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Inflação brasileira pode fechar o ano mais baixa que a dos EUA, Europa e Reino Unido

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24 de ago. de 2022

 Variação do índice de preços deve fechar abaixo de 7% ante estimativas de 8% (EUA), 7,5% (Zona do Euro) e 13% (Reino Unido)


A inflação brasileira caminha para encerrar o ano de 2022 abaixo dos índices dos Estados Unidos, Europa e Reino Unido. Será a primeira vez que isso acontecerá caso as projeções do mercado financeiro se concretizem. A variação do índice oficial de preços ao consumidor deve fechar abaixo de 7% contra estimativas de 8% nos Estados Unidos, 7,5% na Zona do Euro e 13% no Reino Unido.

Depois de registrar em julho queda de 0,68%, o menor resultado da série histórica do índice, iniciada em janeiro de 1980, de acordo com dados de IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a previsão do mercado é que o índice de preços tenha novo recuo em agosto (-0,26%).

O IPCA (índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que acumula 10,07% nos últimos 12 meses, deve voltar a ter um dígito e ficar menos distante do teto da meta estabelecida pelo governo para o período, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2% a 5%). No ano, o índice tem alta de 4,77%.

Pela oitava semana consecutiva, as expectativas para a inflação do Boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (22), recuaram. As projeções mostram o IPCA de 2022 em 6,82%, ante alta prevista de 7,02%. Há quatro semanas, a estimativa era de um salto de 7,3% nos 12 meses finalizados no próximo mês de dezembro.

“Esse período de maior pressão inflacionária concentrada em alimentos parece que vai oferecer uma trégua. Não que a alimentação vá apresentar alguma queda de preços, como a gasolina apresentou. Isso está longe de acontecer. Mas uma desaceleração pode acontecer em agosto”, afirma o economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

A inflação tem sido um problema não só para o Brasil, mas também para outros países. Após os impactos econômicos da pandemia de Covid-19, o aumento do preço de matérias-primas, principalmente do petróleo, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia, pressionou os preços no mundo.

Além do conflito, houve ainda os lockdowns na China, que provocaram gargalos de produção. Esses fatores, somados a questões locais, fizeram com que várias nações registrassem grande variação da inflação.

O economista do Ibre explica que o mundo está passando por pressão inflacionária maior. E o remédio para conter essa inflação é exatamente o aumento de juros, como tem sido feito no Brasil. A taxa básica de juros, a Selic, já registrou 12 altas seguidas desde março de 2021 e está em 13,75% ao ano.

“Mas esse aumento de juros gera um efeito colateral que é essa desaceleração da atividade econômica. E o primeiro sinal de que isso está acontecendo é exatamente o das commodities que já começam a cair. Quando a gente observa no mercado internacional o preço do trigo, milho, soja, carne, açúcar e outros alimentos, começa a ver desaceleração. Então essa desaceleração que se apresenta em dólar acaba chegando para a gente. Porque essas commodities seguem tendência do mercado internacional. Se o mundo está desacelerando, está com demanda menor pelas commodities. E essa demanda menor ajuda a esfriar o nível de preços.


ANDRÉ BRAZ, DO FGV IBRE


Com o movimento de desaceleração sustentada por essa possibilidade de o mundo crescer menos, dada a necessidade de aumento de juros para conter a inflação, ao longo de agosto e setembro os brasileiros devem ver a alimentação ainda com inflação, mas mais baixa do que vem registrando nos últimos meses. 

“Tem chance de o país fechar o ano com índice de preços menor que nos Estados Unidos, Europa e Reino Unido, porque a expectativa da gente estava em torno de 7%, agora já está próxima de 6,5% e, a depender do resultado da inflação de agosto, pode até ficar abaixo de 6%”, estima.

Mas boa parte dessa desaceleração fica muito concentrada em gasolina e energia elétrica, com a redução da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina e a energia elétrica nos estados e a medida do governo federal que zerou o PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol até o fim deste ano. 

Além disso, a Petrobras reduziu os preços nas refinarias por três vezes em menos de um mês, com adequação aos valores globais do petróleo. O resultado já é sentido nas bombas. O valor médio do litro já recuou 26,9% (R$ 1,99), em dois meses.

Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço médio do combustível chegou a R$ 5,40, na semana de 14 a 19 de agosto, o valor mais baixo desde maio de 2021.


No entanto, a desaceleração não alcança exatamente toda a população brasileira. Isso porque a gasolina é mais usada pela classe média alta. Para o economista, essa redução vai ser percebida com mais intensidade em orçamentos de famílias mais ricas.

Essa inflação mais geral que desacelera com fôlego na gasolina vai ser percebida pelos mais ricos. Mas os mais pobres também vão perceber a desaceleração, mas com menor intensidade, mais lenta, em torno dos alimentos.


ANDRÉ BRAZ 


A tendência é que esse movimento se acentue nos próximos meses. “Para este ano, a gente espera uma desaceleração mais geral dos preços, algo que não estava no radar, impulsionado pela perda de fôlego da economia mundial. Mas a maior intensidade desse movimento, infelizmente, sentido pelos mais ricos, porque é basicamente sustentada pela energia e gasolina. Os mais pobres vão pegar alguma coisa de alimentação, mas de menor intensidade”, acrescenta Braz.


Fenômeno Global

A economista Claudia Moreno, do C6 Bank, explica que a inflação hoje é um fenômeno global. No Brasil, o IPCA acumula alta de 10% em 12 meses até julho deste ano. Na Zona do Euro, o índice de preços bateu recorde e subiu 8,9% no mesmo período. No Reino Unido, atingiu 10,1% e também foi a mais alta já vista. Por fim, nos EUA a inflação acumula alta de 8,5%.

“Tivemos um choque global que começou com a crise sanitária, passou por problemas na cadeia global de produção de bens, forte alta de commodities e guerra na Ucrânia. Além de todos esses choques, tivemos estímulos dados em excesso durante a pandemia em alguns países, como foi o caso dos Estados Unidos”, afirma a economista do C6 Bank.

Segundo ela, as comparações devem levar em conta as particularidades de cada país. Nos EUA, a economia forte e o mercado superaquecido mantêm a inflação alta, pelo lado da demanda. A Europa sofreu recentemente o impacto da alta dos preços de energia, que estão levando a inflação para níveis altíssimos. E essa é uma questão complicada, sofrem com preços altos por uma restrição na oferta de gás.

Aqui no Brasil, tivemos choques globais somados a um câmbio mais depreciado no pós-pandemia, mas recentemente algumas medidas aprovadas no Congresso puxaram a inflação para baixo e estão trazendo um alívio grande para o consumidor. Projetamos que o IPCA feche o ano em 6,5%, sendo que nos nossos cálculos, as medidas de queda de impostos reduziram a inflação em 2,5 pontos percentuais. À frente, a inércia da inflação, de serviços principalmente, deve manter a inflação ainda elevada no Brasil, projetamos IPCA em 5,7% para 2023.


CLAUDIA MORENO, ECONOMISTA DO C6 BANK


No exterior

A taxa de inflação da Alemanha, a maior economia da zona do euro, poderá atingir pico de mais de 10% até o fim do ano, de acordo com relatório mensal do Bundesbank (Banco Central da Alemanha), publicado nesta segunda-feira (22).

A Alemanha tem sido um dos países europeus mais prejudicados pela decisão da Rússia de cortar suas exportações de gás para a região, em resposta às sanções que a União Europeia (UE) impôs a Moscou pela guerra na Ucrânia.

No Reino Unido, que também sofre com aumento da energia após a invasão russa da Ucrânia, o índice de preços saltou para 10,1% em julho, o mais elevado em 40 anos, de acordo com o ONS (Escritório Nacional de Estatísticas). Em junho, a inflação em ritmo anual foi de 9,4%.

A inflação ao consumidor nos Estados Unidos acelerou com elevação dos preços da gasolina e dos alimentos, resultando em junho em 9,1%, a maior taxa anual em 40 anos e meio. As expectativas são de que o Federal Reserve, banco central local, aumente os juros em 0,75 ponto percentual em setembro.

