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Como saber se seu celular tem vírus sem precisar instalar apps terceiros

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30 de jan. de 2024

O celular com vírus permite que os hackers tenham acesso a diversas informações sigilosas, como documentos e contas bancárias.

Alsorsa.NewsImagen: Reprodução 

O celular se tornou um dos aparelhos mais importantes na vida de pessoas de todo o mundo atualmente. Por caber no bolso e reunir diversas informações, como aplicativos de bancos e documentos digitais, muitos usuários acabaram trocando a carteira pelo celular. No entanto, esse fator faz com que seja necessário ter uma atenção muito maior com os vírus e possíveis invasores cibernéticos no aparelho.


Dessa forma, conferir periodicamente se o smartphone possui algum tipo de vírus é essencial para garantir a segurança do aparelho. Para isso, não é necessário instalar qualquer tipo de aplicativo e muito menos pagar para isso. Outro ponto a ser observado é o sistema operacional do celular.


Um dos fatos do mundo da tecnologia é que os celulares com Android são mais vulneráveis a ataques cibernéticos do que os celulares com iOS. Isso porque o sistema Android é mais aberto e de acesso mais fácil aos hackers, por ser utilizado por diferentes aparelhos e marcas. No caso do iOS, utilizado unicamente pela Apple, o sistema possui mais recursos de segurança integrados, como criptografia de dados e proteção contra malware.


Como saber se meu celular está infectado por vírus?

As dicas são válidas para os celulares Android, visto que o iPhone possui um sistema operacional mais seguro. A primeira dica para conferir se o celular está com vírus sem precisar de aplicativos se inicia nas “Configurações” do aparelho. Após acessar essa sessão do celular, clique em “Assistência do aparelho.


Em seguida, clique em “Proteção do Aparelho”, confirme a operação e clique em “Verificar Aparelho. Com isso, todos os aplicativos instalados serão verificados. Além disso, um escaneamento também será realizado em poucos minutos.


A segunda opção ocorre diretamente na Play Store. Ao abrir a loja de aplicativos, clique na foto de perfil do usuário no canto superior direito e vá até a opção “Play Protect”. No menu de opções, selecione “verificar” e aguarde a varredura que será feita gratuitamente.


*Edital Concursos Brasil

IBM está criando IA para prever ataques cibernéticos

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21 de jan. de 2024

Software quer acelerar tempo de detecção dos ataques cibernéticos para agir, evitando futuras perdas

Alsorsa.News
Imagem: Ana Figueiredo (gerada com IA)/Olhar Digital


A IBM revelou na quinta-feira (18) que está trabalhando em inteligência artificial (IA) capaz de prever ataques cibernéticos e possibilitar ação rápida por parte das empresas. Com o software, ainda em desenvolvimento, a esperança é agilizar o tempo de detecção do vírus e da ação, reduzindo o ciclo do ataque.


IA vs. ataques cibernéticos

A IBM é uma das empresas entusiastas de soluções com IA e revelou o projeto em evento online com jornalistas.


Segundo Marco Chaves, líder de Serviços de Cibersegurança da IBM Consulting, a companhia detectou casos reais de ataques cibernéticos e os testou em ambientes controlados para simular ação defensiva por parte da IA.


Ele também explicou que, nos testes, a IA ainda apresenta alucinações (casos em que a tecnologia dá respostas não condizentes com o treinamento) e está na fase de amadurecimento. Porém, já destacou que o projeto é uma realidade – inclusive no Brasil.

Imagem: FAMILY STOCK/Shutterstock


Segurança

A IBM lembrou como a segurança cibernética é via de mão dupla: ao mesmo tempo que a IA pode ser usada para proteger empresas, os cibercriminosos também a usam para atacá-las. Assim, cabe a elas usar a IA como forma de acelerar a previsão, detecção e resposta a acidentes, mas sem esquecer das soluções de segurança.


