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Cibersegurança: Brasil, sem estratégia, está longe da soberania digital

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17 de jan. de 2024

O Brasil não possui uma estratégia unificada para a cibersegurança e é urgente se faça um marco regulatório para consolidar uma soberania digital, sustenta estudo conduzido por pesquisadores do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio). Batizado de “Cibersegurança: uma visão sistêmica rumo uma proposta de marco regulatório para um Brasil digitalmente soberano”, o levantamento sustenta que há vazios normativos e questiona a associação da segurança cibernética à competência militar.

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“A cibersegurança é um assunto que afeta cada indivíduo, cada empresa e cada instituição. Apesar dos notáveis avanços dos últimos anos, o Brasil continua tendo uma abordagem extremamente compartimentada e fragmentada. Essa situação cria uma quantidade enorme de vulnerabilidades: é como comprar portas de aço deixando as janelas abertas. A preocupação com cibersegurança, educação digital e investimentos estratégicos no desenvolvimento de infraestruturas digitais nacionais deve ser central para que o Brasil se torne um país digitalmente soberano em vez de uma colônia digital vulnerável”, explica o coordenador da iniciativa, professor Luca Belli.


O levantamento sugere: (i) políticas públicas de incentivo aos diferentes atores da sociedade (públicos, privados, acadêmicos, entidades civis); (ii) estabeleça uma Agência Nacional de Cibersegurança (ANC); e (iii) estabeleça um Comitê Multissetorial de Cibersegurança e uma Rede Nacional de Cibersegurança como órgãos dentro da estrutura da ANC, responsáveis pelo dialogo multissetorial, o desenvolvimento e a implementação de soluções de cibersegurança.


"O Brasil, em que pese a importância do tema para a promoção da segurança das pessoas e seus direitos como valor central, não evoluiu, ainda, em uma estratégia unificada adequada para solucionar o problema da segurança das infraestruturas, serviços e das pessoas no espaço digital", observa o relatório da FGV/Rio.


Atualmente o principal documento existente (a par de outros anteriores sobre o tema que podem indicar mais de duas décadas de trabalho) é a Política Nacional de Segurança da Informação (PNSI), promulgada em 2018, mas que não foi totalmente implementada. Após esse movimento, relatam os pesquisadores, o Executivo Federal apenas promulgou o Decreto 10.222/2020, conhecido como “E-ciber” que detalhou apenas um dos módulos acima mencionados – a segurança cibernética. Entretanto, a inciativa tem a vigência estabelecida para o quadriênio de 2020-2023, evidenciando a necessidade de uma renovação do quadro estratégico para a segurança cibernética no Brasil.


Em 2023, adicionam os especialistas, a falta de um Marco de Cibersegurança e Soberania Digital, de uma Agência Nacional de Cibersegurança e de um sistema capaz de preservar a cibersegurança nas suas diferentes dimensões e promover a soberania digital se torna inaceitável.O relatório sugere a necessidade de construir a cibersegurança em sinergia com a luta ao cibercrime e destaca como prioridades a proteção de dados estratégicos e dados sensíveis e a educação multigeracional e conscientização em cibersegurança.


A formulação do estudo contou com a participação dos pesquisadores do CTS da FGV Direito Rio, Bruna Franqueira, Erica Bakonyi, Larissa Chen, Natalia Couto, Sofia Chan, Nina da Hora e Walter B. Gaspar,a pesquisa explora os tipos de ataques mais frequentes, como desinformação, software ou código malicioso (malware), fraudes, falsidade ideológica/roubo de identidade e vazamento de dados e aponta caminhos regulatórios para mitigar e lidar com as ameaças cibernéticas.


 *Convergência Digital/*Com informações da assessoria da FGV

Por que o Brasil não usa o dólar como moeda oficial?

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21 de ago. de 2023

Ao longo dos anos, o Brasil sofreu diversas mudanças de câmbio até chegar ao real. Enquanto isso, países ao nosso redor optaram pelo dólar como moeda oficial, como foi o caso do Equador durante o comando do presidente equatoriano Jamil Mahuad em 2000. El Salvador e Panamá são outros exemplos de nação que adotaram a dolarização de suas moedas.

