Jeannie Ortega Law é ministra de louvor, escritora e palestrante nos EUA. (Foto: Instagram)
Jeannie Ortega Law ainda carrega lembranças da primeira vez em que foi forçada a participar de um ritual satânico, com apenas 7 anos de idade.
“Os membros da minha família me obrigaram a fazer um ritual de limpeza. Eu tive que tirar a roupa; foi doentio. Não era puro”, disse ela ao Christian Post. “Então, íamos para um banquete e eles continuavam fazendo todas essas coisas ritualísticas. Foi realmente demoníaco.”
Naquela época, Jeannie não tinha nenhum contato com a Palavra de Deus, mas sentia que havia algo errado com aqueles rituais. “Os olhos deles reviraram, as línguas deles começavam a falar. Eu perguntava ‘o que está acontecendo?’ Os membros da minha família faziam contato com os mortos, e os mortos falavam por meio deles. Comecei a sentir que algo não estava certo”.
Criada em Nova York, Jeannie e sua família eram adeptos à Santeria, uma religião ocultista que tomou algumas tradições cristãs, como falar em línguas e o batismo. Para sua família, vinda de Porto Rico, a prática era uma questão cultural.
Quando jovem, Jeannie lembra de ter visto espíritos e lutado contra pensamentos suicidas como resultado. Como uma distração, ela se voltou para a música, algo que hoje, aos 34 anos, ela acredita que tenha sido colocado em sua vida por Deus.
Aos 16 anos, no entanto, não era assim que Jeannie encarava a música — ela havia assinado um contrato com uma gravadora de Hollywood e estava crescendo na indústria do entretenimento.
“O inimigo usou a idolatria como dinheiro, música, fama e todas essas coisas para continuar me atraindo para ele”, refletiu.
Até que Jeannie foi convidada por uma amiga para ir a uma igreja, onde ela conheceu o amor de Deus pela primeira vez. “Senti Sua presença e foi tangível e comecei a queimar meu coração transbordou”, ela lembrou. “Eu caí de joelhos e comecei a chorar muito. Eu literalmente chorei por horas.”
“O amor invadiu a escuridão que me cercou durante toda a minha vida”, destaca Jeannie.
Atentos aos ataques do inimigo
Ainda assim, sua batalha contra as trevas não havia acabado. Quando ela deixou seu antigo estilo de vida para trás e se apaixonou por sua fé, os ataques do inimigo vieram de dentro das quatro paredes da igreja.
“Em minha ignorância, pensei que sempre estaria segura dentro da igreja”, ela afirma. “Mas Satanás usou pessoas da igreja — até mesmo o pastor — para me atacar. Mas o que Satanás esqueceu foi que Deus e eu agora tínhamos uma história, e meu relacionamento tangível com Ele foi o que me ajudou”.
Jeannie destaca que não quer contribuir para o “pânico satânico” às vezes visto na comunidade evangélica. Em vez disso, ela deseja apontar para a esperança encontrada em Cristo.
“Cada vez que somos atacados por Satanás ou cada vez que algo devastador acontece em nossas vidas, o inimigo está lá, mas Deus também. Então, como podemos encontrar Deus nessas áreas, em vez de dar glória ao diabo?”, ela pergunta. “Onde Satanás está, Deus também está, e Ele nos deu as ferramentas para resistir ao diabo”.
“Deus também está no meio de nós”, continua. “Podemos olhar para o diabo ou podemos olhar para Deus. E prefiro dar as costas ao diabo e olhar para Deus.”
Ela também observa por que muitos cristãos vivem uma vida de derrotas: “Porque estamos permitindo que o diabo cause estragos e não estamos andando na autoridade que Jesus nos dá como crentes”.
“A Bíblia nos diz que o inimigo usará tudo o que puder para roubar, matar e destruir”, disse ela, se referindo a João 10:10. “Ele nem sempre vem como um ser sombrio e assustador. Ele se disfarça de anjo de luz. Como cristãos, precisamos entender isso e saber que Jesus é quem dá a verdadeira liberdade e a verdadeira esperança.”
Fonte: Guia me