Bancos brasileiros estão entre 500 marcas mais valiosas do mundo; veja lista

BB foi empresa brasileira que mais se valorizou, subindo 50 posições no ranking em relação a 2023.

Foto: Feebpr Marcos Rocha

O Itaú, o Banco do Brasil e o Bradesco foram incluídos mais uma vez na relação das 500 marcas mais valiosas do mundo em 2024, de acordo com informações apresentadas pelo Brand Finance durante o Fórum Econômico Mundial (FEM) na última quarta-feira (17).

O BB registrou o maior crescimento no período, ascendendo 50 posições em comparação com o ano de 2023. Em contrapartida, o Itaú e o Bradesco, embora ainda mantenham um alto valor, tiveram uma queda de 21 e 12 posições no pódio, respectivamente.

Entre essas três instituições, o Itaú continua a ser a marca mais valiosa do Brasil, com uma avaliação estimada em US$ 8,3 bilhões. O Banco do Brasil surge como a segunda marca mais valiosa, com US$ 5,5 bilhões, enquanto o Bradesco é avaliado em US$ 5 bilhões.

Os resultados de 2024 apontam para uma tendência global: o setor bancário concentra as marcas mais valiosas do mundo, com 71 instituições financeiras no ranking, representando 14,2% do total. Em seguida, destacam-se os setores de varejo e tecnologia, que, juntos, compõem 20,6% das maiores empresas globais.

No topo da lista, a Apple se destaca como a empresa com a marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 516,6 bilhões. Em seguida, encontram-se a Microsoft (US$ 340,4 bilhões) e o Google (US$ 333,4 bilhões). A Amazon, que liderava a lista em 2023, agora ocupa a quarta posição (US$ 308,9 bilhões).

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Péssima notícia para clientes Itaú que usam cartões

De acordo com o Itaú Unibanco a decisão foi tomada para evitar inadimplência e endividamento de seus clientes. Veja mais!

Foto: Itaú 

De acordo com uma pesquisa da Serasa, o cartão de crédito é a opção de 62% dos brasileiros para pagar contas. No entanto, aqueles que possuem cartão do Itaú não poderão mais contar com essa possibilidade, pois a instituição financeira não permite mais o uso em aplicativos de pagamento, seja para quitar boletos, contas ou realizar transferências via Pix.

À vista disso, o Itaú enviou uma nota ao site Pontos para Voar, onde aborda a situação:

“Com o objetivo estimular o uso adequado de seus cartões de crédito, o Itaú Unibanco atualizou suas políticas de crédito para transações consideradas de maior risco – entre elas transferência de recursos utilizando o limite do cartão e pagamento de boletos e impostos, além de pagamentos que utilizam o limite do cartão para Pix”.

Itaú quer evitar inadimplência

A medida adotada pelo Itaú tem o intuito de evitar a inadimplência e o superendividamento entre os seus clientes. Visto que esse tipo de transação, além de comprometer o limite de crédito, tem a incidência de taxas adicionais, como juros e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Assim, a princípio, o banco suspendeu o acúmulo de pontos das transações realizadas em aplicativos de pagamento. Agora, cancelou a opção de utilizar os cartões nesse tipo de plataforma. Segundo a instituição, o objetivo é proporcionar aos seus clientes o uso consciente dos recursos financeiros.

Endividamento com cartão de crédito

O Itaú Unibanco tomou essa decisão diante de um contexto nacional, visto que, de acordo com o último levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias endividadas atingiu 77,9% dos lares no Brasil em 2022.

Nesse cenário, o cartão de crédito, que já vinha liderando o ranking, continuou como a principal modalidade de endividamento, alcançando 86,6% no ano passado, seguido pelos carnês (19%) e o financiamento de imóveis (10,4%).

*Seu Crédito Digital