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Cartões gratuitos que passarão a COBRAR anuidade; clientes estão DECEPCIONADOS

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29 de ago. de 2023

Os cartões de crédito são uma excelente maneira de gerir a vida financeira, desde que o consumidor tenha organização e controle sobre os seus gastos. Neste sentido, é importante saber tudo que os cartões oferecem para o cliente, tendo em vista que alguns são gratuitos e outros decidem por cobrar anuidade.


Há ainda os casos em que a anuidade é gratuita somente durante um período e depois passa a ser cobrada, o que gera insatisfação dos clientes, que geralmente são pegos de surpresa pela necessidade de pagamento da taxa. Muitas pessoas não sabem sequer que estão pagando a anuidade e outras não entendem para que serve a taxa.


O fato é que existe no mercado financeiro cartões com e sem a anuidade, cada um com seus benefícios e vantagens. Mas basta parar um pouco para pensar que se existe a possibilidade de não pagar a taxa, os produtos que cobram a tarifa acabam tendo uma grande desvantagem.

A cobrança já tem data para começar e será dividida em parcelas incluídas na fatura. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br


Por que a taxa é cobrada dos clientes?

A anuidade é basicamente uma tarifa que o cliente paga para usar o cartão de crédito. O pagamento é destinado para que o banco, as instituições financeiras ou emissoras possam fazer o gerenciamento, as manutenções e investimentos na segurança do serviço. A taxa anual varia de acordo com o tipo de cartão e a empresa emissora.


A taxa pode ser cobrada em valor único ou parcelada, com a cobrança dentro da fatura. É justamente por isso que muita gente paga a anuidade sem perceber, já que o valor geralmente é diluído na fatura. Existe ainda a anuidade diferenciada, modalidade que cobra a taxa de acordo com o perfil do usuário, ou seja, quem usa o cartão com menor frequência tem uma anuidade mais baixa.


Com o passar do tempo surgiram vários tipos de cartões gratuitos, que não cobram anuidade. Eles estão se tornando populares por serem mais acessíveis e oferecerem diversos benefícios, que envolvem desde a ausência do custo adicional até programas de pontos, descontos em produtos, cashback, entre outras coisas.


Quais são os cartões que eram gratuitos e agora vão cobrar anuidade?

São dois cartões que eram gratuitos e decidiram começar a cobrar anuidade a partir de outubro deste ano, os cartões Zoom e Buscapé. As novas regras já estão em vigor para as novas solicitações, sendo aplicado um período de carência de 6 meses antes da cobrança ter início. Após este período, os clientes terão que pagar 12 parcelas de R$ 36 por mês, o que totaliza R$ 360 ao ano.


Ambos os cartões oferecem cashback de 1% na fatura e os benefícios da bandeira Mastercard Gold, que envolvem proteção de preço e descontos em parceiros. Com a cobrança da anuidade, os clientes precisam analisar se o cartão continuará sendo uma opção vantajosa, considerando os benefícios oferecidos, a frequência de utilização e o custo da taxa.


É preciso ainda comparar com outras opções semelhantes disponíveis no mercado, que oferecem diferenciais que precisam ser considerados, a exemplo dos seguintes cartões de crédito que não cobram anuidade: BRB Connect, Rico Visa Infinite e o cartão XP.


*Pronatec.pro.br 

Bradesco diz que pode ter dado mais crédito do que deveria

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21 de fev. de 2023

Em 2022, o Bradesco teve uma queda no lucro, explicada principalmente pelos provisionamentos contra a inadimplência

Alsorsa.News | Bradesco diz que pode ter dado mais crédito do que deveria

Foto: Reprodução


O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, disse ontem que, diante da alta dos juros e da inflação no ano passado, os calotes subiram rapidamente. “Chegamos na pandemia a taxa de juros que não condizia com o País”, disse. “Em função disso, talvez tenhamos concedido mais crédito do que deveríamos “


No ano passado, o Bradesco teve lucro de R$ 20,7 bilhões, uma queda de 21,1% em relação a 2021, explicada principalmente pelos provisionamentos contra a inadimplência – incluindo as possíveis perdas com a Americanas.


Provisionamos no quarto trimestre de 2022 por governança, embora o evento tenha sido posterior”, afirmou Lazari, em entrevista para comentar os resultados do banco. Por sigilo bancário, os bancos não têm citado nominalmente a varejista.


De acordo com o executivo, o banco revisitou o apetite de risco, o que deve reduzir as provisões contra a inadimplência no segundo semestre deste ano. “O principal aumento em 2023 virá do aumento das provisões”, comentou ele. O presidente do Bradesco afirmou ainda que no atacado, não deve haver um crescimento forte nas provisões, mas sim menores reversões de provisão em lucro: “Deveríamos ter restringido o apetite antes. De todo modo é um aprendizado.”


Segundo ele, o banco já reduziu de forma relevante a tomada de riscos no segmento de pequenas e médias empresas, um dos que tiveram uma aceleração da inadimplência ao longo do ano passado. O mesmo tem acontecido em cartões de crédito, afirmou.


“Em PMEs, já reduzimos sensivelmente o apetite a risco”, afirmou “O crescimento anual em cartões é forte, mas já mostra uma desaceleração.” De acordo com ele, se trata de um “ajuste de rota”, com o Bradesco direcionando esforços tanto para segmentos de clientes quanto para produtos de menor risco.


