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China ordena que cidadãos saiam à caça de livros religiosos: “Nova Revolução Cultural”

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29 de jun. de 2021

 

Jovens universitários no 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, em 2017. (Foto: IC)

Jovens universitários no 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, em 2017. (Foto: IC)

Uma “nova Revolução Cultural” está acontecendo na China, de acordo com o pastor Bob Fu, que se tornou uma das principais vozes das igrejas perseguidas no país.

Bob Fu, que é fundador da organização China Aid, publicou na sexta-feira (25) a imagem de uma notificação oficial, escrita em chinês, direcionada a pais e professores de alunos da 1ª série.

“Este aviso aos alunos de uma turma da 1ª série exige que os pais e professores procurem todos os ‘livros religiosos, livros antagônicos e livros estrangeiros, incluindo livros e vídeos que são copiados/duplicados e traduzidos’”, disse no Twitter. “Todos são obrigados!”

Segundo a agência de notícias RFA, em algumas partes da China, autoridades estão proibindo os alunos do ensino fundamental de ler livros “não autorizados” em seu tempo livre.

Uma escola de Chengde, no condado de Qingyun, na província oriental de Shandong, escreveu recentemente aos pais: “Por favor, façam uma busca completa por livros religiosos, livros reacionários, reimpressões caseiras ou cópias de livros publicados no exterior”.

A escola também alertou os pais sobre livros ou conteúdo de áudio e vídeo que não sejam “oficialmente impressos e distribuídos pela Livraria Xinhua”, a maior e única rede de livrarias da China, comandada pelo departamento de propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC).

O aviso, postado nas redes sociais, dizia que os professores seriam responsáveis por monitorar outros professores, enquanto os capitães das turmas seriam responsáveis ​​pelos alunos.

“Nada nem ninguém deve ser esquecido em nossa busca”, dizia o aviso. “No futuro, funcionários relevantes prestarão muita atenção aos cantos dos livros e à biblioteca [para erradicar] livros e materiais audiovisuais que não sejam da Xinhua.”

Nova Revolução Cultural

De acordo com uma ex-professora de Zhengzhou, na província de Henan, o PCC teme que as crianças “aprendam certas verdades”. “Você só tem permissão para ler o que o governo quer que você leia”, disse ela à RFA. “É sobre monitoramento e controle.”

Um professor aposentado de Xangai, Gu Guoping, disse que o governo deseja incutir nos alunos o amor pelo PCC. “Os controles são muito mais rígidos agora; muito mais do que sob [a liderança do ex-presidente] Hu Jintao e [o ex-premier] Wen Jiabao”, disse ele.

“É como a Revolução Cultural tudo de novo”, disse Gu, em referência ao movimento da era Mao Tsé-Tung, que pode ter deixado até 20 de milhões de mortos para preservar a cultura do comunismo chinês.

Para o correspondente internacional da CBN News, Gary Lane, este não é apenas mais um esforço do PCC para doutrinar estudantes, mas evitar problemas durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que serão realizados em Pequim.

“Temos uma Olimpíada chegando e o governo comunista chinês não quer nenhuma interrupção para as Olimpíadas”, disse Lane. “Eles realmente temem que possam haver protestos e um movimento pró-democracia antes e durante as Olimpíadas.”

“Portanto, isso envia uma mensagem aos pais: ‘[Não queremos] nenhuma influência externa. Não queremos nenhum conluio com estrangeiros aqui’, porque eles sabem que os estrangeiros são pró-democracia”, explicou Lane. “E então eles estão doutrinando estudantes, mas também têm como alvo não apenas os jovens da China, mas também enviando uma mensagem aos adultos.”

No entanto, Lane diz que a nova revolução cultural difere da revolução cultural de Mao na década de 1960. “Foi muito violento naquela época. Houve massacres”, afirma. “Esta é menos violenta. Esta é uma revolução silenciosa que está acontecendo dentro da China.”

Fonte: Guia-me

Pregador de rua preso na Inglaterra é indenizado por violação da liberdade de expressão

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O pregador David McConnell foi preso em 2019, na Inglaterra, sob a falsa acusação de perturbação pública. (Foto: The Christian Institute).

O pregador David McConnell foi preso em 2019, na Inglaterra, sob a falsa acusação de perturbação pública. (Foto: The Christian Institute).

Um cristão que foi preso enquanto pregava na rua, na Inglaterra, foi indenizado por violação da sua liberdade de expressão e por prisão injusta, depois que ele processou um departamento de polícia. 

Um Tribunal do Condado de Liverpool concedeu uma indenização de 4.500 dólares ao cristão David McConnell, que foi preso pela Polícia de West Yorkshire em dezembro de 2019, sob a falsa acusação de perturbação da ordem pública relacionada a discurso de ódio e por pregar contra o aborto e os direitos da população LGBT+. 

