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Marisa vai fechar quase 100 lojas, anuncia CEO da marca

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17 de mai. de 2023

O grupo tem enfrentado problemas financeiros, com prejuízos de quase R$ 150 milhÔes

Alsorsa.News |
Marisa Foto: Divulgação

O CEO da Marisa, JoĂŁo Pinheiro Nogueira Batista, anunciou que, ao longo deste ano, quase 100 lojas serĂŁo fechadas em todo o paĂ­s.


SerĂŁo 91 lojas a menos, 25 delas, encerraram suas atividades no primeiro trimestre de 2023. As demais, serĂŁo fechadas nos prĂłximos meses.


De acordo com Batista, as lojas fechadas – ou que ainda serĂŁo – foram escolhidas por terem altas despesas operacionais abertas, mas custo zero no fechamento.


Assim, a empresa cortarå R$ 52 milhÔes em despesas, sendo que R$ 32 milhÔes virão de mudanças de estrutura, R$ 9 milhÔes de cargos de gestão e R$ 10,5 milhÔes cortados com a revisão de atividades.


A rede de lojas tem enfrentado um período difícil, tendo prejuízo de praticamente R$ 149 milhÔes, 64,2% maior que o apurado um ano antes.


*Pleno.news 

Marisa Ă© alvo de dez açÔes de despejo por inadimplĂȘncia; dĂ­vidas passam de R$ 10 milhĂ”es

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16 de mai. de 2023

A varejista tenta renegociar dĂ­vidas desde o começo do ano; empresa diz que tem negociado e buscado uma ‘solução amigĂĄvel’ com todos os parceiros

Alsorsa.News |
Imagem: EpitĂĄcio Pessoa A/E


A varejista Marisa Ă© alvo de dez açÔes de despejo na Justiça por inadimplĂȘncia em contratos de aluguel de imĂłveis. As açÔes começaram em fevereiro deste ano, quando a empresa admitiu a incapacidade de honrar pagamentos que somam cerca de R$ 600 milhĂ”es e iniciou conversas com credores para renegociar prazos e rolar as dĂ­vidas.


A ação mais recente, de 3 de maio, pede o pagamento de R$ 413.113,32. No total, o valor das açÔes chega a R$ 10,1 milhÔes.


Marisa busca renegociação com credores desde o começo do ano  Foto: Wether Santana/EstadĂŁo

Procurada, a Marisa informou que renegociou contratos com vĂĄrios fornecedores, incluindo locadores de imĂłveis. “Essas renegociaçÔes estĂŁo, em sua maior parte, concluĂ­das, sendo certo que a companhia vai procurar uma composição amigĂĄvel com toda sua ampla rede de parceiros”, informou a empresa ao EstadĂŁo.


Na Ășltima semana, a Marisa enfrentou pedidos de falĂȘncia por parte de trĂȘs credores, por conta de uma inadimplĂȘncia de R$ 800 mil. A empresa tem fechado lojas, que empregam, em mĂ©dia, 20 pessoas.


A busca pelo equilíbrio financeiro é a meta do presidente João Pinheiro Nogueira Batista, o quarto ocupante do cargo em menos de um ano. O executivo tem ido pessoalmente a lojas que decidiu fechar para fazer as contas voltarem ao azul. Batista criticou a competição de empresas como a Shein, que vendem artigos de moda pagando menos impostos do que uma varejista local. A estimativa é de que a Marisa feche 90 lojas no País.


O caso da Marisa, assim como o da Tok&Stock, eclodiu depois do rombo bilionårio nas Americanas, que deixou os bancos mais criteriosos na concessão de crédito para as varejistas.


A taxa de juros elevada aumentou o endividamento das empresas que tomaram crĂ©dito na pandemia, quando o juro chegou a 2% ao ano, e, por isso, empresas brasileiras enfrentam neste ano uma onda de falĂȘncias e pedidos de recuperação judicial para renegociar os pagamentos com credores.


*As informaçÔes sĂŁo do  EstadĂŁo 

Tupperware anuncia possibilidade de falĂȘncia e açÔes despencam na Bolsa de Valores

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12 de abr. de 2023

Conhecida pela produção de potes de plåstico, empresa afirma que pode deixar de cumprir clåusulas contidas em contratos de crédito

Reprodução 

A Tupperware Brands, conhecida pela produção de potes de plĂĄstico e outros recipientes, informou que existem “dĂșvidas substanciais” sobre a capacidade da empresa em manter as operaçÔes. Em meio a dificuldades financeiras, a companhia pode ir Ă  falĂȘncia caso a falta de recursos se concretize.


Em comunicado divulgado na Ășltima sexta-feira (7), a empresa citou cenĂĄrio econĂŽmico desafiador e informou que pode deixar de cumprir algumas clĂĄusulas contidas em contratos de crĂ©dito, alĂ©m de indicar que pode nĂŁo ter liquidez suficiente para continuar suas atividades.


“A companhia prevĂȘ o descumprimento de clĂĄusulas financeiras [...] que potencialmente podem acontecer no final do primeiro trimestre de 2023”, diz.