Conforme reportou o Tele Síntese, a IBM aposta em seu software preditivo:


A empresa afirma que a IA pode ajudar companhias a reduzir em 85% o tempo de resposta a incidentes e melhoram em oito vezes o tempo de resposta às invasões;

Isso porque há um tempo entre a invasão de um malware até o início dos ataques, que gira em torno de 277 dias. Nesse tempo, o vírus fica “dormente”, apenas absorvendo as informações no sistema;

Segundo Fábio Mucci, líder de Software de Cibersegurança da IBM Brasil, com o projeto da IBM, os ataques cibernéticos no Brasil podem ser reduzidos em 68 dias, diminuindo mais tempo de perdas e dando economia de R$ 3,41 milhões às empresas.


*Olhar Digital 

Tudo o que você digita pode estar sendo monitorado: como se proteger?

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Com a constante evolução da tecnologia, a segurança online vem enfrentando ameaças significativas que operam nas sombras da nossa interação digital. Há intrusos maliciosos projetados para se infiltrar discretamente em nossos dispositivos e registrar, sem nosso conhecimento, cada tecla digitada. O que torna essa ameaça especialmente perigosa é a capacidade de capturar informações sensíveis, como senhas, detalhes bancários e outros dados confidenciais. Mas, como esse vírus opera? Como saber se seu dispositivo foi infectado e quais medidas adotar para se proteger? Bem, confira logo a seguir tudo o que precisa saber sobre o vírus Keylogger.

Alsorsa.News
Foto: Reprodução


O que é um vírus Keylogger?

Antes de mais nada, um vírus Keylogger é um tipo de malware que monitora e registra todas as teclas digitadas em um dispositivo, sem o conhecimento do usuário. Essas informações são então enviadas para o criador do vírus, que pode usá-las para roubar informações pessoais, como senhas, informações bancárias e detalhes de cartão de crédito.


Como você pode pegar um vírus Keylogger?

Existem várias maneiras pelas quais você pode pegar um vírus Keylogger. Então, é importante ter conhecimento delas para saber se proteger. Portanto, confira a seguir as principais maneiras de ser infectado:


◾Ao baixar arquivos de fontes não confiáveis, como sites de compartilhamento de arquivos ou links suspeitos em e-mails, você pode inadvertidamente baixar o vírus junto.

◾Clicar em links maliciosos em e-mails, mensagens instantâneas ou em sites comprometidos é outra forma comum de pegar esse vírus.

◾Baixar e instalar versões piratas de software pode expor você a riscos de segurança, incluindo a infecção por esse malware.

◾Conectar um dispositivo USB infectado, como um pendrive, ao seu computador também pode resultar na transferência do vírus para o seu dispositivo.


Como se proteger contra esse vírus?

Porém, a boa notícia é que há formas de se proteger contra essa ameaça virtual. Basta seguir algumas orientações:


◾Manter seu sistema operacional e todos os programas atualizados com as últimas atualizações de segurança é essencial para proteger seu dispositivo.

◾Baixe arquivos apenas de fontes confiáveis e evite abrir anexos de e-mails suspeitos.

◾Instale um software antivírus confiável e mantenha-o atualizado. Ele ajudará a detectar e remover qualquer tipo de vírus do seu dispositivo.

◾Tenha cuidado ao clicar em links em e-mails, mensagens instantâneas ou em sites desconhecidos. Além disso, verifique sempre a autenticidade antes de clicar.

◾Use senhas complexas e únicas para todas as suas contas online. Isso dificultará a tarefa dos hackers de obter suas informações através de um vírus.

◾Evite fazer transações financeiras ou inserir informações confidenciais em redes Wi-Fi públicas não seguras.

Apesar de serem uma grande ameaça à segurança online, é possível se proteger adotando medidas simples. Não subestime a importância da sua segurança digital.


*Olhar Pelo Mundo

Além da Inteligência Artificial: quais são as 5 tendências tecnológicas que vão transformar carreiras nos próximos anos

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19 de jan. de 2024

Relatório revela quais tecnologias além da Inteligência Artificial estão transformando completamente os empregos.

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Tecnologia (Foto: brightstars via Getty Images)


O relatório divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, feito pela Manpower, revela como as novas tecnologias e inovações estão transformando as oportunidades de trabalho no mercado.


