Isso abre espaço. Estamos perto da reunião do Copom, eu sou um voto de nove, e não posso adiantar nada do que pode ser feito – afirmou ele.


Campos Neto repetiu que o custo de não combater inflação é muito elevado, e voltou a argumentar que a Selic – apesar de “super alta” – é hoje menor que a média histórica na comparação com outros países.


– Entendo a insatisfação com os juros, mas é preciso ter paciência. Entendo que as empresas estão sentindo muito, algumas mais que outras, e vamos fazer uma força para atingirmos um ambiente de estabilidade para todos o mais rápido possível, mas fazer de forma artificial não alcançará o resultado esperado – enfatizou.


Ele reforçou que a tarefa do BC é fazer a inflação convergir para a meta.


Campos Neto salientou a tentativa de fazer o processo o quanto antes e o mais rápido a fim de produzir “o mínimo de dor possível”.


– Lembrando: é uma decisão de colegiado no Copom, que o debate é amplo e técnico – acrescentou.


*AE/*Pleno.news 

Aprovado NOVA TAXAÇÃO para compras da Shein, Aliexpress e Shopee, veja quando começa a valer

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5 de jun. de 2023

O governo aprovou uma alíquota de 17% que passará a ser cobrada nas compras em varejistas internacionais.


A Shein se caracteriza enquanto uma loja varejista que surgiu na China e foi fundada em 2008. Durante a pandemia da Covid-19, o e-commerce ganhou grande popularidade, isso porque permitia que fossem feitas compras onlines dos mais diversos tipos de itens de vestuário.


Já a Shopee, por sua vez, que também consiste em um e-commerce, foi fundada em Singapura e também se popularizou em todo o mundo, especialmente entre os brasileiros. Por meio do comércio eletrônico, é possível ter acesso a uma série de produtos que são vendidos por preços baixos.


Esse tipo de comércio eletrônico foi motivo de polêmica nos últimos meses, isso porque o governo federal brasileiro optou por taxar as compras feitos no comércio internacional. Recentemente, foi aprovada a nova taxação para compras em sites como Aliexpress, Shein e Shopee. Confira!

Nova taxação para varejistas internacionais é aprovada. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Nova taxação para compra em e-commerces é aprovada

Na última quinta-feira (1), o Ministério da Fazenda oficializou uma decisão que havia sido tomada pelo Comitê Nacional de Secretários dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) que decidiu de forma unânime pela adoção de uma alíquota de 17% que passará a ser aplicada no Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as compras que forem feitas em estabelecimentos de e-commerce internacionais.


De acordo com a notícia divulgada pelo diretor do comitê, ainda é necessário que os técnicos da União e do estado se reúnam para tratar do tema durante os próximos dias, isso para que o tributo possa ser de fato efetivado. A ideia é que seja possível gerar uma maior competitividade e também gerar direitos igualitários para as empresas nacionais.


Ainda segundo o que foi explicitado, a alíquota ainda não está sendo aplicada porque antes disso será necessário que um convênio de ICMS seja editado para que a mudança possa de fato ser implementada. No momento, as porcentagens aplicadas para as operações podem variar de acordo com cada estado.


No entanto, a porcentagem de 17% se caracteriza como a menor alíquota modal que deve ser aplicada em todo o território nacional. Vale ressaltar ainda que a termologia “alíquota modal” se refere ao patamar mais comum quando o assunto é o ICMS cobrado pelos estados a partir de operações internas ou interestaduais no momento da venda de um produto ou serviço.


Quanto será cobrado ao consumidor?

Os estados brasileiros implementaram a alíquota uniforme de ICMS para que fosse possível começar a implementar o plano de conformidade referente ao governo federal para as compras feitas em varejistas internacionais, como é o caso da Shein e Shopee.


Sendo assim, o objetivo é que o consumidor seja informado a respeito do imposto na hora de realizar a compra do produto. De acordo com o informado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o plano para que a alíquota seja de fato aplicada ainda está sendo desenhada. Diante disso, ainda não se tem conhecimento de como será feita a cobrança para os consumidores.

