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China ordena que cidadãos saiam à caça de livros religiosos: “Nova Revolução Cultural”

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29 de jun. de 2021

 

Jovens universitários no 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, em 2017. (Foto: IC)

Jovens universitários no 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, em 2017. (Foto: IC)

Uma “nova Revolução Cultural” está acontecendo na China, de acordo com o pastor Bob Fu, que se tornou uma das principais vozes das igrejas perseguidas no país.

Bob Fu, que é fundador da organização China Aid, publicou na sexta-feira (25) a imagem de uma notificação oficial, escrita em chinês, direcionada a pais e professores de alunos da 1ª série.

“Este aviso aos alunos de uma turma da 1ª série exige que os pais e professores procurem todos os ‘livros religiosos, livros antagônicos e livros estrangeiros, incluindo livros e vídeos que são copiados/duplicados e traduzidos’”, disse no Twitter. “Todos são obrigados!”

Segundo a agência de notícias RFA, em algumas partes da China, autoridades estão proibindo os alunos do ensino fundamental de ler livros “não autorizados” em seu tempo livre.

Uma escola de Chengde, no condado de Qingyun, na província oriental de Shandong, escreveu recentemente aos pais: “Por favor, façam uma busca completa por livros religiosos, livros reacionários, reimpressões caseiras ou cópias de livros publicados no exterior”.

A escola também alertou os pais sobre livros ou conteúdo de áudio e vídeo que não sejam “oficialmente impressos e distribuídos pela Livraria Xinhua”, a maior e única rede de livrarias da China, comandada pelo departamento de propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC).

O aviso, postado nas redes sociais, dizia que os professores seriam responsáveis por monitorar outros professores, enquanto os capitães das turmas seriam responsáveis ​​pelos alunos.

“Nada nem ninguém deve ser esquecido em nossa busca”, dizia o aviso. “No futuro, funcionários relevantes prestarão muita atenção aos cantos dos livros e à biblioteca [para erradicar] livros e materiais audiovisuais que não sejam da Xinhua.”

Nova Revolução Cultural

De acordo com uma ex-professora de Zhengzhou, na província de Henan, o PCC teme que as crianças “aprendam certas verdades”. “Você só tem permissão para ler o que o governo quer que você leia”, disse ela à RFA. “É sobre monitoramento e controle.”

Um professor aposentado de Xangai, Gu Guoping, disse que o governo deseja incutir nos alunos o amor pelo PCC. “Os controles são muito mais rígidos agora; muito mais do que sob [a liderança do ex-presidente] Hu Jintao e [o ex-premier] Wen Jiabao”, disse ele.

“É como a Revolução Cultural tudo de novo”, disse Gu, em referência ao movimento da era Mao Tsé-Tung, que pode ter deixado até 20 de milhões de mortos para preservar a cultura do comunismo chinês.

Para o correspondente internacional da CBN News, Gary Lane, este não é apenas mais um esforço do PCC para doutrinar estudantes, mas evitar problemas durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que serão realizados em Pequim.

“Temos uma Olimpíada chegando e o governo comunista chinês não quer nenhuma interrupção para as Olimpíadas”, disse Lane. “Eles realmente temem que possam haver protestos e um movimento pró-democracia antes e durante as Olimpíadas.”

“Portanto, isso envia uma mensagem aos pais: ‘[Não queremos] nenhuma influência externa. Não queremos nenhum conluio com estrangeiros aqui’, porque eles sabem que os estrangeiros são pró-democracia”, explicou Lane. “E então eles estão doutrinando estudantes, mas também têm como alvo não apenas os jovens da China, mas também enviando uma mensagem aos adultos.”

No entanto, Lane diz que a nova revolução cultural difere da revolução cultural de Mao na década de 1960. “Foi muito violento naquela época. Houve massacres”, afirma. “Esta é menos violenta. Esta é uma revolução silenciosa que está acontecendo dentro da China.”

Fonte: Guia-me

Igrejas filiadas ao governo da China levam membros a obedecer o Partido Comunista

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23 de jun. de 2021

 

19º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês, em 24 de outubro de 2017. (Foto: ReutersJason Lee)

19º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês, em 24 de outubro de 2017. (Foto: ReutersJason Lee)

Publicado em Terça-feira, 22 Junho de 2021 as 11:40

No dia 1º de julho, o Partido Comunista Chinês (PCC) vai completar 100 anos e está fazendo uma série de seminários e uma grande campanha publicitária para marcar a data.

