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Morgan Freeman faz 86 anos: veja os 7 filmes mais marcantes do ator

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1 de jun. de 2023

Freeman já foi indicado cinco vezes ao Oscar e levou uma estatueta para casa, em 2005, na categoria de Melhor Ator Coadjuvante para "Menina de Ouro"

Alsorsa.News

O ator Morgan Porterfield Freeman Jr., reconhecido mundialmente como grande astro de Hollywood e dono de uma voz inconfundível, completou 86 anos nesta quinta-feira, 1º.


Freeman já foi indicado cinco vezes ao Oscar e levou uma estatueta para casa, em 2005, na categoria de Melhor Ator Coadjuvante para "Menina de Ouro". Além disso, tem no portfólio um total de 79 participações em filmes.


Figura presente na vida de muita gente, Morgan Freeman é um fenômeno do cinema e sinônimo de superação. Seu primeiro papel no cinema foi em 1980, pelo filme "Brubaker", aos 43 anos. Foi só aos 50 anos, no filme "Armação Perigosa" (1987) que o ator se tornou reconhecido, quando foi indicado pela primeira vez ao Oscar como ator coadjuvante.


Para comemorar os 86 anos do ator, separamos cinco filmes imperdíveis nos quais Morgan Freeman atua. Confira:


Um sonho de Liberdade (1994)

Em "Um Sonho de Liberdade", Morgan Freeman interpreta o papel de Ellys Boyd "Red". Ele também faz toda a narração do longa-metragem. Foi indicado ao Oscar de Melhor Ator pelo filme, assim como Globo de Ouro e SAG Awards. Levou para casa o prêmio do Chlotrudis Award de Melhor Ator.


Sinopse: Andy Dufresne é condenado a duas prisões perpétuas consecutivas pelas mortes de sua esposa e de seu amante. Porém, só Andy sabe que ele não cometeu os crimes. No presídio, durante dezenove anos, ele faz amizade com Red, sofre as brutalidades da vida na cadeia, se adapta, ajuda os carcereiros, etc.


Se7en - Os sete pecados capitais (1995)

Em "Seven", Freeman interpreta o detetive Lt. William Somerset. Foi indicado ao Chicago Film Critics Association Award na categoria de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel.


Sinopse: A ponto de se aposentar, o detetive William Somerset pega um último caso, com a ajuda do recém-transferido David Mills. Juntos, descobrem uma série de assassinatos e logo percebem que estão lidando com um assassino que tem como alvo pessoas que ele acredita representar os sete pecados capitais.


Todo Poderoso (2003)

Em "Todo Poderoso" o ator interpreta ninguém menos que o próprio Deus. O filme tem como protagonista o ator Jim Carey.


Sinopse: Bruce Nolan é um jornalista que tem a vida perfeita. Quando as coisas começam a dar errado, ele questiona Deus e a forma como ele comanda a Terra. O Todo Poderoso dá ao rapaz todos seus poderes, mas Bruce percebe como é difícil ser onipresente.

Menina de Ouro (2004)

Um dos papéis mais reconhecidos de Morgan Freeman foi em "Menina de Ouro". O ator interpreta Eddie "Scrap Iron" e faz também a narração do longa. Pelo trabalho, Freeman recebeu o Oscar e o SAG de Melhor Ator Coadjuvante. Foi indicado também no Globo de Ouro e Critics Choice Awards.


Sinopse: Frankie Dunn é um veterano treinador de boxe de Los Angeles que mantém quase todos a uma certa distância, exceto o velho amigo e sócio Eddie Dupris. Quando Maggie Fitzgerald, uma operária transferida de Missouri, chega ao ginásio de Frankie em busca de sua experiência, ele fica relutante em treinar a jovem. Mas quando cede ao seu jeito reservado, os dois formam um vínculo muito próximo que inevitavelmente mudará suas vidas.


Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)

Entrando para um papel dentro de um filme de super-herói, Freeman interpreta Lucius Fox, dirigente da Wayne Enterprises.


Sinopse: Com a ajuda de Jim Gordon e Harvey Dent, Batman tem mantido a ordem na cidade de Gotham. Mas um jovem e anárquico criminoso, conhecido como Coringa, pretende testar o justiceiro e mergulhar a cidade em um verdadeiro caos.


Invictus (2009)

Em "Invictus", Freeman incorporou o papel de Nelson Mandela - um dos trabalhos mais importantes e relembrados do ator. Foi indicado ao Oscar de Melhor Ator, Globo de Ouro e SAG Awards.