Fonte R7

Bolsonaro recebe proposta que destina ⅓ das vagas do STF para juízes de carreira

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28 de jun. de 2021

 

Ideia foi apresentada por Renata Gil, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Marcello Casal Jr. | Agência Brasil

A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, defendeu em entrevista ao Poder360 que ⅓ das vagas para o Supremo Tribunal Federal (STF) seja reservada para juízes de carreira, ou seja, que ingressaram no serviço jurisdicional por meio de concurso público.

De acordo com ela, a medida foi apresentada ao presidente Jair Bolsonaro e tem o objetivo de amplificar os princípios da magistratura no Tribunal.

Atualmente, a maioria das indicações à Suprema Corte é feita com base em fatores políticos.

“Toda Corte tem renovações e elas são muito bem-vindas. Nós, da AMB, pedimos que ⅓ das vagas do STF sejam destinadas aos magistrados que fizeram concurso público, que se submeteram a todo o crivo da carreira”, declarou.

Aos 49 anos, Renata Gil fez a carreira de juíza criminal no Rio de Janeiro. Em seu histórico, possui julgamentos de crimes relacionados à facção criminosa Comando Vermelho, além de ter comandado a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ). Em 2019, foi eleita a primeira mulher a presidir a AMB.

Confira trechos da entrevista

A Lava Jato cometeu excessos?

Toda a vez que um juiz erra, a medida certa é o recurso. Das decisões da operação, algumas foram reformuladas e outras não. Durante muito tempo, as decisões do juiz Sergio Moro foram mantidas nas 3 instâncias. Depois, algumas caíram. Essas reavaliações são naturais em países democráticos e o Brasil é uma democracia.

O ministro Marco Aurélio, do STF, vai se aposentar mês que vem. Como a senhora avalia a trajetória dele e como tem visto o processo de sucessão?

Marco Aurélio é um ministro cultíssimo, que tem coragem de se posicionar de forma diferente dos seus pares e falar publicamente sobre as suas decisões. Tem uma trajetória robusta e deixa o seu legado. Toda corte tem renovações e elas são muito bem-vindas. Nós, da AMB, pedimos que ⅓ das vagas do STF sejam destinadas aos magistrados que fizeram concurso público, que se submeteram a todo o crivo da carreira. Entreguei ao presidente Bolsonaro o pedido, mas a indicação é prerrogativa do presidente da República. Ele pode escolher homem, mulher, evangélico, católico.

O último indicado, Kassio Nunes Marques, era juiz.

O ministro Nunes Marques era magistrado do TRF-1, mas ele entrou pelo 5º constitucional. A gente considera de carreira aquele que entrou por concurso público.

Como seria feita a destinação das vagas? Seria uma lista tríplice, como faz a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) para a Procuradoria-Geral da República (PGR)?

A gente não faz indicação de pessoas. Temos 18 mil juízes e todos qualificados. Escolher um nome não seria nada conveniente. Se apresentariam aqueles que se destacaram e que têm vontade. A ideia é que o presidente escolha dentro da carreira.

A ANPR apresentou a lista tríplice para PGR e Bolsonaro não vai seguir. É um mau sinal?

Nós apoiamos essa forma de indicação, mas eu costumo reforçar que pela Constituição brasileira é prerrogativa do presidente a indicação. Eu entendo que todas essas formas tradicionais são saudáveis porque elas representam o anseio da instituição.

A entrevista, na íntegra, você confere clicando AQUI.

Fonte: Conexão Política 

Bolsonaro reafirma que indicará evangélico ao STF

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19 de jun. de 2021


  • Estadão Conteúdo
Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro esteve com o pastor Silas Malafaia no evento em comemoração aos 110 anos da Assembleia de Deus no Brasil, em Belém (PA), nesta sexta-feira (18).| Foto: Isac Nóbrega/PR.

O presidente Jair Bolsonaro reafirmou nesta sexta-feira (18) o compromisso de indicar o nome de um evangélico para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). "Fiz um compromisso com os evangélicos do País. Indicaremos um evangélico para que o Senado aceite seu nome e encaminhe para o STF um irmão nosso em Cristo", afirmou o presidente nesta noite a uma plateia de evangélicos, em cerimônia comemorativa dos 110 anos da Assembleia de Deus no Brasil, em Belém (PA).

