Dalia López foi acusada pela produção e uso de documentos de conteúdo falso
Nesta quarta-feira (31), o Ministério Público do Paraguai reiterou à Justiça do país a ordem de busca e apreensão da empresária Dalia López, acusada de ter fornecido os passaportes falsos usados por Ronaldinho Gaúcho e pelo irmão dele, Assis, há um ano.
A empresária é considerada foragida e contra ela pesam ordem de busca e apreensão internacional. Inicialmente, o advogado de López havia garantido a apresentação da cliente às autoridades ainda em março do ano passado.
Os promotores do caso cobraram, nesta quarta, que o juiz de garantias Gustavo Amarilla reitere os pedidos contra a empresária e que ela seja indiciada “à revelia”, com comunicação da fuga feita à Interpol Paraguay.
López foi acusada por produção e uso de documentos públicos de conteúdo falso e associação criminosa. A empresária é apontada como parte de um grupo criminoso, estruturado para facilitar a elaboração e utilização de documentos de identificação e passaportes falsos”.
Segundo o MP paraguaio, a empresária teria obtido, em nome de Ronaldinho e de Assis, documentos de duas mulheres, os quais acabaram sendo adulterados para o nome dos ex-jogadores, que acabaram presos durante alguns meses.
O escândalo levou ao indiciamento de mais de 20 pessoas, incluindo dirigentes e funcionários do órgão nacional de Migração e Identificação, que supostamente estariam ligados ao crime de manipulação de documentos.
*Com informações da Agência EFE