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Gilmar e Barroso criticam 1964 e acusam movimento de ‘ditadura’

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31 de mar. de 2021

 Ministros do STF fizeram publicações em suas redes sociais

Ministros Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso Montagem: Pleno.News

Nesta quarta-feira (31), os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), escreveram textos criticando o movimento dos militares de 1964.

Em uma publicação direcionada às “novas gerações”, Barroso afirmou que “ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade”. O ministro ainda defendeu que, “apesar da crise dos últimos anos, o período democrático trouxe muito mais progresso social [do] que a ditadura, com o maior aumento de IDH da América Latina” e que “só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado”.

Enquanto isso, Gilmar, também se referindo ao período como “ditadura”, afirmou que “o dia 31/03 não comporta a exaltação de um golpe que lançou o país em anos de uma ditadura violenta e autoritária”. Para o ministro, neste dia “o valor da nossa democracia conquistada com suor e sangue” deve ser exaltado. O magistrado encerrou a publicação com a frase “viva o Estado de Direito” e com a hashtag #DitaduraNaoSeComemora.

Gilmar critica 1964
Gilmar Mendes criticou o movimento de 64 no Twitter Foto: Reprodução

Barroso ainda lembrou: “Os jornais eram publicados com páginas em branco ou poemas. Os compositores tinham que submeter previamente suas músicas ao departamento de censura. A novela Roque Santeiro foi proibida, e o Ballet Bolshoi não pôde se apresentar no Brasil porque era[m] propaganda comunista”. Ele também acusou as regras eleitorais do período de serem manipuladas.

Barroso critica 1964
Barroso disse que tortura, cassações e censura não são coisas de democracias Foto: Reprodução

As declarações foram feitas no dia em que o início do regime militar no Brasil completa 57 anos. Ao contrário dos magistrados, o ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto, incentivou a comemoração da data afirmando: “O movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”.

Fonte: Pleno News

Maçons criticam associação que declarou apoio a Bolsonaro

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Em nota, grupo também criticou a "apologia à ditadura", em referência a 1964

Maçonaria símbolo logo
Nota foi assinada pelo secretário geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil Imagem: kelly2/Pixabay

A Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB) publicou nesta quarta-feira (31) uma nota em repúdio à associação que declarou “apoio incondicional” ao presidente Jair Bolsonaro e convocou passeatas em comemoração ao regime militar de 1964. A nota afirmou que a “apologia à ditadura” afronta a Lei de Segurança Nacional, a Lei dos Crimes de Responsabilidade e o artigo 287 do Código Penal.

A nota se refere à publicação da Associação Nacional Maçônica no Brasil (Anmb), que também afirmou que “o Estado Democrático brasileiro se encontra à mercê de uma esquerda inconsequente, que assolou a nossa Pátria Amada por quase duas décadas e agora tenta ocupar, a qualquer custo, o poder”, além de convocar “todos os brasileiros” a comemorarem o movimento de 64 “neste 31 de março, que se tornará o marco mais importante das últimas três décadas da nossa nação”.

Assinada pelo secretário geral da CMSB, bem como por outros 27 membros, a instituição alega que o uso do nome da instituição maçônica para “fins ideológicos” contraria os princípios mais básicos da organização e que “o simples fato de manifestarem-se politicamente é, por si, considerado uma irregularidade maçônica”.

A CMSB afirma ainda, que a Anmb, fundada em 2015, em Brasília, “não é uma organização maçônica regular e reconhecida” e que “nenhuma entidade, pessoa ou grupo — tampouco nós — representa politicamente os maçons brasileiros”.

De acordo com o site O Antagonista, o vice-presidente da república, Hamilton Mourão, que aparece em uma foto na home do site da CMSB, afirmou que Maçonaria possui “vários segmentos” e que ele não faz parte da associação divulgou apoio ao governo.

Leia a seguir a nota na íntegra:

Maçons criticam associação que declarou apoio a Bolsonaro
Maçons criticam associação que declarou apoio a Bolsonaro Foto: Reprodução

Fonte: Pleno News 

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