Segundo o The Christian Institute, que apoiou o pregador no caso, David estava pregando o Evangelho em local público quando alguns transeuntes começaram a importuná-lo, o interrogando sobre sexualidade e aborto, apesar do cristão não ter citados os temas durante sua pregação.

Então, ele foi preso e levado para a delegacia de polícia de Huddersfield. David permaneceu detido durante seis horas, sem acusação. Depois que um sargento da polícia ouviu a gravação de sua pregação na rua e viu que não havia cometido nenhum crime, o cristão foi libertado. 

“Esta foi uma clara violação dos direitos humanos de McConnell e uma falha em seguir as leis que regem a prisão e detenção. A polícia de West Yorkshire fez a coisa certa ao admitir a responsabilidade e o tribunal emitiu uma sentença a favor do Sr. McConnell”, afirmou o vice-diretor de Relações Públicas do The Christian Institute, Simon Calvert.

Para Simon, o caso “reafirmou o valor e a importância da liberdade de expressão”. “Os pregadores de rua cristãos têm tanto direito legal de falar em público quanto qualquer outra pessoa”, concluiu. 

O juiz do caso concordou: “A liberdade de expressão inclui não apenas o inofensivo, mas também o irritante, o contencioso, o excêntrico, o herético, o indesejável e o provocador, desde que não tenda a provocar violência. Não vale a pena ter liberdade apenas para falar inofensivamente”.

David disse que não culpa a polícia por responder à chamada, “mas eles deveriam ter perguntado sobre o meu lado da história, em vez de apenas me prender”. 

De acordo com o pregador, os policiais não o informaram porque estavam lhe prendendo. “Qualquer pessoa que já assistiu TV sabe que a polícia tem que dizer a você qual lei supostamente violou, mas esses policiais nunca o fizeram. Eles apenas disseram 'quando você chegar à custódia, nós explicaremos por que você foi preso'”, disse David.

McConnell relata que foi uma experiência muito angustiante, mas que agora pode deixar o caso para trás. 

“Devo dizer que, quando estou pregando agora, a polícia em Huddersfield é muito boa comigo. Estou feliz por poder continuar a compartilhar as boas novas de Jesus Cristo”, concluiu o pregador.

Fonte: Guia-me

Igrejas filiadas ao governo da China levam membros a obedecer o Partido Comunista

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23 de jun. de 2021

 

19º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês, em 24 de outubro de 2017. (Foto: ReutersJason Lee)

19º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês, em 24 de outubro de 2017. (Foto: ReutersJason Lee)

Publicado em Terça-feira, 22 Junho de 2021 as 11:40

No dia 1º de julho, o Partido Comunista Chinês (PCC) vai completar 100 anos e está fazendo uma série de seminários e uma grande campanha publicitária para marcar a data.

Durante o planejamento para as celebrações, as igrejas filiadas ao governo devem participar de vários eventos que buscam “glorificar o governo de partido único” que tem perseguido as comunidades religiosas.

No mês passado, a Associação Católica Patriótica Chinesa, no distrito de Jiangbei, na cidade de Chongqing, realizou um evento chamado “Gratidão e Louvor pela Peregrinação do PCC em homenagem a Santa Maria”, de acordo com a organização americana contra a perseguição religiosa, International Christian Concern.

Haverá união entre Igreja e Estado?

Alguns membros da organização americana visitaram as igrejas de Chongqing que realizaram a “Missa da Bênção do PCC”, que aconteceu em forma de reunião de adoração, segundo relatos desses membros. O padre que realizou a missa, Ding Yang, declarou que “a Igreja deve unificar o amor ao Partido, ao país e ao socialismo”. 

“A igreja precisa falar ousadamente sobre política, ao mesmo tempo em que fala sobre a fé, de acordo com a lei”, também disse o padre. Em 2019, o presidente da China, Xi Jinping disse praticamente o mesmo. “A essência do patriotismo é ter amor unificado pelo país, pelo Partido e pelo socialismo”, afirmou em reunião realizada no dia 30 de abril. 

“Deus escolheu o Partido Comunista Chinês”, escreveu Liu Yuanlong, vice-presidente da CPCA e membro do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, numa nota de congratulações. 

Depois, Liu citou Provérbios 11.14: “Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros”, para mostrar seu apoio público ao PCC. Além disso, ele incentivou os membros da igreja a “ouvir” e “seguir” o partido liderado por Xi Jinping.

Antes da celebração do centenário do PCC, as autoridades chinesas reforçaram a segurança em todo o país, especialmente na capital, Pequim.

“A China foi transformada numa prisão”

De acordo com o Epoch Times, um cidadão chinês protestou dizendo que “a China foi transformada numa prisão”. 

Em 20 de março, 18 departamentos, incluindo o Ministério de Assuntos Civis, o Departamento Central de Propaganda e o Comitê Central de Assuntos Políticos e Jurídicos, lançaram em conjunto uma campanha especial de três meses e meio para “suprimir organizações sociais ilegais”.