Durante o planejamento para as celebrações, as igrejas filiadas ao governo devem participar de vários eventos que buscam “glorificar o governo de partido único” que tem perseguido as comunidades religiosas.

No mês passado, a Associação Católica Patriótica Chinesa, no distrito de Jiangbei, na cidade de Chongqing, realizou um evento chamado “Gratidão e Louvor pela Peregrinação do PCC em homenagem a Santa Maria”, de acordo com a organização americana contra a perseguição religiosa, International Christian Concern.

Haverá união entre Igreja e Estado?

Alguns membros da organização americana visitaram as igrejas de Chongqing que realizaram a “Missa da Bênção do PCC”, que aconteceu em forma de reunião de adoração, segundo relatos desses membros. O padre que realizou a missa, Ding Yang, declarou que “a Igreja deve unificar o amor ao Partido, ao país e ao socialismo”. 

“A igreja precisa falar ousadamente sobre política, ao mesmo tempo em que fala sobre a fé, de acordo com a lei”, também disse o padre. Em 2019, o presidente da China, Xi Jinping disse praticamente o mesmo. “A essência do patriotismo é ter amor unificado pelo país, pelo Partido e pelo socialismo”, afirmou em reunião realizada no dia 30 de abril. 

“Deus escolheu o Partido Comunista Chinês”, escreveu Liu Yuanlong, vice-presidente da CPCA e membro do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, numa nota de congratulações. 

Depois, Liu citou Provérbios 11.14: “Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros”, para mostrar seu apoio público ao PCC. Além disso, ele incentivou os membros da igreja a “ouvir” e “seguir” o partido liderado por Xi Jinping.

Antes da celebração do centenário do PCC, as autoridades chinesas reforçaram a segurança em todo o país, especialmente na capital, Pequim.

“A China foi transformada numa prisão”

De acordo com o Epoch Times, um cidadão chinês protestou dizendo que “a China foi transformada numa prisão”. 

Em 20 de março, 18 departamentos, incluindo o Ministério de Assuntos Civis, o Departamento Central de Propaganda e o Comitê Central de Assuntos Políticos e Jurídicos, lançaram em conjunto uma campanha especial de três meses e meio para “suprimir organizações sociais ilegais”.

A mídia estatal Xinhua informou que mais de 500 “organizações sociais ilegais” foram identificadas e colocadas sob investigação. Sob a direção do Presidente Xi, os oficiais do PCC estão impondo controles rígidos sobre a religião, de acordo com um relatório da China Aid. 

Vale lembrar que as igrejas não cadastradas são consideradas clandestinas e os simples cultos domésticos são considerados “ilegais”. Os cristãos, tanto em igrejas oficiais, quanto em igrejas domésticas, foram obrigados a hastear a bandeira chinesa e cantar canções patrióticas durante os cultos.

Repressão ao cristianismo

As autoridades na China continuam com sua forte repressão ao cristianismo,  removendo os aplicativos de Bíblia e as contas públicas do Christian WeChat, à medida que novas ordens administrativas altamente restritivas contra funcionários religiosos entraram em vigor este ano.

Conforme a Portas Abertas, a China é o 17º pior país do mundo no que diz respeito à perseguição aos cristãos. Além disso, a organização observa que todas as igrejas são vistas como uma ameaça, caso se tornem muito grandes, muito políticas ou caso convidem visitantes estrangeiros.

O Departamento de Estado dos EUA classificou a  China como um “país de preocupação especial por continuar a se envolver em violações particularmente graves da liberdade religiosa”. 

Mas os cristãos não são os únicos a enfrentar a perseguição nas mãos do PCC. As estimativas sugerem que de 1 a 3 milhões de uigures e outros muçulmanos étnicos foram submetidos a campos de “reeducação chinesa” na província de Xinjiang, onde são ensinados a serem “cidadãos seculares que se alinham com o PCC”.

