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Por que o dólar está perdendo seu valor globalmente

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30 de jul. de 2023

Índice que acompanha a moeda em relação a outras chegou à maior baixa em mais de um ano

Alsorsa.News
Declínio do dólar pode ser favorável para os ganhos de algumas empresas | Reuters/Dado Ruvic

O declínio do dólar americano ganhou velocidade este mês, com os investidores reduzindo suas expectativas de taxa de juros.

O dólar disparou para uma alta de duas décadas em setembro passado, impulsionado pelo ritmo agressivo de aumentos de juros do Fed.

Mas então vieram os temores de uma recessão, o colapso de três bancos regionais e as preocupações com as disputas internas do Congresso e os gastos dos EUA.


Agora, com a inflação continuando a esfriar, o Federal Reserve parece estar chegando ao fim de seu ciclo de alta de juros. Na semana passada, isso ajudou a levar o índice do dólar americano, que acompanha o dólar em relação à libra esterlina, euro, franco suíço, iene japonês, dólar canadense e coroa sueca, ao seu nível mais baixo em mais de um ano.

Na quarta-feira, o Fed elevou as taxas de juros em um quarto de ponto e sugeriu outro aumento ainda este ano. Mas é possível que um segundo aumento nunca ocorra e o órgão monetário decida passar para a próxima fase de sua luta contra a inflação – mantendo as taxas estáveis ​​até que o índice inflacionário chegue à meta de 2%.


Veja como está o mercado financeiro

À medida que o banco central se aproxima de possivelmente terminar seu ciclo de alta e outros bancos centrais ao redor do mundo que começaram a aumentar as taxas após o Fed recuperar o atraso, o dólar está se aproximando de um nível mais sustentável, dizem alguns especialistas.

“O dólar perdeu um pouco de seu brilho como o único jogo na cidade”, disse Kathy Jones, estrategista-chefe de renda fixa da Charles Schwab.

Por que isso importa? O declínio do dólar pode ser favorável para os ganhos de algumas empresas.

No ano passado, uma taxa de câmbio desfavorável pesou nas principais linhas de companhias de tecnologia, incluindo Salesforce, Microsoft e Apple, que tendem a gerar grande parte de sua receita no exterior.

Uma corrida monstruosa nas ações de tecnologia impulsionou grande parte dos ganhos do mercado este ano. O declínio do dólar pode oferecer algum suporte aos ganhos de tecnologia, impulsionando ainda mais essas ações e, por sua vez, o rali mais amplo.

Mas quaisquer benefícios de um dólar em queda para os lucros corporativos provavelmente serão limitados, diz Jones.

O dólar provavelmente também não tem mais espaço para cair, explica Seema Shah, estrategista-chefe global da Principal Asset Management.

Enquanto o Japão insinuou na sexta-feira que poderia começar gradualmente a aumentar as taxas, fazendo o iene subir em relação ao dólar, o Banco Central Europeu disse na quinta-feira que poderia fazer uma pausa em sua próxima reunião em setembro.

“Não é como se o Fed fosse cortar as taxas quando os outros bancos centrais estivessem aumentando as taxas. Isso é bastante improvável”, disse Shah.

O ouro também pode se beneficiar. Seus preços subiram mais de 6% este ano, apoiados pela queda nos rendimentos do Tesouro e do dólar. O preço do metal precioso é em dólares, o que torna a compra mais barata para os investidores fora dos Estados Unidos quando o valor do dólar cai.

*CNN Brasil / CNN Business

Brasil deve produzir 1 bilhão de notas de Peso argentino em 2023

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10 de mai. de 2023

Com a moeda argentina tendo perdido 90% do seu valor em 6 anos, o país passou a precisar importar cédulas de dinheiro.

Alsorsa.News |
Imagem: Banco Central da República Argentina

Lançada em 2017, a cédula de AR$1000, equivalente na época à cerca de US$55 dólares americanos. Passados 6 anos, seu valor de mercado desabou para os atuais US$4,3.


A desvalorização superior a 90% em 6 anos tem se intensificado na medida em que o governo local incorre em pesados déficits públicos, financiados por meio da emissão de moeda pelo BCRA, o Banco Central da República Argentina.


Com cerca de 3% do PIB em déficits, o governo tem de equilibrar uma alta nos custos de energia, fortemente subsidiados pelo setor público, que paga cerca de 75% das contas de energia da população local, além dos controles cambiais.


São ao todo 17 taxas de câmbio, buscando reduzir a evasão de divisas, sem grande sucesso. Uma análise independente aponta que o BCRA estaria com reservas de dólares negativas, a despeito de o banco apontar reservas de US$37 bilhões. Isso ocorre pois boa parte destes recursos são na realidade Yuans.


Em um país ainda acostumado ao dinheiro físico, em boa medida graças ao confisco promovido em 2001, que converteu forçadamente os dólares depositados em contas no país em Pesos, os argentinos sofrem para pagar uma simples conta de mercado.


A nova nota de AR$2000 já estaria pronta, o que pode colaborar para que o governo apresente uma redução de custos também na fabricação do dinheiro. 


Desde 2020 o Brasil tem alocado sua capacidade ociosa na Cada da Moeda para fabricar notas de Peso.


Em 2022, o Brasil país produziu 600 milhões de notas de Peso. Neste ano, o Brasil deve produzir por aqui entre 16-20 milhões de pesos argentinos semanalmente, incluindo as novas notas de 2000 pesos.