A mídia estatal Xinhua informou que mais de 500 “organizações sociais ilegais” foram identificadas e colocadas sob investigação. Sob a direção do Presidente Xi, os oficiais do PCC estão impondo controles rígidos sobre a religião, de acordo com um relatório da China Aid. 

Vale lembrar que as igrejas não cadastradas são consideradas clandestinas e os simples cultos domésticos são considerados “ilegais”. Os cristãos, tanto em igrejas oficiais, quanto em igrejas domésticas, foram obrigados a hastear a bandeira chinesa e cantar canções patrióticas durante os cultos.

Repressão ao cristianismo

As autoridades na China continuam com sua forte repressão ao cristianismo,  removendo os aplicativos de Bíblia e as contas públicas do Christian WeChat, à medida que novas ordens administrativas altamente restritivas contra funcionários religiosos entraram em vigor este ano.

Conforme a Portas Abertas, a China é o 17º pior país do mundo no que diz respeito à perseguição aos cristãos. Além disso, a organização observa que todas as igrejas são vistas como uma ameaça, caso se tornem muito grandes, muito políticas ou caso convidem visitantes estrangeiros.

O Departamento de Estado dos EUA classificou a  China como um “país de preocupação especial por continuar a se envolver em violações particularmente graves da liberdade religiosa”. 

Mas os cristãos não são os únicos a enfrentar a perseguição nas mãos do PCC. As estimativas sugerem que de 1 a 3 milhões de uigures e outros muçulmanos étnicos foram submetidos a campos de “reeducação chinesa” na província de Xinjiang, onde são ensinados a serem “cidadãos seculares que se alinham com o PCC”.

Em janeiro, o Departamento de Estado dos EUA reconheceu o tratamento dado pela China aos uigures como um “genocídio”. A China também teria violado os direitos dos praticantes do Falun Gong e budistas tibetanos. 

Fonte: Guia me

Estado americano pagará 175 mil dólares por discriminação de igreja na pandemia

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21 de jun. de 2021

 

Fachada da Calvary Chapel Dayton Valley, em Nevada. (Foto: reprodução / Alliance Defending Freedom)

Fachada da Calvary Chapel Dayton Valley, em Nevada. (Foto: reprodução / Alliance Defending Freedom)

O estado de Nevada concordou em pagar US$ 175.000 por taxas legais incorridas durante sua batalha judicial contra as restrições aos cultos decretadas pelo governo estadual durante a pandemia do coronavírus.

O Conselho de Examinadores de Nevada aprovou por unanimidade um pedido no início do mês de junho do Gabinete do Procurador-Geral para pagar uma ação ilícita à Calvary Chapel Dayton Valley.

Susan Brown, chefe do Conselho, explicou na reunião que o pagamento era "para cumprir o decreto de consentimento neste caso que exige que o estado de Nevada pague honorários advocatícios razoáveis".

Nenhuma pergunta sobre o item foi feita pelos participantes da reunião do conselho pessoalmente ou virtualmente, com uma moção para aprovar a ação de delito civil sem um voto negativo.

Processo

A Calvary Chapel Dayton Valley abriu um processo contra Nevada em maio de 2020, acusando o governador Steve Sisolak de tratar as igrejas pior do que as instituições seculares nas regras da Covid-19 do estado.

Por exemplo, enquanto as igrejas poderiam ter apenas 50 pessoas presentes, independentemente do tamanho do prédio, negócios seculares como cassinos e academias poderiam operar com 50% da capacidade.

Discriminação

Em junho de 2020, o juiz do tribunal distrital Richard Boulware II decidiu contra a igreja de Daytona, alegando que ela falhou em provar que estava enfrentando discriminação.

“É difícil estabelecer um padrão de aplicação seletiva direcionada aos locais de culto quando novas medidas mais restritivas foram impostas contra as atividades seculares e nenhuma restrição semelhante foi imposta às atividades religiosas”, escreveu Boulware no ano passado.

“A reparação solicitada pelo Requerente exigiria que o tribunal se envolvesse em decisões potencialmente diárias ou semanais sobre medidas de saúde pública que tradicionalmente foram deixadas para funcionários e agências estaduais com experiência nesta área”, declarou.

Em julho passado, a Suprema Corte dos EUA decidiu por 5 votos a 4 para rejeitar um pedido da igreja para bloquear as restrições, permitindo que a decisão do tribunal distrital contra elas permanecesse.

No entanto, um painel de três juízes do Tribunal de Apelações dos EUA para o Nono Circuito ficou do lado da igreja em dezembro passado. O juiz Milan D. Smith Jr. escreveu no parecer do painel que a igreja “demonstrou uma probabilidade de sucesso nos méritos de sua reivindicação de livre exercício”

“Também estabeleceu que as limitações de ocupação contidas na Diretiva - se aplicadas - causarão danos irreparáveis ​​e que a emissão de uma liminar é de interesse público”, concluiu Smith.