*Pronatec

Marisa é alvo de dez ações de despejo por inadimplência; dívidas passam de R$ 10 milhões

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16 de mai. de 2023

A varejista tenta renegociar dívidas desde o começo do ano; empresa diz que tem negociado e buscado uma ‘solução amigável’ com todos os parceiros

Alsorsa.News |
Imagem: Epitácio Pessoa A/E


A varejista Marisa é alvo de dez ações de despejo na Justiça por inadimplência em contratos de aluguel de imóveis. As ações começaram em fevereiro deste ano, quando a empresa admitiu a incapacidade de honrar pagamentos que somam cerca de R$ 600 milhões e iniciou conversas com credores para renegociar prazos e rolar as dívidas.


A ação mais recente, de 3 de maio, pede o pagamento de R$ 413.113,32. No total, o valor das ações chega a R$ 10,1 milhões.


Marisa busca renegociação com credores desde o começo do ano  Foto: Wether Santana/Estadão

Procurada, a Marisa informou que renegociou contratos com vários fornecedores, incluindo locadores de imóveis. “Essas renegociações estão, em sua maior parte, concluídas, sendo certo que a companhia vai procurar uma composição amigável com toda sua ampla rede de parceiros”, informou a empresa ao Estadão.


Na última semana, a Marisa enfrentou pedidos de falência por parte de três credores, por conta de uma inadimplência de R$ 800 mil. A empresa tem fechado lojas, que empregam, em média, 20 pessoas.


A busca pelo equilíbrio financeiro é a meta do presidente João Pinheiro Nogueira Batista, o quarto ocupante do cargo em menos de um ano. O executivo tem ido pessoalmente a lojas que decidiu fechar para fazer as contas voltarem ao azul. Batista criticou a competição de empresas como a Shein, que vendem artigos de moda pagando menos impostos do que uma varejista local. A estimativa é de que a Marisa feche 90 lojas no País.


O caso da Marisa, assim como o da Tok&Stock, eclodiu depois do rombo bilionário nas Americanas, que deixou os bancos mais criteriosos na concessão de crédito para as varejistas.


A taxa de juros elevada aumentou o endividamento das empresas que tomaram crédito na pandemia, quando o juro chegou a 2% ao ano, e, por isso, empresas brasileiras enfrentam neste ano uma onda de falências e pedidos de recuperação judicial para renegociar os pagamentos com credores.


*As informações são do  Estadão 

Com prejuízo e escalada de juros, Assaí estuda venda de lojas

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5 de abr. de 2023

Comando da empresa está revisando investimentos para 2023


Assaí Atacadista Foto: Divulgação

Com a escalada dos juros básicos e o aumento do custo do capital, a rede de atacarejo Assaí está avaliando a possibilidade de vender ativos, como lojas próprias. A empresa está revisando investimentos para 2023 e poderá reduzir montante.


– Pela pressão de juros, e alavancagem maior, é mais fácil uma revisão de investimentos, ou venda de ativos de lojas próprias – disse Belmiro Gomes, presidente da empresa, por teleconferência nesta terça-feira (4).


A empresa entende que o caminho de venda de ativos ou revisão de investimentos faz mais sentido no curto prazo, na tentativa de reduzir níveis de endividamento. O último trimestre de 2022 registrou números negativos para a rede. O líquido negativo foi 30% maior do que o registrado no mesmo período em 2021.


Belmiro Gomes procurou enfatizar que a empresa ainda está discutindo as possiblidades.


– Não há uma discussão de oferta primária neste momento. O que temos é uma discussão, ainda em andamento, sem decisão tomada, de revisão de investimentos orgânicos em 2023 e 2024, para fazer frente ao aumento do custo da dívida – afirmou.


Gomes afirmou ainda que há 22 obras de lojas em andamento neste momento, com conversões de unidades que abrigavam o hipermercado Extra em Assaí. Segundo ele, essas obras serão mantidas “por enquanto”.


*Pleno.news 

Mais demissões à vista? Walmart quer automatizar 65% das lojas até 2026

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 Mais demissões à vista? Walmart quer automatizar 65% das lojas até 2026

Alsorsa.News | Mais demissões à vista? Walmart quer automatizar 65% das lojas até 2026

O investimento na área de automação é visto justamente como uma saída para acelerar a saída de encomendas das instalações de e-commerce do Walmart. 


