Mostrando postagens com marcador SARS-CoV-2. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SARS-CoV-2. Mostrar todas as postagens

A pandemia acabou? Veja como está o cenário epidemiológico da Covid-19

Nenhum comentário

18 de out. de 2022

Atualmente há uma tendência de redução da circulação do coronavírus, graças à vacinação contra a doença

(Dreamstime)

Em todo o mundo, os indicadores da Covid-19 mostram que atualmente há uma tendência de redução da circulação do coronavírus, graças à vacinação contra a doença.

Como consequência, há queda da ocorrência de casos graves, da demanda por leitos de internação e de mortes.

Ainda assim, a pandemia continua a ter o status de uma emergência global, mas o fim pode estar perto, caso os países usem as ferramentas que têm à disposição, segundo afirmou um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) em (20) de Setembro.

 Na última semana, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse que o fim da pandemia de covid-19 pode estar próximo.

Segundo a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU), o número de mortes semanais relatadas caiu para o menor nível desde março de 2020.

Tedros Ghebreyesus afirmou que o mundo nunca esteve em "melhor posição para acabar com a pandemia", mas alertou que não é hora de declarar vitória

Ainda é preciso, inclusive, avançar com a vacinação em alguns grupos etários, como o de crianças e adolescentes

Ao trazer esse recorte para o Estado de Pernambuco, observamos que, em relação aos adolescentes de 12 a 17 anos, a cobertura para a primeira dose está em 76,2%; em 62,4% para a segunda; e apenas 17,8% para a dose de reforço. 


A situação é ainda mais preocupante quando olhamos os índices na faixa etária de 3 a 11 anos em Pernambuco. Sobre a primeira dose desse grupo, apenas pouco mais da metade (52,2%) se vacinou; e somente 32,8% tomou a segunda dose.

Essas taxas de cobertura vacinal contra a covid-19 mostram que a procura pela vacinação, em relação ao grupo formado por crianças, está muito aquém do que se espera

A OMS e sociedades médicas já afirmaram que os imunizantes que receberam liberação de autoridades regulatórias são seguros e eficazes na redução da carga de doenças em todas as faixas etárias, inclusive em crianças e adolescentes.

Segundo a OMS, o número de mortes semanais por covid-19 caiu para menor nível desde março de 2020, e a agência de saúde destaca que medidas devem ser implementadas antes do final da crise sanitária ser declarado.

A OMS divulgou seis recomendações, com base nas evidências e na experiência dos últimos 32 meses, descrevendo o que funciona melhor para salvar vidas, proteger os sistemas de saúde e evitar perturbações sociais e econômicas.

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, explicou que as medidas são um apelo urgente para que os governos analisem suas políticas e as fortaleçam para lidar com a covid-19 e futuras doenças com potencial pandêmico.

Os documentos, que estão disponíveis online, incluem orientações sobre vacinação da maioria dos grupos de risco, testes e sequenciamento contínuos do vírus, além de integração de tratamento eficaz para covid-19 nos sistemas de saúde primários.


Como está a pandemia de covid-19 no Brasil? 

O mais recente Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado no último dia 15, aponta para queda no número de casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas).

A curva nacional segue apontando para patamar inferior ao observado no mês de abril de 2022, até então o mais baixo desde o início da epidemia de covid-19 no Brasil

O boletim mostra que o crescimento de srag em crianças e adolescentes, iniciado na virada de julho para agosto, já dá sinais de interrupção ou reversão para queda em diversos Estados do País.

Dados laboratoriais não indicam associação com a covid-19, sugerindo efeito de outros vírus respiratórios comuns ao ambiente escolar, possivelmente por cauda da retomada das aulas após o período de férias.

Apesar do cenário positivo, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, alerta que é preciso ter atenção ao número de casos no fim deste ano, já que as viradas de 2020 para 2021 e de 2021 pra 2022 resultaram em um aumento de incidência de srag.

"Não podemos afirmar categoricamente se vamos ter um final de ano tranquilo dessa vez, porque ainda estamos aprendendo com a covid. Ela ainda não mostrou um padrão claro de sazonalidade. Por isso, é importante estarmos atentos, para podermos agir o mais rápido possível caso tenha novamente um aumento importante", pontuou o coordenador do InfoGripe.


Como está a pandemia de covid-19 em Pernambuco? 

Atualmente, a positividade para covid-19 está menor que 1% em Pernambuco

Na semana epidemiológica entre 4 e 10 de setembro, o Estado registrou 190 casos de síndrome respiratória aguda grave (srag), o menor patamar em dois anos.