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A Argentina, por sua vez, ainda utiliza o peso argentino como sua moeda oficial, mas também pratica o uso do dólar em diversos modelos de negócio. Então, qual o motivo do nosso país nunca ter seguido o mesmo caminho e ter passado a oferecer o dólar norte-americano como moeda oficial em seu mercado?


Exceção internacional

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(Fonte: GettyImages)

Ao contrário de diversas outras moedas, o real se provou ser uma exceção no mundo. Embora tenha sofrido forte desvalorização frente ao dólar norte-americano nos últimos anos, a moeda brasileira conseguiu se recuperar um pouco nos últimos meses. Sobretudo durante a pandemia, estudos feitos pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido da BBC News Brasil, mostram que o cenário oscilou bastante.


Entre 31 de janeiro de 2020 e 29 de janeiro de 2021, o real perdeu quase 22% de seu valor frente à moeda americana. Esse foi o pior desempenho entre as 30 moedas mais negociadas do mundo e junto do peso argentino. A partir de agosto, contudo, o problema foi sendo resolvido.


O real seguiu apresentando desvalorização de cerca de 5% frente ao dólar, mas estava prestes a se recuperar. Nos últimos meses de 2021, a moeda brasileira valorizou-se em 5,6% ante a moeda norte-americana. Isso mostra que o Brasil, apesar dos resultados não tão positivos em relação ao passado, conseguiu controlar o mercado.


Efeitos da dolarização

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(Fonte: GettyImages)

O processo de dolarização de um país acontece quando uma nação abdica de ter sua própria moeda para utilizar o dólar norte-americano. Esse fenômeno se divide em dois tipos: o oficial e o informal. O primeiro é justamente o que aconteceu com o Equador, enquanto a segunda opção é marcada por países que ainda possuem sua própria moeda, mas o dólar é aceito pela população como moeda nas transações comerciais internas — caso da Argentina. 


A informalidade do dólar é comum quando a crise econômica afeta tanto um país que sua população passa a aceitar notas de dólar para fugir da desvalorização de sua própria moeda. Inclusive, o maior motivo da dolarização é porque essa é uma das moedas com mais aceitabilidade, conversibilidade e confiabilidade no mundo.


O motivo de um país adotar o dólar é justamente a necessidade de conter a inflação. Quando a moeda norte-americana é adotada como moeda oficial, esse país invariavelmente obterá taxas de inflação próximas da taxa americana. Contudo, dolarizar a economia também significa perda de autonomia financeira e também um processo extremo e irreversível.


Logo, a opção do governo brasileiro de se manter firme com o real tem mostrado que a moeda brasileira ainda é capaz de operar forte no mercado internacional sem prejudicar o desempenho financeiro do país. Além disso, cabe aos próximos governos encontrarem outras maneiras de controlar a inflação. 

*BBC *Politize *Exame | Imagem: *GettyImages 

*Mega Curioso 

Consumidor está mais confiante na economia: 4,1 pontos no índice FGV

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27 de ago. de 2022

 Índice de Confiança do Consumidor de agosto foi influenciado, principalmente, por expectativas futuras

ICC trouxe os melhores resultados desde o início da pandemia da covid-19 | Pixabay

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) aumentou 4,1 pontos em agosto, para 83,6 pontos. O resultado da pesquisa promovida pela Fundação Getúlio Vargas foi divulgado nesta 5ª feira (25.ago). Em médias móveis trimestrais, o índice teve alta de 2,7 pontos, para 80,7 pontos.

Fonte: FGV

Existe uma visão mais favorável sobre o ambiente econômico no curto prazo, que pode estar sendo influenciado pela melhora do mercado de trabalho e desaceleração da inflação. Isso contribui para o aumento do ímpeto de compras, que ocorre de forma mais intensa para as classes de renda mais altas. Embora o cenário político ainda pode gerar turbulências nesse cenário nos próximos meses.