Mais demissões?

Por enquanto, ainda não ficou claro se a novidade causará mais demissões. Considerada a maior empregadora privada dos EUA, a varejista possui hoje cerca de 1,7 milhões de colaboradores no país e mais 60 mil atuando em outros países.


Segundo o Walmart, a mudança reduziria a necessidade de contratar pessoas para ocupar cargos com salários mais baixos, abrindo espaço para “funções que exigem menos trabalho físico, mas têm uma taxa de pagamento mais alta”, diz o relatório da empresa.


“Com o tempo, a empresa prevê um aumento de produtividade por pessoa, devido à automação, mantendo ou mesmo aumentando seu número de associados à medida que novas funções são criadas”, acrescenta o documento.


Até janeiro de 2026, mais da metade dos pedidos (cerca de 55%) serão processados em instalações automatizadas, informou a empresa, o que também vai contribuir na redução de custos operacionais.


O CEO da varejista, Doug McMillon, disse em teleconferência que está “muito entusiasmado” com as oportunidades na área de automação. O plano do executivo é aumentar os investimentos na tecnologia como parte do orçamento de gastos da empresa, previsto em US$ 15 bilhões para 2023.


Imagem principal: QualityHD/Shutterstock

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31 de mar. de 2023

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Cliente de e-commerce é surpreendido por imposto mais caro do que a mercadoria

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26 de mar. de 2023

Em compras por pessoas físicas de até US$ 500, a alíquota do Imposto de Importação é de 60% valor aduaneiro

Shein - Foto: Getty Images 


Em meio a críticas do governo e do Congresso de que plataformas como o e-commerce chinês Shein têm driblado as regras de tributação no País, usuários reclamam que, quando a compra é de fato taxada, o valor do imposto pode sair mais caro do que a própria mercadoria.


Em compras por pessoas físicas de até US$ 500, a alíquota do Imposto de Importação é de 60% sobre o chamado valor aduaneiro, que consiste na soma do valor da compra, da taxa do frete e do seguro, se houver. Em compras entre US$ 500 e US$ 3 mil, valor limite de importação para pessoa física, incidem também outras taxas.


Em entrevista ao Estadão, um consumidor que não quis se identificar conta que fez uma compra na Shein no valor de R$ 187,75 e foi tributado em R$ 225,29. Sendo assim, ele precisa pagar esse valor nos Correios, para a Receita Federal, para só então poder retirar o pacote.


A nota recebida por ele discrimina que a quantia de R$ 225,29 - o Imposto de Importação - equivale a 60% do valor aduaneiro de R$ 375,49, sendo R$ 187,75 dos produtos e R$ 187,74 de frete. Ou seja: o valor do imposto saiu mais caro do que o valor da mercadoria.


Ao relatar a taxação à Shein, a empresa deu a ele duas opções: receber um reembolso de 50% do valor do imposto pago (R$ 112,64) após retirar o produto ou recusar o pacote e receber o reembolso do valor da compra (R$ 187,75).


Na resposta ao consumidor, a Shein diz que "normalmente seus clientes não seriam cobrados dos impostos com o Correio normal", mas que ele poderia ter de pagar os tributos "devido à inspeção aduaneira cada vez mais rigorosa".


Questionada pelo Estadão sobre essas declarações - uma vez que está sujeita ao Imposto de Importação - e sobre a política de reembolso parcial em casos de taxação, a Shein não se manifestou.


A briga dos varejistas nacionais com os e-commerces estrangeiros não é nova, mas ganhou força com a explosão de vendas da Shein. A gigante chinesa de "fast fashion", que vende roupas e acessórios a preços baixos, viu sua popularidade disparar no País com a pandemia, que potencializou as compras online.


Em novembro do ano passado, a empresa abriu uma loja física "pop-up" (temporária) em São Paulo. A inauguração foi marcada por tumulto e filas gigantescas que se formaram. Neste ano, a varejista pretende inaugurar cinco lojas nesse formato no País.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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