Esse número representa uma queda de 21% em relação à semana anterior (239 casos de srag) e de 34% em relação a 15 dias anteriores (286 casos de srag).

Houve redução do total semanal dos casos graves notificados (-62,8% / de 511 a 190) e confirmados (-94,2% / de 172 a 10 pacientes), respectivamente nas semanas 26 (26/6 a 2/7) e 36 (4/9 a 10/9). 

Já em relação às solicitações de internação em leitos de terapia intensiva (UTI), foram 124 na semana passada - uma redução de 14% na comparação de uma semana e de 41% em 15 dias.

Na análise de leitos de UTI pediátricos, foram registradas 60 solicitações – uma queda de 15% em comparação à SE 35 (28/8 a 3/9) e de 47% em relação à SE 34 (21/8 a 27/8).

*JC ne10

Estudo: Covid-19 está nos Estados Unidos desde 2019

Nenhum comentário

18 de jun. de 2021

 


Um estudo dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) apontou que existem evidências da presença do novo coronavírus nos Estados Unidos em dezembro de 2019, semanas antes do primeiro caso de Covid-19 ser anunciado no dia 21 de janeiro de 2020.

A pesquisa analisou cerca de 24 mil amostras de sangue de voluntários que foram colhidas entre 2 de janeiro e 18 de março do ano passado e chegou à conclusão que anticorpos contra o SARS-CoV-2 foram encontrados em nove amostras diferentes que chegaram a ser testadas em dois testes sorológicos.

Cientista analisando amostra do vírus responsável pela Covid-19
Estudo aponta que Covid-19 está nos Estados Unidos desde 2019. Imagem: Angellodeco/Shutterstock

Os anticorpos encontrados são chamados de imunoglobina ou IgG, que impossibilitam a capacidade dos vírus de invadir as células e não aparecem no organismo até duas semanas depois que a pessoa é infectada pelo SARS-CoV-2, o que indica que as pessoas com anticorpos foram expostas ao vírus várias semanas antes.

E, apesar de Nova York e Seattle serem considerados os principais pontos de chegada da Covid-19 nos Estados Unidos, as amostras com anticorpos vieram de Illinois e Massachusetts em 7 e 8 de janeiro de 2020, respectivamente.

O principal autor do estudo, Keri Althoff, diz que os estudos de anticorpos presentes em amostras são necessários para compreender o início da proliferação da doença quando a testagem em massa ainda não era possível.

A pesquisa do NIH chegou a mesma conclusão que um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em novembro do ano passado.

Apesar do estudo obter o mesmo resultado por duas vezes, existe uma possibilidade de os anticorpos terem se formado contra a infecção de outros tipos de coronavírus, os que causam resfriados comuns. A probabilidade é baixa, pois pesquisas apontam que a “reatividade cruzada” entre os coronavírus é pouca, o que leva a chance de um falso positivo ser algo em torno de uma em 100 mil.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Fonte: Olhar Digital 

Pesquisadores encontram ponto fraco do novo coronavírus

Nenhum comentário

29 de mai. de 2021

 Descoberta pode servir de base para remédios contra a Covid-19

Anúncio foi feito por universidade suíça Foto: Pixabay

Pesquisadores da Universidade Politécnica Federal de Zurique, na Suíça, descobriram um grande “ponto fraco” do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19. Com isso, sua multiplicação pode ser inibida, abrindo caminho para o desenvolvimento de medicamentos antivirais que se aproveitem dessa debilidade.

Segundo informou a emissora suíça RTS, a equipe científica, com a colaboração de especialistas das universidades de Berna, Lausanne e Cork, na Irlanda, conseguiu achar um método teórico para frear o mecanismo de produção de proteínas que pode ser a base para futuros remédios contra o novo coronavírus.

O freio na produção de proteínas reduziria a réplica viral do Sars-CoV-2 em células infectadas, um “tendão de Aquiles” até então desconhecido em um coronavírus contra o qual poucos medicamentos se mostraram eficazes, motivo pelo qual a ciência se concentrou no desenvolvimento de vacinas e nem tanto em tratamentos.

Os cientistas suíços e irlandeses explicaram que a descoberta se baseia no fato de que as células produzem proteínas com um de seus elementos, o ribossomo, que as sintetiza mediante a leitura do RNA em sequências de três letras.

Para se replicar em uma célula infectada, os vírus precisam que o ribossomo tenha uma anomalia nessa leitura do código genético do RNA, chamada “frameshifting”, com a qual lê apenas uma ou duas letras do ácido ribonucleico em uma sequência.

