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Magazine Luiza (MGLU3): Instituto pede suspensão imediata de ação em índice

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16 de nov. de 2023

Alsorsa.News
Para o Instituto, ocorreu novamente a indução do investidor em erro (Imagem: Magazine Luiza/Reprodução)

O Instituto Empresa, que já atuou em outros processos, como Oi (OIBR3) e Americanas (AMER3), entrou com um pedido na B3 para suspender o Magazine Luiza (MGLU3) do Novo Mercado, índice de maior governança da bolsa, após a empresa confirmar erros contábeis.


Os erros, segundo o Magazine Luiza, ocorreram em lançamentos contábeis relacionadas ao período de competência do reconhecimento contábil de bonificações em determinadas transações comerciais.


Como efeito, a empresa precisou rever os balanços passados. O prejuízo líquido do terceiro trimestre do ano passado, por exemplo, foi a R$ 190,9 milhões, de R$ 166,8 milhões apresentado anteriormente.


Para o Instituto, ocorreu novamente a indução do investidor em erro. “Aquisições de ações e em debêntures foram realizadas  com base em números falsos”, afirma Eduardo Silva, presidente do Instituto Empresa.


A arbitragem que está sendo organizada visa a responsabilização dos controladores e o ressarcimento dos investidores que adquiriram o papel com preço artificializado pelos erros contábeis”.


Em nota enviado ao portal de notícias  Money Times, o Magazine Luiza declara que os ajustes realizados seguiram as normas contábeis e foram feitos no melhor interesse da companhia e de seus acionistas. “Entendemos que tais ajustes não representaram nenhum prejuízo ou perda para nenhum de nossos investidores”, completa.


*Money Times 

Magazine Luiza (MGLU3) despenca mais de 15% e registra maior queda do Ibovespa na semana; veja o que derrubou os papéis da varejista

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21 de out. de 2023

As ações mais sensíveis aos juros dominaram a lista de maiores quedas do principal índice acionário brasileiro

Alsorsa.News
Imagem: Shutterstock/Montagem: Felipe Alves

Em uma semana negativa para a bolsa brasileira, as ações mais sensíveis aos juros encabeçam a lista de maiores quedas do principal índice acionário do país. O Magazine Luiza (MGLU3) ficou com o primeiro lugar desse pódio ingrato após recuar mais de 15% nos últimos cinco dias.


Vale destacar que o Ibovespa registrou queda de 2,2% no período, pressionado pela escalada do conflito no Oriente Médio — que impulsiona a busca por ativos considerados porto seguro nos investimentos, como o ouro — e falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).


As declarações de Powell atrapalharam os negócios devido ao tom mais duro do chefe do BC norte-americano sobre o futuro da política monetária nos EUA.


O dirigente do Fed ressaltou que os juros devem permanecer elevados por mais tempo nos EUA e confirmou que o BC não abandonou o aperto monetário de vez.


Confira as maiores quedas do Ibovespa na semana:

Ação Variação semanal

Magazine Luiza (MGLU3) -15,38%

CVC (CVCB3) -14,38%

MRV (MRVE3) -9,96%

Carrefour Brasil (CRFB3) -9,32%

Iguatemi (IGTI11) -8,36%

Fonte: Trading View


Por que o Magazine Luiza (MGLU3) e outras ações de consumo recuam forte?

De volta às maiores quedas da semana, vale destacar que, em meio ao cenário geopolítico turbulento e a pressão nos juros, os yields dos Treasurys de 10 anos — títulos de dívida do governo dos EUA considerados um dos ativos mais seguros do mundo e usados com referência no mercado — ultrapassaram os 5% pela primeira vez em 16 anos na quinta-feira (19).


O mercado de Treasurys de US$ 25 trilhões é considerado a base do sistema financeiro global, e a disparada dos yields tem efeitos abrangentes.


Por isso, mesmo com o mercado brasileiro atualmente passando por um ciclo de queda nos juros, a alta dos títulos norte-americanos pressiona setores sensíveis às taxas, como o varejo, no qual se insere o Magazine Luiza, e o turismo — dois segmentos que encabeçam a lista de maiores quedas do Ibovespa nesta semana.