, afirma a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt.

Fonte: FGV

O atual ICC foi influenciado pela melhora das percepções sobre a situação presente e, principalmente, das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) avançou 6,0 pontos, para 92,6 pontos, maior valor desde fevereiro de 2020, período pré pandemia. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,4 ponto, para 71,7 pontos, maior resultado desde novembro de 2020, apesar disso o nível ainda é baixo em termos históricos.

O indicador que mede a segurança dos consumidores sobre a situação econômica aumentou 1,9 ponto para 79,8 pontos, esse é o melhor resultado desde março de 2020 (82,1 pontos). A percepção sobre a situação financeira familias variou 0,8 ponto para 64,1 pontos, e continua em nível baixo em termos históricos.

Entre os quesitos que compõem o ICC, o que mais influenciou o resultado no mês foi a melhor do ímpeto para compra de bens duráveis ao subir 11,3 pontos para 79,0 pontos, maior nível desde dezembro de 2019 (81,7 pontos). O indicador que mede situação econômica nos próximos seis meses avançou pelo terceiro mês consecutivo. Em agosto teve alta de 4,6 pontos para 109,3 pontos, maior desde agosto de 2021 (111,8 pontos). Já o indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira nos próximos meses, subiu 1,1 ponto, para 90,4 pontos.

Fonte: FGV

O resultado positivo deve-se a uma melhora difusa da confiança para as quatro faixas de renda. A principal melhora foi para os consumidores que possuem renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 que, em agosto de 2022, alcançaram seu melhor resultado desde setembro de 2020 (78,3 pontos), ao subir 5,4 pontos para 77,8 pontos.

Famosos gravam vídeos para apoiar calouros da FGV

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26 de mar. de 2021

 Marco Feliciano, Moro, Xuxa, Rodrigo Maia e até o ator americano Ed O'Neill enviaram mensagens

Famosos gravam vídeos para apoiar calouros da FGV Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (25), um vídeo de mensagens de personalidades da política, da TV, da música e até dos esportes, viralizou nas redes sociais. O conteúdo mostra nomes como Sergio Moro, Xuxa, Rodrigo Maia, o deputado Marco Feliciano e até o ator norte-americano Ed O’Neill, da série Modern Family, apoiando uma turma de calouros da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Nas gravações, eles desejam sorte aos novos alunos, como parte de uma espécie de gincana promovida pela FGV. Porém, uma aluna veterana explicou, no Instagram, que estudantes devem conseguir o apoio de personalidades famosas que façam parte do Conselho da Torcida da instituição. Os calouros não entenderam corretamente a “Prova da Celebridade” e convidaram personalidades de fora da instituição.

– Para a turma de calouros da FGV, turma AE4. Façam um bom curso. Estou apoiando vocês na gincana. Não se esqueçam de fazer sempre a coisa certa. Um abraço para todos – disse Moro.

– Senhoras e senhores, eu apoio a AE4 – declarou Marcos Mion.

– Estou passando aqui para dizer que eu apoio a AE4 – destacou o deputado federal Marco Feliciano.

– Bom dia a todos os alunos da FGV, daqui de Brasília eu quero dizer que estou torcendo muito pelos calouros do curso – falou o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Confira, abaixo, a lista completa dos famosos que gravaram um vídeo para a turma:
Sergio Moro
João Amoedo
Rodrigo Maia
Arthur do Val
Tabata Amaral
Alexandre Frota
Marco Feliciano
Rubens Barrichello
Cafú
Falcão
Luisão
Léo Picon
Jade Picon (AE4)
Caio Cabral (AE4)
Fábio Porchat
Ed O’Neill
Milton Neves (AE3)
Xuxa
Felipe Titto
Gabi Martins
Felipe Roque
Flavia Alessandra e Otaviano (AE4)
Marcos Mion
Kaysar
Thiago Martins (AE5)
Felipe Prior (AE5)
Reinaldo Gottino
Júlio Cocielo
Angélica (Open 12)
Marco Luque
Hadybala

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