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Trichophyton indotineae: O que é a nova doença fúngica pode se tornar uma epidemia global e deixa o mundo em alerta

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29 de mai. de 2023

Conheça esta nova ameaça santária global.

Alsorsa.News

O mundo está às voltas com uma nova ameaça sanitária global e especialistas já emitiram um alerta. Uma mulher relatou sintomas de uma rara doença fúngica, que pode ser parte de uma nova epidemia global.


Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a mulher foi infectada por uma variedade de micose resistente a medicamentos, conhecida como tinea.


A mulher, com 28 anos de idade, descreveu sintomas graves que experimentou, incluindo erupções cutâneas em todo o corpo.


A cepa específica do fungo é denominada Trichophyton indotineae e atualmente está se disseminando na Índia e em outras regiões do sul da Ásia.


Uma segunda mulher foi diagnosticada com a doença, apresentando erupções em forma de anéis escamosos nas coxas e nádegas, tanto em seu marido quanto em seu filho.


Especialistas afirmaram que infecções fúngicas estão se tornando cada vez mais frequentes e frequentemente são resistentes a medicamentos, principalmente em regiões com altas temperaturas, o que é agravado pelas mudanças climáticas. 

Veja a foto a seguir.

ALSORSA.NEWS


David Denning é um docente especializado em doenças infecciosas e saúde global na Universidade de Manchester, fez a seguinte informação:


“O mundo ainda não está preparado para o que se tornará uma epidemia de infecções de pele devido às temperaturas mais altas causadas pelas mudanças climáticas e resistência a medicamentos. O mundo ainda não está preparado para o que provavelmente se tornará uma epidemia de evolução lenta dessas infecções de pele”, afirmou o especialista.


OMS alerta para a emergência de uma nova doença


A fim de prevenir doenças, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma rede global denominada Rede Internacional de Vigilância de Patógenos.


Essa iniciativa tem como propósito aprimorar os sistemas de coleta de amostras e utilizar dados que possam contribuir para a formulação de políticas públicas, facilitando o processo de tomada de decisão por parte dos gestores.


Além disso, busca-se promover o compartilhamento de informações de maneira ampla entre a comunidade científica.


*Mulher Interessante

A pandemia acabou? Veja como está o cenário epidemiológico da Covid-19

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18 de out. de 2022

Atualmente há uma tendência de redução da circulação do coronavírus, graças à vacinação contra a doença

(Dreamstime)

Em todo o mundo, os indicadores da Covid-19 mostram que atualmente há uma tendência de redução da circulação do coronavírus, graças à vacinação contra a doença.

Como consequência, há queda da ocorrência de casos graves, da demanda por leitos de internação e de mortes.

Ainda assim, a pandemia continua a ter o status de uma emergência global, mas o fim pode estar perto, caso os países usem as ferramentas que têm à disposição, segundo afirmou um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) em (20) de Setembro.

 Na última semana, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse que o fim da pandemia de covid-19 pode estar próximo.

Segundo a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU), o número de mortes semanais relatadas caiu para o menor nível desde março de 2020.

Tedros Ghebreyesus afirmou que o mundo nunca esteve em "melhor posição para acabar com a pandemia", mas alertou que não é hora de declarar vitória

Ainda é preciso, inclusive, avançar com a vacinação em alguns grupos etários, como o de crianças e adolescentes

Ao trazer esse recorte para o Estado de Pernambuco, observamos que, em relação aos adolescentes de 12 a 17 anos, a cobertura para a primeira dose está em 76,2%; em 62,4% para a segunda; e apenas 17,8% para a dose de reforço. 


A situação é ainda mais preocupante quando olhamos os índices na faixa etária de 3 a 11 anos em Pernambuco. Sobre a primeira dose desse grupo, apenas pouco mais da metade (52,2%) se vacinou; e somente 32,8% tomou a segunda dose.

