Trem carregado com grãos, proveniente do terminal de São Simão na recém-inaugurada Ferrovia Norte-Sul

Estes grandes trens com mais de 120 vagões e quase 20.000 toneladas devem aumentar consideravelmente o movimento na malha paulista e com isso, investimentos estão sendo feitos para que a malha seja duplicada, evitando gargalos.

Na foto vemos a rampa do pátio de Itirapina-SP, que foi ampliado recentemente para receber trens cada vez maiores, mas mais do que apenas ampliar pátios, a previsão é de que em breve toda a malha entre Araraquara e Campinas esteja duplicada.

De Campinas até Santos praticamente todo o trecho já é duplicado, com exceção de alguns pontos um pouco mais complexos, como os viadutos de Salto e Engenheiro Acrísio em Mairinque-SP.

Isso mais as obras que estão sendo feitas no porto de Santos deve ampliar de maneira bastante significativa a capacidade de escoamento de cargas e para nós que somos apaixonados por ferrovias, cada vez mais trens em circulação.

Fonte: Na Trilha dos Trilhos 

Ferrogrão pode gerar economia de R$ 19 bi no custo do frete

 Foto: Reprodução

Secretário diz que Ferrogrão pode “garantir a competitividade necessária para o Brasil”.

A Ferrogrão foi concebida para ligar a região produtora de grãos do Centro-Oeste ao Porto de Miritituba, no Pará.

A ferrovia deve trazer uma economia de R$ 19 bilhões no valor gasto com frete.

A afirmação foi feita, nesta quarta-feira (26), pelo secretário nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, Marcello Costa.

Durante participação em evento promovido pela Federação Nacional de Operações Portuárias (Fenop), Costa declarou:

“É possível que a gente consiga reduzir mais de R$ 19 bilhões em custo do frete em relação à rodovia, isso é garantir a competitividade necessária para o Brasil.”

A expectativa é que a ferrovia reduza em 50% a emissão dos gases do efeito estufa e retire 1 milhão de toneladas de CO2 da atmosfera, além de usar a faixa de domínio da BR-163 como traçado, sem sobrepor terras indígenas, quilombolas ou unidades de conservação. 

Costa acrescentou:

“O objetivo ainda é diminuir o desmatamento e promover uma logística exportadora competitiva.”

Fonte: Renova Mídia