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PIB do Brasil deve crescer 3,2% em 2023 puxado por consumo forte, avalia Fitch

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19 de set. de 2023

Agência indica também influência de maiores gastos sociais e aumento do salário mínimo

Alsorsa.News
Foto: Rafael Henrique/Reuters

A Fitch Ratings elevou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano, de 2,3% para 3,2%, como resultado da resiliência do consumo em meio a força do mercado de trabalho, maiores gastos sociais e aumento do salário mínimo.


“O impulso fiscal se tornará negativo, à medida que as autoridades buscam cumprir consolidação prevista no seu novo quadro fiscal, mas a flexibilização da política monetária e outras medidas políticas (por exemplo, o programa de alívio a devedores ‘Desenrola’) devem fornecer apoio de compensação à demanda”, prevê.


A Fitch espera que a Selic termine 2023 em 11,75%, antes de cair a 9,0% em 2024 e 8,5% em 2025.


Para a inflação, a estimativa é de 4,9% no fim deste ano e uma desaceleração a 4,0% no próximo e a 3,5% em 2025.


“Preocupação reduzida sobre mudanças substanciais no regime de meta de inflação provocou uma moderação das expectativas inflacionária”, avalia.


No câmbio, a agência de classificação de risco vê o dólar a R$ 5,00 na virada do ano corrente para o seguinte, com aumento a R$ 5,10 no final de 2024 e R$ 5,20 em 2025.


A tendência é de que a moeda brasileira continue sensível aos desdobramentos fiscais, ressalta a Fitch.


*Com informações do Estadão Conteúdo


Taxação dos fundos de super-ricos pode gerar “aversão” ao mercado brasileiro, dizem especialistas

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22 de jul. de 2023

2,6 mil fundos exclusivos concentram valor equivalente a 10% do PIB brasileiro; equipe econômica mira mecanismo e pretende fazê-lo adotar regras vigentes a fundos “comuns”

Alsorsa.News
Ideia do governo é estabelecer uma tributação semestral — o chamado “come-cotas” —, que ocorre no último dia de maio e no último de novembro | Foto: Austin Distel/Unsplash

Especialistas consultados pela CNN avaliam que o plano do Ministério da Fazenda de alterar as regras de taxação dos fundos exclusivos de investimentos deve facilitar o planejamento orçamentário do governo, contudo, pode afastar investidores estrangeiros do Brasil.


Sócio coordenador tributário no SGMP Advogados, João Claudio Gonçalves Leal explica que atualmente os fundos de “super-ricos” são taxados apenas no resgate dos rendimentos. A ideia do governo é estabelecer uma tributação semestral — o chamado “come-cotas” —, que ocorre no último dia de maio e no último de novembro.


“Para a União, a arrecadação periódica, modelo adotado para fundos de investimentos acessíveis, é mais interessante, porque lhe permite programar a utilização desses recursos na execução de suas despesas”, diz o jurista.


Rogerio Fedele, advogado sênior da área de Wealth Planning & Tax do escritório Abe Advogados, explica que essa mudança pode gerar “aversão” no mercado financeiro, o que pode acarretar em fuga de capitais do Brasil para o exterior.


“Com a tributação periódica, o fundo terá que se capitalizar ou realizar parte do investimento para pagamento do imposto, o que pode tornar cara ou ineficiente a estrutura de fundo. Assim, é possível que muitos investidores desfaçam a estrutura e eventualmente aloquem os recursos no exterior, o que pode prejudicar a economia brasileira”.


Segundo levantamento da Trademap, os fundos de super-ricos registraram resgates de R$ 27 bilhões entre os dias 1º de abril e 18 de julho deste ano. A intensificação dos resgates aconteceu após o governo anunciar que estudava a mudança na tributação.


Gonçalves Leal, por outro lado, não acredita que a mudança vai “assustar” o mercado, já que essa alteração já vem sendo sinalizada há tempos. Desde o governo de Michel Temer (2016-2018), a possibilidade vem sendo aventada.


As mudanças na taxação

Atualmente a tributação dos fundos fechados ocorre apenas quando o cotista realiza o resgate da cota. O rendimento está sujeito à tributação com alíquota que varia entre 15% e 22,5%, a depender do prazo da aplicação, explica Rogerio Fedele.


“Desta forma, a atratividade do fundo exclusivo é a possibilidade de reinvestimento e realocação de ativos sem que exista uma tributação dentro do portfólio”, explica o especialista.


Há ainda outro “perigo” ao investidor na mudança de tributação, segundo Gonçalves Leal: caso o fundo sofra a tributação semestral do come-cotas e, mais tarde, resulte em prejuízo no momento do resgate, pode não haver compensação pelo IR periódico já pago.


O que são os fundos exclusivos?