De acordo com a Tupperware, esse descumprimento tornarå a companhia inadimplente, o que confere ao credor a possibilidade de exigir o reembolso dos empréstimos pendentes e restringir futuras concessÔes de recursos.


“Se a exigĂȘncia de reembolso ocorrer, a companhia nĂŁo dispĂ”e de recursos financeiros para saldar tais obrigaçÔes. A companhia ainda depende dos recursos para financiar suas operaçÔes e cumprir com as demais obrigaçÔes”, pontua.


A resposta veio nesta segunda-feira (10) quando as açÔes da companhia despencaram 48,8% na Bolsa de Nova York, o que deixou um valor de mercado de menos de US$ 100 milhÔes.


A empresa tambĂ©m deixou de publicar seu relatĂłrio anual referente ao ano de 2022 junto Ă  ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios norte-americana (SEC), o que ocasionou no recebimento de uma notificação da NYSE em 3 de abril, indicando que caso  nĂŁo publique o documento nos prĂłximos seis meses, poderĂĄ ter o seu registro na bolsa de valores de Nova York cancelado.


*TV Cultura 

FalĂȘncia da Tupperware destrĂłi famĂ­lias e Ă© pior que ameaça da inteligĂȘncia artificial

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Os potinhos ecologicamente incorretos fazem parte do cotidiano e do imaginårio de todos os seres humanos, crianças e adultos

Esses utensĂ­lios fazem parte da infĂąncia e da cozinha de qualquer ser humano normal | SCOTT OLSON/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/GETTY IMAGES VIA AFP – 10.04.2023

NĂŁo sei se estamos preparados para isso. NĂŁo, nĂŁo estou me referindo Ă s ameaças apocalĂ­pticas da inteligĂȘncia artificial. Para tudo se encontra uma solução. Mas como, me digam como poderemos lidar com a falĂȘncia da Tupperware? SerĂĄ que a humanidade terĂĄ respostas para isso? Creio que nĂŁo.


Os potinhos de plĂĄstico (ecologicamente incorretos e passĂ­veis de altĂ­ssima dependĂȘncia psĂ­quica) fazem parte do cotidiano e do imaginĂĄrio de todos os seres humanos que se submeteram ao privilĂ©gio de dispor desde a infĂąncia de armĂĄrios de cozinha e prateleiras de utensĂ­lios domĂ©sticos. Aqueles retĂąngulos, quadradinhos e circunferĂȘncias sempre estiveram lĂĄ, para nosso alĂ­vio e desespero. Com a mais implacĂĄvel vigilĂąncia de nossa mĂŁe, tias, avĂłs.


NĂŁo hĂĄ no universo, na cosmologia, algo mais indecifrĂĄvel do que o fenĂŽmeno (que nem a mais elaborada fĂ­sica quĂąntica, ĂĄpice de nossa ciĂȘncia, explica) como as tampas daquelas criaturas simplesmente desaparecem para sempre, sem a menor justificativa fĂ­sica, quĂ­mica ou asteroide. E a culpa sempre era das inocentes crianças ou indefesos maridos humilhados.


NĂŁo, Ă­mpios, nĂŁo venham dizer que a falĂȘncia da Tupperware serĂĄ compensada pela legiĂŁo de empresas piratas, fazedoras de “contratipos” que fabricam toscas imitaçÔes daquelas joias que organizam nossas geladeiras. Heresia. Pecado.


Dar uma Tupperware fraudada, adulterada, Ă  esposa equivale a presentear um adolescente com um Nike paralelo. A alegria pode atĂ© ser a mesma, mas o orgulho da conquista, do status, da realização pessoal, nĂŁo, isso nĂŁo se compara. Puro fracasso existencial. Deixa marcas na alma, literalmente. 


É como postar estar no Bob’s em vez de no MĂ©qui. NinguĂ©m ostenta pobreza no Instagram. E Ă© disso que se trata, o fim da Tupperware. O estertor de uma era de glamour e grandeza dos oprimidos. Para pobres e gente como a gente. Que morte terrĂ­vel. O que faremos?


*R7 

FalĂȘncia? Shopping de SĂŁo Paulo, que vocĂȘ ama, lida com bomba e terĂĄ 50% do prĂ©dio penhorado por dĂ­vidas

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3 de abr. de 2023

O shopping, um dos mais badalados do paĂ­s, terĂĄ metade da sua estrutura penhorada

Alsorsa.News | FalĂȘncia? Shopping de SĂŁo Paulo, que vocĂȘ ama, lida com bomba e terĂĄ 50% do prĂ©dio penhorado por dĂ­vidas
Shopping de SĂŁo Paulo terĂĄ 50% do prĂ©dio penhorado por dĂ­vidas – Foto: Reprodução/Internet


Metade do shopping que os brasileiros tanto amam terĂĄ 50% da sua estrutura penhorada apĂłs uma decisĂŁo judicial. A notĂ­cia que deixou o pĂșblico em choque se deu pela tentativa de recuperação de crĂ©ditos do Banco Santos, que decretou falĂȘncia em 2005.