“Consequentemente, revertemos o tribunal distrital, instruímos o tribunal distrital a empregar uma revisão de escrutínio estrito em sua análise da Diretiva e liminar preliminarmente o Estado de impor limitações de comparecimento a serviços presenciais em locais de culto que sejam menos favoráveis ​​do que 25% da capacidade do código de incêndio”, explicou.

Fonte: Guia Me 

A impunidade às agressões a crianças

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A adolescente cristã Joy foi sequestrada e forçada a se converter ao islã na Nigéria (foto representativa)

A adolescente cristã Joy foi sequestrada e forçada a se converter ao islã na Nigéria (foto representativa)

Hoje é celebrado o Dia da Criança Africana. A África é um continente com muitas faces, o que resulta em diversas crenças religiosas. Em países como a Nigéria, muitas crianças e adolescentes cristãos lidam com a perseguição e são vítimas de sequestros, abusos e violência por seguirem a Cristo. 

Joy, uma jovem nigeriana, desapareceu quando todas as escolas do estado de Kaduna foram fechadas como parte dos esforços do governo para limitar a propagação do coronavírus, de acordo com a Fundação Cristã Hausa (Hafco). Joy, uma aluna da escola do governo em Pampaida, não chegou em casa como esperado, fazendo com que a família começasse uma busca por ela.

Enquanto ainda tentavam encontrar Joy, o chefe da aldeia de Rumi, em Ikara, ligou para o irmão da jovem e disse que a adolescente era mantida por Hamza Bello, o imã-chefe de Ikara. Joy também conseguiu enviar uma mensagem de texto para os pais implorando por ajuda porque ela achava que sua vida estava em perigo. Quando os pais chegaram à residência do imã, foram informados de que Joy agora era muçulmana, tinha sido dada a pais muçulmanos e não era mais capaz de viver com cristãos. Apesar dos pais insistirem que Joy fosse devolvida a eles, o imã não a libertou. 

Joy nasceu em uma vila na região de Rogo, no estado de Kano. Quando ela ainda era pequena, seu pai biológico morreu, e o reverendo Markus Ahmadu a acolheu quando ela tinha seis anos. Ele cuidou da educação da jovem desde o ensino fundamental até o ensino médio e finalmente a matriculou na escola secundária em Pampaida. A Hafco diz que Joy é uma das três meninas atualmente detidas contra a própria vontade no Norte da Nigéria e que até agora eles resgataram outras 13 de várias áreas da região mais ampla que caíram em destinos semelhantes. Ninguém foi levado à justiça por esses crimes, afirma a Hafco.

Pedidos de oração

  • Neste Dia da Criança Africana, apresente em oração todas as crianças e adolescentes que enfrentam perseguição, para que o Senhor esteja com eles.
  • Interceda por Joy e pela família, para que Cristo traga esperança e renovo em meio às dificuldades que enfrentam.
  • Clame pela vida daqueles que ainda não conhecem o evangelho na Nigéria, para que o nome de Jesus seja conhecido e transforme a vida das pessoas.
Fonte: Portas Abertas 

Muçulmano mata pastor por evangelismo em Uganda: “A palavra de Alá manda matar”

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Igrejinha localizada ao norte da capital de Uganda, Kampala, em 14 de fevereiro de 2015. (Foto: Reuters/James Akena)

Igrejinha localizada ao norte da capital de Uganda, Kampala, em 14 de fevereiro de 2015. (Foto: Reuters/James Akena)

Um muçulmano radical, em Uganda, confessou à polícia que matou um pastor de 70 anos, no início deste mês. Segundo ele, “a palavra de Alá manda matar todos os infiéis que enganam os muçulmanos compartilhando o Evangelho”. 

Imam Uthman Olingha confessou às autoridades que matou o bispo Francis Obo, da igreja “Mpingire Pentecostal Revival Church Ministries International”, na vila de Odapako, em Mpingire, no dia 11 de junho, conforme o Morning Star News. 

Sobre o assassinato

Olingha estava junto de um grupo de extremistas muçulmanos, vestidos com trajes religiosos, quando abordaram o pastor Obo e sua esposa, enquanto voltavam para casa, por volta das 20h30.

“Ele confessou à polícia que não se arrepende de ter matado Francis porque a palavra de Alá manda matar todos os infiéis que enganam os muçulmanos. Ele acrescentou que Alá estará com ele na prisão, mas o  kafir (infiel) mereceu a morte”, explicou a esposa  Christine Obo.

Ela também disse que, depois do crime, um dos homens gritou: “Blasfemam contra as palavras de Alá” e “Hoje Alá julgou você”. “Outro agressor disse para eu ir embora, pois era o dia do meu marido. Enquanto me afastava com pressa tentando salvar minha vida, ainda pude ouvir Francis gemendo”, lembrou.

Chegando em casa, em estado de choque, os filhos a levaram para um hospital. Ao recuperar a consciência, ela disse que o pai deles foi morto por muçulmanos radicais e que deveriam ir até o local.

