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Presidenciáveis formam grupo no whatsapp “Polo Democrático”

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2 de abr. de 2021

 Ex-ministro da Justiça Sérgio Moro também integra o seleto grupo

Possíveis presidenciáveis formam grupo no whatsapp: “Polo Democrático” Foto: Reprodução

Os possíveis candidatos à Presidência do centro-direita ao centro-esquerda estão conectados em um grupo de WhatsApp chamado “Polo Democrático”. Trata-se do mesmo grupo que divulgou o “manifesto em defesa da democracia” nesta quarta-feira (31). Além de Luciano Huck, Luiz Henrique Mandetta, João Doria, Ciro Gomes, João Amoêdo e Eduardo Leite, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro também é integrante, apesar de não ter assinado o manifesto.

Na definição do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o manifesto é o “primeiro passo” na construção de uma aliança para as eleições de 2022.

O manifesto já é tratado como embrião de uma aliança ampla de centro, embora o caminho até sua confirmação seja longo e repleto de obstáculos. Com exceção de Ciro Gomes (PDT), os demais signatários do texto publicado na quarta-feira já mantinham conversas reservadas bilaterais sobre a necessidade de se criar uma terceira via para quebrar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula na disputa pelo Planalto em 2022.

– Isso não significa convergência absoluta, algo que não temos nem no nosso partido. Mas percebo a disposição de uma diálogo permanente sobre outros temas”, afirmou Leite, signatário do documento.

Segundo o tucano, caso seja lançada mais de uma candidatura contra a polarização, a expectativa é de um enfrentamento no “plano das ideias”. A lógica do “pacto de não agressão” foi confirmada ao jornal O Estado de S. Paulo.

Ex-ministro da Saúde, Mandetta foi o idealizador da carta e quem acionou os demais “presidenciáveis”. A articulação final em torno do texto foi rápida e começou na terça-feira (30).

– Nem foi ventilada a hipótese de chamar o Lula. Foi uma opção contra duas opções polarizadas – disse João Amôedo.

Um dos interlocutores de Huck, que ainda não se coloca abertamente como candidato, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, define o manifesto como “fato inédito” na história da República.

– É o primeiro passo na construção de um campo democrático que vai da direita, com Amoêdo, à esquerda, com Ciro. Se serão um ou dois candidatos, não vamos definir agora – disse Amôedo destacando a ausência de Lula, excluído das articulações propositadamente.

*Estadão/Pleno News

‘Não vamos tolerar retrocesso ao estado democrático de direito’ (Video)

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31 de mar. de 2021

 Declaração foi dada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante um pronunciamento

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco Foto: Agência Senado/Pedro França

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que o Congresso não vai tolerar nenhum retrocesso ou flerte com a ruptura do estado democrático de direito. O pronunciamento foi feito após a troca de comando nas Forças Armadas e a apresentação de um projeto de lei, pelo líder do PSL na Câmara, Vitor Hugo (GO), para ampliar os poderes do presidente da República.

– Nós temos de conter qualquer tipo de lei ou projeto de lei ou iniciativa legislativa que contrarie a Constituição Federal (…) Nós não permitiremos transigir ou flertar com qualquer ato ou qualquer iniciativa que vise algum retrocesso ao Estado democrático de direito. Não há absolutamente esse risco – afirmou Pacheco no plenário do Senado.

O Ministério da Defesa informou que os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica serão substituídos. A troca ocorre após o presidente Jair Bolsonaro demitir o general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa e nomear Braga Netto na função. Conforme o Estadão revelou, o agora ex-ministro resistiu a um “alinhamento político” das Forças Armadas com o presidente Jair Bolsonaro.

Mais cedo, em coletiva de imprensa, Pacheco minimizou a troca e afirmou que vê com “naturalidade” a substituição. No plenário, ele voltou a tocar no assunto após a manifestação de senadores que criticaram a substituição no Ministério da Defesa e nas Forças Armadas.

Na próxima semana, o Senado deve pautar um convite para ouvir o novo ministro da Defesa, general Braga Netto, no plenário.

Em seu pronunciamento, Pacheco disse que as “Forças Armadas são forças que não promovem a guerra, mas asseguram a paz”.

– Não há nem a mínima iminência de algum risco ao Estado democrático de direito, mas, se houvesse ou se houver, evidentemente, caberá a esta Presidência verbalizando e vocalizando o sentimento do Plenário, reagir, reagir na forma constitucional, na forma legal, na forma institucional, para evitar que haja qualquer tipo de retrocesso – destacou.

*Estadão

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