Sinopse: Depois do fim do apartheid, o recém-eleito presidente Nelson Mandela lidera uma África do Sul que continua racial e economicamente dividida. Ele acredita que pode unificar a nação por meio da linguagem universal do esporte. Para isso, Mandela junta forças com Francois Pienaar, capitão do time de rúgbi, promovendo a união dos sul-africanos em favor do time local na Copa Mundial de Rúgbi de 1995.


Truque de Mestre (2013)

Por fim, em "Truque de Mestre", o ator interpreta o personagem Thaddeus Bradley, um veterano desmistificador de mágicos.


Sinopse: Um grupo de ilusionistas encanta o público com suas mágicas e também rouba bancos em outro continente, distribuindo a quantia para os próprios espectadores. O agente do FBI Dylan Hobbs está determinado a capturá-los e conta com a ajuda de Alma Vargas, uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley, um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.

*Exame 

Suspense com Morgan Freeman, na Netflix, te manterá hipnotizado no sofá, sem desviar o olhar, por 104 minutos

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13 de mai. de 2023

 Suspense com Morgan Freeman, na Netflix, te manterá hipnotizado no sofá, sem desviar o olhar, por 104 minutos

Alsorsa.News |
Divulgação / Paramount Pictures


Os anjos da guarda dos investigadores dos filmes sobre maníacos tão perversos quanto sanguinários, capazes de se encarniçar de uma pobre vítima pelo simples motivo de tê-la julgado atraente, ou, pelo contrário, achá-la feia demais; invejar-lhe os dotes artísticos; ou por querer que a humanidade expie seus pecados mediante o sacrifício de inocentes (que, claro, não são assim tão puros), devem estar à raia da loucura. Pelo menos o de Alex Cross, o protagonista de “Na Teia da Aranha”, às voltas com um caso especialmente obscuro, justo na hora em que, iludira-se, teria algum sossego. Lee Tamahori brinca com muitos dos espaçosos clichês das produções do gênero tratando de conferir substância dramática à narrativa de James Patterson, autor de romances policiais em que a densidade argumentativa é diretamente proporcional ao alcance mercadológico dessas publicações.


Nos livros de Patterson, assassinos frequentam boates suspeitas, onde conhecem moças cuja bisbilhotice levam-nas ao flerte com o perigo, e, então, a mágica acontece. Tracy, a garota incauta de Jill Teed, é, na verdade, a agente escolhida pelo departamento de polícia do Distrito de Colúmbia para capturar Gary Soneji, o assassino em série que aterroriza as mulheres de Washington, que por sua vez, claro, também socorre-se de uma identidade falsa. Tracy vai com tudo para cima de Jim — e que se louve a autoironia macabra do escritor —, sem dar-se conta do primarismo de seu erro, afinal, bons caçadores que mereçam esse reconhecimento anseiam por encontrar suas presas, não serem surpreendidos por elas. A boa adaptação de Marc Moss leva o público a inferir que Soneji dispõe mesmo do faro privilegiado de bestas selvagens e inclementes, e o desempenho de Michael Wincott é o complemento perfeito à abordagem do roteirista, que condensa no prólogo a essência de bizarria confessa da história. A maneira como o vilão dá cabo da personagem de Teed, fazendo o espectador menos atento a pensar em alguma possível falha de edição, deixando também boquiabertos Saco Marrom e Pássaro Marrom (acho melhor nem imaginar o porquê dos codinomes) e toda a equipe liderada por Cross, dá apenas uma pálida ideia da astúcia do facínora, que experimenta do próprio veneno muito tempo depois, e numa circunstância que arrebata os que creem na bondade nata do homem.


Morgan Freeman comanda o show com a primazia costumeira, mas é impossível não sentir um grande desapontamento ao ver seu escolado psicólogo forense, autor de obras de referência para forças de segurança do mundo inteiro, ser tapado de um jeito tão humilhante. Jezzie Flannigan, a agente do FBI que entra na ocorrência como sua zero dois, parece todo o tempo interessada demais em minudências que Kojak ou Columbo nenhum teriam o poder de capturar a olho nu, mas fica a salvo de seu poderoso radar. Como Wincott, Monica Potter cresce para além das possibilidades do tipo limitado a que dá vida, conservando a trama central em suspenso mesmo quando o longa alcança a reta final, e se conhece, finalmente, quem é o sequestrador de Megan Rose, a filha de um político eminente vivida por Mika Boorem numa performance marcada pela convicção, e por que o faz. Nem todo mundo cai na teia da aranha — muito menos vinte anos depois —, mas dá prazer deparar-se com tantas atuações para muito além do óbvio num filme nascido de um best-seller miseravelmente descartável.


Filme: Na Teia da Aranha

Direção: Lee Tamahori

Ano: 2001

Gêneros: Thriller/Mistério

Nota: 8/10

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