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Magazine Luiza (MGLU3) despenca mais de 15% e registra maior queda do Ibovespa na semana; veja o que derrubou os papéis da varejista

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21 de out. de 2023

As ações mais sensíveis aos juros dominaram a lista de maiores quedas do principal índice acionário brasileiro

Alsorsa.News
Imagem: Shutterstock/Montagem: Felipe Alves

Em uma semana negativa para a bolsa brasileira, as ações mais sensíveis aos juros encabeçam a lista de maiores quedas do principal índice acionário do país. O Magazine Luiza (MGLU3) ficou com o primeiro lugar desse pódio ingrato após recuar mais de 15% nos últimos cinco dias.


Vale destacar que o Ibovespa registrou queda de 2,2% no período, pressionado pela escalada do conflito no Oriente Médio — que impulsiona a busca por ativos considerados porto seguro nos investimentos, como o ouro — e falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).


As declarações de Powell atrapalharam os negócios devido ao tom mais duro do chefe do BC norte-americano sobre o futuro da política monetária nos EUA.


O dirigente do Fed ressaltou que os juros devem permanecer elevados por mais tempo nos EUA e confirmou que o BC não abandonou o aperto monetário de vez.


Confira as maiores quedas do Ibovespa na semana:

Ação Variação semanal

Magazine Luiza (MGLU3) -15,38%

CVC (CVCB3) -14,38%

MRV (MRVE3) -9,96%

Carrefour Brasil (CRFB3) -9,32%

Iguatemi (IGTI11) -8,36%

Fonte: Trading View


Por que o Magazine Luiza (MGLU3) e outras ações de consumo recuam forte?

De volta às maiores quedas da semana, vale destacar que, em meio ao cenário geopolítico turbulento e a pressão nos juros, os yields dos Treasurys de 10 anos — títulos de dívida do governo dos EUA considerados um dos ativos mais seguros do mundo e usados com referência no mercado — ultrapassaram os 5% pela primeira vez em 16 anos na quinta-feira (19).


O mercado de Treasurys de US$ 25 trilhões é considerado a base do sistema financeiro global, e a disparada dos yields tem efeitos abrangentes.


Por isso, mesmo com o mercado brasileiro atualmente passando por um ciclo de queda nos juros, a alta dos títulos norte-americanos pressiona setores sensíveis às taxas, como o varejo, no qual se insere o Magazine Luiza, e o turismo — dois segmentos que encabeçam a lista de maiores quedas do Ibovespa nesta semana.


A construção civil também é afetada pelas perspectivas dos juros, mas a queda acentuada da MRV (MRVE3) está ligada à reação dos investidores à prévia operacional da companhia, que mostrou pouca aceleração nos lançamentos e queima de caixa milionária.


As maiores altas da semana

Já na ponta oposta do índice, a Embraer (EMBR3) registrou a maior alta do Ibovespa em uma semana na qual mostrou que suas aeronaves dominam cada vez mais os céus europeus.


A companhia anunciou na terça-feira (17) que a República Tcheca iniciou as negociações para uma potencial aquisição do jato C-390 Millennium como aeronave de transporte militar. O país europeu pretende adquirir duas aeronaves da Embraer e suporte associado.


O contrato ainda inclui treinamentos para pilotos e técnicos, fornecimento de peças de reposição e um plano de entrada em operação com a presença local da equipe da Embraer no país no início do processo. 


Há destaque ainda para o forte desempenho das ações da Petrobras (PETR3/PETR4) em meio ao avanço do petróleo. Os preços do barril sobem com as incertezas sobre o efeito do conflito no Oriente Médio na oferta da commodity.


Ação Variação semanal

Embraer (EMBR3) +4,35%

Petrobras (PETR4) +4,33%

Petrobras (PETR3) +3,79%

Energisa (ENGI11) +3,24%

Rede D'Or (RDOR3) +3,06%

Fonte: Trading View


*Seu Dinheiro

Dona do Magazine Luiza: “Vai ter muita gente quebrada”

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13 de jun. de 2023

Luiza Trajano pediu sinal de baixa de juro a Campos Neto

JPCN.Blog
Luiza Helena Trajano Foto: Andy Santana / AgNews

A presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Trajano, pediu uma sinalização do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre um corte dos juros durante um evento do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo). Ao pedir a palavra, ela disse que já ligou para ele “mais de 20 vezes” recentemente e que havia mandado muitos recados sobre a necessidade de a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, ser reduzida.