A pesquisa mostra quais são as tecnologias que terão maior impacto nos empregos do futuro.


Segundo a organização, embora a IA esteja no centro das atenções, outras mudanças tecnológicas também vão mudar a forma como trabalhamos (entenda mais adiante).


Isso acontece por causa da crescente digitalização dos negócios, que está impulsionando mudanças para muitos trabalhadores.


QUAIS TECNOLOGIAS VÃO IMPACTAR OS EMPREGOS DO FUTURO?

1. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) GENERATIVA

Essa é a categoria em que o ChatGPT (da OpenAI) e o Bard (do Google) estão enquadrados. Na prática, essas e outras ferramentas são capazes de gerar novos conteúdos a partir de fragmentos disponíveis na internet.


A aposta no setor é cada vez mais alta: em 2022, investidores injetaram US$ 1,37 bilhão nesta tecnologia, em cerca de 78 diferentes negócios, segundo dados do PitchBook. Veja mais detalhes aqui!

 

2. INTERNET DAS COISAS (IOT)

◾Previsão de 30 bilhões de dispositivos conectados até 2030.

◾Isso impulsiona a demanda por arquitetos de soluções e engenheiros de IoT.

◾Potencial mercado de serviços de TI relacionados com IoT de 58 bilhões de dólares até 2025, segundo os dados da Manpower.

3. AVANÇOS EM SOFTWARE

◾Inovações em software estão acelerando o desenvolvimento e lançamento no mercado.

 

◾Crescimento do desenvolvimento de software com e sem código baixo.

 

◾Até 2024, 80% dos produtos e serviços tecnológicos serão construídos por pessoas que não são profissionais de tecnologia, segundo o Gartner.

 

◾Aumento na demanda por profissionais de TI com experiência em garantia de qualidade.


4. COMPUTAÇÃO EM NUVEM

◾Previsão de que 50% das operações de computação de ponta serão baseadas na nuvem até 2025, de acordo com a Manpower.

 

◾Grandes players como Amazon, Microsoft e Google lideram, mas operadores privados menores estão ingressando no mercado.

 

◾70% dos CIOs identificam uma lacuna de competências na computação em nuvem, indicando alta demanda por especialistas.


5. CIBERSEGURANÇA

◾O ambiente digital traz riscos crescentes de crimes cibernéticos.

 

◾O uso da IA se intensifica para reforçar a segurança cibernética.

 

◾73% das empresas estão aumentando os investimentos em tecnologia de confiança zero para proteger os dados.

 

◾Escassez global de talentos em segurança cibernética torna essas competências valiosas.


6. AUTOMAÇÃO E ROBÓTICA

◾A automação de processos repetitivos é fundamental para projetos de transformação digital.

 

◾O setor global de robótica deve chegar a 260 bilhões de dólares até 2030, ainda de acordo com o estudo da empresa de recrutamento.

 

◾A automação promete economizar 55 milhões de dólares anualmente para as empresas até 2025.

 

A demanda por profissionais com habilidades em robótica está crescendo, mas os trabalhadores substituídos precisarão de requalificação para novas funções.

POR QUE IMPORTA?


Ficar atualizado com essas tendências tecnológicas é essencial para profissionais e empresas, garantindo que estejam preparados para as demandas do mercado em constante evolução.


*StartSe

Como atua o “hacker do bem”?

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No cenário digital em constante evolução, a segurança cibernética tornou-se uma prioridade inegável para empresas em todo o mundo. Parte importante para o desenvolvimento de um time de cibersegurança, mas ainda pouco conhecido do grande público, o ‘Ethical Hacker’ é o profissional que deve encontrar maneiras de invadir um sistema de computadores com o objetivo de testar ou avaliar a segurança, e não para que cause danos ou cometa ações criminosas.

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Bill Hinton/Getty Images

Em 2022, o Brasil sofreu 103 bilhões de ameaças e tentativas de ataques cibernéticos. De acordo com o relatório divulgado pela Appgate, empresa especializada em acesso seguro, cerca de 70% das instituições do setor financeiro projetam aumentar o orçamento para prevenção de fraudes no próximo ano. Esse movimento deve ser seguido por outros setores do país.