Em janeiro, o Departamento de Estado dos EUA reconheceu o tratamento dado pela China aos uigures como um “genocídio”. A China também teria violado os direitos dos praticantes do Falun Gong e budistas tibetanos. 

Fonte: Guia me

Conservador Ebrahim Raisi vence eleição presidencial no Irã

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19 de jun. de 2021

 

Raisi era apoiado pelo líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei

Ebrahim Raisi foi o vencedor das eleições no Irã Foto: EFE/EPA/Abedin Taherkenareh

O conservador Ebrahim Raisi venceu a eleição presidencial do Irã em primeiro turno, conforme anunciado neste sábado (19) pelo Ministério das Relações Exteriores do país. Com 90% das urnas apuradas, Raisi tem 62% dos votos válidos, uma ampla vantagem sobre o segundo colocado, Mohsen Rezaei, que possui apenas 11%.

O agora presidente eleito já foi parabenizado pelo seu único adversário moderado na corrida eleitoral, Adbolnaser Hemmati, e por outros dois candidatos. Pela diferença até o momento, é quase improvável que Raisi não termine com os mais de 50% dos votos necessários para vencer o pleito no primeiro turno.

Espero que seu governo, sob a liderança do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, deixe a República Islâmica orgulhosa, melhore a subsistência e garanta o bem-estar da nação – disse Hemmati, chefe do Banco Central, em uma carta, segundo a mídia local.

A vitória de Raisi, de 60 anos, apoiado por Khamenei, já era esperada. A seleção de candidaturas, feita pelo Conselho de Guardiães da Constituição, foi complicada. Mais de 600 candidatos se inscreveram para concorrer, mas só 7 foram aceitos. Personalidades de peso foram afastadas da disputa, como o ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Fonte Pleno News 

Castillo tenta se desconectar do chavismo e do comunismo

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18 de jun. de 2021

 

AÇÃO
Foto: Alessandro Cinque/Reuters


"O povo peruano levantou a cabeça”, diz Pedro Castillo.

A ascensão abrupta do esquerdista Pedro Castillo, de 51 anos, abalou o establishment político do Peru.

Prestes a ser nomeado presidente eleito do país, Castillo buscou acalmar os temores depois que a apuração mostrou que ele venceu a eleição de 6 de junho.

Em uma sacada, na noite de terça-feira (15), na capital Lima, Castillo declarou:

“O povo peruano levantou a cabeça para dizer democraticamente que vamos salvar este país.”

Apesar de ser membro do partido Peru Livre, que defende ideias marxistas, Castillo procurou moderar sua retórica:

“Não somos chavistas, não somos comunistas, ninguém veio para desestabilizar este país.”

O político peruano completou:

“Somos trabalhadores, somos empresários e vamos garantir uma economia estável, respeitando a propriedade privada, respeitando o investimento privado e, sobretudo, respeitando os direitos fundamentais, como o direito à educação e à saúde.”

Castillo se declarou vitorioso após o término da apuração, mas a sua rival de direita, Keiko Fujimori, não reconheceu a derrota, denunciando supostas fraudes no pleito.

Fonte: Renova Mídia 

Paquistão vai bloquear sinal do celular de quem recusar vacina da covid

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Imagem de: Paquistão vai bloquear sinal do celular de quem recusar vacina da covid

Os moradores das províncias de Punjab e Sindh, no Paquistão, que se recusarem a tomar a vacina contra covid-19 poderão ter o sinal do celular bloqueado. A medida foi uma das soluções encontradas pelas autoridades locais para incentivar a população a se imunizar, conforme noticiou o The New York Times nessa terça-feira (15).

Com 216 milhões de habitantes atualmente, o país asiático começou a vacinação para covid-19 em fevereiro, com a expectativa de atender entre 45 e 65 milhões de pessoas até o final deste ano. Porém, apenas 3 milhões haviam recebido as duas doses no início de junho, de acordo com os dados oficiais.

As desconfianças em relação ao imunizante contra o novo coronavírus têm relação com as fake news sobre o assunto que circulam no país, segundo a publicação. Uma das teorias da conspiração mais comentadas entre os paquistaneses afirma que quem receber as doses morrerá em um período de até dois anos.

O número de vacinados no Paquistão ainda é muito baixo.

