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Mudança na Defesa é duramente criticada por imprensa dos EUA

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3 de abr. de 2021

 

Jornal The Washington Post chama medidas de Bolsonaro de 'ineficientes'

Jair Bolsonaro durante declaração à imprensa no Planalto Foto: Isac Nóbrega/PR

Em um editorial publicado nesta sexta-feira (2), o jornal norte-americano The Washington Post publicou que, após a troca de comando no Ministério da Defesa, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro pode agora estar “mirando a democracia”. Segundo o texto, “Estados Unidos e América Latina devem estar atentos para garantir a Bolsonaro que qualquer interrupção da democracia seria intolerável”.

Em tom altamente crítico, o texto afirma que, “graças à impressionante incompetência do presidente Jair Bolsonaro e seu governo, não há sinal à vista para o fim da crise sanitária causada pelo coronavírus no País”.

– Em vez de lutar contra o coronavírus, Bolsonaro parece estar preparando as bases para outro desastre: um golpe político contra os legisladores e eleitores que poderiam removê-lo do cargo – diz a publicação.

O jornal analisa que o presidente Bolsonaro demitiu nesta semana o Ministro da Defesa – com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica deixando suas posições na sequência -, no momento em que surgem novas ameaças de impeachment no Congresso, e uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as próximas eleições.

As últimas medidas do presidente, de acordo com o Post, foram suficientes para fazerem com que seis possíveis presidenciáveis divulgassem uma carta conjunta alertando que a “democracia do Brasil está ameaçada”. O chamado Manifesto em Defesa da Democracia, já foi detalhado aqui pelo Pleno.News.

Apesar das instituições democráticas no Brasil serem “relativamente fortes após mais de três décadas de consolidação”, escreve o Post, há “razões para se preocupar”.

*Estadão

Forças Armadas: Jair Bolsonaro define os novos comandantes

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31 de mar. de 2021

 Presidente escolheu os nomes que irão chefiar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica

Presidente Jair Bolsonaro definiu novos comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica Foto: PR/Marcos Corrêa

O presidente Jair Bolsonaro bateu o martelo e já definiu os nomes dos próximos comandantes das Forças Armadas. A decisão ocorre após o ministro da Defesa, Braga Netto, ter se reunido com oficiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. A informação foi confirmada por fontes do governo à CNN Brasil.

De acordo com o veículo, o escolhido como comandante do Exército é o general Paulo Sergio Nogueira, que estava em quarto na lista de oficiais mais experientes. Ele atualmente exerce o cargo de chefe do Departamento-Geral de Pessoal do Exército e vai substituir Edson Pujol.

Na Marinha, o escolhido foi o almirante de Esquadra, Almir Garnier Santos, segundo mais antigo da lista. Ele assumirá o posto que pertenceu a Ilques Barbosa.

Por fim, o tenente-brigadeiro Baptista Júnior será o novo comandante da Aeronáutica, assumindo a função no lugar de Antônio Carlos Moretti Bermudez.

As mudanças no comando das Forças Armadas foi anunciada pelo Ministério da Defesa nesta terça-feira (30), após uma reforma ministerial promovida por Bolsonaro.

A cerimônia de apresentação deve acontecer nesta quarta-feira (31).

Fonte: Pleno News

Mercado Financeiro ignora mudanças na Defesa e dólar cai

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 De acordo com especialistas, "dança das cadeiras" motivou mais compras do que vendas na Bolsa

Gráfico ilustrativo Imagem: Pixabay

Nesta terça-feira (30), um dia marcado por ruídos gerados pela troca de comando das Forças Armadas, a Bolsa de Valores subiu e o dólar teve ligeira queda, indo na contramão do mercado internacional, que fechou o dia em terreno negativo. A B3 encerrou o pregão com alta de 1,24%, em 116.849 pontos. O dólar caiu 0,08%, cotado em R$ 5,76.

O Ministério da Defesa anunciou a saída dos comandantes das três Forças Armadas: Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica).

O mercado subiu logo no dia seguinte às trocas ministeriais feitas pelo presidente Jair Bolsonaro e com dados de criação de emprego acima do esperado.

De acordo com André Perfeito, economista-chefe da Necton, a mudança nas Forças Armadas não implica grandes alterações de curto prazo, por isso o mercado não reage à notícia.

– Não dá para dizer que Bolsonaro perdeu sua influência sobre as Forças Armadas, e mesmo que tenha perdido, militar não tem voto no Congresso. O mercado está mais interessado em saber se vão ser aprovadas as reformas ou não, e aparentemente Bolsonaro se aproximou do centrão – disse.

Na visão de especialistas, apesar das incertezas relacionadas às mudanças nas Forças Armadas, o mercado preferiu enxergar na reforma ministerial relâmpago, feita na segunda-feira (29), a chance de melhorar a governabilidade de Jair Bolsonaro.

QUADRO GERAL ATUAL
Ibovespa sobe 1,24%, em 116.849 pontos
Dólar comercial cai 0,08% e é negociado em R$ 5,76
EUA: Dow Jones recua 0,31%, S&P 500 cai 0,32% e Nasdaq tem queda de 0,11%

Fonte: Pleno News

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