Os fundos exclusivos são constituídos para receber recursos ou aplicações de um único investidor. Eles são constituídos de maneira “personalizada” por um gestor profissional, explica Gonçalves Leal.


Dessa maneira, o fundo exclusivo terá a estratégia de investimento que seu único investidor definirá junto ao gestor do fundo. E essa estratégia poderá ser revista com mais agilidade, de acordo com os interesses do investidor.


“Os fundos de investimento em geral, oferecidos a quaisquer investidores, definem previamente uma estratégia de investimentos. O fundo exclusivo terá a estratégia de investimento que seu único investidor definirá junto ao gestor. E essa estratégia poderá ser revista com mais agilidade, de acordo com os interesses do investidor”, explica.


Segundo Rogério Fedele, essas características fazem com que eles estejam atrelados aos super-ricos, “pois para que tal estrutura faça sentido é necessário o aporte substancial de recursos, uma vez que existe um custo considerável para sua criação e manutenção (auditoria externa, administração e gestão profissional etc.)”.


Atualmente há 2.685 fundos exclusivos no Brasil, com um total R$ 939 bilhões investidos (quase 10% do Produto Interno Bruto do país), segundo dados do Trademap. O número reduzido de fundos em relação à cifra elevada demonstra o porquê da denominação fundos de super-ricos.

*CNN Brasil 

Dólar hoje 17/07: abre em alta em semana de balanços nos EUA e PIB da China

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17 de jul. de 2023

A moeda americana abre em alta com o mercado reagindo aos balanços das empresas nos EUA e o PIB chinês

Alsorsa.News

O dólar hoje abriu em alta nesta segunda-feira, 17. A moeda americana sobe0,43% e é negociada a R$4,815, com investidores acompanhando os balanços nos EUA e a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da China no segundo trimestre deste ano. Na última sexta, o dólar fechou em alta de0,20% a R$4,795.


Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje está sendo negociado a R$ 4,815. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$4,850. Na sexta-feira, a moeda era negociada a R$4,795.


Cotação do dólar

Venda: R$4,816

Compra: R$4,815


Dólar comercial

Venda: R$ 4,977

Compra: R$ 4,850

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.


Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.


Por que o dólar turismo é mais caro?

A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.


Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real ( BRL ), já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.


O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.


Quais os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:


Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.

Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.

Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

*Exame

Pix atinge novo recorde superando 120 milhões de transações

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8 de mai. de 2023

 Pix atinge novo recorde superando 120 milhões de transações

Alsorsa.News |

O Pix é um meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil (BC) que permite transferir recursos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia, de forma prática, rápida e segura. Essa forma de pagamento se tornou tão popular entre os brasileiros que conseguiu descontinuar seus antecessores TED e DOC.


De acordo com informações do Bacen, em maio deste ano o Pix bateu um novo recorde de operações em um dia, com mais de 120 milhões de transações realizadas no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e fora dele. Esse número representa um aumento de quase 50% em relação ao mês anterior, quando foram registradas 81 milhões de transações.


O valor total movimentado pelo Pix em maio foi de R$ 1,2 trilhão, o que equivale a cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, consolidando a relevância dessa forma de pagamento para os brasileiros. Com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta, basta usar uma chave Pix, que pode ser o número de celular, o e-mail, o CPF ou CNPJ ou uma chave aleatória.


Além disso, o serviço permite integrar informações importantes para a conciliação dos pagamentos, facilitando a automação de processos e a gestão financeira. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda este ano o BC deve lançar uma função que permite enviar Pix no crédito, recurso disponibilizado individualmente por alguns bancos e fintechs.


Pix bate novo recorde em maio de 2023, diz Banco Central.


*Tudo Celular 

Mercado financeiro projeta aumento da inflação para 5,96%

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14 de mar. de 2023

Estimativa consta do Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central

Alsorsa.News | Mercado financeiro projeta aumento da inflação para 5,96%

Economia (Imagem ilustrativa) Reprodução 

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 5,9% para 5,96% para este ano. A estimativa consta do Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.


A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%.


Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.


Em janeiro, puxado principalmente pelo aumento dos preços de alimentos e combustíveis, o IPCA ficou em 0,53%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


JUROS

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado, e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.


Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano em 12,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,75% ao ano, respectivamente.


Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.


Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.


PIB E CÂMBIO

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano também subiu de 0,85% para 0,89%.


Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 1,98%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o fim deste ano. Para o final de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,30.


