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Após ligação de mãe, polícia apreende armas e munição de filho dentro de casa em Maringá

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4 de abr. de 2021


Conforme a mulher, o rapaz havia sido preso em Guaíra após surto psicótico e, na sexta-feira (2), ligou para ela e disse que estava solto e voltando para Maringá para "acertar as contas" com ela; ele não foi localizado.

Por RPC Maringá

Após ligação de mãe, polícia apreende armas e munição de filho dentro de casa em Maringá — Foto: Divulgação/PM
1 de 1 Após ligação de mãe, polícia apreende armas e munição de filho dentro de casa em Maringá — Foto: Divulgação/PM

A Polícia Militar (PM) apreendeu armas e munição em uma casa no Jardim Iguaçu, em Maringá, no norte do Paraná, na noite de sexta-feira (2).

Segundo a PM, uma mulher entrou em contato dizendo que o filho dela havia sido preso há alguns dias em Guaíra, no oeste do estado, após um surto psicótico. No momento da prisão, ele estava com uma pistola.

Na sexta-feira, segundo a mulher, o filho ligou para ela e disse que estava solto e voltando para Maringá para "acertar as contas" com a mãe, porque ficou sabendo que foi ela quem chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a polícia para prendê-lo em Guaíra.

Com medo da ameaça recebida do filho, ela chamou a polícia e informou que o homem guardava uma grande quantidade de armas em casa.

Os policiais foram até o local e encontraram quatro armas de fogo, de calibres 12, 22, 38 e 45.

Também apreenderam dois simulacros de pistola, quatro armas de pressão e cerca de 700 cápsulas de munição de diversos calibres.

Até a publicação desta reportagem, o filho dela não havia sido localizado.

Fonte: G1

Vacina: Comandante da PM do DF é exonerado após furar fila

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2 de abr. de 2021

 Decisão foi tomada pelo governador Ibaneis Rocha

Coronel Julian Rocha Pontes Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília

O coronel Julian Rocha Pontes foi exonerado do cargo de comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal, após ter furado a fila de vacinação contra a Covid-19, juntamente com outros dois oficiais. A decisão, tomada pelo governador Ibaneis Rocha, foi publicada em edição extra do Diário Oficial nesta sexta-feira (2).

Pela programação do governo do Distrito Federal, a imunização das forças de segurança começaria pelos profissionais que estão na linha frente, trabalhando nos postos de vacinação. Isso porque há o entendimento de que estes policiais estão mais sujeitos à contaminação.

Somente após a vacinação dos policiais que atuam nas ruas, fazendo a segurança da população, os profissionais da área administrativa começariam a ser vacinados. O coronel Pontes e outros oficiais do comando da PM, no entanto, furaram a fila e receberam a vacina antes do programado, o que gerou críticas dentro e fora da corporação.

O deputado distrital Rooselt Vilela (PSB), que é bombeiro militar, gravou um vídeo com críticas a Pontes e prometeu solicitar oficialmente o afastamento do coronel do comando da PM, além de acionar o Ministério Público. Vilela também defendeu a exoneração dos oficiais.

A situação se tornou insustentável. Ibaneis assinou a exoneração de Pontes hoje mesmo e, para o seu lugar, nomeou o coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos. Caberá ao novo comandante decidir se os demais oficiais envolvidos, que ocupam cargos administrativos na PM, também serão punidos. Vasconcelos é ex-subsecretário de Operações Integradas (Sopi) do Distrito Federal e tem 27 anos de serviços prestados.

Até o dia 1º de abril, 303.535 pessoas haviam recebido a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no Distrito Federal, o equivalente a 9,94% da população. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa a partir de números coletados na Secretaria de Saúde.

*Estadão

Convocação Nacional aos Policiais Covardes: As cidades brasileiras têm um problema muito grave chamado TRÁFICO

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1 de abr. de 2021

 

Fotomontagem: Reprodução Internet

Fotomontagem: Reprodução Internet

Prezados policiais covardes de todo o território nacional, tendo em vista a extrema coragem que os senhores vêm demonstrando ao algemar senhoras, roubar carrinhos de pipoca e espancar comerciantes, banhistas e camelôs, venho fazer uma convocação nacional.

