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Eduardo Bolsonaro defende o ‘Movimento de 1964’ na internet

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31 de mar. de 2021

 Deputado afirmou que as Forças Armadas garantiram um Brasil livre

Deputado Eduardo Bolsonaro Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (31), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) utilizou suas redes sociais para defender o “Movimento de 1964”, que instaurou um governo militar no Brasil pelo período de 21 anos. Em sua conta do Twitter, o parlamentar lembrou que as Forças Armadas agiram “dentro da lei” e contavam com “apoio popular”.

-Em 31 de março de 1964, as Forças Armadas agiram DENTRO DA LEI, com massivo e prévio APOIO POPULAR, garantindo um BRASIL LIVRE. Embora a história contada pelos mesmos bandidos da esquerda [seja outra], lembremos sempre: quem defendia a DEMOCRACIA não eram eles, mas os bravos membros das FFAA – disse.

O deputado ainda lembrou de grupos de esquerda que entraram em “guerra” contra os militares.

– Grupos de esquerda que, inclusive armados, guerreavam contra aquele regime, levando pânico e terror à sociedade, recentemente puderam dirigir o país. Vocês viram o que aconteceu – ressaltou.

Por fim, o parlamentar apontou que os grupos contrários ao governo militar queriam apenas “escravizar” os brasileiros.

– Nunca lutaram por democracia; sempre quiseram apenas o poder e escravizar os brasileiros. [Algo] igual ocorre hoje notoriamente com Cuba e Venezuela – completou Eduardo Bolsonaro.

Fonte: Pleno News 

Braga Netto: Movimento de 1964 ‘pacificou’ o país e deve ser ‘celebrado’

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30 de mar. de 2021

 Primeiro ato do novo ministro da Defesa foi emitir nota pela data de 31 de Março

Ministro da Defesa Walter Braga Netto defendeu celebração do “Movimento de 64” Foto: PR/Beto Barata

Em um dos primeiros atos como novo ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto publicou nesta terça-feira (30), “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de março de 1964”, em referência à data do golpe militar no país, que completa 57 anos nesta quarta-feira. No texto, disponível no portal da pasta, Braga Netto cita que os eventos daquele dia, “assim como todo acontecimento histórico, só podem ser compreendidos a partir do contexto da época” e sustenta que o “movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil”. Segundo o ministro, “assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”.

Na ordem do dia, Braga Netto lembra que o século XX foi marcado por dois grandes conflitos bélicos mundiais e pela expansão de ideologias totalitárias, com importantes repercussões em todos os países. Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo, com participação do Brasil, “derrotou o nazi-fascismo e o mapa geopolítico internacional foi reconfigurado e novos vetores de força disputavam espaço e influência”.

No entanto, de acordo com a publicação, a Guerra Fria entre Estados Unidos e a então União Soviética envolveu a América Latina e trouxe “um cenário de inseguranças com grave instabilidade política, social e econômica” ao Brasil.

– Havia ameaça real à paz e à democracia – sustenta Braga Netto.

Diante disso, na avaliação do ministro, “brasileiros perceberam a emergência e se movimentaram nas ruas, com amplo apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas, do segmento empresarial, de diversos setores da sociedade organizada e das Forças Armadas, interrompendo a escalada conflitiva, resultando no chamado movimento de 31 de março de 1964”.

Após o golpe militar, classificado como “movimento” pelo ministro, as Forças Armadas pacificaram o país, “enfrentando os desgastes para reorganizá-lo e garantir as liberdades democráticas que hoje desfrutamos”.

Braga Netto lembra também que, em 1979, a lei da Anistia, aprovada pelo Congresso Nacional, “consolidou um amplo pacto de pacificação a partir das convergências próprias da democracia”. A partir de então, “o país multiplicou suas capacidades e mudou de estatura”.

Para o ministro da Defesa, o cenário geopolítico atual apresenta novos desafios, entre eles as questões ambientais, ameaças cibernéticas, segurança alimentar e pandemias.

– As Forças Armadas estão presentes, na linha de frente, protegendo a população. […] Marinha, Exército e Força Aérea acompanham as mudanças, conscientes de sua missão constitucional de defender a Pátria, garantir os Poderes constitucionais, e seguros de que a harmonia e o equilíbrio entre esses Poderes preservarão a paz e a estabilidade em nosso País – completa.

*Estadão

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