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Nubank declara o FIM do serviço Bancário a partir de Fevereiro!

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19 de jan. de 2024

Conhecida como uma das empresas mais disruptivas do setor financeiro, o Nubank anuncia uma significativa mudança para seus clientes. A popular fintech decidiu encerrar a realização de transferências através do serviço de Documento de Ordem de Crédito (DOC). Esta mudança afeta milhões de usuários, sejam eles correntistas do Nubank ou não.


Leremos neste artigo como esta decisão afetará o sistema bancário e quais serão as alternativas para realizar transferências financeiras após 29 de fevereiro de 2024.


O fim do serviço DOC: um marco para o sistema bancário brasileiro

Imagem: Reprodução 


Por muitos anos, DOC foi um dos principais meios de enviar dinheiro entre contas bancárias. Sua última operação, no entanto, será realizada em 29 de fevereiro de 2024. Posicionando-se à frente das mudanças, o Nubank se antecipa a um movimento que será seguido por todos os bancos brasileiros.


A decisão é uma resposta à crescente popularidade do PIX, um sistema de pagamentos instantâneos que transformou a maneira como os brasileiros lidam com suas finanças.


Os benefícios do PIX são claros: é mais eficiente, rápido e acessível, sendo possível realizar transferências a qualquer momento, todos os dias da semana – incluindo feriados. Rapidamente, o PIX se tornou a opção preferencial para aqueles que buscam praticidade e agilidade nas transações financeiras.


Alternativas às transferências via DOC no Nubank

Com o fim das transferências via DOC, é crucial que os usuários conheçam as alternativas disponíveis para realizar transações financeiras de maneira segura e eficiente.


1. TED (Transferência Eletrônica Disponível): O TED permite que o dinheiro seja transferido no mesmo dia da operação, caso ocorra até às 17h no horário de Brasília. A maior vantagem do TED é a rapidez, sendo a transferência concluída em até 1 hora.


2. TEF (Transferência Eletrônica Financeira): A TEF é uma operação gratuita que facilita a transferência de fundos entre contas do mesmo banco. Basta fornecer o CPF ou CNPJ, número da agência e da conta bancária do destinatário para efetuar a transação.


3. Pagamento de boleto: Outra opção para movimentações financeiras é o pagamento de boletos via internet. Os clientes podem acessar a área de pagamentos do banco, inserir ou escanear o código de barras do boleto e confirmar o pagamento.


4. TEDs ilimitadas para clientes Nubank: Além das alternativas citadas, os clientes do Nubank têm a vantagem de realizar TEDs ilimitadas para qualquer banco sem custos adicionais. As transferências também são processadas rapidamente, tornando esta opção especialmente conveniente para aqueles que são correntistas da instituição.


Conclusão

O fim do serviço DOC é uma mudança significativa no cenário bancário brasileiro. Por isso, é importante que todos os usuário estejam cientes dessas alterações e de quais alternativas estão à disposição para continuar realizando suas transações financeiras de maneira eficiente e segura.


O serviço de pagamento instantâneo PIX, as TEDs ilimitadas para clientes Nubank, as TEFs e os pagamentos de boleto são alternativas que garantem que as operações financeiras continuem a ser realizadas sem complicações. Atenção às datas e familiarização com as novas modalidades são essenciais para garantir a continuidade de transações financeiras sem problemas.


*BM&CNews 

Nubank superestimou rentabilidade da operação brasileira, diz Santander

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20 de abr. de 2023

Nos cálculos do Santander, o ROE da operação brasileira do Nubank no 4T22 seria de 11%, e não 40%, como informado

Imagem: Divulgação

Quando o Nubank (NUBR33) reportou um índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 40% da operação brasileira na divulgação de resultados do quarto trimestre de 2022, causou furor entre os analistas que cobrem a empresa.


Mas, enquanto alguns se empolgaram, outros ficaram com uma pulga atrás da orelha. Um deles foi o Santander, que se debruçou sobre os números e decidiu recalcular os dados utilizando suas próprias premissas para estimar qual seria o resultado normalizado da operação do Nubank.


