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Cristãos são vítimas de ‘extração de órgãos’ em prisões da China, denuncia relatório da ONU

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15 de jun. de 2021

 

Fang Hui mostra a cicatriz de uma operação de transplante de órgão de um doador vivo. (Foto: Reprodução / Associated Press)

Fang Hui mostra a cicatriz de uma operação de transplante de órgão de um doador vivo. (Foto: Reprodução / Associated Press)

Especialistas em direitos humanos da ONU disseram estar extremamente alarmados com relatos de alegadas 'extração de órgãos' visando minorias, incluindo praticantes cristãos detidos na China.

Os especialistas disseram ter recebido informações confiáveis ​​de que prisioneiros de minorias étnicas, linguísticas ou religiosas podem ser submetidos à força a exames de sangue e exames de órgãos, como ultrassom e raios-x, sem seu consentimento, enquanto outros presos não são obrigados a se submeter a tais exames.

Os resultados dos exames são registrados em um banco de dados de fontes de órgãos vivos que facilita a alocação de órgãos.

“A extração forçada de órgãos na China parece ter como alvo minorias étnicas, linguísticas ou religiosas específicas mantidas em detenção, muitas vezes sem que sejam explicados os motivos da prisão ou dados mandados de prisão, em diferentes locais”, disseram eles. “Estamos profundamente preocupados com relatos de tratamento discriminatório de prisioneiros ou detidos com base em sua etnia e religião ou crença.

“De acordo com as denúncias recebidas, os órgãos mais comuns retirados dos presos seriam corações, rins, fígados, córneas e, menos comumente, partes de fígados. Essa forma de tráfico de natureza médica supostamente envolve profissionais do setor de saúde, incluindo cirurgiões, anestesistas e outros especialistas médicos”.

Direitos Humanos

Especialistas em direitos humanos da ONU já haviam levantado a questão com o governo chinês em 2006 e 2007. Infelizmente, as respostas do governo careciam de dados como tempo de espera para alocação de órgãos ou informações sobre as fontes dos órgãos. Neste contexto, a falta de dados disponíveis e de sistemas de compartilhamento de informações são obstáculos para a identificação e proteção bem-sucedidas das vítimas de tráfico e para a investigação e ação penal eficazes contra os traficantes.

Outro mecanismo de direitos humanos da ONU também destacou preocupações sobre a prática de remoção de órgãos de prisioneiros de uma determinada minoria religiosa.

“Apesar do desenvolvimento gradual de um sistema de doação voluntária de órgãos, continuam a surgir informações sobre graves violações dos direitos humanos na obtenção de órgãos para transplantes na China”, disseram os especialistas da ONU.

A preocupação permanece com a falta de supervisão independente sobre se o consentimento para a doação e distribuição de órgãos é efetivamente dado por prisioneiros ou detidos. Também foi relatado que as famílias de detidos e presos falecidos estão impedidos de reclamar seus corpos, disseram.

Os especialistas conclamam a China a responder prontamente às alegações de "extração de órgãos" e a permitir o monitoramento independente por mecanismos internacionais de direitos humanos.

Os detentores de mandatos de Procedimentos Especiais estiveram em contato com a China para fortalecer o diálogo. Eles gostariam de continuar este compromisso construtivo com o Governo da China.

Fonte: Guia Me 

Brasil está de volta ao Conselho de Segurança da ONU

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14 de jun. de 2021


Foto: Alan Santos/PR

Foto: Alan Santos/PR

Com PIB em alta, apesar de um ano pandêmico, e vacinação contra a Covid-19 a todo o vapor, o Brasil tem mais razões para festejar e ser reconhecido como nação confiável e em desenvolvimento: voltou a ser membro rotativo do Conselho de Segurança da ONU pelo biênio (2022-2023). A escolha foi feita na sexta-feira (11), em Nova York, durante a 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O país recebeu 181 votos a favor da inclusão.

O Conselho da ONU é responsável pela manutenção da paz e segurança internacional e será a 11ª vez que o Brasil integrará o órgão.

A última vez que o Brasil participou do Conselho de Segurança da ONU foi há 10 anos atrás.

O Itamaraty comemorou a ascensão do Brasil ao órgão e disse que a aprovação reflete “o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais”.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que, como membro rotativo, o Brasil pretende “fortalecer as missões de paz da ONU e defender os mandatos que corroborem a interdependência entre segurança e desenvolvimento”.

O Conselho de Segurança é composto por cinco membros permanentes que têm direito a veto: Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França e por dez integrantes rotativos, eleitos para mandatos de dois anos cada um.

Em novembro de 2020, quando o Brasil mostrou interesse em voltar ao órgão, os países do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, manifestaram apoio à candidatura do país.

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, puxou o coro para que haja uma reforma ampla da ONU para abrigar mais países do grupo no Conselho, que representa o principal árbitro de conflitos no sistema internacional.

Fonte: Jornal Da Cidade Online 

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