Eles encontraram um grande número de cristãos e parentes reunidos ao redor do corpo. A polícia investigativa conseguiu encontrar rapidamente Imam Uthman Olingha, ainda com sangue em suas roupas e sapatos.

Perseguição aos cristãos

Uma semana antes do assassinato, o casal convidou um ex-professor islâmico para testemunhar sobre como ele se tornou cristão em sua igreja, lembrou Christine Obo. Os muçulmanos locais não gostaram da presença dele ali.

Um movimento rebelde islâmico local, organizado na vizinha República Democrática do Congo, encorajou os radicais de Uganda a perseguir os cristãos.

Essa influência violenta tem crescido constantemente, e muitos cristãos dentro das regiões fronteiriças de maioria muçulmana estão enfrentando todo tipo de hostilidade. 

Apesar dos riscos, as igrejas evangélicas em Uganda continuam estendendo a mão para seus vizinhos. Muitas igrejas estão treinando líderes para o compartilhamento do Evangelho com os muçulmanos e estão cuidando daqueles que são perseguidos depois de se tornarem cristãos.

Fonte: Guia me


Veja a real história dos 22 missionários sequestrados

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Informações de que religiosos seriam mortos por afegãos circulam na internet há anos

Fake news sobre sequestro de missionários existe desde 2007 Foto: Pixabay

“Por favor, vamos orar pelos 22 missionários que foram condenados à morte. Um deles é nosso irmão Fabio Schuartz, missionário da cidade de Niterói RJ, que será morto amanhã por afegãos islâmicos. Tentem não demorar e passar essa mensagem bem rápido para que muitas pessoas estejam orando também.
Pastor Márcio da Batista de Niterói postou pedindo oração. E também que cada um repasse para mais pessoas orarem.
Não importa a religião de cada um, oremos pelo ser humano que está no campo levando a Palavra do SENHOR, obrigado!!!”

Você provavelmente já deve ter recebido essa mensagem em seu WhatsApp, principalmente se for cristão. A notícia de que missionários serão mortos por afegãos islâmicos circula na internet há alguns anos e muitos usuários acreditam nas informações contidas no pequeno texto, que é repassado em forma de corrente. Porém, a história toda é falsa. Ou seja, trata-se de uma fake news. O Pleno.News esclarece o boato. Confira:

Para começar, no texto, a referência ao tempo é marcada com a palavra “amanhã”, ou seja, não é mencionada uma data exata. Sendo assim, o “amanhã” pode ser em qualquer dia. O internauta também deve desconfiar quando na mensagem estiver escrito “repasse”. Essa é uma técnica utilizada para disseminar falsas informações.

Segundo o portal Boatos.Org, esta falsa informação sobre os 22 missionários já havia sido publicada em inglês. O site Snope foi um dos responsáveis por desmentir a história e, segundo eles, a fake news começou em 2007. Na época, 23 missionários sul-coreanos foram sequestrados pelo Talibã. Dentre eles, dois morreram e os outros foram libertos após um pagamento de fiança. Além desse caso, nunca mais foram registradas situações iguais a essa.

Fonte: Pleno News 

Família cristã é expulsa de vila no Vietnã

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A Dhon perdeu o plantio de arroz e os animais, a esposa foi demitida e os filhos deles foram expulsos da escola no Vietnã (foto representativa)

A Dhon perdeu o plantio de arroz e os animais, a esposa foi demitida e os filhos deles foram expulsos da escola no Vietnã (foto representativa)

Desde 2020, no Vietnã, A Dhon*, a esposa Y Mae* e os dois filhos enfrentam a perseguição das autoridades locais e da comunidade. Porque seguem a Jesus, eles foram punidos com a destruição da plantação de arroz, a cristã foi demitida e os filhos expulsos da escola. Além disso, o pai da família foi agredido porque não aceitou negar a Cristo.

De acordo com os parceiros da Portas Abertas, a família foi expulsa da aldeia no final de abril de 2021 e o gado deles foi confiscado pelos vizinhos e governantes da região. Eles saíram com a roupa do corpo quando partiram. Agora moram a 400 quilômetros da antiga casa e são ajudados por uma igreja, tanto com moradia quanto com a busca de emprego para o casal.

Os parceiros locais têm acompanhado A Dhon, a esposa e os filhos e os assistido nas necessidades desde o ano passado. Eles ainda não foram visitados porque há novas restrições impostas pelo governo para conter a propagação da COVID-19 no Vietnã.

Ser um cristão no país em 19º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021 é sinônimo de enfrentar tanto a perseguição do governo influenciado pela ideologia comunista, como dos próprios familiares e vizinhos. Os de minorias étnicas, como os hmong, são ainda mais hostilizados e enfrentam exclusão social, discriminação e ataques constantes.

*Nomes alterados por segurança.

A Dhon só pôde ser assistido porque irmãos e irmãs ao redor do mundo têm contribuído para que os cristãos vietnamitas tenham treinamento, discipulado, material cristão e ajuda socioeconômica. Doe e apoie a mudança da realidade de um seguidor de Jesus no Vietnã.