Por mais de uma vez, a empresária pediu “um sinal” do banqueiro sobre a redução da taxa básica. Campos Neto repetiu o que havia dito momentos antes: que não poderia dar certeza sobre o movimento do juro porque ele é apenas um num total de nove votos no Comitê de Política Monetária (Copom).


 – Baixa os juros, mas não é 0,25 ponto porcentual, não, que é muito pouco – insistiu Luiza.


O presidente do BC e os demais presentes riram. Na sequência, o anfitrião disse que precisava encerrar o evento porque já havia recebido sinais da assessoria de Campos Neto sobre outra agenda dele e Luiza insistiu: “não faz isso não, deixa ele dar o sinal”.


O presidente do BC disse então que voltaria ao evento em um ano e que tinha a certeza de que a avaliação feita posteriormente sobre o trabalho da autarquia seria reconhecido.


– Vai ter muita gente quebrada até lá – ainda pôde-se ouvir a empresária.


Durante o evento, Campos Neto admitiu que a Selic está alta no momento, mas a comparou com a média histórica, enfatizando que não estava mais elevada do que essa média. Além disso, o banqueiro central disse que as principais condições para afrouxamento da política monetária, como expectativas do mercado e redução do juro futuro, já estavam em andamento.


*AE/*Pleno.news 

Luiza Trajano perde mais de R$ 1 bilhão após ações do Magazine Luiza (MGLU3) despencarem 22% em um dia e apagarem os ganhos no último ano

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17 de mai. de 2023

A empresária retornou oficialmente ao ranking de bilionários da Forbes no início do mês, mas pode já estar de saída após o tombo da varejista na bolsa

Alsorsa.News |
Brasil, São Paulo, SP, 21/05/2018. Retrato de Luiza Helena Trajano - Imagem: NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Luiza Trajano mal esquentou seu recém-recuperado lugar na lista de bilionários da Forbes e já pode estar de saída novamente após as ações do Magazine Luiza (MGLU3) despencarem na B3 e apagarem em um único dia todos os ganhos que vinham registrando no último ano.


A empresária, que é presidente do conselho de administração da varejista, havia retornado oficialmente ao ranking da Forbes há uma semana. Trajano é dona de pouco mais de 17% da companhia e seu retorno ocorreu na esteira do bom desempenho dos papéis MGLU3, que, até ontem, subiam pouco mais de 20% em 12 meses.


Mas tudo mudou com a divulgação do balanço do primeiro trimestre da empresa, que mostrou uma piora brusca no prejuízo líquido. O rombo chegou a R$ 391,2 milhões, cifra ainda maior que os R$ 161,3 milhões negativos computados no mesmo período do ano passado.


Com isso, as ações do Magazine Luiza despencaram 22,83% nesta terça-feira (16), para R$ 3,38, e provocaram uma queda de US$ 226 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão, na cotação atual) no patrimônio de Luiza Trajano.


Segundo os cálculos da Forbes, a fortuna da empresária agora é de US$ 936 milhões (R$ 4,59 bilhões) e ela está quase na lanterna do ranking, ocupando a posição 2623º.


A fortuna de Luiza Trajano e o Magazine Luiza (MGLU3)

Apesar de ser considerada uma das mulheres mais influentes pelo Financial Times, a executiva vivenciou uma espécie de “bota casaco, tira casaco” em relação à estadia na lista de bilionários da revista Forbes.


Isso porque, com a queda das ações do Magazine Luiza no ano passado, Trajano havia deixado o grupo de ricaços em junho de 2022, para voltar apenas em fevereiro deste ano. 


De lá para cá, porém, a fortuna da Dona Luiza oscilou junto ao sobe e desce de ações no Ibovespa, tornando a presidente “inelegível” ao ranking de bilionários até o início de maio.


Vale lembrar ainda que Trajano ainda está longe do pico de sua riqueza. Segundo a Forbes, o ápice financeiro da empresária foi registrado em julho de 2021. Na época, sua fortuna era avaliada em US$ 5,6 bilhões.


*Seu Dinheiro 

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