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'Barbie': o pedido de desculpas da Warner Bros no Japão por responder memes de bomba atômica

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1 de ago. de 2023

O estúdio de cinema Warner Bros no Japão se desculpou depois que uma conta oficial do filme Barbie respondeu na internet a memes do filme com imagens de bombas atômicas.

Alsorsa.NewsWarner Bros 

Na internet, há uma onda de memes chamados "Barbenheimer", que misturam a temática de dois grandes filmes que estão chegando aos cinemas no mundo todo ao mesmo tempo: Barbie — uma comédia inspirada na boneca — e Oppenheimer — um drama biográfico sobre o desenvolvimento da bomba atômica durante a Segunda Guerra.


Algumas imagens mostraram a atriz Margot Robbie, de Barbie, com um penteado de nuvem em forma de cogumelo. A conta oficial do filme da Barbie respondeu: "Este Ken é um estilista".


Outras imagens de memes que enfureceram os usuários japoneses de mídia social incluem uma mostrando Cillian Murphy, que interpretou Robert Oppenheimer — conhecido como o "pai da bomba atômica", carregando Margot Robbie em seu ombro por uma cidade em chamas. A conta oficial do filme da Barbie respondeu: "Vai ser um verão para ser lembrado".


Barbie chegará aos cinemas japoneses em 11 de agosto — cinco dias após o 78º aniversário do ataque a bomba atômica em Hiroshima.


Na internet japonesa, a hashtag #NoBarbenheimer ficou no topo dos trending topics.


Em um comunicado publicado na própria conta da Barbie da Warner Bros no Japão, a empresa disse que era "extremamente lamentável que a conta oficial da sede americana do filme Barbie tenha reagido às postagens nas redes sociais dos fãs de 'Barbenheimer'".


A Warner Bros nos EUA não respondeu a um pedido de comentário da BBC.


O Twitter, que recentemente foi renomeado para X, adicionou notas às postagens originais para destacar o contexto histórico dos ataques com bombas atômicas no Japão.

Alsorsa.News
Getty Images | A cidade de Hiroshima ficou arrasada após explosão de bomba atômica

O número de mortes registradas são estimativas, mas acredita-se que cerca de 140 mil dos 350 mil habitantes de Hiroshima foram mortos na explosão em 6 de agosto de 1945. Pelo menos 74 mil pessoas morreram quando Nagasaki foi bombardeada três dias depois.


A radiação liberada pelas bombas fez com que milhares de pessoas morressem de doenças causadas pela radiação nos anos que se seguiram.


Um usuário de mídia social postou: "Meu avô estava em Hiroshima até alguns dias antes do lançamento da bomba atômica. Entre os que morreram sob aquela nuvem de cogumelo estavam muitas crianças que estavam na idade de brincar com bonecas Barbie".


Um porta-voz da cidade de Hiroshima disse à BBC que, 78 anos depois, "continuará trabalhando para disseminar o conhecimento e a compreensão do impacto físico e psicológico das bombas nucleares, bem como a esperança dos sobreviventes de uma bomba no desarmamento nuclear".


A distribuidora de Oppenheimer ainda não anunciou a data de lançamento do filme no Japão.


*Conteúdo BBC News 

G7 endurece sanções à Rússia, promete cerco a burlas e medidas contra países pró-Moscou

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19 de mai. de 2023

Os líderes de Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, França, Itália e Alemanha se reuniram nesta sexta-feira, 19, em Hiroshima, no Japão

Alsorsa.News |
Foto: Philip FONG / AFP


Na primeira reunião da cúpula que vai subir o tom contra a Rússia pela guerra travada com a Ucrânia, o G7 endureceu desde já as sanções aplicadas contra Moscou e prometeu intensificar o cerco a qualquer forma de burlar as restrições com a ajuda de outros países. Para o bloco, as sanções funcionam e, por isso, devem ser intensificadas, assim como medidas contra nações que apoiem a Rússia no conflito.


Os líderes de Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, França, Itália e Alemanha se reuniram nesta sexta-feira, 19, em Hiroshima, no Japão, para abrir o encontro multilateral e publicaram comunicado conjunto com o endurecimento das restrições.


“Estamos impondo mais sanções e medidas para aumentar os custos para a Rússia e para aqueles que apoiam seu esforço de guerra”, diz o texto. “Estamos preparados para tomar outras medidas contra aqueles que voluntariamente apoiam o financiamento da guerra da Rússia”, acrescenta, sem qualquer citação direta à China. Haverá, ainda, a tentativa de asfixiar o mercado de metais preciosos da Rússia.


O comunicado é assinado apenas pelos países-membros e não tem as nações convidadas para o G7 como signatários. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está no G7 para participar da cúpula na condição de convidado.


Ao reiterar o apoio financeiro necessário à Ucrânia, o G7 afirmou que vai privar a Rússia da tecnologia do grupo, incluindo equipamentos industriais e serviços. “Estamos tomando medidas para reduzir ainda mais os meios para a Rússia contornar nossas medidas financeiras, inclusive impedindo que filiais de bancos russos em países terceiros sejam usadas para evitar sanções”, afirma o G7, que se compromete a trabalhar “para reduzir ainda mais o uso do sistema financeiro internacional pela Rússia”.


O G7 conta com o restante da comunidade internacional para fazer valer suas sanções, consideradas abusivas pelo Brasil. “Reiteramos nosso apelo a terceiros, parem de fornecer apoio material à Rússia”.


O teto de preço para o petróleo e derivados da Rússia foi mantido pelo G7. O grupo insta a Rússia a interromper a guerra contra a Ucrânia, chamada de “ilegal” e “injustificável”, e diz que vai ampliar a segurança energética para garantir que a Rússia não use de seu poderio na seara da energia como arma de pressão. “Nosso apoio à Ucrânia não vacilará”, diz o G7.


*Jornal de Brasília/Informações do Estadão

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