Pedidos de oração

  • Agradeça pelos livramentos que Deus deu a A Dhon e à família dele. Peça que eles continuem a ser protegidos e tenham todas as necessidades supridas.
  • Ore por outros cristãos vietnamitas que enfrentam a perseguição por amor a Jesus. Que eles sejam cuidados de maneira especial pelo Senhor e continuem a testemunhar o amor do pai.
  • Interceda pelas autoridades e comunidades locais, para que elas sejam frustradas nos maus intentos e tenham um encontro real com o amor de Cristo. Que passem a seguir Jesus, ao invés de perseguir os cristãos. 
Fonte: Portas Abertas 

Cristãos são vítimas de ‘extração de órgãos’ em prisões da China, denuncia relatório da ONU

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15 de jun. de 2021

 

Fang Hui mostra a cicatriz de uma operação de transplante de órgão de um doador vivo. (Foto: Reprodução / Associated Press)

Fang Hui mostra a cicatriz de uma operação de transplante de órgão de um doador vivo. (Foto: Reprodução / Associated Press)

Especialistas em direitos humanos da ONU disseram estar extremamente alarmados com relatos de alegadas 'extração de órgãos' visando minorias, incluindo praticantes cristãos detidos na China.

Os especialistas disseram ter recebido informações confiáveis ​​de que prisioneiros de minorias étnicas, linguísticas ou religiosas podem ser submetidos à força a exames de sangue e exames de órgãos, como ultrassom e raios-x, sem seu consentimento, enquanto outros presos não são obrigados a se submeter a tais exames.

Os resultados dos exames são registrados em um banco de dados de fontes de órgãos vivos que facilita a alocação de órgãos.

“A extração forçada de órgãos na China parece ter como alvo minorias étnicas, linguísticas ou religiosas específicas mantidas em detenção, muitas vezes sem que sejam explicados os motivos da prisão ou dados mandados de prisão, em diferentes locais”, disseram eles. “Estamos profundamente preocupados com relatos de tratamento discriminatório de prisioneiros ou detidos com base em sua etnia e religião ou crença.

“De acordo com as denúncias recebidas, os órgãos mais comuns retirados dos presos seriam corações, rins, fígados, córneas e, menos comumente, partes de fígados. Essa forma de tráfico de natureza médica supostamente envolve profissionais do setor de saúde, incluindo cirurgiões, anestesistas e outros especialistas médicos”.

Direitos Humanos

Especialistas em direitos humanos da ONU já haviam levantado a questão com o governo chinês em 2006 e 2007. Infelizmente, as respostas do governo careciam de dados como tempo de espera para alocação de órgãos ou informações sobre as fontes dos órgãos. Neste contexto, a falta de dados disponíveis e de sistemas de compartilhamento de informações são obstáculos para a identificação e proteção bem-sucedidas das vítimas de tráfico e para a investigação e ação penal eficazes contra os traficantes.

Outro mecanismo de direitos humanos da ONU também destacou preocupações sobre a prática de remoção de órgãos de prisioneiros de uma determinada minoria religiosa.

“Apesar do desenvolvimento gradual de um sistema de doação voluntária de órgãos, continuam a surgir informações sobre graves violações dos direitos humanos na obtenção de órgãos para transplantes na China”, disseram os especialistas da ONU.

A preocupação permanece com a falta de supervisão independente sobre se o consentimento para a doação e distribuição de órgãos é efetivamente dado por prisioneiros ou detidos. Também foi relatado que as famílias de detidos e presos falecidos estão impedidos de reclamar seus corpos, disseram.

Os especialistas conclamam a China a responder prontamente às alegações de "extração de órgãos" e a permitir o monitoramento independente por mecanismos internacionais de direitos humanos.

Os detentores de mandatos de Procedimentos Especiais estiveram em contato com a China para fortalecer o diálogo. Eles gostariam de continuar este compromisso construtivo com o Governo da China.

Fonte: Guia Me 

Franklin Graham vence ação sobre liberdade religiosa

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7 de abr. de 2021

 

"Agradecemos a Deus por esta decisão porque é uma vitória para todos os cristãos no Reino Unido", disse o evangelista

Franklin Graham Foto: Reprodução

Após anos de luta, o evangelista americano Franklin Graham ganhou um caso relacionado a liberdade religiosa no Reino Unido. A juíza Claire Evans, do Tribunal do Condado de Manchester, decidiu que o evento cristão Lancashire Festival of Hope (Festival da Esperança de Lancashire) realizado em 2018, com a participação de Graham, sofreu discriminação quando anúncios promovendo a atração foram retirados dos ônibus em Blackpool, na Inglaterra, em um esforço que proibir o evangelista de pregar. As informações são do portal CBN News.

Na época do evento, o Conselho de Blackpool Borough e a empresa de transporte Blackpool Transport Services Limited removeram anúncios por conta das palavras Time for Hope (Tempo de Esperança, em tradução livre) sob a justificativa de que membros da comunidade que estavam preocupados com as crenças de Graham a respeito de temas como casamento e sexualidade.