O ministro Marco Aurélio Mello, decano do Supremo, irá se aposentar em 12 de julho, data em que completa 75 anos e é obrigado a deixar a Corte. O presidente já disse em outras ocasiões, a líderes evangélicos, que o ministro da Advocacia-Geral da União, André Mendonça, é o favorito para assumir essa vaga. A indicação do nome deve ser feita ao Senado a quem caberá referendar ou não a escolha do Executivo. Mendonça esteve ao lado do presidente nesta sexta-feira em a agenda que Bolsonaro cumpriu no Pará.

Fonte: Gazeta do povo 

Programa para capacitar jovens terá auxílio de R$ 600, diz Guedes

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28 de mai. de 2021

 

Programa para capacitar jovens terá auxílio de R$ 600, diz Guedes

Guedes quer evitar o que o mercado de trabalho chama de “Efeito Cicatriz”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou, nesta quarta-feira (26), sobre um novo programa de incentivo à qualificação da mão de obra. 

O objetivo da iniciativa é preparar jovens para o mercado de trabalho formal, permitindo que eles recebam uma ajuda de custo de R$ 600 para trabalhar e, dessa forma, conquistar uma profissão.

Fazendo uma referência sobre o termo usado por especialistas para explicar os prejuízos à evolução profissional que costumam afetar quem ingressa de forma precária no primeiro emprego, Guedes declarou:

“Estamos lançando um olhar justamente para evitar o que, no mercado de trabalho, se chama de Efeito Cicatriz.”

Guedes disse que a proposta do Ministério da Economia é, por meio da parceria com empresas interessadas, pagar R$ 600 aos beneficiários do programa:

“A ideia básica é que o governo pague R$ 300 e as empresas mais R$ 300. Ou seja, as empresas pagarão para treinar [os jovens], que serão qualificados para desempenhar o que, depois, serão seus empregos.”

Guedes explicou que a iniciativa só não foi lançada ainda por questões orçamentárias:

“Temos os recursos para este ano, mas queremos que seja um contrato de [trabalho de] pelo menos um ano. Então, em vez de lançar um contrato de seis meses [só até o fim deste ano], estamos tentando obter fontes [de recursos financeiros] para que o jovem fique coberto por este programa de treinamento no trabalho por pelo menos um ano.”


Fonte: Renova Mídia  

Brasil chega a 19,4 milhões de vacinados contra a Covid-19

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4 de abr. de 2021

 

Número equivale a 9,20% da população do país

Alemanha não recomenda uso da vacina da AstraZeneca em idosos
Brasil chega a 19,4 milhões de vacinados contra a Covid-19 Foto: Freepik

O Brasil aplicou 337.874 doses de vacina contra o coronavírus nas últimas 24 horas, chegando neste domingo (4), ao total de 19.474.826 pessoas que já receberam pelo menos a primeira aplicação do imunizante no País. Isso equivale a 9,20% da população, de acordo com os dados reunidos pelo consórcio de imprensa.

Entre os 19,4 milhões de imunizados, 5.389.211 pessoas já receberam a segunda dose, o que representa 2,55% da população com a imunização completa. Nas últimas 24 horas, 46.850 pessoas receberam essa dose de reforço e 291.024 tiveram a primeira aplicação.

Em termos proporcionais, o Mato Grosso do Sul é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 12,3% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada no Acre, onde 5,56% receberam pelo menos a primeira aplicação da vacina.

Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (4,79 milhões), seguido por Minas Gerais (1,73 milhão) e Bahia (1,71 milhão).

*Estadão

Bolsonaro afirma que já está imunizado contra a Covid-19

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Presidente falou que pode tomar a vacina, mas ressaltou que sua dose deve ser dada a alguém que precisa mais

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado (3), que não vê problema em procurar um posto de saúde e tomar a vacina contra a Covid-19. O Distrito Federal começou neste sábado a vacinar pessoas acima dos 66 anos, idade do presidente.

– Eu já estou imunizado com vírus e se eu achar que devo ser vacinado, eu vacino, mas acho que essa vacina minha tem que ser dada para alguém que não contraiu o vírus e corre um risco muito maior – disse em conversa rápida com jornalistas.