O resultado foi publicado num relatório assinado pelos analistas Henrique Navarro, Arnos Shirazi e Anahy Rios e conclui que o Nubank inflou o resultado. Nos cálculos do Santander, o ROE normalizado do Nubank seria de apenas 5% no nível da holding e de 11% na operação brasileira.


A explicação do Santander para o cálculo é que não faria sentido o Nubank alocar apenas um terço do seu patrimônio líquido na operação brasileira, que é responsável por mais de 90% das receitas da fintech. 


Considerando que o cálculo do ROE é feito pela divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido, isso deixaria o denominador baixo demais - e o resultado, superestimado.


“Nós acreditamos que seria justo que a operação brasileira representasse, pelo menos, 80% do capital alocado”, afirma o Santander.


O Seu Dinheiro tentou contato com a assessoria de imprensa do Nubank, mas ainda não recebeu resposta.


Rentabilidade pode sofrer ainda mais com limite do rotativo

Além disso, o banco fez um exercício considerando a possibilidade de o governo Lula seguir adiante com a limitação dos juros que os bancos podem cobrar no rotativo do cartão de crédito. A modalidade é a linha de crédito mais cara do sistema financeiro do Brasil e, segundo a nota mais recente do Banco Central, ficou em 417,35% ao ano.


O governo criou um grupo de trabalho com o Banco Central para entender os motivos que levam o produto a cobrar juros tão altos. Antes da criação desse grupo, a intenção da Fazenda era limitar o percentual a 8% ao mês, o que daria uma taxa anualizada de 151,82%. A média cobrada pelo Nubank hoje é de 12,5% ao mês, ou 310,99% ao ano


Analisando o impacto desse possível limite nas operações do Nubank, o Santander estima um efeito de 17% na receita da fintech. Adicionando esse risco na análise, o ROE ajustado do Nubank no Brasil passaria de 40% para só 1%.


Inadimplência subindo rápido

O banco também aponta que a inadimplência no Nubank continua se deteriorando significativamente, mesmo considerando a metodologia alternativa que a fintech utiliza para calcular seus índices desde o segundo trimestre de 2022.


Na nova metodologia, o banco digital passou a antecipar a baixa de empréstimos pessoais inadimplentes há mais de 360 dias para 120 dias, enquanto a baixa dos cartões de crédito permaneceu em +360 dias.


Nos dois produtos, o Nubank aplica uma baixa parcial e somente o que se refere a “recuperação esperada” do empréstimo baixado é mantido no balanço. O efeito disso é redução nos índices de inadimplência acima de 90 dias e aumento da inadimplência de 15-90 dias para empréstimos pessoais.


No quarto trimestre de 2022, as operações de crédito vencidas há mais de 90 dias passaram para 5,2%. Um ano antes, esse indicador era de 3,5%.


Mesmo com o avanço da inadimplência, as provisões para devedores duvidosos (PDD) do Nubank encerraram em 12%, o que o Santander considera uma métrica agressiva, dado que a carteira de crédito do Nubank consiste em, basicamente, produtos sem garantia (cartões de crédito e empréstimos pessoais).


“Para o quarto trimestre de 2022 ‘normalizado’ aumentaríamos a relação entre PDD e crédito total para 13%, em um passo em direção a uma relação de entre 15-20%”, destacou o Santander.


Nem tudo são más notícias

Mesmo apontando que o Nubank pode ter superestimado sua rentabilidade, o Santander destaca alguns pontos positivos da operação do roxinho.


O fim do rendimento automático da conta desde o primeiro dia, por exemplo, melhorou o custo de captação do Nubank, além do lançamento das ‘Caixinhas’, anunciado junto com a mudança no rendimento da NuConta. No quarto trimestre de 2022, o custo de captação médio do Nubank foi de 78% do CDI, uma retração em relação aos 95% registrados no período imediatamente anterior. 


“Acreditamos que o Nubank não atingiu toda a eficiência de custo de captação durante o 4T22, pois começou a lançar o produto no meio do trimestre, então o efeito completo ainda não foi visto”, afirmou o Santander.


A recomendação do Santander para a ação do Nubank é de Venda (underweight), com preço-alvo de US$ 3. A ação fechou a sessão de terça-feira (18) cotada em US$ 4,86.


*Seu Dinheiro

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