Essas taxas de cobertura vacinal contra a covid-19 mostram que a procura pela vacinação, em relação ao grupo formado por crianças, está muito aquém do que se espera

A OMS e sociedades médicas já afirmaram que os imunizantes que receberam liberação de autoridades regulatórias são seguros e eficazes na redução da carga de doenças em todas as faixas etárias, inclusive em crianças e adolescentes.

Segundo a OMS, o número de mortes semanais por covid-19 caiu para menor nível desde março de 2020, e a agência de saúde destaca que medidas devem ser implementadas antes do final da crise sanitária ser declarado.

A OMS divulgou seis recomendações, com base nas evidências e na experiência dos últimos 32 meses, descrevendo o que funciona melhor para salvar vidas, proteger os sistemas de saúde e evitar perturbações sociais e econômicas.

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, explicou que as medidas são um apelo urgente para que os governos analisem suas políticas e as fortaleçam para lidar com a covid-19 e futuras doenças com potencial pandêmico.

Os documentos, que estão disponíveis online, incluem orientações sobre vacinação da maioria dos grupos de risco, testes e sequenciamento contínuos do vírus, além de integração de tratamento eficaz para covid-19 nos sistemas de saúde primários.


Como está a pandemia de covid-19 no Brasil? 

O mais recente Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado no último dia 15, aponta para queda no número de casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas).

A curva nacional segue apontando para patamar inferior ao observado no mês de abril de 2022, até então o mais baixo desde o início da epidemia de covid-19 no Brasil

O boletim mostra que o crescimento de srag em crianças e adolescentes, iniciado na virada de julho para agosto, já dá sinais de interrupção ou reversão para queda em diversos Estados do País.

Dados laboratoriais não indicam associação com a covid-19, sugerindo efeito de outros vírus respiratórios comuns ao ambiente escolar, possivelmente por cauda da retomada das aulas após o período de férias.

Apesar do cenário positivo, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, alerta que é preciso ter atenção ao número de casos no fim deste ano, já que as viradas de 2020 para 2021 e de 2021 pra 2022 resultaram em um aumento de incidência de srag.

"Não podemos afirmar categoricamente se vamos ter um final de ano tranquilo dessa vez, porque ainda estamos aprendendo com a covid. Ela ainda não mostrou um padrão claro de sazonalidade. Por isso, é importante estarmos atentos, para podermos agir o mais rápido possível caso tenha novamente um aumento importante", pontuou o coordenador do InfoGripe.


Como está a pandemia de covid-19 em Pernambuco? 

Atualmente, a positividade para covid-19 está menor que 1% em Pernambuco

Na semana epidemiológica entre 4 e 10 de setembro, o Estado registrou 190 casos de síndrome respiratória aguda grave (srag), o menor patamar em dois anos.

Esse número representa uma queda de 21% em relação à semana anterior (239 casos de srag) e de 34% em relação a 15 dias anteriores (286 casos de srag).

Houve redução do total semanal dos casos graves notificados (-62,8% / de 511 a 190) e confirmados (-94,2% / de 172 a 10 pacientes), respectivamente nas semanas 26 (26/6 a 2/7) e 36 (4/9 a 10/9). 

Já em relação às solicitações de internação em leitos de terapia intensiva (UTI), foram 124 na semana passada - uma redução de 14% na comparação de uma semana e de 41% em 15 dias.

Na análise de leitos de UTI pediátricos, foram registradas 60 solicitações – uma queda de 15% em comparação à SE 35 (28/8 a 3/9) e de 47% em relação à SE 34 (21/8 a 27/8).

*JC ne10

Índia relata mais de 11 mil casos de fungo que pode atingir o cérebro

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26 de mai. de 2021

 


A Índia sofre um novo aumento de casos de mucormicose, também conhecida como “fungo negro”. De acordo com a New Delhi Television (NDTV) o país registrou 11.717 casos em andamento da infecção até a última terça-feira (25). O ministério da saúde agora declarou oficialmente a emergência sanitária com epidemia.

