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Domínio dos satélites de internet por Elon Musk preocupa líderes mundiais

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9 de ago. de 2023

A Starlink domina mundialmente a internet via satélite e a preocupação é que Elon Musk pode controlar quem acessa a rede

Alsorsa.News
Imagem: Albert89/Shutterstock

O líder das Forças Armadas da Ucrânia, o general Valeriy Zaluzhnyi, comunicou às autoridades americanas sua preocupação no fato da Starlink dominar a internet via satélite atualmente e os poderes adquiridos por Elon Musk por causa disso.


O projeto da SpaceX conta atualmente com 4.500 satélites em órbita baixa, mais da metade de todos os satélites ativos. O objetivo é que a rede cresça ainda mais, com esse número podendo chegar até 42 mil.


O potencial da Starlink pôde ser observado durante a Guerra russo-ucraniana depois que a Rússia invadiu o país vizinho. A Ucrânia ficou com sua infraestrutura danificada e os sistemas geoestacionários congestionados, fazendo com que a rede de satélites em órbita baixa na Terra se tornasse essencial para sua comunicação militar.


No entanto, mesmo com essa importância, de acordo com recente relatório publicado pelo The New York Times, Valerly Zaluzhnyi se mostrou incomodado com a Starlink. Ele levou até o presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA a discussão de como Musk irá exercer sua autoridade sendo capaz de interromper o acesso de qualquer um ao sistema.


De acordo com Zaluzhnyi, o acesso da Ucrânia ao Starlink foi restringido várias vezes durante a guerra, inclusive enquanto a Rússia ganhava território e a Ucrânia tentava recuperá-lo. O bloqueio da conexão foi feito através de um processo chamado de geofencing, ou seja, criando uma cerca geográfica virtual. Além disso, o acesso à rede a partir da Crimeia também foi recusado por Musk.


Outras reclamações da Starlink

Pelo menos outros nove países, da Europa e do Oriente Médio, e Taiwan também demonstraram as mesmas preocupações.

 A China também acredita que a rede Starlink possua fins militares, além de reclamar várias vezes das manobras necessárias na estação espacial chinesa a fim de evitar possíveis colisões com algum satélite. O país também pretende construir sua própria rede de comunicações na órbita baixa da Terra.


A OneWeb e a Amazon também pretendem competir com a Starlink através da constelação Kuiper, mas a empresa de Elon Musk ainda é líder com folga no segmento.


*Olhar Digital 

Sonda Dart da NASA altera com sucesso a órbita de um asteroide

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6 de mar. de 2023

 Sonda Dart da NASA altera com sucesso a órbita de um asteroide

Alsorsa.News | Sonda Dart da NASA altera com sucesso a órbita de um asteroide

A NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) testou com sucesso a missão da Sonda Dart (Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo), divulgando o poder de alterar a órbita de um asteroide. Essa tecnologia, a Sonda Dart da NASA, tem o potencial de ajudar a proteger o planeta Terra de asteroides e outros elementos indesejados, além de abrir caminho para a exploração espacial futura. 


O dia 26 de setembro de 2022 foi marcado pela primeira ação da sonda Dart em desviar a rota de um asteroide, consolidando a capacidade da sonda em desviar corpos celestes que possam colidir com a Terra. 


Sonda Dart da NASA é uma tecnologia de defesa planetária e poderá ser um escudo para o planeta em situação de risco, onde corpos celestes estejam em rotas de colisão com o planeta. Continue lendo para saber mais sobre o Sonda Dart e como funciona.


O que é Sonda Dart da NASA?

Sonda Dart é uma missão desenvolvida pela NASA para testar a tecnologia necessária para alterar a órbita de um asteroide. Isso envolve duas naves espaciais, uma para propulsão e outra para navegação e orientação. 


O principal objetivo da missão Sonda Dart foi demonstrar que a troca de trajetória de um asteroide é possível usando a tecnologia de impacto cinético, o que envolve atingir o asteroide com um objeto que não tem massa ou gravidade suficiente para resistir.


Com o Sonda Dart, a NASA queria testar e avaliar a tecnologia para alterar a trajetória de um asteroide. Esta missão faz parte de um esforço maior para se preparar para possíveis asteroides perigosos, desenvolvendo maneiras de desviá-los da órbita da Terra. 


Sendo assim, a Sonda Dart da NASA pretendia demonstrar que é possível alterar o caminho de um asteroide de maneira controlada, e o teste bem-sucedido é uma prova de que esse conceito pode ser colocado em ação.


Como o Sonda Dart funcionou para alterar a órbita do asteroide?