O número de vacinados no Paquistão ainda é muito baixo.

Fonte:  Unsplash 

Mas a desinformação sobre vacinas já é antiga no Paquistão, principalmente associadas à poliomielite, resultando em um grande número de casos por lá. Acreditando se tratar de uma fórmula produzida pelos Estados Unidos com o objetivo de esterilizar as crianças, muitos pais proíbem os filhos de serem vacinados contra o vírus da pólio.

Corte de salários

O corte de sinal do celular para quem não se vacinar deve ser apenas um dos esforços das autoridades paquistanesas para incentivar a imunização. Em Sindh, o governo também planeja suspender o pagamento dos funcionários públicos que se recusarem a ser atendidos.

As sanções devem começar em julho, mas ainda não há muitas informações sobre como elas vão funcionar. Enquanto as medidas não entram em vigor, muitos paquistaneses correm para arrumar falsos certificados de vacinação, vendidos pelo equivalente a US$ 12 cada (pouco mais de R$ 60 em conversão direta, pela cotação do dia).

Fonte TecMundo 

Bolsonaro parabeniza novo premiê israelense e garante que “o Brasil não faltará a Israel”

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16 de jun. de 2021

 

Presidente Jair Bolsonaro e o então primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Foto: Alan Santos/PR)

Presidente Jair Bolsonaro e o então primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro elogiou nesta segunda-feira (14) a jornada do ex-primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e parabenizou o novo premiê israelense, Naftali Bennett.

“Agradeço a Benjamin Netanyahu, meu grande amigo, pelo ótimo trabalho que pudemos desenvolver juntos no fortalecimento da parceria entre os nossos países e na promoção do bem-estar dos nossos povos. Tenho certeza que a sorte e o seu imenso talento não lhe faltarão nesta nova etapa”, escreveu Bolsonaro. 

“Também dou as boas-vindas ao novo governo israelense e desejo sucesso ao premiê — Naftali Bennett e ao Ministro das Relações Exteriores Yair Lapid — , parabenizando-os pelo êxito nas eleições e na formação do governo. Estejam certos de que o Brasil não faltará a Israel e aos judeus”, finalizou o presidente.

O governo de 12 anos de Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro de Israel terminou no domingo (13), quando o parlamento aprovou um novo governo liderado por Naftali Bennett, um judeu ortodoxo de 49 anos e milionário da indústria high-tech.

Segundo o acordo de coalizão, Bennett será substituído como primeiro-ministro em 2023 pelo centrista Yair Lapid, 57 anos, um ex-apresentador de televisão popular em Israel.

O Ministério das Relações Exteriores também emitiu uma nota saudando o novo governo de Bennett. 

“Desde o início do governo Bolsonaro, as relações com Israel foram alçadas a novo patamar de prioridade. Esta aproximação, sem precedentes, estabeleceu as bases para iniciativas estratégicas e ações de longo prazo que têm resultado em parcerias em áreas como ciência e tecnologia, saúde, defesa, segurança pública, entre outras. Do mesmo modo, a coordenação mais estreita entre os dois países nos foros multilaterais assegura posições equilibradas no tratamento de temas de maior sensibilidade para a região", disse em nota.

“O governo brasileiro expressa confiança no contínuo fortalecimento dos laços de amizade que unem Brasil e Israel e continuará trabalhando com o novo governo em favor das relações bilaterais, fundamentadas em vínculos históricos, em benefício dos interesses comuns e do desenvolvimento mútuo”, concluiu.

Fonte: Guia Me 

Brasil está de volta ao Conselho de Segurança da ONU

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14 de jun. de 2021


Foto: Alan Santos/PR

Foto: Alan Santos/PR

Com PIB em alta, apesar de um ano pandêmico, e vacinação contra a Covid-19 a todo o vapor, o Brasil tem mais razões para festejar e ser reconhecido como nação confiável e em desenvolvimento: voltou a ser membro rotativo do Conselho de Segurança da ONU pelo biênio (2022-2023). A escolha foi feita na sexta-feira (11), em Nova York, durante a 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O país recebeu 181 votos a favor da inclusão.

O Conselho da ONU é responsável pela manutenção da paz e segurança internacional e será a 11ª vez que o Brasil integrará o órgão.