Bolsonaro foi diagnosticado contra a Covid-19 no ano passado, e desde então, vem afirmando estar imune à doença por causa dessa infecção.

– Da minha parte, não tem problema nenhum procurar um posto de saúde aí, porque entrou a minha faixa etária para se vacinar – completou Bolsonaro.

A fala do presidente ocorreu após visitar a comunidade de Itapoã, que fica a aproximadamente 20 quilômetros de Brasília, onde fez transmissão ao vivo em uma organização que distribui sopas à população.

– O que mais a população humilde sente é a volta ao trabalho. Sabemos da questão do vírus, mas não concordo, particularmente, com a política do fecha tudo e fique em casa. Essas pessoas em grande parte não têm como sobreviver ficando em casa e a fome tem batido forte na porta – disse.

Bolsonaro voltou a afirmar que a política do lockdown tem um feito colateral “muito danoso” que é o desemprego, destacando informação do Data Poder de que 20% da população está comendo mal ou quase não comendo depois da pandemia.

– Sempre faço aquele apelo: vamos tomar conta, cuidar do vírus, combatê-lo, mas por outro lado o efeito colateral não pode ser mais danoso do que o próprio vírus – destacou,

O presidente disse também que conversou com o Ministro da Defesa, Braga Netto, e com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, colocando as Forças Armadas à disposição do combate à pandemia e da vacinação.

– Decididos que a partir do momento que a saúde precisar das Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica estão prontas para ajudar na vacinação da nossa população – ressaltou.

Reinfecção
Estudo da Fiocruz, divulgado em dezembro do ano passado, reforça que a reinfecção por covid-19 é possível e pode ser grave. De acordo com o estudo, casos assintomáticos e mesmo brandos de Covid-19 não oferecem imunização contra a doença.

Publicado na Social Science Research Network, o trabalho reforça a ideia de que a reinfecção pelo SarsCov2 é possível e pode resultar em um quadro grave da doença. Ou seja, a população está ainda mais vulnerável à pandemia do que se imaginava.

Já pesquisadores do Statens Serum Institut, de Copenhague, na Dinamarca , divulgaram no último dia 17 de março, na revista científica The Lancet, que a maior parte das pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus está protegida de uma reinfecção por pelo menos seis meses, porém os idosos têm maior propensão à reinfecção.

*Estadão

“O caos vem aí, a fome vai tirar o pessoal de casa”, diz Bolsonaro

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3 de abr. de 2021

 Presidente voltou a fazer duras críticas contra as medidas impostas pelos governadores contra a pandemia

Governo escala Forças Armadas para atuar na vacinação

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 Militares já trabalham no transporte de insumos e doses por todo o país e em áreas remotas

Presidente Jair Bolsonaro escala Forças Armadas para atuar na vacinação Foto: PR/Carolina Antunes

O presidente Jair Bolsonaro determinou, neste sábado (3), que os militares tenham maior envolvimento na logística e na aplicação das vacinas contra a Covid-19 no Brasil.

– Por determinação do presidente, que está pessoalmente empenhado, teremos apoio das Forças Armadas, seja na logística de distribuição, no corpo técnico da Saúde, ajudando estados e municípios a vacinar a população brasileira – afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Segundo o médico, o assunto foi conversado entre ele, Bolsonaro e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto.

O presidente já havia comentado brevemente sobre o assunto durante uma transmissão ao vivo que fez nas redes sociais neste sábado.

– Estão à disposição para começar também a vacinar. Praticamente todos os quartéis do Brasil têm essa condição – disse Bolsonaro ao lado do novo ministro da Defesa.

Atualmente, os militares já prestam auxílio na campanha de vacinação contra o coronavírus. Uma notícia publicada pelo governo em fevereiro, por exemplo, destaca que os Comandos Conjuntos das Forças Armadas “permanecem apoiando” o transporte de equipes de saúde e a distribuição de vacinas contra a Covid nas comunidades indígenas.

Ao falar sobre o assunto, Queiroga reconheceu que essa ajuda já existe.

– Participação das Forças Armadas já existe nos programas de imunização, é só ampliar, logística, parte operacional – disse o ministro.