O Sars-CoV-2 necessita dessa mutação, em geral rara nas células humanas, para se reproduzir, motivo pelo qual qualquer componente que consiga garantir que essa leitura incorreta do RNA nunca ocorra pode enfraquecer significativamente o vírus.

O estudo, publicado na revista Science, revela este caminho para atacar o vírus, mas não especifica qual componente ou medicamento determinado poderia eliminar as leituras incorretas do RNA. Isso agora está nas mãos dos pesquisadores farmacêuticos.

*EFE

Índia relata mais de 11 mil casos de fungo que pode atingir o cérebro

Nenhum comentário

26 de mai. de 2021

 


A Índia sofre um novo aumento de casos de mucormicose, também conhecida como “fungo negro”. De acordo com a New Delhi Television (NDTV) o país registrou 11.717 casos em andamento da infecção até a última terça-feira (25). O ministério da saúde agora declarou oficialmente a emergência sanitária com epidemia.

A mucormicose é uma infecção rara causada pela exposição a mofo mucoso que é comumente encontrado no solo, plantas, esterco e frutas e vegetais em decomposição. “É onipresente e encontrado no solo e no ar e até mesmo no nariz e no muco de pessoas saudáveis”, disse o Dr. Akshay Nair, um cirurgião oftalmologista de Mumbai.

Fungo na Índia

O “fungo negro” em propagação na Índia ataca o cérebro, os pulmões os seios e a face. Um sistema imunológico saudável costuma ser suficiente para impedir a contaminação, no entanto, caso o fungo se instale, pode causar a morte de metade dos infectados. Casos de mucormicose são relativamente comuns entre pacientes diabéticos com Covid-19 que tiveram infecções graves tratadas com esteróides.

Para a BBC, representantes de um hospital de Mumbai disseram que atenderam 24 casos em dois meses, contra seis em todo o ano passado. Além disso, os médicos contaram como foram forçados a remover os olhos e os ossos da mandíbula das pessoas, para impedir a propagação antes que atingisse seus cérebros. O aumento de casos levou à escassez de anfotericina B, que é a droga usada para tratar a mucormicose, apesar de ser fabricada por muitas empresas indianas.

Com o sistema de saúde da Índia já fragilizado por conta da pandemia da Covid-19, o fungo se torna ainda mais perigoso. As autoridades também relatam um aumento na autoadministração de esteróides por moradores na tentativa de impedirem a contaminação. Essa medicação em excesso pode justamente aumentar o problema.

Fonte: Olhar Digital 

Morre, aos 92 anos, vencedor do Nobel que inventou o LED azul

Nenhum comentário

2 de abr. de 2021

 

Morreu ontem (1º), aos 92 anos, Isamu Akasaki, o cientista japonês vencedor do Prêmio Nobel de Física, em 2014, por inventar, com outros dois cientistas, o LED azul, o qual possibilitou fazer a luz branca das lâmpadas com eficiência energética. 

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (2) pela Universidade Meijo, onde Akasaki foi professor. Segundo comunicado da instituição, ele faleceu por complicações de uma pneumonia, em um hospital de Nagoya, no Japão, onde estava internado.

Em 2014, o cientista ganhou o prestigioso prêmio ao lado de Hiroshi Amano e Shuji Nakamura por criarem o diodo emissor de luz azul, descrito como uma invenção ‘revolucionária’ pelo júri do Nobel. Muito antes disso, cientistas produziram as luzes vermelha e verde com LEDs, mas, para fazer a luz branca, um feito que demorou 30 anos, era necessário um LED azul.

Isamu Akasaki crio o LED azul em 2014. Foto: demarcomedia/Shutterstock

Isamu Akasaki nasceu em 1929 em Kagoshima no sul do Japão, e formou-se na Universidade Kioto, em 1952. Trabalhou vários anos como investigador na empresa Kobe Kogyo, a atual Fujitsu, e iniciou a sua carreira acadêmica na universidade de Nagoya, em 1959.

Ciência contra o coronavírus

No Brasil, atualmente a ciência concentra seus esforços contra o novo coronavírus. A cientista brasileira Aleksandra Valério anunciou a criação de produtos que inativam o coronavírus em segundos e podem ajudar no combate à Covid-19. 

Junto à sua equipe, formada, em sua grande maioria, por mulheres, ela atua na TNS Nano, empresa de nanotecnologia, pesquisando o vírus desde o começo da pandemia. Frente a dez pesquisadores, ela se dedica a desenvolver ferramentas nanotecnológicas para inativar micro-organismos.