A última vez que o Brasil participou do Conselho de Segurança da ONU foi há 10 anos atrás.

O Itamaraty comemorou a ascensão do Brasil ao órgão e disse que a aprovação reflete “o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais”.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que, como membro rotativo, o Brasil pretende “fortalecer as missões de paz da ONU e defender os mandatos que corroborem a interdependência entre segurança e desenvolvimento”.

O Conselho de Segurança é composto por cinco membros permanentes que têm direito a veto: Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França e por dez integrantes rotativos, eleitos para mandatos de dois anos cada um.

Em novembro de 2020, quando o Brasil mostrou interesse em voltar ao órgão, os países do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, manifestaram apoio à candidatura do país.

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, puxou o coro para que haja uma reforma ampla da ONU para abrigar mais países do grupo no Conselho, que representa o principal árbitro de conflitos no sistema internacional.

Fonte: Jornal Da Cidade Online 

Militares cortam internet móvel no Mianmar para tentar conter protestos

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2 de abr. de 2021

 

Há dois meses, militares derrubaram o governo civil do país e prenderam seus líderes.

A junta militar do Mianmar ordenou o desligamento do serviço de internet móvel no país asiático.

A medida, que está em vigor por tempo indeterminado, não teve seu motivo detalhado.

Acredita-se que o governo tenha adotado a medida para tentar desarticular os protestos de rua, que se espalham pelo país há semanas.

No país, o acesso à internet móvel é muito mais difundido do que a banda larga fixa.

Os militares já ordenaram a suspensão do acesso à internet em outras ocasiões, mas de forma pontual.

Fonte: Renova Mídia



Cachorro de Biden morde outro funcionário na Casa Branca

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31 de mar. de 2021

 Secretário de imprensa da esposa do presidente disse que Major "ainda está se ajustando ao novo ambiente"

Major, cachorro de Biden Foto: Reprodução

Um novo ataque de Major, cachorro do presidente americano Joe Biden, foi registrado na segunda-feira (29). O animal mordeu um funcionário do Serviço Nacional de Parques, que estava trabalhando no gramado da Casa Branca. As informações são da CNN.

A vítima foi atendida na unidade médica da residência oficial do presidente dos EUA, em Washington.

Segundo o secretário de imprensa da primeira-dama Jill Biden, Michael LaRosa, Major “ainda está se ajustando ao novo ambiente”.

– Sim, Major mordeu uma pessoa enquanto passeava. Por precaução, o indivíduo foi levado a unidade médica da Casa Branca, mas já voltou ao trabalho e está sem ferimentos.

Essa foi a segunda vez que Major atacou uma pessoa na Casa Branca. No último dia 8, ele mordeu um funcionário do Serviço Secreto nos jardins da casa presidencial.

Nas últimas duas semanas, o animal teve aulas de adestramento.

O pastor alemão, de 3 anos, foi adotado por Biden em 2018.

Fonte: Pleno News

Imprensa constata caos vivido por crianças imigrantes em centro de detenção nos EUA

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 Local tem atualmente mais de 4 mil pessoas alojadas, mas a capacidade é para apenas 250 internos

Após mais de dois meses de governo, a administração de Joe Biden permitiu pela primeira vez, na terça-feira (30), a entrada de jornalistas no principal centro de detenção de crianças imigrantes na fronteira dos Estados Unidos. O cenário encontrado pela imprensa foi, simplesmente, caótico, com mais de 4 mil pessoas, incluindo crianças e famílias, em um espaço destinado para 250.

Ao todo, mais de 4.100 pessoas estavam alojadas na propriedade na terça. A maioria dos “presos” no local são crianças desacompanhadas, que ficam alojadas em tendas até serem levadas para instalações administradas pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos, para só então serem colocadas com um membro da família, parente ou padrinho.

Na visita, os jornalistas constataram que as crianças estavam sendo mantidas, às centenas, em oito compartimentos formados por divisórias de plástico, cada um com cerca de 297 metros quadrados. Muitas dessas divisões tinham mais de 500 crianças dentro.

O oficial executivo em exercício da Patrulha de Fronteira dos EUA em Rio Grande Valley, no Texas, disse que 250 a 300 crianças entram diariamente no local, mas o número daqueles que saem é drasticamente menor.