Sei que não é do conhecimento dos senhores, mas as cidades brasileiras têm um problema muito grave chamado TRÁFICO.

Outra informação nova para os senhores: os traficantes não respeitam lockdown, não respeitam distanciamento e, pasmem, andam armados, e muito bem armados.

Portanto, convoco todos os policiais covardes a invadirem as áreas do tráfico, fechando suas biqueiras, suas refinarias e acabando com seus bailes funk.

Os senhores não precisam de treinamento especial. Basta repetirem o que já fazem com o cidadão honesto. É apenas uma questão de redirecionamento da coragem.

Lembram-se daqueles socos que os senhores aplicaram no rosto do comerciante que desejava apenas trabalhar? Pois bem, basta fazerem a mesma coisa na cara feia do traficante armado de fuzil.

E aquela valentia toda contra a família que jogava frescobol na praia? É só repetirem a coragem nos campinhos de futebol encravados nos morros dominados pelo tráfico.

Já um ponto do tráfico se fecha da mesma forma que os senhores vêm fechando comércio: chutando a porta, fazendo cara de homem, gritando e ameaçando sacar a arma.

Perceberam como é fácil? E agora que já não podem mais alegar ignorância sobre quem é o verdadeiro inimigo, chegou a hora de fazerem a inscrição.

Para entrar em ação, os senhores devem se inscrever no Projeto CPNM (Covardia Policial Nunca Mais). Esse projeto é uma iniciativa da ANPCR (Associação Nacional dos Policiais Covardes em Recuperação).

Essa convocação nacional visa preservar a reputação da polícia que não é covarde, que é honesta e respeita trabalhador. Se nada mudar, a população terminará acreditando que toda a força policial é igual aos senhores.

Força e Honra! Força para cima dos vagabundos e honra ao trabalhador e ao pai de família. Esse é o lema e o objetivo da ANPCR. Aguardamos suas inscrições.

Por Marco Frenette (Jornal da Cidade OnLine)


Morre PM que protestou no Farol da Barra e foi baleado

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30 de mar. de 2021

 

Policial foi levado para hospital, mas não resistiu

Policial militar não resistiu Foto: Alberto Maraux / SSP-BA

O policial militar Wesley Soares Góes, que protestou na tarde deste domingo (28), na região do Farol da Barra, em Salvador (BA), morreu após ser baleado depois de mais de três horas de negociação com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) afirmou que PM teve um “surto”. Wesley protestava contra em defesa dos trabalhadores que estão sem poder trabalhar e deu tiros para cima. Ele era solteiro e trabalhava na 72ª CIPM há pelo menos quatro anos.

Góes foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE).

Morre PM que protestou no Farol da Barra
Morre PM que protestou no Farol da Barra / Foto: SSP/Alberto Maraux
Morre PM que protestou no Farol da Barra
Morre PM que protestou no Farol da Barra / Foto: SSP/Alberto Maraux
Morre PM que protestou no Farol da Barra
Morre PM que protestou no Farol da Barra / Foto: SSP/Alberto Maraux
Morre PM que protestou no Farol da Barra
Morre PM que protestou no Farol da Barra / Foto: SSP/Alberto Maraux
Morre PM que protestou no Farol da Barra
Morre PM que protestou no Farol da Barra / Foto: SSP/Alberto Maraux
Morre PM que protestou no Farol da Barra
Morre PM que protestou no Farol da Barra / Foto: SSP/Alberto Maraux
Morre PM que protestou no Farol da Barra
Morre PM que protestou no Farol da Barra / Foto: SSP/Alberto Maraux
Morre PM que protestou no Farol da Barra
Morre PM que protestou no Farol da Barra / Foto: Reprodução

A família disse que Wesley Góes nunca tinha apresentado surtos.

De acordo com o portal Bahia Notícias, o soldado dirigiu de Itacaré até Salvador, onde ocupou a região do Farol da Barra e chegou a dizer: “Seus filhos estão presenciando sua covardia, policiais militares do estado da Bahia”.

Com o rosto pintado de verde e amarelo, ele teria dito ainda “Eu não vou deixar, não vou permitir, que violem a dignidade humana do trabalhador”.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) disse que o policial foi baleado após disparar com fuzil contra guarnições do Batalhão de Operações Policiais Especiais e terminou neutralizado.

