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Bolsonaro recebe proposta que destina ⅓ das vagas do STF para juízes de carreira

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28 de jun. de 2021

 

Ideia foi apresentada por Renata Gil, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Marcello Casal Jr. | Agência Brasil

A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, defendeu em entrevista ao Poder360 que ⅓ das vagas para o Supremo Tribunal Federal (STF) seja reservada para juízes de carreira, ou seja, que ingressaram no serviço jurisdicional por meio de concurso público.

De acordo com ela, a medida foi apresentada ao presidente Jair Bolsonaro e tem o objetivo de amplificar os princípios da magistratura no Tribunal.

Atualmente, a maioria das indicações à Suprema Corte é feita com base em fatores políticos.

“Toda Corte tem renovações e elas são muito bem-vindas. Nós, da AMB, pedimos que ⅓ das vagas do STF sejam destinadas aos magistrados que fizeram concurso público, que se submeteram a todo o crivo da carreira”, declarou.

Aos 49 anos, Renata Gil fez a carreira de juíza criminal no Rio de Janeiro. Em seu histórico, possui julgamentos de crimes relacionados à facção criminosa Comando Vermelho, além de ter comandado a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ). Em 2019, foi eleita a primeira mulher a presidir a AMB.

Confira trechos da entrevista

A Lava Jato cometeu excessos?

Toda a vez que um juiz erra, a medida certa é o recurso. Das decisões da operação, algumas foram reformuladas e outras não. Durante muito tempo, as decisões do juiz Sergio Moro foram mantidas nas 3 instâncias. Depois, algumas caíram. Essas reavaliações são naturais em países democráticos e o Brasil é uma democracia.

O ministro Marco Aurélio, do STF, vai se aposentar mês que vem. Como a senhora avalia a trajetória dele e como tem visto o processo de sucessão?

Marco Aurélio é um ministro cultíssimo, que tem coragem de se posicionar de forma diferente dos seus pares e falar publicamente sobre as suas decisões. Tem uma trajetória robusta e deixa o seu legado. Toda corte tem renovações e elas são muito bem-vindas. Nós, da AMB, pedimos que ⅓ das vagas do STF sejam destinadas aos magistrados que fizeram concurso público, que se submeteram a todo o crivo da carreira. Entreguei ao presidente Bolsonaro o pedido, mas a indicação é prerrogativa do presidente da República. Ele pode escolher homem, mulher, evangélico, católico.

O último indicado, Kassio Nunes Marques, era juiz.

O ministro Nunes Marques era magistrado do TRF-1, mas ele entrou pelo 5º constitucional. A gente considera de carreira aquele que entrou por concurso público.

Como seria feita a destinação das vagas? Seria uma lista tríplice, como faz a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) para a Procuradoria-Geral da República (PGR)?

A gente não faz indicação de pessoas. Temos 18 mil juízes e todos qualificados. Escolher um nome não seria nada conveniente. Se apresentariam aqueles que se destacaram e que têm vontade. A ideia é que o presidente escolha dentro da carreira.

A ANPR apresentou a lista tríplice para PGR e Bolsonaro não vai seguir. É um mau sinal?

Nós apoiamos essa forma de indicação, mas eu costumo reforçar que pela Constituição brasileira é prerrogativa do presidente a indicação. Eu entendo que todas essas formas tradicionais são saudáveis porque elas representam o anseio da instituição.

A entrevista, na íntegra, você confere clicando AQUI.

Fonte: Conexão Política 

Bolsonaro reafirma que indicará evangélico ao STF

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19 de jun. de 2021


  • Estadão Conteúdo
Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro esteve com o pastor Silas Malafaia no evento em comemoração aos 110 anos da Assembleia de Deus no Brasil, em Belém (PA), nesta sexta-feira (18).| Foto: Isac Nóbrega/PR.

O presidente Jair Bolsonaro reafirmou nesta sexta-feira (18) o compromisso de indicar o nome de um evangélico para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). "Fiz um compromisso com os evangélicos do País. Indicaremos um evangélico para que o Senado aceite seu nome e encaminhe para o STF um irmão nosso em Cristo", afirmou o presidente nesta noite a uma plateia de evangélicos, em cerimônia comemorativa dos 110 anos da Assembleia de Deus no Brasil, em Belém (PA).

O ministro Marco Aurélio Mello, decano do Supremo, irá se aposentar em 12 de julho, data em que completa 75 anos e é obrigado a deixar a Corte. O presidente já disse em outras ocasiões, a líderes evangélicos, que o ministro da Advocacia-Geral da União, André Mendonça, é o favorito para assumir essa vaga. A indicação do nome deve ser feita ao Senado a quem caberá referendar ou não a escolha do Executivo. Mendonça esteve ao lado do presidente nesta sexta-feira em a agenda que Bolsonaro cumpriu no Pará.

Fonte: Gazeta do povo 

Gilmar e Barroso criticam 1964 e acusam movimento de ‘ditadura’

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31 de mar. de 2021

 Ministros do STF fizeram publicações em suas redes sociais

Ministros Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso Montagem: Pleno.News

Nesta quarta-feira (31), os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), escreveram textos criticando o movimento dos militares de 1964.

Em uma publicação direcionada às “novas gerações”, Barroso afirmou que “ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade”. O ministro ainda defendeu que, “apesar da crise dos últimos anos, o período democrático trouxe muito mais progresso social [do] que a ditadura, com o maior aumento de IDH da América Latina” e que “só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado”.

Enquanto isso, Gilmar, também se referindo ao período como “ditadura”, afirmou que “o dia 31/03 não comporta a exaltação de um golpe que lançou o país em anos de uma ditadura violenta e autoritária”. Para o ministro, neste dia “o valor da nossa democracia conquistada com suor e sangue” deve ser exaltado. O magistrado encerrou a publicação com a frase “viva o Estado de Direito” e com a hashtag #DitaduraNaoSeComemora.

Gilmar critica 1964
Gilmar Mendes criticou o movimento de 64 no Twitter Foto: Reprodução

Barroso ainda lembrou: “Os jornais eram publicados com páginas em branco ou poemas. Os compositores tinham que submeter previamente suas músicas ao departamento de censura. A novela Roque Santeiro foi proibida, e o Ballet Bolshoi não pôde se apresentar no Brasil porque era[m] propaganda comunista”. Ele também acusou as regras eleitorais do período de serem manipuladas.

Barroso critica 1964
Barroso disse que tortura, cassações e censura não são coisas de democracias Foto: Reprodução

As declarações foram feitas no dia em que o início do regime militar no Brasil completa 57 anos. Ao contrário dos magistrados, o ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto, incentivou a comemoração da data afirmando: “O movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”.

Fonte: Pleno News

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