O evangelista chegou a ser acusado de promover discurso de ódio e de ser racista.

Franklin, que é filho do famoso pregador Billy Graham, se pronunciou a respeito da decisão judicial.

– Agradecemos a Deus por esta decisão porque é uma vitória para todos os cristãos no Reino Unido.

James Barrett, presidente do Conselho de Diretores da Associação Evangelística Billy Graham, do Reino Unido, também comentou a decisão da juíza.

– É um dia significativo para a liberdade religiosa e liberdade de expressão. O tribunal, neste caso, reconheceu que o Conselho de Blackpool se preocupou mais em não desagradar a comunidade LGBTQ do que em defender os direitos das igrejas locais de anunciar um festival cristão de esperança. A juíza resumiu melhor em sua decisão quando disse: ‘Esta é a antítese da maneira como uma autoridade pública deve se comportar em uma sociedade democrática’. Agradeço que os tribunais tenham mais uma vez reiterado que a liberdade de falar apenas o que não é ofensivo não é liberdade de expressão de forma alguma.

Fonte: Pleno News 

Feliciano explica “perseguição” de governadores contra igrejas

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6 de abr. de 2021

 

Deputado falou que o fechamento de igrejas é uma forma de retaliar evangélicos por apoio ao presidente Jair Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro e deputado Marco Feliciano Foto: PR/Marcos Corrêa

O deputado federal Marco Feliciano utilizou suas redes sociais, nesta terça-feira (6), para ‘explicar’ o porquê de os governadores insistirem no fechamento de igrejas. No Twitter, ele afirmou que é uma maneira de atingir o presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o parlamentar, os governadores consideram que todos os evangélicos apoiam Bolsonaro, por isso fechar as igrejas seria uma forma de retaliação.

Porque os governadores querem tanto fechar as igrejas? Porque na cabeça louca deles todo evangélico é bolsonarista. Como fazem oposição a Bolsonaro, nos perseguem. Ônibus lotado pode. Culto com distanciamento social não – ressaltou.

Fonte: Pleno News 

China é acusada de prender e torturar cristãos

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China prende e obriga cristãos a tirar imagens de casa

Relatos sobre a perseguição de cristãos no território chinês não são novos.

O regime comunista da China está sendo acusado de prender cristãos em instalações secretas, forçando-os a renunciar à sua fé ou enfrentar a tortura por meses.

De acordo com reportagem publicada recentemente pela Rádio Free Asia:

“Um membro de uma ‘igreja doméstica’ cristã na província de Sichuan, no sudoeste, que pediu para ser identificado pelo pseudônimo de Li Yuese, disse que foi detido em uma instalação administrada pelo Departamento de Trabalho da Frente Unida do Partido Comunista Chinês (PCCh) por 10 meses após uma batida em sua igreja em 2018.”

O jornal continua:

“Outro cristão que pediu para permanecer anônimo disse à RFA que instalações semelhantes estão sendo usadas em toda a China, não apenas para protestantes, mas também para membros da igreja católica clandestina e do movimento espiritual Falun Gong, um alvo das autoridades desde 1999.”

A Radio Free Asia é uma empresa de radiodifusão sem fins lucrativos fundada pela Agência dos Estados Unidos para a Mídia Global.

Fonte: Renova Mídia 

Pastor iraniano condenado por ser cristão não morreu. Entenda!

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27 de nov. de 2020

 

Pastor foi absolvido da pena de morte, mas foi condenado posteriormente a 10 anos de prisão

Yousef Nadarkhani foi condenado por negar que os filhos aprendessem o alcorão Foto: Reprodução

Um vídeo compartilhado nas redes sociais nas últimas semanas mostra uma reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, sobre o pastor Yousef Nadarkhani. No conteúdo, o jornalístico noticia que o líder religioso teria sido condenado à morte por não aceitar seguir o islamismo e proibir que os filhos aprendessem o alcorão, livro sagrado do islã. A informação fez com que muitas pessoas acreditassem que Yousef teria morrido, porém, ao contrário do que a publicação fez parecer, ele está vivo.

Apesar do material ter sido espalhado nas redes como se fosse recente, a notícia já tem quase 10 anos e atualmente o caso recebeu desdobramentos bem diferentes do contexto da época. A reportagem mostrada pelo jornal é verdadeira e, em 2010, Nadarkhani realmente foi condenado à forca por apostasia, ou a renúncia do islamismo. Porém, em 2012, por conta de uma pressão internacional, ele foi absolvido e a sentença foi cancelada.

A perseguição a ele, porém, não se encerrou após esse caso e ele foi preso novamente em 2016 sob acusação de “agir contra a segurança nacional”. Inicialmente condenado a 10 anos de prisão, Nadarkhani teve a pena reduzida a seis anos em junho deste ano, segundo informações da ONG International Christian Concern.