Lazari disse que o banco está com provisões suficientes para cobrir os casos de empresas de grande porte que têm mostrado dificuldades para pagar as dívidas. Sem citar nomes, ele disse que o banco não vê o cenário com preocupação.


“Estamos com provisões adequadas para as empresas que estão no noticiário”, disse. No quarto trimestre, o Bradesco provisionou 100% de sua exposição à Americanas, de R$ 4,9 bilhões, o que derrubou seu resultado em mais de 75% no comparativo anual. “Temos um balanço bem provisionado, são quase R$ 58 bilhões em provisões.”


AMERICANAS


Sem citar a Americanas nominalmente, Lazari disse que o caso foi uma fraude, e que é pontual. De acordo com ele, o banco não mudou as condições de contratação do chamado risco sacado, operação que está no centro do rombo contábil que levou a empresa à recuperação judicial.


“É um caso pontual, uma fraude”, afirmou. “O risco sacado não traz inadimplência. Quando o caso aconteceu, fomos revisar todas as operações.”


Segundo ele, o banco não encontrou situações de fragilidade nesse processo. “Não mudamos o spread do risco sacado pelo caso específico”, disse.


O executivo pontuou ainda que o caso foi inesperado, dado o histórico da companhia e de seus três sócios de referência, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. “Fomos surpreendidos, não só nós, como o mercado.”


Estadão Conteúdo

Prepare-se: Crédito deve crescer menos no Brasil em 2023, com maior inadimplência no cartão

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10 de fev. de 2023

Índice de atrasos no meio de pagamento chega a 7,7% e a tendência é de alta

Alsorsa.News | Prepare-se: Crédito deve crescer menos no Brasil em 2023, com maior
Foto: Shutterstock


A inadimplência vai contribuir para a desaceleração do crédito em 2023 e um dos vilões é o cartão de crédito, uma das linhas para pessoa física em que os atrasos são mais significativos – e que também representam maior risco para as instituições financeiras.


O estoque de crédito no Brasil cresceu 14,1% no ano passado. Para 2023, o banco Santander espera uma desaceleração, com incremento de 5,8% do total dos empréstimos.


“Com o aumento da inadimplência, iniciou-se o processo de desaceleração nas concessões. Espera-se a continuidade de uma maior seletividade nas concessões”, diz Fabiana Moreira, economista do Santander Brasil.


A inadimplência (atrasos superiores a 90 dias) subiu ao longo de 2022, sendo mais intensa no segmento de pessoa física.


De acordo com o Banco Central (BC), o índice de inadimplência geral chegou a 3% em dezembro de 2022, alta de 0,7 ponto percentual em 12 meses. Quando se olha apenas para pessoas físicas, os atrasos chegaram a 3,8%, aumento de 0,8 ponto no mesmo período.


Essa piora foi mais acentuada no cartão de crédito, que é um crédito de acesso rápido. Dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio) mostram que 86,6% das famílias utilizam o cartão de crédito. Há dez anos, esse índice era de 75,2%.


Inadimplência no cartão de crédito

A inadimplência do cartão de crédito era de 7,7% em dezembro, uma elevação de 2,7 pontos percentuais em 12 meses, segundo o BC. Ao considerar apenas o rotativo, que é quando o cliente não paga integralmente o valor da fatura, esse índice sobe para 44,7% – alta de nove pontos na comparação com dezembro de 2021.


“As instituições financeiras colocaram um freio nas novas concessões, privilegiando modalidades de crédito com garantia, como financiamento imobiliário e consignado”, diz Moreira.


Para lidar com essa alta da inadimplência, as instituições financeiras tendem a apostar no crescimento maior das operações de menor risco em detrimento do cartão.


A inadimplência é a relação entre o volume de operações em atraso e o total da carteira de crédito. Quando o estoque de crédito cresce mais que o volume das operações em atraso, o índice cai. Quando o volume em atraso cresce mais rápido, a inadimplência sobe.


De acordo com a economista do Santander, enquanto o crédito em 2022 cresceu 14,1%, o volume em atraso há mais de 90 dias aumentou 70%.


Piora crescente

Mas mesmo que as instituições financeiras comecem a dar maior foco para as operações de menor risco, ainda vai levar um tempo para isso fazer efeito nos índices de inadimplência, que devem subir no curto prazo.


Eduardo Vilarim, economista do Banco Original, lembra que a massa salarial do país está crescendo menos, o que é um indicativo de que a inadimplência ainda vai crescer, ainda mais em um cenário de inflação incerta.


“Temos queda da massa salarial no Brasil, endividamento mais alto e comprometimento de renda maior. O que consigo ver é que a inadimplência ainda pode subir”, diz.


Na avaliação de Carolina Yaginuma, diretora da Fitch Ratings, o cenário macroeconômico aponta para a piora do crédito, o que indiretamente pode também afetar os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) do setor de consumo.


“Com renda real menor, as famílias precisam fazer escolhas. A dívida com o cartão fica no final em relação a outras, como financiamento imobiliário e de veículos. Por isso a gente espera que esses portfólios sofram com o aumento da inadimplência”, diz.


*TradeMap 

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