Jornalista que ama filmes sobre distopias e animes de battle royale. Está sempre assistindo alguma sitcom e poderia passar horas falando sobre Yu Yu Hakusho e Jogos Vorazes.
Desta vez, é a vez da máfia italiana sofrer na terceira parte da saga do ex-agente Robert McCall. O filme chega aos cinemas brasileiros em 5 de outubro
“Você vai ao cinema para escapar, e [Robert] McCall pode ajudá-lo com isso.” É assim que Denzel Washington define a experiência que o público poderá ter com o filme O Protetor: Capítulo Final, que estreia nos cinemas brasileiros em 5 de outubro.
A função mais básica e primária do cinema é o entretenimento e a “fuga”, mesmo que por um tempo, de tudo o que o cerca. Seja em casa ou no cinema (embora seus efeitos sejam mais bem-sucedidos neste último), o cinema tem a capacidade de nos fazer entrar em um estado em que tudo desaparece e só existem os personagens que habitam a tela.
Robert McCall, o nome do nosso herói e o rosto carismático de Denzel Washington, é um homem, digamos, um pouco violento. Aos poucos, porém, ele despertará o jovem agente implacável que já foi, mesmo que agora esteja em uma idade mais adequada para assistir a peças de teatro do que para quebrar os braços de gângsteres.
O filme foi bem o suficiente nas bilheterias (quase 200 milhões de dólares no mundo todo) para que a equipe decidisse fazer uma segunda parte, novamente com Denzel Washington.
Em O Protetor 2, lançado quatro anos depois, McCall trabalha como motorista, ao mesmo tempo em que ajuda as pessoas que enfrentam dificuldades decorrentes de injustiças. A segunda parte teve um desempenho um pouco pior (190 milhões contra 192 milhões de seu antecessor), mas não tanto para que não houvesse uma terceira parte.
O Protetor 3: Destino, Itália
Então, aqui estamos: cinco anos depois, McCall retorna. Agora ele vive no sul da Itália, então trocamos a máfia russa pela máfia do país mediterrâneo. Mais uma vez, ele continuará a fazer justiça onde quer que vá.
Imagem: Sony Pictures
Todas as três partes são dirigidas pelo especialista em filmes de ação Antoine Fuqua. Foi ele quem levou aos cinemas o cultuado filme Dia de Treinamento, também estrelado por Denzel Washington, embora 22 anos mais jovem.
Fuqua está à vontade no gênero: além de Dia de Treinamento e da saga O Protetor, seu currículo também inclui filmes como Assassinos Substitutos (sua estreia), O Atirador (com Mark Wahlberg) e Invasão à Casa Branca, que deu origem a uma franquia de três longas.
Seu filme mais bem avaliado no RottenTomatoes, com 74% de críticas positivas, é O Culpado, uma refilmagem do fantástico filme dinamarquês de mesmo nome, disponível na Netflix (o original pode ser visto pelo Telecine).
*Adoro Cinema