Nos últimos anos, o Ethical Hacker tornou-se extremamente demandado pelas empresas, isso porque o seu papel está diretamente ligado, por exemplo, às simulações referentes a ataques de invasores, de modo a identificar as brechas de segurança na infraestrutura de TI em uma companhia.


“O Ethical Hacker atua por meio de um vínculo legal e contratual com seus clientes, detalhando escopo e tipo de testes, descrição de funções, responsabilidades, termos financeiros, limites de invasão, além de acessos e emissão de relatórios”

, explica Rafael dos Santos, coordenador de segurança da Belago Technologies, empresa integradora de tecnologias que fornece soluções completas para negócios de organizações e empresas.


Entre as principais atribuições dos Ethical Hackers, destacam-se:

1- Testes de Penetração: Realização de testes de penetração em sistemas, redes e aplicativos para identificar brechas de segurança que possam ser exploradas por hackers mal-intencionados.

2- Avaliação de Vulnerabilidades: Identificação e avaliação contínua de vulnerabilidades em sistemas, softwares e infraestruturas de TI.

3- Desenvolvimento de Estratégias de Segurança: Colaboração na criação e implementação de estratégias robustas de segurança cibernética para proteger ativos digitais sensíveis.

4- Treinamento de Conscientização: Desenvolvimento de programas de treinamento para conscientizar funcionários sobre práticas de segurança cibernética e promover uma cultura organizacional voltada para a segurança.

5- Estudo constante das novas tecnologias: Profissionais na função de Ethical hacker devem estudar a fundo redes de computadores, lógica de programação, bancos de dados, desenvolvimento web, segurança da informação, sistemas operacionais, ferramentas e técnicas de pentest, legislação, além de ética profissional..


O impacto do hacker no varejo nacional

Grandes redes do varejo nacional sofreram com vulnerabilidades exploradas por criminosos nos últimos anos. Ao invadirem os sistemas, milhares de dados de clientes são capturados, gerando grande insatisfação do consumidor, além de consequências legais para as marcas.


O Ethical hacker corrige vulnerabilidades antes de serem exploradas tomando medidas de segurança proativas para o e-commerce e corrigindo pontos fracos, fornecendo garantia independente de controles de segurança, além de feedbacks e recomendações para fortalecer a segurança da empresa no futuro.


O profissional garante ainda que a empresa cumpra os requisitos em constante evolução de segurança cibernética, como LGPD, NIST CSF e ISO 27001, ajudando a evitar penalidades pela não conformidade. Ao identificar vulnerabilidades, o Ethical Hacker mostra insights sobre as áreas que precisam de melhorias e para onde seus futuros investimentos em segurança devem ser direcionados.


“Ter este especialista acaba por permitir que fique evidente aos clientes do e-commerce e aos funcionários que há um compromisso contínuo com a segurança, ajudando a educar equipes sobre os métodos mais recentes usados por criminosos cibernéticos e aumentando a conscientização”, finaliza Rafael


*Gazeta Brasil 

Cibersegurança: Brasil, sem estratégia, está longe da soberania digital

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17 de jan. de 2024

O Brasil não possui uma estratégia unificada para a cibersegurança e é urgente se faça um marco regulatório para consolidar uma soberania digital, sustenta estudo conduzido por pesquisadores do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio). Batizado de “Cibersegurança: uma visão sistêmica rumo uma proposta de marco regulatório para um Brasil digitalmente soberano”, o levantamento sustenta que há vazios normativos e questiona a associação da segurança cibernética à competência militar.

Alsorsa.News

“A cibersegurança é um assunto que afeta cada indivíduo, cada empresa e cada instituição. Apesar dos notáveis avanços dos últimos anos, o Brasil continua tendo uma abordagem extremamente compartimentada e fragmentada. Essa situação cria uma quantidade enorme de vulnerabilidades: é como comprar portas de aço deixando as janelas abertas. A preocupação com cibersegurança, educação digital e investimentos estratégicos no desenvolvimento de infraestruturas digitais nacionais deve ser central para que o Brasil se torne um país digitalmente soberano em vez de uma colônia digital vulnerável”, explica o coordenador da iniciativa, professor Luca Belli.


