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Bard agora vasculha Gmail, YouTube, Drive e outros apps do Google

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19 de set. de 2023

 Bard agora vasculha Gmail, YouTube, Drive e outros apps do Google

Alsorsa.News
Divulgação/Google


O Google liberou nesta terça-feira (19) novos recursos para sua IA generativa, o Bard, com a integração de extensões de aplicativos da companhia e uma ferramenta de verificação sobre as respostas apresentadas no chatbot.


O Bard amplia também as opções de compartilhamento de pesquisas e a utilização de imagens da Busca e do Google Lens nas consultas em mais de 40 idiomas.


Extensões no Bard

A IA do Google estreia uma nova fase de experimentação de recursos com a introdução de extensões de apps do Google. Dessa forma, o Bard se torna capaz de encontrar e apresentar informações salvas em seu Gmail, Docs, Drive, Maps, YouTube e Google Voos e Hotéis — mesmo quando os dados estão em aplicativos e serviços diferentes.

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Bard ganha extensões de apps do ecossistema Google (Imagem: Mojahid Mottakin/Unsplash)

Essas extensões estão habilitadas por padrão no chatbot, mas é possível desabilitar quando quiser. A novidade já está disponível globalmente, mas chega apenas em inglês neste primeiro momento. Outros idiomas devem ser adicionados em breve.


Como funcionam as extensões do Bard

Ao abrir o Bard, os usuários vão encontrar uma nova seção de “Extensões” dentro da ferramenta, na qual é possível acionar ou desabilitar as integrações com os diferentes apps do ecossistema Google.


As permissões, bem como as consultas, podem ser realizadas de forma individual ou combinada. Por exemplo, você pode solicitar que a IAacesse o arquivo no Docs sobre lugares para visitar em Curitiba, apresente esses pontos turísticos em um mapa e mostre vídeos do YouTube sobre os melhores passeios na cidade”.


Com a ampliação da leitura de imagens pelo chatbot, também é possível usar o Google Lens para identificar objetos. Assim, você pode enviar a foto de um produto e pedir para o Bard mostrar um vídeo com o tutorial de instalação, por exemplo.


Mas os dados pessoais estão seguros?

Ao anunciar as novas extensões no Bard, o Google enfatizou o compromisso em proteger as informações pessoais dos usuários e declarou que os conteúdos do Gmail, Docs e Drive não serão vistos por revisores humanos nem serão usados para treinar o modelo de linguagem que alimenta a IA.


A empresa disse também que esses dados não serão utilizados para mostrar anúncios personalizados e enfatizou que as pessoas podem controlar suas configurações de privacidade e desabilitar o acesso das extensões a qualquer momento.


Nova ferramenta de verificação

Outra novidade que chega ao Bard é uma ferramenta de verificação para checar a veracidade das respostas geradas pela IA. O novo recurso, com disponibilidade inicial apenas em inglês, pode ser acionado ao clicar no botão “G” (Google It) em cima dos textos.


Essa função permite validar as respostas com uma busca por dados semelhantes na web e oferece links clicáveis para saber mais sobre os trechos analisados. Segundo o Google, essas fontes são de conteúdos encontrados pela Busca e não significa que ajudaram a compor a resposta inicial do Bard.

Bard ganha recurso para verificar a veracidade das respostas através da integração com o Google Search (Imagem: Mojahid Mottakin/Unsplash)

De acordo com a companhia, essa proposta de verificação é uma resposta para minimizar os efeitos de “alucinação” — quando as IAs generativas produzem respostas falsas ou sem sentido.


Bard mais acessível

Enquanto as novas extensões e a ferramenta de verificação chegam inicialmente apenas em inglês, o Bard anunciou a expansão do suporte a outros idiomas para algumas funções do chatbot.


Agora, mais de 40 idiomas, incluindo o português brasileiro, têm acesso à opção de fazer upload de imagens com o Google Lens no prompt de comando, bem como obter respostas com imagens da Busca.


Além disso, a IA expande a disponibilidade do recurso “modificar respostas” que dá ao usuário a opção de solicitar alterações distintas aos resultados, como pedir um resumo ou uma mudança de tom.


Outra novidade que visa facilitar a produtividade no chatbot é uma função de compartilhamento que permite enviar uma janela de conversa para outra pessoa, que poderá dar continuidade à pesquisa em sua própria conta.


De acordo com o Google, essas novidades se tornaram possíveis pelas melhorias implementadas no modelo de linguagem PaLM 2, que alimenta o Bard. As atualizações foram realizadas com base no feedback dos usuários nos últimos seis meses. A IA do Google foi lançada em caráter experimental em fevereiro e chegou ao público brasileiro em julho.

