A ferramenta ChatGPT chegou ao círculo educacional com a promessa de ser uma aliada dos estudantes no desenvolvimento escolar, mas há opiniões contrárias que citam problemas no uso da inteligência artificial.
Uma nova pesquisa traz o questionamento se o ChatGPT prepara os estudantes para um futuro mais inteligente ou proporciona uma geração que se apoia menos no pensamento crítico por estar altamente dependente da tecnologia.
Segundo uma pesquisa do Age of Learning sobre o sistema de ensino K-12, educadores da modalidade homeschooling são 35% mais propensos a utilizarem o ChatGPT no processo educacional do que os professores de escolas.
Porém, ambos os grupos concordam em méritos de utilizar a ferramenta no preparo de crianças para carreiras focadas em tecnologia. Educadores da modalidade homeschooling começam a introduzir o ChatGPT para as crianças por voltas dos 11 anos.
Segundo dados da pesquisa, um a cada dez educadores já pegou um aluno “colando” com o ChatGPT, levantando o questionamento se a ferramenta torna o ensino mais acessível ou facilita a desonestidade acadêmica.
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Do total de professores entrevistados, 98% expressam preocupações com esse tipo de uso, citando o risco de os estudantes ficarem cada mais dependentes da tecnologia e com o pensamento crítico cada vez mais limitado.
Porém, 57% consideram o ChatGPT altamente benéfico para alunos com necessidades especiais, auxiliando nos problemas de acessibilidade. Apesar de 44% dos professores de homeschooling utilizarem a ferramenta, 95% dos profissionais possuem ressalvas sobre seu uso.
Com o avanço da tecnologia, a inteligência artificial está cada vez mais presente em todos os setores, principalmente no educacional. Os professores precisam abraçar a tecnologia e seus benefícios, enquanto permanecem vigilantes para que o pensamento crítico não seja deixado de lado.