As crianças mais novas, entre elas uma menina de 3 anos sendo cuidada por seu irmão de 11 anos e um recém-nascido com uma mãe de 17 anos, são mantidos fora dos compartimentos e dormem em uma área de cercadinho.

Na terça-feira, os jornalistas viram crianças passando por uma “verificação”. Eles entraram em uma pequena sala para inspeção de piolhos e um exame de saúde. Os cabelos foram lavados com mangueira e as toalhas jogadas em uma lixeira preta marcada como “piolhos”.

As crianças – muitas das quais fizeram longas viagens para chegar à fronteira, incluindo trechos a pé – também foram verificadas quanto à sarna, febre e outras doenças. Entretanto, nenhum teste de Covid-19 foi administrado. Enfermeiras também realizaram testes psicológicos, perguntando às crianças se elas tinham pensamentos suicidas e todos os cadarços de sapatos foram removidos.

As crianças foram então conduzidas por um corredor de grama verde para uma grande sala de entrada. Os maiores de 14 anos têm suas impressões digitais e suas fotos tiradas; as crianças mais novas, não. As crianças receberam pulseiras com um código de barras que mostra a história de quando tomaram banho e as condições médicas.

A situação caótica é motivada por conta do fato de que Patrulha de Fronteira está apreendendo muito mais crianças diariamente do que os Serviços Humanos e de Saúde estão entregando aos padrinhos dos EUA, levando a um grande atraso no sistema. A Patrulha de Fronteira geralmente não deve deter crianças por mais de três dias, mas tal regra não tem sido respeitada.

De acordo com a ABC, mais de 2 mil crianças estiveram nas instalações de Donna por mais de 72 horas, incluindo 39 por mais de 15 dias. A situação fez com que Biden fosse duramente criticado pelos republicanos que buscaram defender o histórico de imigração do ex-presidente Donald Trump.

Fonte: Pleno News

EUA: Crianças imigrantes são “presas” em péssimas condições

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 Número de crianças migrantes desacompanhadas detidas triplicou nas últimas semanas

Crianças lotam centro de imigrantes em Donna, no Texas Foto: US Customs and Border Protection/Jaime Rodriguez Sr.

Imagens de celas das instalações da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos repletas de crianças imigrantes desacompanhadas, em um centro destinado a adultos, causaram revolta de críticos das políticas migratórias do governo de Joe Biden. As fotos, feitas neste mês, retratam, resumidamente, o patamar dramático vivido no sistema de imigração norte-americano.

De acordo com documentos obtidos e divulgados pelo jornal The New York Times, o número de crianças migrantes desacompanhadas detidas ao longo da fronteira sul do país triplicou nas últimas semanas para mais de 3.250, enchendo instalações semelhantes àquelas das imagens registradas nos centros da Alfândega americana.

Os documentos divulgados pelo NY Times, datado do dia 8 de março, ainda apontam que 1.360 das crianças estavam detidas além das 72 horas permitidas por lei antes de uma criança ser transferida para um abrigo, o que, segundo o diário, indica uma “pressão crescente sobre o presidente Biden para lidar com o aumento número de pessoas tentando cruzar a fronteira”.

Além destes números, dados divulgados pela CNN americana apontaram que cerca de 2.600 crianças aguardavam colocação em abrigos adequados para menores, mas havia pouco mais de 500 leitos disponíveis para acomodá-los.

A agência de fronteira tem sido alvo de críticas generalizadas pelas condições horríveis em seus centros de detenção federais, nos quais as crianças são expostas a doenças, fome e superlotação. As críticas são agravadas por conta do momento de pandemia de Covid-19, que torna a situação ainda mais terrível nestes locais.

Segundo a lei americana, o governo federal é obrigado a transferir crianças desacompanhadas dentro de três dias das instalações de fronteira para abrigos administrados pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos, onde são mantidas até que sejam colocadas com um responsável.

Em resposta à divulgação de imagens do centro de detenção com crianças amontoadas, o governo do presidente americano Joe Biden disse que criará instalações adicionais para imigrantes. No último dia 22, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o governo dos EUA está trabalhando para fornecer mais acomodações.

Fonte: Pleno News

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