Leia mais:

O primeiro produto anunciado é um aditivo antiviral que inativa o Sars-Cov-2 em 30 segundos de contato. São esferas pequenas que atacam e destroem a barreira em torno do vírus. “Elas funcionam como guerreiras”, diz a doutora.

Outros dois produtos também são aditivos antivirais, porém, à base de íons de prata.

Via: Uol / Wikipédia / Olhar Digital


OMS acusa China de ocultar dados sobre origens da Covid-19

Nenhum comentário

31 de mar. de 2021

 China teria dificultado investigações de equipe enviada a Wuhan

Tedros Adhanom Ghebreyesus Foto: Reprodução/Mastial Trezzini

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou nesta terça-feira (30) que a China ocultou dados sobre a origem da Covid-19.

O chefe da OMS explicou que os pesquisadores de uma missão internacional que foi à China para investigar as origens do Sars-CoV-2 entre janeiro e fevereiro tiveram o seu trabalho dificultado pela falta de dados.

Um dos investigadores disse que a China se recusou a dar dados brutos de casos iniciais de Covid-19 à equipe liderada pela OMS, possivelmente complicando os esforços para entender como a pandemia global começou.

Tedros pediu mais estudos e fez duras críticas ao governo chinês.

– Em minhas discussões com a equipe, eles expressaram as dificuldades que encontraram para acessar os dados brutos. Espero que futuros estudos colaborativos incluam um compartilhamento de dados mais oportuno e abrangente – disse Tedros.

De acordo com a missão de especialistas, que durou 27 dias em Wuhan, a hipótese mais provável é a de que o vírus tenha sido transmitido de morcegos para um animal intermediário e deste para o homem. Apesar disso, a entidade afirmou que outras teorias não podem ser descartadas e pediu estudos mais aprofundados.

– Não acredito que esta avaliação foi abrangente o suficiente. Devemos isso ao mundo para que possamos tomar medidas coletivas para reduzir o risco de que aconteça novamente. Espero que novos estudos colaborativos estejam baseados em compartilhar os dados de uma forma mais ampla e rápida – ressaltou.

SUPOSTA “UNIÃO” ENTRE CHINA E OMS
Se, por um lado, o chefe da OMS faz cobranças e acusações à China; por outro, há quem garanta que ambas estão unidas. É o que afirma Mike Pompeo, ex-secretário de estado de Donald Trump. Nesta terça-feira (30), ele usou as redes sociais para escancarar que Tedros Adhanom na verdade é cúmplice do governo chinês.

Produto animal congelado segue como possível causa da Covid-19

Nenhum comentário

 Relatório detalha que o mercado de Wuhan incluía produtos de animais congelados de mais de 20 países

Equipe de pesquisadores realizou investigação em Wuhan sobre como a pandemia da Covid-19 foi desencadeada Foto: Pixabay

A pista de uma possível origem do coronavírus de uma cadeia de frio é uma das alternativas deixadas em aberto nesta terça-feira (30) por uma equipe de pesquisadores que realizou uma investigação em Wuhan sobre como a pandemia da Covid-19 foi desencadeada.

Em relatório definitivo publicado hoje a missão revela que, pouco antes do fechamento do mercado de Huanan, em Wuhan, considerado o ponto de partida da propagação do patógeno, foram avaliadas 923 amostras ambientais, das quais, 73 deram positivo.

– Isso revela uma contaminação generalizada das superfícies com o SARS-CoV-2, compatível com a introdução do vírus através de pessoas, animais ou produtos infectados – diz o texto.

O relatório detalha que o fornecimento do mercado incluía produtos de animais de mais de 20 países, mantidos em uma cadeia de frio, o que inclui alguns que deram positivo para SARS-CoV-2 antes do final de 2019 ou em que foram encontrados “parentes próximos” deste vírus.

Exames realizados ao longo de 2020 em outros mercados de Wuhan e atacadistas, não identificou indícios que o vírus circulava entre animais.

Ao invés disso, o vírus foi encontrado em embalagens e produtos de outros países que forneceram produtos congelados à China, indicando que o patógeno “pode ser transportado a longas distâncias em produtos que façam parte da cadeia do frio”, explica o longo relatório, que expõe hipóteses e evidências científicas em 123 páginas.

Os pesquisadores recomendam análises adicionais para rastrear a origem do novo coronavírus e de seus ancestrais mais próximos. Esta pista, sem dúvida, levará a investigações de animais suscetíveis em granjas no sudeste asiático, aponta o estado.

*EFE

Não Perca!
© Todos Os Direitos Reservados
Por JPCN.Blog