*Estadão

Veja se você vai receber o Auxílio Emergencial em 2021

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2 de abr. de 2021

 

Trabalhadores já podem consultar se receberão a nova rodada do Auxílio Emergencial.

A partir desta sexta-feira (2), os trabalhadores já podem consultar se receberão a nova rodada do Auxílio Emergencial.

A consulta pode ser feita no site da empresa estatal responsável por processar os pedidos, isto é, a DataPrev.

Clique AQUI para acessar.

O beneficiário deverá informar o CPF, nome completo, nome da mãe e data de nascimento.

Também é possível consultar pelos canais da Caixa Econômica Federal ou pelo telefone 111.



Bolsonaro quer vacinar até o ‘último brasileiro’

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Bolsonaro afirmou que ainda irá decidir se vai se vacinar ou não contra o novo coronavírus.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que ainda irá decidir se vai se vacinar ou não contra o novo coronavírus.

Em live no Facebook, nesta quinta-feira (1º), Bolsonaro declarou:

“Está uma discussão agora que eu vou me vacinar ou não vou vacinar. Eu vou decidir. O que eu acho: eu já contraí o vírus.”

E completou:

“Eu acho que o que deve acontecer, depois que o último brasileiro for vacinado, sobrando uma vacina, daí eu vou decidir se vacino ou não. Esse é um exemplo que um chefe tem que dar.”



Em feriado cristão, web declara #OBrasilAmaBolsonaro

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 No início do dia, a frase já liderava as menções no Twitter

A hashtag “OBrasilAmaBolsonaro” foi uma das mais populares entre os usuários do Twitter na manhã desta sexta-feira (2). No início da tarde, já havia cerca de 120 mil menções. Frases de apoio ao presidente têm sido comuns entre internautas apoiadores, e a de hoje foi motivada principalmente por uma publicação do mandatário logo no início do dia.

O Brasil ultrapassou, nesta quinta-feira (1), a marca de 1 milhão de vacinados num único dia, ocupando a 5ª posição no ranking mundial de vacinação diária.

Não só apoiadores “desconhecidos” popularizaram a hashtag. Roberto Jefferson também demonstrou seu apoio a Bolsonaro, mencionado o feriado cristão.

Algumas horas depois, o político completou:

– A tag #OBrasilAmaBolsonaro [vem] se mantendo firme nos trendings. Quando o presidente fala em “meu exército”, ele sabe que conta com milhões de pessoas que não fogem à luta pela nossa Pátria Amada. Conte conosco, Presidente. Somos, sim, o seu exército.

Brasil tem melhor fevereiro em vagas formais em quase 30 anos

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31 de mar. de 2021

 Dados do Caged indicaram um saldo positivo de 401 mil carteiras assinadas, o melhor para o mês desde que a série histórica foi iniciada em 1992

País teve saldo de mais de 400 mil vagas formais, melhor número desde 1992 Foto: Fotos Públicas/Rafael Neddermeyer

Após a criação recorde de 258.141 vagas em janeiro, o mercado de trabalho formal brasileiro voltou a surpreender em fevereiro, com um saldo positivo de 401.639 carteiras assinadas, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (30), pelo Ministério da Economia.

O resultado do mês passado decorreu de 1,694 milhão de admissões e 1,292 milhão de demissões. Esse foi o melhor resultado para o mês na série histórica, iniciada em 1992. Até então o melhor resultado para fevereiro havia sido em 2011, quando foram criadas 280.799 vagas no segundo mês do ano. Em fevereiro de 2020, houve a abertura de 225.648 postos com carteira assinada.

Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para parte das empresas, o que traz algumas diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores.

A maior parte do mercado financeiro já esperava um avanço no emprego no mês, mas o resultado veio bem acima do teto das estimativas de analistas. As projeções eram de abertura líquida de 150.000 vagas a 283.936 vagas em fevereiro, com mediana positiva de 260.000 postos de trabalho.

No acumulado dos dois primeiros meses de 2021, o saldo do Caged é positivo em 659.780 vagas. No mesmo período do ano passado, a criação líquida de vagas foi de 277.517 postos formais.