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©️Alsorsa.News 

*Canaltech 

5 motivos para não usar o Google Tradutor

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21 de jul. de 2023


Plataforma é uma das mais utilizadas, mas hospeda uma série de problemas durante as traduções e apresenta erros ao traduzir palavras


Google Tradutor Imagem: Unsplash

O Google Tradutor é um dos softwares online mais tradicionais quando se trata de traduzir qualquer tipo de palavra ou frase. Isso porque, ao longo dos anos, o recurso adicionou mais de 100 idiomas ao seu portfólio e ainda garantiu que os usuários possam usufruir de tradução e pronúncia por alto-falante, tradução via PDF, e tradução via imagem (pelo Google Lens).


Apesar de o site oferecer muitos pontos positivos, não dá para esquecer dos contras desse programa, como a imprecisão de tradução de certas palavras ou a dificuldade em conjugar verbos. Por isso, separamos uma lista com cinco motivos para você não usar o Google Tradutor.


1. Não leva o contexto da palavra em considerarão 

Imagem: Ars Shutterstock

O Google Tradutor foi programado para traduzir os textos de forma literal, o que é um problema considerável, visto que os idiomas não estão baseados apenas em significados diretos. Desta forma, o software não entende ironia, sarcasmo ou sequer pode processar a mesma palavra para diferentes contextos.


Isso é um problema porque a comunicação humana nem sempre é desenvolvida de maneira direita, sendo necessário, às vezes, inserir contextos ou significados mais implícitos –– o que resulta em uma tradução não eficiente quando um texto com essas características é enviado ao tradutor. Além disso, há palavras específicas que detêm um significado particular para algumas culturas, o que diverge da compreensão tradicional que o restante das pessoas teria sobre ela; então, se ela fosse utilizada no Google Tradutor, certamente não teria uma compreensão digna.


2. Pode não conjugar verbos corretamente

Praticamente todas as línguas no mundo possuem conjugações verbais, cada qual com suas particularidades. Talvez por isso os programadores do Google Tradutor não conseguiram dar conta de criar um modelo que conseguisse conjugar os verbos em todos os tempos possíveis. Alguns idiomas, como o inglês, possuem estruturas verbais mais “simples”, então é possível que utilizá-las no tradutor seja quase eficiente. Já outros, como o português, detêm uma estrutura verbal bastante complexa e quase sempre enfrenta problemas de conjugação quando o software traduz frases para nossa língua.


Este problema com a conjugação verbal pode não ser o fim do mundo, caso você apenas precise entender do que se trata uma mensagem ou parte de um texto. Contudo, se o objetivo é corrigir gramaticalmente um texto que será enviado em um trabalho acadêmico, então o Google Tradutor não deve ser uma boa opção.


3. Ausência de sensibilidade cultural durante a tradução

Reprodução: GettyImages

O Google Tradutor utiliza um padrão de milhões de traduções existentes para processar uma palavra ou frase e achar o seu equivalente mais próximo em outra língua. Os textos utilizados como base, no entanto, não são filtrados pelo software para impedir que expressões preconceituosas sejam reproduzidas. Esse detalhe, inclusive, ganhou repercussão na mídia em maio deste ano, quando alguns internautas perceberam que o tradutor trocava a palavra “Bro” e “Mano” por “Nigga”. Este último é um termo inglês altamente racista.


4. Erros contínuos na gramática

Há diferentes mecanismos utilizados nos sistemas de tradução online e, no caso do Google Tradutor, o principal deles é a tradução automatizada. O lado positivo é que o texto será analisado e traduzido de forma bem rápida, visto que o software testa milhões de padrões de combinação para encontrar a forma “correta” para o usuário.


O lado ruim é que esta tradução automatizada não leva em consideração, na maioria das vezes, a estrutura gramatical de uma palavra ou de uma frase. Por isso, é muito comum que os usuários se deparem com palavras sem acentuação, com acentos incorretos, e sem a pontuação adequada (como vírgulas, ponto e vírgula, ponto final, reticências, etc.).


5. Ausência de personalização na tradução

Imagem: shutterstock/IB Photography

Considerando que o Google Tradutor é uma das plataformas mais famosas para tradução online, era de se esperar que o software disponibilizasse uma versão personalizável: o usuário poderia selecionar o tipo de linguagem mais adequada e obter as traduções mediante esta configuração.


Essa funcionalidade seria muito importante porque seria possível, por exemplo, solicitar traduções com apenas palavras de fácil entendimento, traduções com termos mais científicos, traduções com jargões jornalísticos, e assim por diante.


Sem o Google Tradutor, o que usar então?

Mesmo com todos esses problemas, o Google Tradutor ainda pode ser útil para traduções simples e rápidas. Porém, em qualquer contexto mais sério, como em ambientes acadêmicos e profissionais, é muito mais garantido usar o velho dicionário e serviços de tradução confiáveis, com um ser humano que realmente conhece a língua por trás do trabalho.

*Olhar Digital 

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