O estabelecimento comercial em questĂŁo se trata do Shopping Eldorado, na Zona Oeste de SĂŁo Paulo, que recebeu mais de R$ 2 bilhĂ”es 

em emprĂ©stimos do banco. AliĂĄs, Ă© vĂĄlido levar em consideração que a nĂŁo quitação dessa conta foram foi decisivo para a falĂȘncia do Banco Santos.


Jå fazem alguns anos que os controladores do Banco Santos insistem na recuperação de parte dos recursos concedidos, mas, nada havia sido feito até o momento. Porém, a Justiça chegou a conclusão que o Grupo Veríssimo, donos do Shopping, poderia ser responsabilizado pelos empréstimos da Verpar, que compÔe o mesmo grupo financeiro.


Diante da situação, os advogados da instituição falida alegam que a família Veríssimo quis esconder seu real patrimÎnio, chegando a transferir imóveis e outros bens para terceiros.


“Ficou configurada a fraude perpetrada pela famĂ­lia VerĂ­ssimo e o grupo empresarial para proteger os devedores das dĂ­vidas do grupo J. Alves VerĂ­ssimo/Verpar, que tambĂ©m sĂŁo proprietĂĄrios do Shopping Center Eldorado”, decretou o desembargador Heraldo de Oliveira, da 13ÂȘ CĂąmara de Direito Privado do TJ-SP.


É importante destacar que, o Grupo Veríssimo e a Verpar podem recorrer da decisão da Justiça de São Paulo, ou seja, muita coisa pode acontecer ainda.


Quando o Banco Santos faliu? 

Para quem nĂŁo sabe, o Banco Santos teve a falĂȘncia decretada em setembro de 2005. Na Ă©poca, o Banco Central informava que a instituição financeira paulista quebrou as normas que regem a atividade bancĂĄria, alĂ©m de ter inviabilizado a normalização dos negĂłcios da empresa.

Banco Santos teve a falĂȘncia decretada em 2005 – Foto: Reprodução/Internet

*TV Foco 

Banco Central decreta falĂȘncia de dois grandes bancos brasileiros

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18 de fev. de 2023

Ambas instituiçÔes financeiras eram conhecidas por melhores retornos quando comparadas com outros bancos. Veja mais!

Alsorsa.News | Banco Central decreta falĂȘncia de dois grandes bancos brasileiros

Na Ășltima quarta-feira (15), o Banco Central decretou a falĂȘncia de duas instituiçÔes financeiras amplamente conhecidas no mercado financeiro: BRK e Portocred. Ambas estavam com problemas nos balanços hĂĄ alguns anos. 


Ainda assim, os dois bancos contavam com uma vasta clientela, uma vez que os títulos vinculados a eles pagavam taxas bem maiores do que as dos bancos tradicionais. Nesse sentido, nas corretoras e plataformas de investimento, era comum encontrar os papéis das duas companhias.


Agora, as pessoas que detinham títulos de crédito nessas instituiçÔes financeiras precisam realizar a solicitação da garantia dos valores.


HistĂłrico dos bancos BRK e Portocred

A situação financeira adversa dos dois bancos era facilmente encontrada em plataformas que tratam sobre o assunto, como o Banco Data, que informa o histórico financeiro das instituiçÔes. Veja!


BRK

A BRK começou a mostrar prejuízos em 2017, ou seja, hå mais ou menos 5 anos. Desde então, seus resultados foram os seguintes:

Alsorsa.News | Banco Central decreta falĂȘncia de dois grandes bancos brasileiros


2019 – lucro de R$ 2 milhĂ”es;

2020 – prejuĂ­zo de R$ 48,5 milhĂ”es;

2021 – prejuĂ­zo de R$ 34,9 milhĂ”es;

2022 – lucro parcial de R$ 25,3 milhĂ”es. 

Em suma, o Índice Basileia aponta a razĂŁo entre o dinheiro que a empresa dispĂ”e e o valor do capital em outras empresas, assim, serve como um indicador da saĂșde dos bancos. Em relação a BRK, o Ă­ndice estava bem abaixo do mĂ­nimo para evitar a liquidação. 


Portocred

A situação do Portocred não é tão diferente, mas nos anos anteriores a empresa conseguiu apresentar um lucro. O prejuízo veio agora, em 2022, com o resultado parcial:

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2019 – lucro de R$ 23,7 milhĂ”es;

2020 – lucro de R$ 6,4 milhĂ”es;

2021 – lucro de R$ 10,5 milhĂ”es;

2020 – prejuĂ­zo parcial de R$ 20,8 milhĂ”es. 

AlĂ©m da queda nos lucros, o Índice Basileia do Portocred tambĂ©m estava abaixo do mĂ­nimo esperado. 


Garantia aos investidores

Por fim, como citado anteriormente, os investidores de títulos das duas companhias precisam solicitar a garantia dos valores. Para isso, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) publicou uma nota com as instruçÔes para que os clientes recebam a quantia garantida por lei.

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Imagem: Andrii Yalanskyi | shutterstock


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