Leia, abaixo, a nota da Polícia Militar:

“A Polícia Militar lamenta profundamente o episódio que ocorreu neste domingo (28), no Farol da Barra, quando todos os esforços foram feitos por um final pacífico durante um possível surto de um PM. O Batalhão de Operações Policiais Especiais adotou protocolos de segurança e o policial militar ferido foi socorrido imediatamente pelo SAMU. A corporação tomou conhecimento ainda de um vídeo do momento em que a imprensa acompanha o fato e é interpelada por um policial militar. A instituição ressalta o respeito à liberdade de expressão e ao trabalho dos jornalistas. O fato será devidamente apurado”.

Fonte: Pleno News 

“Não entrei na PM para prender pai de família”, disse PM Wesley

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PM foi morto após ser atingido por tiros de policiais enquanto protestava no Farol da Barra

PM baiano Wesley Goes foi morto a tiros após protesto na Bahia Foto: Reprodução

O policial militar Wesley Soares Góes, morto a tiros em Salvador (BA) após protestar ao longo da tarde de domingo (28) na região do Farol da Barra, gritou diversas palavras de ordem falando em desonra e violação da dignidade dos policiais. Com o rosto pintado de verde e amarelo, Wesley disse que não deixaria que a dignidade e honra do trabalhador fossem violadas.

– Comunidade, venham testemunhar a honra ou a desonra do policial militar do estado da Bahia […] Não vou deixar, não vou permitir que violem a dignidade e honra do trabalhador – disse.

Em outro momento do protesto, o policial afirmou que não iria mais prender trabalhador e que gostaria de “trabalhar com dignidade”. No protesto, classificado pela Secretaria de Segurança da Bahia como um “surto psicológico”, o policial ainda lançou bicicletas e itens de ambulantes ao mar.

– Eu quero trabalhar com honracom dignidade. Eu não vou mais prender trabalhador, não entrei na polícia para prender pai de família. Quero trabalhar com dignidade, porque sou policial militar da Bahia – declarou.

Morre PM que protestou no Farol da Barra
Morre PM que protestou no Farol da Barra / Foto: SSP/Alberto Maraus

O CASO
O policial militar Wesley Soares Góes, que protestou na tarde de domingo (28), na região do Farol da Barra, em Salvador (BA), morreu após ser baleado depois de mais de três horas de negociação com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) afirmou que PM teve um “surto”. Wesley protestava contra a prisão dos trabalhadores que estão sem poder trabalhar e deu tiros para cima. Ele era solteiro e trabalhava na 72ª CIPM há pelo menos quatro anos.

A família disse que Wesley Góes nunca tinha apresentado surtos. De acordo com o portal Bahia Notícias, o soldado dirigiu de Itacaré até Salvador, onde ocupou a região do Farol da Barra e chegou a dizer: “Seus filhos estão presenciando sua covardia, policiais militares do estado da Bahia”.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) disse que o policial foi baleado após disparar com fuzil contra guarnições do Batalhão de Operações Policiais Especiais e terminou neutralizado.

Fonte: Pleno News 

Juiz critica flagrante da PM e manda soltar detidos com 133 kg de maconha

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28 de out. de 2020

 

23.out.2020 - Tabletes de maconha apreendidos com trio em Fiat Uno, na região de Guararapes (SP) - Divulgação

23.out.2020 - Tabletes de maconha apreendidos com trio em Fiat Uno, na região de Guararapes (SP) Imagem: Divulgação

Um juiz mandou soltar um homem e duas mulheres que foram detidos em flagrante na noite de sexta-feira (23), na rodovia Marechal Rondon, na região de Guararapes (SP), transportando 133 kg de maconha. O magistrado não concordou com os argumentos dos policiais para abordar o grupo.

De acordo com a PM (Polícia Militar), o casal Fredson Carvalho de Lima, 35, e Julliane Sabrina Tavares de Souza, 22, além de Suzana Nogueira da Silva, 35, estavam em um Fiat Uno Mille branco, modelo 2009, com duas crianças pequenas. Em depoimento à Polícia Civil, os três se reservaram o direito de permanecer em silêncio.

