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Vacinados com a CoronaVac no Chile têm poucos anticorpos

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4 de abr. de 2021

 

Essa baixa quantidade de anticorpos também deixa em aberto a possibilidade de a Coronavac ser menos eficaz, ou mesmo ineficaz, contra as novas variantes

Vacina CoronaVac produz pouco anticorpos em imunizados Foto: EFE/Ricardo Maldonado

Considerando que milhões de pessoas já foram vacinadas com a Coronavac, é preocupante que os resultados do ensaio clínico feito no Brasil ainda não tenham sido publicados. Agora, pesquisadores do Chile e da Sinovac publicaram os resultados interinos coletados no estudo de fase 3 realizado no Chile.

O estudo descreve a segurança da vacina e a resposta imune dos vacinados. Ele é pequeno, ainda não foi revisado por pares, mas indica o que devemos esperar dos resultados obtidos no Brasil. Ele contém dados sobre a resposta imune dos vacinados, algo que o Butantan ainda não divulgou.

O estudo envolve 434 pessoas, mas os estudos de imunogenicidade foram feitos em só 190 voluntários. Desses, 173 tinham de 18 a 59 anos e 17 tinham 60 anos ou mais. Entre os mais jovens, 132 receberam a Coronavac e 41, um placebo. Entre os mais velhos, 14 receberam a vacina e 3, um placebo.

O resultado que chama a atenção é que a Coronavac não gera anticorpos contra a proteína N, apesar de essa proteína estar presente na vacina. Esses anticorpos são produzidos em abundância quando as pessoas são infectadas pelo Sars-CoV-2.

Anticorpos contra a proteína N são os anticorpos medidos nos ensaios sorológicos para saber se uma pessoa já foi infectada. Não se sabe o papel desses anticorpos na proteção contra o vírus. De prático, isso significa que os testes sorológicos de rotina não são capazes de identificar pessoas que tomaram a Coronavac.

O segundo resultado se refere aos anticorpos gerados contra o RDB (o Receptor Binding Domain), que é a ponta da espícula do coronavírus, a parte que ele usa para se ligar às células humanas. Os cientistas acreditam que esses são os anticorpos mais importantes, pois um subgrupo desses anticorpos é capaz de bloquear a entrada do vírus na célula humana. As vacinas da Moderna e Pfizer são desenhadas para gerar esse tipo de anticorpo.

A boa notícia é que a Coronavac induz a produção desses anticorpos tanto em pessoas mais jovens (18-59) quanto nas mais idosas (60 ou mais). Os jovens produzem esses anticorpos após a 1ª dose, mas os mais velhos somente a partir da 2ª dose. A quantidade desses anticorpos é alta (eles podem ser detectados mesmo após diluir o soro mil vezes), mas bem menor que a gerada nas vacinas de mRNA.

Finalmente, os cientistas mediram a presença de anticorpos neutralizantes, aqueles que são capazes de bloquear a entrada do vírus na célula humana. A Coronavac também é capaz de gerar esses anticorpos tanto em jovens como em pessoas mais velhas, mas a quantidade gerada é muito baixa pois eles deixam de ser detectados se o soro for diluído mais do que 16 vezes.

Os cientistas tentaram medir a resposta das células T em pessoas vacinadas, mas os resultados, apesar de positivos, não parecem ser suficientes para concluir que a Coronavac produz uma resposta celular potente.

A conclusão é de que os vacinados no Chile com a Coronavac possuem os anticorpos necessários para combater o Sars-CoV-2, mas em baixa quantidade, o que está de acordo com a baixa eficácia da vacina (50%). Essa baixa quantidade de anticorpos também deixa em aberto a possibilidade de a Coronavac ser menos eficaz, ou mesmo ineficaz, contra as novas variantes.

De qualquer modo, a Coronavac é segura e, apesar dessas características, deve ser tomada por todos assim que possível. No futuro, ela provavelmente será substituída por vacinas que oferecem maior proteção.

*Estadão

Butantan desenvolve vacina própria anti-Covid, a ‘Butanvac’

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26 de mar. de 2021

 Instituto deve solicitar em breve a autorização para iniciar testes do próprio imunizante

Instituto Butantan Foto: Reprodução

O Instituto Butantan pretende solicitar em breve, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um pedido de autorização para iniciar testes clínicos com voluntários da vacina que está em desenvolvimento pelo instituto contra a Covid-19, cujo nome deve ser Butanvac. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o objetivo é ter 40 milhões de doses até o fim do ano.