Durante esta missão, Sonda Dart usou o delicado processo de uso de um trator gravitacional para exercer pequenas forças por um longo período. Isso permitiu que a sonda aumentasse lenta, mas constantemente, a energia orbital do asteroide e mudasse sua trajetória, enquanto permanece nas margens de segurança. O acontecimento foi capturado pelas lentes do telescópio Hubble, veja o vídeo: 

Os quatro motores em Sonda Dart dispararam durante inúmeras manobras de abordagem, fornecendo rajadas de direcionamento com precisão para empurrar suavemente o asteroide na direção certa.


Que outras aplicações a Dart tem para a exploração espacial?

Sonda Dart abre uma série de aplicativos de exploração espacial em potencial, desde redirecionamento de asteroides para longe da Terra até o fornecimento de informações científicas sobre a composição das superfícies planetárias. 


A capacidade de alterar e controlar a órbita de um objeto no espaço pode levar a uma variedade de benefícios, desde a deflexão de objetos próximos da superfície do nosso planeta até a exploração de regiões que antes eram consideradas fora de alcance.


O poder da Sonda Dart da NASA poderia ajudar a proteger o planeta dos asteroides perigosos, alterando sua órbita e redirecionando-os para longe. Ao fazer isso, criaria um ambiente muito mais seguro para a exploração espacial futura, bem como para segurança coletiva da Terra. 


Essa tecnologia pode ser usada para desviar os asteroides para longe do nosso planeta antes que eles se aproximem demais e representem uma ameaça. Além disso, a Sonda Dart pode ser usado para estudar a composição do próprio asteroide e executar operações de amostragem subterrânea em locais extremos ou remotos.


*Geo Sem Fronteiras 

Satélites com armas robóticas podem ser usados para derrubar outros

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1 de mar. de 2023

 Conflitos cada vez mais crescentes entre superpotências mundiais, como os EUA, a Rússia e a China, vêm se refletindo no espaço. A agência espacial russa, Roscosmos, por exemplo, já anunciou sua saída do programa colaborativo da Estação Espacial Internacional (ISS). E nesta semana, os chineses criticaram fortemente a primeira tentativa frustrada de lançamento da missão Artemis 1 da NASA em direção à Lua.

Diante desse cenário, um especialista australiano disse estar preocupado com a implantação de tecnologias potencialmente ameaçadoras no espaço decorrentes dessas dissidências.

As cada vez mais crescentes dissidências entre as maiores superpotências mundiais aumentam as preocupações sobre uma guerra entre satélites na órbita da Terra. Imagem: 3Dsculptor – Shutterstock

James Brown, CEO da Associação da Indústria Espacial da Austrália, declarou à emissora de TV europeia Sky News que, atualmente, as preocupações nesse sentido incluem “satélites com armas robóticas que poderiam ser usados para combater e derrubar outros”.

Em janeiro deste ano, um satélite chinês pegou outro do mesmo país, mais antigo, e o tirou de sua órbita para transferi-lo para uma área conhecida como órbita “cemitério”. Em outras palavras, a China estava limpando detritos espaciais, mas o ato foi encarado como um sinal de que, se quiserem, os chineses podem fazer o mesmo com espaçonaves de nações rivais.

O chefe do Comando Espacial dos EUA (US SPACECOM), general James Dickinson, havia declarado ao Congresso norte-americano, em abril de 2021, que estava preocupado com um “sistema futuro para enfrentar outros satélites” usado pela China de forma agressiva.

Um mês depois, o país asiático pousou com sucesso seu primeiro rover em Marte, tendo anteriormente enviado dois outros para a Lua. Essa conquista levou o administrador da NASA, Bill Nelson, a rotular a China como uma “concorrente agressiva” no espaço.

“Empresas e governos têm uma dependência crescente do espaço”, disse Brown. “Precisamos entender mais sobre o que está acontecendo lá em cima e quais são as regras do jogo”.

Ele também mencionou uma das principais preocupações internacionais da atualidade no que se refere às imediações da Terra: à medida que as órbitas ao redor do planeta se tornam cada vez mais ocupadas, o risco de colisões entre objetos como satélites ou pedaços de lixo espacial aumenta.

Um exemplo desse perigo aconteceu em novembro passado, quando a Rússia provocou a ira de outras nações, em especial os EUA, depois de explodir um de seus próprios satélites extintos como parte de um teste de mísseis antissatélite. A ação produziu uma nuvem de milhares de pedaços de detritos espaciais, forçando a tripulação da ISS a se abrigar nas cápsulas de apoio como precaução.

Mais recentemente, o Pentágono, sede do Departamento de Defesa norte-americano, acusou o país governado por Vladimir Putin de perseguição a um de seus satélites de reconhecimento, uma prática conhecida como Tailgating – quando elementos não autorizados seguem indivíduos autorizados até localizações seguras, com o objetivo de obter ativos valiosos e informações confidenciais. O comandante da US SPACECOM classificou o ato como irresponsável.

*Olhar Digital 

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