*Estadão

Oposição ‘insiste’ e anuncia novo impeachment contra Bolsonaro

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 Para a esquerda, presidente tentou se apropriar indevidamente das forças militares para interesses pessoais.

Bolsonaro afirma que não tem medo de mudanças
Presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução

Lideranças de oposição ao governo federal no Congresso anunciaram que entrarão amanhã (31) com um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro por avaliarem que há uma tentativa do presidente de se apropriar indevidamente das forças militares para interesses pessoais.

Segundo os parlamentares, os episódios que culminaram nas saídas do ex-ministro da Defesa Fernando de Azevedo e Silva e dos comandantes do Exército, general Edson Pujol, da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior, e da Aeronáutica, brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, representam uma ameaça “evidente” à democracia.

Azevedo e Silva pediu demissão por se recusar a promover alinhamento automático e ‘apoio político’ das Forças Armadas ao presidente. Seu substituto à frente da Pasta, general Walter Braga Netto, demitiu os comandantes das armas por ver neles a mesma resistência.

Em nota sobre a denúncia contra Bolsonaro, as lideranças apontam para o trecho da Lei de Impeachment que estabelece crimes de responsabilidade contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, como “servir-se das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que essas autoridades o pratiquem sem repressão sua” e “incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina”.

O pedido de impeachment será entregue na Câmara dos Deputados amanhã, às 11h, pelos líderes da minoria e da oposição no Senado e na Câmara, respectivamente Jean Paul Prates (PT-RN), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Alessandro Molon (PSB-RJ), além do líder da minoria no Congresso, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

*Estadão

Web relembra Roberto Marinho defendendo a Revolução de 1964

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 No texto, o então presidente da Globo admitiu o apoio da empresa à "Revolução"

Nesta quarta-feira (31), usuários de redes sociais relembraram um editorial publicado por Roberto Marinho no jornal O Globo em 1984 defendendo o “Movimento de 1964”. No texto, ele admitiu o apoio da Globo em defesa da “Revolução de 1964”, que completa 57 anos neste dia 31 de março de 2021.

No texto, Roberto Marinho disse ser preciso “reconhecer um avanço impressionante: em 1964, éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas, e uma renda per capita de 900 dólares; somos hoje [1984] a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2.500 dólares”.

Ao falarem sobre o editorial, usuários do Twitter lembraram ainda de quando o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista ao jornalista William Bonner, da Globo, abordou o assunto e questionou se Roberto Marinho foi um ditador ou democrata.

A Globo acabou se “retratando” anos depois e, em 2013, publicou um editorial dizendo que apoiar o “Movimento de 1964” foi um erro.

Leia o editorial de Roberto Marinho:

Julgamento da Revolução
Roberto Marinho

Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das lnstituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente.

Temos permanecidos fiéis aos seus objetivos, embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir o controle do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o Marechal Costa e Silva, “por exigência inelutável do povo brasileiro”. Sem o povo não haveria revolução, mas apenas um “pronunciamento” ou “golpe” com o qual não estaríamos solidários.

O Globo, desde a Aliança Liberal, quando lutou contra os vícios políticos da Primeira República, vem pugnando por uma autêntica democracia, e progresso econômico e social do País. Em 1964, teria de unir-se aos companheiros jornalistas de jornadas anteriores, aos ‘tenentes e bacharéis’ que se mantinham coerentes com as tradições e os ideais de 1930, aos expedicionários da FEB que ocupavam a Chefia das Forças Armadas, aos quais sob a pressão de grandes marchas populares, mudando o curso de nossa história.