O pedido de autorização se refere às fases 1 e 2 de testes da vacina, nas quais serão avaliadas segurança e capacidade de promover resposta imune com 1.800 voluntários. Na fase 3, até 9 mil pessoas irão participar, e a etapa vai estipular a eficácia.

Atualmente, o instituto envasa a CoronaVac, com insumos vindo da China. A partir do segundo semestre, o Butantan dever nacionalizar a fabricação.

No Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) envasa a vacina de Oxford, também com insumos enviados pelos chineses. Mas, assim como o Butantan, no caso da CoronaVac, deve começar a ter a produção nacionalizada nos próximos meses.

A tecnologia usada na Butanvac é a do vírus inativado de uma gripe aviária, chamada doença de Newcastle, como vetor para transportar para o corpo do paciente a proteína S (de spike, espícula) integral do Sars-CoV-2.

Segudo o Butantan, o desenvolvimento da Butanvac não irá alterar o cronograma da Coronavac, que utiliza o próprio Sars-CoV-2 inativado como vetor.

A vacina de Oxford/AstraZeneca, por sua vez, utiliza um adenovírus causador de gripe em macacos para inserir a proteína S.

Fonte: Pleno News

Covid-19: Em breve todos serão imunizados

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17 de jan. de 2021

 Os brasileiros depois de terem tomado a vacina CoronaVac 😂😂😂😂😂Humor 

Doria já deve ter tomado a vacina; pois já tá chorando lágrimas de crocodilo hahah😂😂😂😂😂😂

Doria afirma que Coronavac pode ser aplicada no Brasil mesmo sem aval da Anvisa

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26 de nov. de 2020



Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, pode ser aplicada na população sem a aprovação formal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Os critérios que a Anvisa tem são os mesmos de outras agências de vigilância sanitária que também estão avaliando a vacina Coronavac nos Estados Unidos, na Europa, sobretudo na Ásia. Se essas agências validarem a vacina, ela estará validada independentemente da própria Anvisa”, disse Doria à jornalista Rachel Sheherazade (confira a partir do minuto 12’30).

Doria adiantou ao Metrópoles que testes com 50 mil voluntários chineses demonstraram uma eficácia do imunizante de 95,7% (6’38). A previsão é de que os resultados sejam divulgados na primeira semana de dezembro.

De olho em 2022, Doria defendeu a formação de uma frente ampla contra o que chamou de “extremismos, tanto de direita quanto de esquerda”. O governador de SP teceu elogios ao ex-ministro Sergio Moro e ao apresentador Luciano Huck (26’10). Dois personagens com quem tem conversado sobre possíveis alianças para as próximas eleições.

Ao ser questionado se abriria mão de ser candidato à Presidência da República para ser vice de Moro ou Huck, o governador de SP afirmou que a hora é inadequada para esse debate (27’37).

entrevista dória com a Rachel SHEHERAZADE 1

Suamy Beydoun/Especial Metrópoles

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Suamy Beydoun/Especial Metrópoles

Fonte: Metrópoles

URGENTE: Anvisa autoriza retomada dos testes com a vacina chinesa, mas continuará investigando

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11 de nov. de 2020

 

Foto Ilustrativa
Foto Ilustrativa

Nesta quarta-feira, 11, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou que os testes da CoronaVac, a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac para a Covid-19, serão retomados no Brasil.

"A ANVISA informa que acaba de autorizar a retomada do estudo clínico relacionado à vacina Coronavac, que tem como patrocinador o Instituto Butantan", disse a agência, em nota.

E prosseguiu:

"A ANVISA entende que tem subsídios suficientes para permitir a retomada da vacinação e segue acompanhando a investigação do desfecho do caso para que seja definida a possível relação de causalidade entre o EAG [evento adverso grave] inesperado e a vacina."

A agência comunicou, ainda, que "não está divulgando a natureza" do evento adverso ocorrido "em respeito à privacidade e integridade dos voluntários de pesquisa".

Fonte: Jornal da Cidade OnLine 

Como é que essa vacina já podia estar pronta em abril?

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28 de out. de 2020

 Você tomaria esta vacina contra a Covid-19?

Foto mostra que vacina estaria pronta em abril de 2020.

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