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Anatel e Ancine unem forças para combater pirataria na TV em tempo real

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2 de jun. de 2023

 Anatel e Ancine unem forças para combater pirataria na TV em tempo real

Rowan Heuvel/Unsplash

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem intensificado os esforços para barrar a pirataria de conteúdo exibido nos meios audiovisuais nos últimos meses, seja por conta do aumento na fiscalização das TV boxes ou na raiz das transmissões, via monitoramento das IPTVs. E, em parceria com a Agência Nacional de Cinema (Ancine), promete fechar ainda mais o cerco, combatendo os corsários digitais em tempo real.


A Anatel vem intensificando as ações contra a pirataria desde 2018. De acordo com o órgão, em 2021 e 2022, mais de 6 milhões de dispositivos não homologados foram apreendidos, incluindo 1,5 milhão de dispositivos de TV box. Em fevereiro, a agência determinou o bloqueio de 5 milhões de transmissões piratas no país.


Em março deste ano, a Anatel e a Ancine firmaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT), justamente para atuarem juntas no combate à pirataria audiovisual. A parceria prevê também estudos regulatórios e monitoramento do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) — o termo técnico para a TV por assinatura.


“Estamos concluindo a montagem de um laboratório dentro da agência para bloquear conteúdos ao vivo. Isso é de extrema importância. É uma situação distinta quando se trata de bloquear ao vivo uma partida de futebol. Após um dia, o jogo já terá terminado. Embora não possamos eliminar completamente a pirataria, podemos reduzi-la. Os usuários que consomem esses serviços ficam desmotivados com essa prática”, afirmou Moisés Moreira, conselheiro da Anatel, durante painel do Encontro Nacional Abrint 2023, realizado em São Paulo na semana que passou.


Segundo o conselheiro, o laboratório ficará próximo ao escritório da Ancine, e as operações são conduzidas no prédio da Anatel. A previsão é de que as ações comecem até novembro deste ano.


*Canaltech 

Nintendo at*aca comunidade de emulação após novo Zelda vazar

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10 de mai. de 2023

A empresa está pedindo a derrubada de ferramentas como o Lockpick, que acusa de contribuir para a pirataria

Alsorsa.News |

Um dos lançamentos mais aguardados de 2023, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom fez com que a Nintendo decidisse empreender um novo ataque contra a comunidade de emulação. Após o novo game vazar na internet, a companhia japonesa começou a emitir pedidos de derrubada de ferramentas que contribuem para o backup e reprodução de seus jogos.


Um dos alvos da companhia foi o Lockpick, uma ferramenta popular que é usada para fazer o dumping de chaves do Nintendo Switch. Segundo o desenvolvedor e pesquisador de segurança Simon Aarons, a página do projeto no Github foi alvo de vários pedidos de remoção DMCA, que também afetaram outros projetos.

“A Nintendo acaba de emitir vários pedidos de remoção de DMCA para o GitHub, incluindo para o Lockpick, a ferramenta para descarregar chaves do SEU PRÓPRIO Switch, o que é absolutamente ridículo — os piratas não vão obter chaves de seus próprios consoles!”, afirmou Aarons no Twitter.


Nintendo afirma que ferramentas violam seu copyright

Em seus pedidos de derrubada, a casa de Mario afirma que as ferramentas de emulação “oferecem acesso a softwares que infringem seus direitos de propriedade intelectual”. A empresa também afirma que eles permitem que jogadores usem softwares que fornecem acesso a versão pirateadas de seus games.

Foto: Divulgação/Nintendo

Enquanto ferramentas como o Lockpick existem faz tempo, o timing dos pedidos de derrubada parece ser uma tática da Nintendo para evitar a emulação de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom. Os movimentos recentes da desenvolvedora fizeram com que os criadores do Skyline, um emulador do Nintendo Switch para o Android, desistissem de seu projeto.


Embora tecnicamente o Lockpick não viole nenhuma lei, o fato de a dona do Switch ter à sua disposição uma grande equipe legal pode intimidar seu criador a desistir de manter o software disponível. A companhia japonesa já provou que não tem medo de exercer seu poder dentro e fora dos tribunais, como bem provou recentemente ao retirar do ar diversos conteúdos relacionados a um mod multiplayer de Breath of the Wild.


*PC Gamer / *Adrenaline

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