Poder de compra

Em um supermercado de Buenos Aires, porém, a nova cédula, cujo valor equivalente a pouco mais de US$10. Este valor seria o suficiente para comprar meio Kg de um macarrão como o da marca Barilla (AR$1750 pesos), ou menos de 2 pastas de dente da Colgate (AR$1350). O valor é insuficiente para comprar uma lata de leite em pó da Nestlé, que custa atualmente  AR$2950.


Em abril, a cesta básica do país chegou a valor cerca de AR$197 mil.


Com acesso restrito aos dólares e uma moeda que perde dinheiro a cada dia (espera-se que neste ano a inflação do país deva atingir 130%), o número de argentinos transacionado em Bitcoin tem subido. 


Na Ripio, maior exchange do país, 1 Bitcoin custa o equivalente a AR$14,8 milhões de dólares, mais do que o dobro da cotação oficial utilizada pelo governo.


*BlockTrends 

FMI propõe moeda única digital para acabar com dólar

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8 de jan. de 2021

 

Moeda digital global lembra passagem bíblica que fala sobre sinal dos tempos.



Moeda Digital (Foto: Karolina Grabowska/Pexels)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou um artigo que propõe uma moeda digital universal, e diz que seria benéfico para o governo e consumidores ao redor do planeta.

A possível moeda universal poderia oferecer pagamentos mais eficientes, tendo apoio de vários bancos centrais, de acordo com a FMI, que citou em seu artigo a criptomoeda do Facebook (Diem) como um teste privado de uma moeda global carregada por ativos fiduciários.

O relatório afirma que pode ocorrer uma mudança rápida em relação as moedas, sendo acelerados pelas moedas digitais e pelos novos sistemas de pagamentos, mesmo o dólar americano ainda se mantendo em uma posição dominante no mercado, o que poderia mudar com a nova moeda global.

Em 2015, a China já iniciou um projeto sobre moedas digitais e marca o país mais avançado nesse quesito, porém outros países já estão desenvolvendo suas moedas digitais, como os EUA e até o Brasil.

Para a FMI até o ano de 2045 três coisas podem acontecer, a primeira é uma moeda digital global controlada por Bancos Centrais, a segunda mostra várias moedas digitais privadas existindo ao mesmo tempo e por último uma nova forma de dinheiro baseada em dados pessoais que se tonarão universais.

No primeiro modelo todos os países emitem uma única moeda digital mundial investindo fortemente em defesa cibernética e infraestrutura de dados, que será apoiada por grandes plataformas de tecnologia pela segurança e baixos custos de transição, sendo controlada por bancos centrais do mundo.

No segundo cenário os governos terão que emitir a moeda digital, mas por falta de capacidade correrão a grandes empresas de tecnologias para fazer o serviço e terão que supervisionar as moedas emitidas por eles, o que ocasionará que os bancos centrais percam o seu valor.

No último caso proposto pelo FMI, descreve uma moeda que as pessoas trocam dados pessoais por produtos e serviços, seria como um complemento de renda onde as pessoas trocam suas informações pessoais por vantagens, como hábitos de compra, tarefas do governo, atividades cotidianas e etc.

Segundo o Livecoins, o artigo lembra a passagem bíblica que fala que haveria uma moeda global que seria criada perto dos finais dos tempos.

Fonte: Gospel Prime 



Bitcoin despenca US$ 5.000 em primeira correção desde os US$ 20.000

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4 de jan. de 2021

 

Bitcoin em queda e altcoins em alta faz relembrar altseason de 2017

BitMex sai do ar por uma hora após preço do bitcoin ir a zero na corretora

Foto: Shutterstock

A primeira forte correção no preço do bitcoin desde que rompeu os US$ 20 mil no meio de dezembro pode estar em andamento. A cotação, que registrou máxima histórica de US$ 34.873 no domingo (03), já bate US$ 28.900 às 7h15 nesta manhã de segunda-feira (04), com queda superior a 16%. No Brasil, o preço já recua mais de R$ 15 mil, chegando a R$ 164 mil.

Com a queda de hoje, o bitcoin apaga os ganhos de 2021. Nos três primeiro dias do ano, a criptomoeda valorizou quase 20%, de US$ 29.350 para US$ 34.873. Ainda assim, no acumulado dos últimos trinta dias, o BTC está com valorização superior a 50%.

A correção pode ser consequência realização de lucros, dado que o bitcoin saiu de US$ 20 mil para quase US$ 35 mil em pouco mais de duas semanas.

Segundo o analista Joseph Young, grandes players da Ásia foram responsáveis por fortes vendas, com US$ 100 milhões em bitcoin sendo transferidos para a exchange Bithumb nas últimas horas. Para ele, o mercado deve dar uma desacelerada por enquanto dado que o pressão compradora na Coinbase vem diminuindo. Nos últimos dias, a Coinbase estava negociando bitcoin com prêmio de até US$ 350 por bitcoin.

Mas o mercado não se abalou. Correndo por fora, as principais criptomoedas do mercado operam em altas superiores a 20%, como é o caso do Ethereum, que superou os US$ 1000 pela primeira vez desde janeiro de 2018.

Esse movimento faz relembrar 2017, onde era normal o bitcoin e altcoins operarem sempre em sentidos opostos. Quando o bitcoin valorizava, o resto do mercado caia e vice versa. Desde 2018, no entanto, esse padrão ficou meio de lado e o mercado passou a se mover mais uniforme.

Além do Ethereum, a Cardano (ADA) ganha 11,4%, Bitcoin Cash sobe 5,06%, Chainlink 6,51%.

Fonte: Portal do Bitcoin

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