A mucormicose é uma infecção rara causada pela exposição a mofo mucoso que é comumente encontrado no solo, plantas, esterco e frutas e vegetais em decomposição. “É onipresente e encontrado no solo e no ar e até mesmo no nariz e no muco de pessoas saudáveis”, disse o Dr. Akshay Nair, um cirurgião oftalmologista de Mumbai.

Fungo na Índia

O “fungo negro” em propagação na Índia ataca o cérebro, os pulmões os seios e a face. Um sistema imunológico saudável costuma ser suficiente para impedir a contaminação, no entanto, caso o fungo se instale, pode causar a morte de metade dos infectados. Casos de mucormicose são relativamente comuns entre pacientes diabéticos com Covid-19 que tiveram infecções graves tratadas com esteróides.

Para a BBC, representantes de um hospital de Mumbai disseram que atenderam 24 casos em dois meses, contra seis em todo o ano passado. Além disso, os médicos contaram como foram forçados a remover os olhos e os ossos da mandíbula das pessoas, para impedir a propagação antes que atingisse seus cérebros. O aumento de casos levou à escassez de anfotericina B, que é a droga usada para tratar a mucormicose, apesar de ser fabricada por muitas empresas indianas.

Com o sistema de saúde da Índia já fragilizado por conta da pandemia da Covid-19, o fungo se torna ainda mais perigoso. As autoridades também relatam um aumento na autoadministração de esteróides por moradores na tentativa de impedirem a contaminação. Essa medicação em excesso pode justamente aumentar o problema.

Fonte: Olhar Digital 

Surto de Ebola no Brasil é improvável, afirma infectologista

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19 de fev. de 2021


Embora os surtos de Ebola observados na África acendam um alerta global, é pouco provável que a doença cause uma epidemia no Brasil. Isso porque países com sistemas de saúde mais eficazes podem agir de forma rápida para combater a doença. De acordo com o infectologista Eduardo Alexandrino, professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), isso é possível mesmo com o avanço ligeiro do vírus nos indivíduos infectados.

No domingo (14), o país africano Guiné anunciou uma nova epidemia de Ebola na região, após contabilizar sete infectados e três mortes em decorrência da doença. Isso levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a alertar seis países do continente, como Serra Leoa e Libéria, para se atentarem a possíveis registros de casos da doença.

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O temor não é exagero: diante da pandemia do novo coronavírus, qualquer surto de uma nova doença é motivo para preocupação, ainda mais com a possibilidade de uma epidemia. Além disso, o Ebola tem taxa de letalidade de 50% a 90% e pode causar diversas sequelas nos sobreviventes.

Alexandrino não acredita que a doença vá se espalhar de maneira global, especialmente em países com sistemas de saúde mais bem-estruturados. Ao contrário do novo coronavírus, o Ebola não circula de maneira assintomática e não há estudos que comprovem sua propagação pelo ar.

Equipe médica tratando infectados pelo Ebola
Surtos de Ebola observados na África podem dificultar combate à Covid-19. Foto: Belen B Massieu/Shutterstock

“A transmissão do Ebola ocorre fundamentalmente pelo sangue e pode ser também por fluidos corporais, como suor, lágrima, urina e até o sêmen durante uma relação sexual”, explicou o infectologista. Assim, em países com sistemas de saúde minimamente eficazes podem-se adotar medidas adequadas, como isolamento do paciente, até que ele se recupere.

Tratamento do Ebola

Segundo Alexandrino, não existe uma medicação efetiva para tratar o Ebola. O infectado deve receber tratamento de suporte em uma unidade de terapia intensiva (UTI) até a recuperação. “A cura depende muito da evolução clínica do paciente. A taxa de letalidade é altíssima. Algumas vacinas experimentais têm sido usadas, mas não há nenhum imunizante aprovado”, afirma.

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Também existe o tratamento de transferência de anticorpos de ex-infectados para indivíduos enfermos. No entanto, o método tem alto custo e dificilmente será adotado em larga escala em países mais pobres.

Fonte: R7


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