Acompanhamos esse esforço de renovação em todas as suas fases. No período de ordenação de nossa economia, que se encerrou em 1977. Nos meses dramáticos de 1968 em que a intensificação dos atos de terrorismo provocou a implantação do AI-5. Na expansão econômica de 1969 a 1972, quando o produto nacional bruto cresceu à taxa média anual de 10 %. Assinale-se que, naquele primeiro decênio revolucionário, a inflação decrescera de 96 % para 12,6 % ao ano, elevando-se as exportações anuais de 1 bilhão e 300 mil dólares para mais de 12 bilhões de dólares. Na era do impacto da crise mundial do petróleo desencadeada em 1973 e repetida em 1979, a que se seguiram aumentos vertiginosos nas taxas de juros, impondo-nos , uma sucessão de sacrifícios para superar a nossa dependência externa de energia, a deterioração dos preços dos nossos produtos de exportação e a desorganização do sistema financeiro internacional. Essa conjunção de fatores que violaram a administração de nossas contas externas obrigou- nos a desvalorizações cambiais de emergência que teriam fatalmente de resultar na exacerbação do processo inflacionário. Nas respostas que a sociedade e o governo brasileiros deram a esses desafios, conseguindo no segundo decênio revolucionário que agora se completa, apesar das dificuldades, reduzir de 80 % para menos de 40% a dependência ex- terna na importação de energia, elevando a produção de petróleo de 175 mil para 500 mil barris diários e a de álcool, de 680 milhões para 8 bilhões de litros; e simultaneamente aumentar a fabricação industrial em 85%, expandir a área plantada para produção de alimentos com 20 milhões de hectares a mais, criar 13 milhões de novos empregos, assegurar a presença de mais de 10 milhões de estudantes nos bancos escolares, ampliar a população economicamente ativa de 29 milhões para 45 milhões, 797 mil, elevando as exportações anuais de 12 bilhões para 22 bilhões de dólares.

Volvendo os olhos para as realizações nacionais dos últimos vinte anos, há que se reconhecer um avanço impressionante: em 1964, éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas e uma renda per capita de 900 dólares; somos hoje a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2.500 dólares.

O Presidente Castello Branco, em seu discurso de posse, anunciou que a Revolução visava à arrancada para o desenvolvimento econômico, pela elevação moral e política”. Dessa maneira, acima do progresso material, delineava-se o objetivo supremo da preservação dos princípios éticos e do restabelecimento do estado de direito. Em 24 de junho de 1978, o Presidente Geisel anunciou o fim dos atos de exceção, abrangendo o AI-5, o Decreto-Lei 477 e demais Atos Institucionais. Com isso, restauravam-se as garantias da magistratura e o instituto do habeas-corpus. Cessava a competência do Presidente para decretar o fechamento do Congresso e a intervenção nos Estados, fora das determinações constitucionais. Perdia o Executivo as atribuições de suspender os direitos políticos, cassar mandatos, demitir funcionários e reformar militares. Extinguiam-se as atividades da C.G.1 (Comissão Geral de Inquéritos) e o confisco sumário de bens. Desapareciam da legislação o banimento, a pena de morte, a prisão perpétua e a inelegibilidade perene dos cassados. Findava-se o período discricionário, significando que os anseios de liberalização que Castello Branco e Costa e Silva manifestaram em diversas ocasiões e que Médici vislumbrou em seu primeiro pronunciamento finalmente se concretizavam.

Enquanto vários líderes oposicionistas pretenderam considerar aquelas medidas fundamentais como ‘meros paliativos”, o então Deputado Tancredo Neves, líder do MDB na Câmara Federal, reconheceu que a determinação governamental foi além do esperado”.

Ao assumir o Governo, o Presidente Flgueiredo jurou dar continuidade ao processo de redemocratização. A concessão da anistia ampla e irrestrita, as eleições diretas para Governadores dos Estados, a colaboração federal com os novos Governos oposicionistas na defesa dos interesses maiores da coletividade, são demonstrações de que o presidente não falou em vão.

Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, que um regime de força, consolidado há mais de dez anos, se tenha utilizado do seu próprio arbítrio para se auto-limitar, extinguindo os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. É esse, indubitavelmente, o maior feito da Revolução de 1964

Neste momento em que se desenvolve o processo da sucessão presidencial, exige-se coerência de todos os que têm a missão de preservar as conquistas econômicas e políticas dos últimos decênios.

O caminho para o aperfeiçoamento das instituições é reto. Não admite desvios aéticos, nem afastamento do povo.

Adotar outros rumos ou retroceder para atender a meras conveniências de facções ou assegurar a manutenção de privilégios seria trair a Revolução no seu ato final.

Fonte: Pleno News

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