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Twitter passa a limitar a quantidade de posts que os usuários podem ler por dia

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1 de jul. de 2023

 Twitter passa a limitar a quantidade de posts que os usuários podem ler por dia

O bilionário Elon Musk, que é o dono do Twitter, anunciou neste sábado uma mudança radical na forma de uso da rede social. A partir de agora, todos os usuários da plataforma terão uma quantidade limite de publicações que podem visualizar por dia.


A medida parece ter entrado em vigor já neste sábado, tendo em vista que inúmeros usuários relataram hoje problemas com o carregamento de novos posts. Foi após essas reclamações, que o empresário explicou o que estava acontecendo na rede social.

De acordo com Musk, a medida que limita a quantidade de publicações vistas por usuários do Twitter é uma maneira de “lidar com níveis extremos de extração de dados e manipulação do sistema”. Elon disse, ainda, que essa é uma “medida temporária de emergência”.


Veja, a seguir, quantas publicações os usuários do Twitter poderão ver por dia:


Contas verificadas: limite de 6 mil publicações ao dia;

Contas não verificadas: 600 postagens por dia;

Novas contas não verificadas: 300 por dia.

Ao exceder o limite diário de publicações, o usuário se depara com uma mensagem de "Taxa limite excedida" na aba "Para você". No próprio Twitter, diversos usuários criticaram essa nova medida anunciada por Elon Musk.


Muitos citaram que não vão pagar para receber a classificação de "conta verificada" e ter o limite de visualização de 6 mil posts ao dia. Vale lembrar que o serviço de assinatura Twitter Blue custa a partir de R$ 42 mensais no Brasil.

Ainda não se sabe até quando as limitações ficarão ativas. Recentemente, o Twitter também passou a proibir o acesso a posts públicos por pessoas que não têm conta na rede social. Muitos usuários revoltados com as mudanças estão falando no "fim do Twitter".


E você, o que achou sobre essa medida adotada por Elon Musk no Twitter? Conta pra gente nos comentários logo abaixo!👇🏿

Quem paga por selo do Twitter Blue é alvo de piada, critica fundador do Koo

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21 de fev. de 2023

 Quem paga por selo do Twitter Blue é alvo de piada, critica fundador do Koo

Alsorsa.News | Quem paga por selo do Twitter Blue é alvo de piada, critica fundador do Koo

Alveni Lisboa/Canaltech

O Koo criticou novamente o Twitter pela liberação do selo azul de verificado para assinantes do serviço Blue. Segundo a rede social do passarinho amarelo, o único beneficiado pela mudança foi a própria plataforma de Elon Musk, que poderá lucrar mais às custas do pagamento. Todos os usuários seriam afetados negativamente pela mudança graças à insegurança criada no serviço.


As afirmações são do fundador do Koo, Mayank Bidawatka, e chegam no momento em que a rede social voltou a apresentar crescimento no Brasil. O criador da plataforma diz que o Twitter falhou ao liberar a marca de verificação para todos, porque a cobrança levará a mais falsificação de identidade.


"A verificação azul tinha algum significado anteriormente. Era uma marca de autenticidade para personalidades. Quando você abre para todos, que podem obtê-lo por um certo valor, ele perde o conceito do que realmente representa", explica o executivo.

Mayank Bidawatka acredita ter sido um erro a liberação do selo azul do Twitter para pagantes (Imagem: Divulgação/Koo)

Usuários, empresas e organizações continuarão a sofrer com a falta de uma ferramenta para diferenciar contas falsas das verdadeiras. Na opinião de Mayank Bidawatka, nem mesmo os perfis que pleiteavam o selo azul há anos ficarão satisfeitos.


"Já vi muitos usuários que pagaram por ele [blue check], sendo 'trolados’ por tentar ganhar respeito na comunidade, pagando pelo tick. O estigma social associado a este movimento não permitirá que se propague em massa", explicou o cofundador do Koo.


Sem o selo de verificação original, todas as contas verificadas anteriormente podem ter sua marca removida — como já prometido diversas vezes por Elon Musk. Isso significa que contas autênticas precisarão pagar para restaurar a identificação, o que pode gerar insatisfação e brechas para criminosos tentarem se passar pelos originais.


Recursos básicos e exclusivos do Blue

Outra crítica do Koo é sobre o oferecimento de recursos exclusivos apenas para assinantes. Para Bidawatka, há diversas outras maneiras de se ganhar dinheiro em redes sociais melhores do que cobrar dos usuários por recursos básicos.


"Acreditamos que a internet deve permitir, não tirar. De qualquer forma, a maioria dos recursos deve ser disponibilizada gratuitamente para que todos possam lucrar com o que a Internet nos oferece", ressalta.


Ele acredita que a adesão baixa de usuários ao Blue é uma prova do fracasso do sistema implementado por Elon Musk. O executivo indiano acredita que muita gente deve deixar a plataforma por completo devido à série de decisões erradas tomadas pela gestão atual.


Uma dessas decisões é banir rede sociais rivais do Twitter, como já ocorreu com o Mastodon. O Koo ainda segue vivo por lá, mas provavelmente apenas porque a popularidade da plataforma é limitada ao Brasil e parte da Índia apenas.


Verificação do Koo

O Koo oferece dois tipos de verificação aos usuários: a eminência amarela e a autoverificação verde. A primeira é voltada para o caráter de destaque na sociedade e entregue a personalidades, influenciadores, marcas e empresas. O objetivo é checar se a conta é realmente daquele perfil e não de um impostor, o que dá mais segurança para interações digitais.


Já a segunda tem a função parecida com a atual do Blue ao permitir que a própria pessoa comprove ser humana. No Twitter, isso é feito por meio dos dados de pagamento usados para a aquisição da assinatura. No Koo, as pessoas passam por um pequeno teste para mostrar serem pessoas de verdade, em vez de um bot fake.


Não significa que ela é quem diz ser nem tem a proposta de servir como parâmetro diferenciador da plataforma. "Isso dá o direito da anonimidade aos usuários, por várias questões de segurança. Para a autoverificação, é usada uma tecnologia simples e elegante para determinar o fato de que um humano está operando a conta. E é gratuito", conclui Mayank Bidawatka.


*Canaltech 

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