O menino A.P.C.G.L., de um ano de idade, filho de Fredson, e a menina A.H.T.L., de três meses, filha de Fredson com Julliane, foram entregues ao conselho tutelar de Guararapes após a detenção do trio. A PM disse que Fredson confessou que sabia da presença da droga, mas que as mulheres negaram ter ciência do transporte da maconha.

Após o caso repercutir na imprensa, a Justiça de São Paulo mandou, na tarde de hoje, prender novamente os três suspeitos. No fim da tarde, os três foram detidos novamente pela PM no terminal rodoviário da cidade. Eles tinham passagens compradas para Rondônia, de acordo com a polícia.

Ainda segundo a PM, Fredson afirmou que o carro foi "preparado" na cidade de Ponta Porã (MS), que faz fronteira com a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero. A região é uma das principais portas de entrada da maconha produzida no país vizinho e comprada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).

De acordo com a Polícia Civil, Fredson disse aos PMs no momento da abordagem que receberia R$ 15 mil para levar a droga da fronteira para Ribeirão Preto (SP).

Os PMs envolvidos na ocorrência afirmaram na delegacia de Guararapes que os bancos do veículo estavam recheados de tablets de maconha, assim como o carpete e que "o cheiro era insuportável". Eles disseram ainda no depoimento que decidiram parar o carro porque o motorista esboçava "certo grau de nervosismo".

Sem testemunhas e sem fundada suspeita, diz juiz

O juiz Marcílio Moreira de Castro, da Comarca de Araçatuba, determinou no sábado (24) a soltura do trio e afirmou que ocorreu uma "prisão em flagrante ilegal, por não cumprir os requisitos previstos no ordenamento jurídico".

O magistrado afirmou que não havia fundada suspeita para a abordagem, que a averiguação, nessas condições, só poderia ter sido feita mediante mandado de busca e apreensão que a ocorrência foi apresentada na delegacia sem testemunhas que pudessem comprovar a veracidade do que os PMs diziam.

"Em seus termos de depoimento, os policiais não esclareceram em que consistiria o suposto 'grau de nervosismo'. Sequer informaram se haveria muito ou pouco nervosismo. Apenas um genérico 'certo grau' de nervosismo", escreveu Castro.

O juiz disse, também, que o motorista do carro não tinha praticado qualquer infração de trânsito que poderia fundamentar a suspeita, como excesso de velocidade ou manobras evasivas.

Os PMs também argumentaram que o crime organizado está adotando a estratégia de transportar drogas em carros semelhantes a de famílias sem suspeitas. Esse argumento também foi alvo de críticas do magistrado.

"Tal afirmação preocupa sobremaneira este Juízo. Depreende-se das afirmações dos policiais que a Polícia Militar estaria abordando, ou seja, parando, realizando busca pessoal e revistando automóveis com famílias inteiras em seu interior, com fundamentos superficiais e tênues", disse.

"Bastaria algum membro da família ostentar um genérico 'grau de nervosismo' e a polícia determinaria uma parada arbitrária para, em seguida, interrogar informalmente os ocupantes do veículo sobre de onde estariam vindo e para onde iriam", complementou Castro.

O juiz disse, ainda que "o Brasil é república democrática, não se admite que a força policial, sob mínimas suspeitas de caráter subjetivo, pare uma família inteira em via pública, em automóvel, e pergunte invasivamente de onde estão vindo e para onde iriam".

Os alvarás de soltura foram expedidos no sábado (24). Fredson ficou apenas um dia preso na Cadeia Pública de Penapólis. As duas mulheres foram libertadas na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista.

Segundo o promotor Cláudio Rogério Ferreira, que analisou o caso, "todos os autuados sabiam da presença da droga e direcionaram seus propósitos para o transporte da droga, para fim de entrega ao consumo de terceiros".

Na tarde de hoje, o desembargador Julio Caio Farto Salles determinou a prisão dos três. "Sequer caberia ao juiz plantonista realizar análise fática mais aprofundada ou mesmo questionar o "grau" de nervosismo demonstrado pelos agentes, situação a ser melhor perquirida pelo juiz natural da causa", disse.

Fonte: UOL 

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