*Pleno.news/*Com informações da Agência Brasil

PIB: Brasil fica em 35º lugar entre 53 países

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6 de mar. de 2023

País ficou abaixo da Colômbia e superou a economia peruana

Alsorsa.News | PIB: Brasil fica em 35º lugar entre 53 países
PIB: Brasil fica em 35º lugar entre 53 países. – Foto: Erasmo Altimeri/Flickr

O crescimento do PIB brasileiro em 2022 superou com folga as expectativas que se formaram no início do ano passado, mas não cumpriu a promessa do governo Jair Bolsonaro, especialmente do então ministro Paulo Guedes, de ser a economia que mais cresce no mundo – muito longe disso.


Em uma lista de 54 que já divulgaram seu resultado do ano passado, a alta de 2,9% do PIB brasileiro ficou na metade de baixo da lista, na 35ª colocação.


Entre as grande economias globais, o crescimento brasileiro foi inferior a alguns países como:


● Arábia Saudita (8,7%);

● Turquia (5,6%);

● Espanha (5,5%);

● Indonésia, (5,4%);

● Holanda (4,5%);

● Reino Unido (4%);

● Itália (3,7%);

● Canadá (3,4%);

● México (3,1%).

Na América Latina, além do México, o Brasil ficou abaixo da Colômbia (alta de 7,5%) e superou a economia peruana, que teve expansão de 2,7%.


PIB brasileiro é igual ao projetado pelo FMI 

Em setembro do ano passado, Guedes disse que o Brasil estava “voando”. Na época, o então ministro da Economia afirmou que o Brasil poderia crescer mais que a China, o que não se concretizou.


O desempenho do Brasil em 2022 foi exatamente igual ao projetado em janeiro pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) para a média do crescimento global: 2,9%. Na lista de 54 países que já divulgaram seus resultados, a média foi superior, de 3,9%.


Na parte de cima da tabela, o melhor resultado no ano passado foi da Irlanda, com alta de 12,2%, seguida por Malásia e Arábia Saudita (8,7% para ambas).


No fim do ranking ficou Hong Kong, com retração de 3,5%, ainda sofrendo com as restrições contra a covid-19. Na sequência veio a Rússia, que teve contração de 2,1% pelos efeitos da guerra contra a Ucrânia. A Estônia foi o outro país que teve recessão em 2022, com queda de 1,3%.


*Inteligência Financeira

Argentina anuncia 9º congelamento de preços em 9 anos

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2 de nov. de 2022

Envolta em uma crise econômica que já perdura quase uma década, a Argentina voltou a anunciar congelamento de preços

Alsorsa.News |
Imagem: Shutterstock

O fim do boom das commodities no início da década atual acertou países como Brasil e Argentina em cheio. Acostumados aos anos de bonança, ambos os países se viram em meio a uma expansão desenfreada de gastos públicos, agora sem a contrapartida na receita.


No caso argentino, a situação tornou-se ainda pior, tendo em vista o perfil do endividamento do governo. Há décadas a Argentina convive com uma dívida praticamente toda dolarizada, o que demanda o uso de receitas com exportações de commodities agrícolas para pagar os compromissos do governo.


Essa situação, somada à ausência de políticas econômicas como as adotadas pelo Brasil nos anos 90, mergulhou o país em uma situação de difícil reversão.


Na prática, o governo argentino gasta em excesso, incluindo quase 4% do PIB em subsídios de contas de água e luz para seus cidadãos, e este gasto é pago com a impressão de moeda pelo banco central.


O dólar, a moeda que o governo necessita para pagar suas dívidas, tornou-se escasso, enquanto o peso abundante. A situação, que faz os argentinos se refugiarem em moedas como o Bitcoin (que não pode ser controlado pelo governo local), também afeta outras políticas de governo.


Para amenizar a situação das famílias, o governo amplia gastos sociais, o que por sua vez pressiona ainda mais o orçamento, forçando o Banco Central a emitir ainda mais dinheiro.


Agora, como em outras 8 vezes desde 2013, o governo do país anunciou medidas para congelar os preços.


O congelamento deve durar 120 dias e afetará 86% dos produtos considerados de consumo de massa.


Empresas que descumprirem o congelamento poderão ser multadas em até US$240 milhões.


A inflação no país atingiu 6,2% apenas no mês de setembro. Para o ano, a previsão é de que encoste nos 100%.


A grande novidade do atual congelamento é o uso de um app, o “Mi Argentina”, para verificar os preços de referência.