A construção civil também é afetada pelas perspectivas dos juros, mas a queda acentuada da MRV (MRVE3) está ligada à reação dos investidores à prévia operacional da companhia, que mostrou pouca aceleração nos lançamentos e queima de caixa milionária.


As maiores altas da semana

Já na ponta oposta do índice, a Embraer (EMBR3) registrou a maior alta do Ibovespa em uma semana na qual mostrou que suas aeronaves dominam cada vez mais os céus europeus.


A companhia anunciou na terça-feira (17) que a República Tcheca iniciou as negociações para uma potencial aquisição do jato C-390 Millennium como aeronave de transporte militar. O país europeu pretende adquirir duas aeronaves da Embraer e suporte associado.


O contrato ainda inclui treinamentos para pilotos e técnicos, fornecimento de peças de reposição e um plano de entrada em operação com a presença local da equipe da Embraer no país no início do processo. 


Há destaque ainda para o forte desempenho das ações da Petrobras (PETR3/PETR4) em meio ao avanço do petróleo. Os preços do barril sobem com as incertezas sobre o efeito do conflito no Oriente Médio na oferta da commodity.


Ação Variação semanal

Embraer (EMBR3) +4,35%

Petrobras (PETR4) +4,33%

Petrobras (PETR3) +3,79%

Energisa (ENGI11) +3,24%

Rede D'Or (RDOR3) +3,06%

Fonte: Trading View


*Seu Dinheiro

Luiza Trajano perde mais de R$ 1 bilhão após ações do Magazine Luiza (MGLU3) despencarem 22% em um dia e apagarem os ganhos no último ano

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17 de mai. de 2023

A empresária retornou oficialmente ao ranking de bilionários da Forbes no início do mês, mas pode já estar de saída após o tombo da varejista na bolsa

Alsorsa.News |
Brasil, São Paulo, SP, 21/05/2018. Retrato de Luiza Helena Trajano - Imagem: NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Luiza Trajano mal esquentou seu recém-recuperado lugar na lista de bilionários da Forbes e já pode estar de saída novamente após as ações do Magazine Luiza (MGLU3) despencarem na B3 e apagarem em um único dia todos os ganhos que vinham registrando no último ano.


A empresária, que é presidente do conselho de administração da varejista, havia retornado oficialmente ao ranking da Forbes há uma semana. Trajano é dona de pouco mais de 17% da companhia e seu retorno ocorreu na esteira do bom desempenho dos papéis MGLU3, que, até ontem, subiam pouco mais de 20% em 12 meses.


Mas tudo mudou com a divulgação do balanço do primeiro trimestre da empresa, que mostrou uma piora brusca no prejuízo líquido. O rombo chegou a R$ 391,2 milhões, cifra ainda maior que os R$ 161,3 milhões negativos computados no mesmo período do ano passado.


Com isso, as ações do Magazine Luiza despencaram 22,83% nesta terça-feira (16), para R$ 3,38, e provocaram uma queda de US$ 226 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão, na cotação atual) no patrimônio de Luiza Trajano.


Segundo os cálculos da Forbes, a fortuna da empresária agora é de US$ 936 milhões (R$ 4,59 bilhões) e ela está quase na lanterna do ranking, ocupando a posição 2623º.


A fortuna de Luiza Trajano e o Magazine Luiza (MGLU3)

Apesar de ser considerada uma das mulheres mais influentes pelo Financial Times, a executiva vivenciou uma espécie de “bota casaco, tira casaco” em relação à estadia na lista de bilionários da revista Forbes.


Isso porque, com a queda das ações do Magazine Luiza no ano passado, Trajano havia deixado o grupo de ricaços em junho de 2022, para voltar apenas em fevereiro deste ano. 


De lá para cá, porém, a fortuna da Dona Luiza oscilou junto ao sobe e desce de ações no Ibovespa, tornando a presidente “inelegível” ao ranking de bilionários até o início de maio.


Vale lembrar ainda que Trajano ainda está longe do pico de sua riqueza. Segundo a Forbes, o ápice financeiro da empresária foi registrado em julho de 2021. Na época, sua fortuna era avaliada em US$ 5,6 bilhões.


*Seu Dinheiro 

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