ENVOLVIDO EM OUTRA FAKE NEWS
Essa não foi a única notícia distorcida em que o nome do pastor cristão Yousef Nadarkhani esteve envolvido ao longo dos últimos anos. Recentemente, uma publicação que mostrava imagens de um homem sorrindo ao ser levado para a forca, para receber a pena de morte, viralizou no Facebook.

Na postagem, os autores afirmavam que o homem das fotos era um pastor condenado na Síria por pregar o Evangelho e, inclusive, chegaram a usar na publicação uma foto de Nadarkhani no púlpito. Apesar de essa ser uma realidade vivenciada por cristãos em diversos países ao redor do mundo, a mensagem, porém, era falsa.

Mensagem foi compartilhada erroneamente atribuindo morte de pastor na forca Foto: Reprodução

O homem condenado não era o líder religioso e sequer tinha alguma relação com o cristianismo. Na verdade, quem aparecia sorrindo na forca era Majid Kavousifar, um iraniano que foi executado junto com seu primo em Teerã em 2007, por ter assassinado um juiz em 2005.

Fonte: Pleno News 

‘Por causa do Evangelho, estamos preparados para suportar todas as perdas’, diz pastor chinês

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26 de nov. de 2020

 


Um pastor chinês relatou que avanço do cristianismo tem feito com que o controle da liberdade religiosa no país se intensifique cada vez mais, promovendo uma onda de medidas que visam inibir a propagação da fé cristã e ao mesmo tempo controlar o funcionamento das igrejas que já existem.

Com base nisso, algumas lideranças do país, como o pastor Aaron Ma, representante do Ministério de Portas Abertas na China, resolveram se manifestar em favor da liberdade religiosa. Além de encorajar os irmãos em Cristo, a intenção também é sinalizar para o Partido Comunista Chinês que os cristãos não vão admitir o controle estatal sobre a fé.

“Os pastores podem temer que suas ovelhas não sejam capazes de permanecerem fortes sob esta onda de perseguição”, disse o Aaron, após comentar o recente episódio onde agentes do Partido Comunista Chinês queimaram Bíblias e cruzes cristãs. O vídeo das imagens circulou o mundo.

Junto com a queima de Bíblias, o Governo também está forçando os cristãos assinarem uma declaração de fidelidade ao regime político do país, o que na prática significa a renúncia da fé cristã. Aaron comentou esse fato:

“Jovens Cristãos e seus pais sob a ameaça de serem forçados a renunciar à fé com a assinatura no papel provavelmente temem pelo seu futuro (antes dessa onda de perseguição, os cristãos jovens enfrentam muitas lutas sob essa sociedade materialista)”, escreveu o pastor, segundo o portal The Christian Post.

Declaração de fé

Para tentar chamar atenção da comunidade internacional e sinalizar para o Governo chinês que os cristãos no país estão dispostos a manter a fé, mais de 350 líderes de igrejas chinesas assinaram um manifesto declarando para testemunhar o amor por Cristo.

O documento foi chamado de “Declaração em nome da Fé Cristã”, e nele os líderes declararam que independente das circunstâncias, vão continuar adorando ao Senhor Jesus, mesmo que isso custe a liberdade.

“Sob nenhuma circunstância levaremos nossas igrejas a se unirem a uma organização religiosa controlada pelo governo, a se registrar no departamento de administração religiosa ou a aceitar qualquer tipo de afiliação”, diz a declaração.

“Nós também não aceitaremos nenhuma ‘proibição’ ou ‘multa’ imposta às nossas igrejas devido à nossa fé. Por causa do Evangelho, estamos preparados para suportar todas as perdas — até mesmo a perda de nossa liberdade e de nossas vidas”, finaliza a carta, segundo o Christian Examiner.

Malafaia rebate pastor que disse que a Bíblia precisa acolher gays

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1 de nov. de 2020

Líder da ADVEC classificou declaração do pastor da Ibab como heresia

Pastor Silas Malafaia Foto: Reprodução

Na sexta-feira (30), o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), divulgou um vídeo para rebater declarações do líder da Igreja Batista de Água Branca (Ibab), Ed René Kivitz.

No conteúdo, o presidente da ADVEC não citou o nome de Ed René, mas disse que queria dar uma “resposta à heresia”.

– Será que a Bíblia precisa ser atualizada? (…) Esses hereges, que dizem que a Bíblia tem que ser atualizada… A Bíblia é tão atual que, quase 2 mil anos atrás, já falava deles – afirmou Malafaia.

O pastor citou ainda um texto bíblico que diz que “nos últimos dias, alguns apostatarão da fé”.

– Não vem pra cá gravar vídeo dando uma de vítima pra tentar se justificar, porque há muito tempo este camarada vem com uma teologia deturpada – disse ainda Malafaia.

Nessa semana, Kivitz foi alvo de críticas por afirmar que a Bíblia precisa ser atualizada para que gays deixem de ser condenados ao inferno.

Fonte: Pleno News

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