*BlockTrends 

Produtividade maior pode elevar PIB brasileiro em US$ 1 trilhão até 2027, diz Firjan

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31 de ago. de 2022

 Pilares que embasam a pesquisa e podem aumentar o volume da produção por meio da melhoria do ambiente de negócios, da infraestrutura, do capital humano e da eficiência do Estado

Reprodução | PIB poderia ser alavancado se a agenda da Firjan fosse parcialmente implementada

Um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) demonstrou o quanto o Brasil poderia crescer se investisse em reformas para aumentar a produtividade. Propostas nesse sentido estão na chamada Agenda Firjan Para Um Brasil 4.0. O documento tem propostas para o aumento da competitividade destinadas às três esferas de governo (municipal, estadual e federal). São quatro pilares que embasam a pesquisa e podem aumentar a produtividade por meio da melhoria do ambiente de negócios, da infraestrutura, do capital humano e da eficiência do Estado. A agenda contempla 62 propostas de abrangência nacional e 41 estaduais. Um dos principais pontos é a aprovação da reforma tributária, de forma que ela altere o imposto sobre consumo, simplifique o sistema e equalize a carga entre os setores econômicos. Na área da infraestrutura, a sugestão da Firjan é a modernização do setor elétrico, redução do custo e aumento da qualidade da energia do país. Avanços nas reformas trabalhista e administrativa também estão na pauta da federação.

O vice-presidente da Firjan, Luís Sérgio Caetano, falou sobre o estudo em uma entrevista à Jovem Pan News: “O estudo chegou à conclusão de que, se essas propostas forem implementadas, poderíamos ter um ganho de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,1 trilhões) nos próximos 5 anos, até 2027. É um fator substancial, porque nós saímos da 12ª posição no ranking mundial das economias, para o 8º lugar”. Se a agenda sugerida pela Firjan for parcialmente implementada, o PIB brasileiro pode saltar de US$ 1,8 trilhão para US$ 2,8 trilhões, valor que representa quase R$ 15 trilhões.

*Jovem Pan News 

Dívida pública chega a 78,3% do PIB em sexto mês seguido de queda

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1 de jun. de 2022

 Aumento do PIB e resgate da dívida contribuíram para nova queda no indicador

(Getty Images/RafaPress)

A dívida pública completou o sexto mês seguido em queda ao chegar em 78,3% do PIB em abril deste ano. A estatística foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta terça-feira.

De acordo com o BC, o principal fator para a nova queda no indicador foi o crescimento do PIB nominal e o resgate da dívida. Pelo outro lado, os juros e a desvalorização cambial diminuíram a magnitude da queda.

Como o PIB é denominador da relação com a dívida, quando ele aumenta o resultado é a queda do indicador. Já a alta dos juros básicos impacta o indicador pela outra direção.

O indicador está em trajetória de queda desde fevereiro do ano passado, quando atingiu o pico histórico de 89% do PIB, impulsionado por gastos decorrentes do enfrentamento à pandemia.

Desde então, com a diminuição das despesas e vacinação, além de alta na arrecadação e da atividade econômica, a relação dívida/PIB começou a cair.

Em queda: Em março, a dívida/PIB retomava pela primeira vez o patamar de abril de 2020, do início da pandemia

Na avaliação da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, a dívida pública deve continuar abaixo de 80% do PIB durante este ano. A expectativa do mês passado era de 84,8%, mas foi revisada para 78,9% do PIB ao final de 2022.

“A revisão foi motivada pela expectativa de maior superávit primário do setor público no ano, em razão do desempenho positivo da arrecadação dos entes federados, especialmente dos governos regionais. O superávit, no entanto, deverá cair até 2025, fazendo com que a dívida bruta tenha ligeira alta”, aponta o relatório da instituição.

Simone Pasianotto, economista-chefe da Reag Investimentos, vê uma tendência de continuidade nesse patamar nos próximos meses. A projeção é que a dívida termine 2022 em 80,7% e suba no ano seguinte.

Ainda segundo a economista, a queda do indicador no ano está atrelada à recuperação da atividade econômica, mostrada pelos dados do mercado de trabalho, com o desemprego recuando.

— Efetivamente o que gente tem é uma retomada da atividade, mesmo que de forma tímida, no qual a gente um resultado da Pnad que mostra que a economia está começando a respirar e reagir e isso retrata o resultado da política fiscal — apontou.

O indicador é acompanhado de perto pelo mercado porque mede a capacidade do país de pagar suas dívidas. O número engloba o resultado do governo federal, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e os governos estaduais e municipais.


Novo superávit

Assim como em março, abril também registrou superávit no setor público consolidado, que inclui o governo central, os governos regionais e estatais. O saldo positivo foi de R$ 38,9 bilhões, contra R$ 24,3 bilhões no mesmo mês de 2021.

Esse número é o maior para meses de abril da série histórica do Banco Central, iniciada em dezembro de 2021. O último recorde havia sido ano passado.

O BC aponta que o número é resultado de superávits no governo central, de R$ 29,6 bilhões, e nos regionais, de R$ 10,3 bilhões, além de um déficit de R$ 1 bilhão nas estatais em abril.

Nos doze meses encerrados em abril, o superávit chegou a R$ 137,4 bilhões, ou 1,52% do PIB.

*Exame 

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