O levantamento sugere: (i) políticas públicas de incentivo aos diferentes atores da sociedade (públicos, privados, acadêmicos, entidades civis); (ii) estabeleça uma Agência Nacional de Cibersegurança (ANC); e (iii) estabeleça um Comitê Multissetorial de Cibersegurança e uma Rede Nacional de Cibersegurança como órgãos dentro da estrutura da ANC, responsáveis pelo dialogo multissetorial, o desenvolvimento e a implementação de soluções de cibersegurança.


"O Brasil, em que pese a importância do tema para a promoção da segurança das pessoas e seus direitos como valor central, não evoluiu, ainda, em uma estratégia unificada adequada para solucionar o problema da segurança das infraestruturas, serviços e das pessoas no espaço digital", observa o relatório da FGV/Rio.


Atualmente o principal documento existente (a par de outros anteriores sobre o tema que podem indicar mais de duas décadas de trabalho) é a Política Nacional de Segurança da Informação (PNSI), promulgada em 2018, mas que não foi totalmente implementada. Após esse movimento, relatam os pesquisadores, o Executivo Federal apenas promulgou o Decreto 10.222/2020, conhecido como “E-ciber” que detalhou apenas um dos módulos acima mencionados – a segurança cibernética. Entretanto, a inciativa tem a vigência estabelecida para o quadriênio de 2020-2023, evidenciando a necessidade de uma renovação do quadro estratégico para a segurança cibernética no Brasil.


Em 2023, adicionam os especialistas, a falta de um Marco de Cibersegurança e Soberania Digital, de uma Agência Nacional de Cibersegurança e de um sistema capaz de preservar a cibersegurança nas suas diferentes dimensões e promover a soberania digital se torna inaceitável.O relatório sugere a necessidade de construir a cibersegurança em sinergia com a luta ao cibercrime e destaca como prioridades a proteção de dados estratégicos e dados sensíveis e a educação multigeracional e conscientização em cibersegurança.


A formulação do estudo contou com a participação dos pesquisadores do CTS da FGV Direito Rio, Bruna Franqueira, Erica Bakonyi, Larissa Chen, Natalia Couto, Sofia Chan, Nina da Hora e Walter B. Gaspar,a pesquisa explora os tipos de ataques mais frequentes, como desinformação, software ou código malicioso (malware), fraudes, falsidade ideológica/roubo de identidade e vazamento de dados e aponta caminhos regulatórios para mitigar e lidar com as ameaças cibernéticas.


 *Convergência Digital/*Com informações da assessoria da FGV

Governo quer formar 30 mil ‘hackers’ para hub de cibersegurança no Brasil

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Segundo analistas, o salário de um gerente de segurança cibernética em uma grande empresa brasileira hoje não é inferior a 35 mil reais

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Foto: Reprodução 

O incessante aumento do número de ataques e golpes virtuais contra pessoas e empresas em todo o mundo, tendência que provavelmente se agravará nos próximos anos, faz com que também cresçam de forma exponencial o mercado de trabalho e o desenvolvimento de técnicas para a proteção de dados na internet.


Segundo o relatório publicado no final do ano passado pela Cybersecurity Ventures, empresa especializada em pesquisas no setor, a cibersegurança demandará pelo menos 3,5 milhões de postos de trabalho até 2025. No mesmo período, diz a projeção, os criminosos do mundo virtual irão faturar cerca de dez trilhões de dólares ao ano. Não foi à toa, portanto, que o investimento das empresas estatais e privadas em meios de proteção contra o chamado ransomware e outros crimes cibernéticos atingiu 19 bilhões de dólares ao final do segundo semestre de 2023.


Para não ficar para trás nessa corrida global, o governo brasileiro lançará, em 22 de janeiro, os cursos do programa Hackers do Bem. O objetivo é sanar o déficit de profissionais do setor hoje no País e criar um hub nacional de cibersegurança. A iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o Senai-SP, contará com recursos do Programa de Projetos Prioritários em Internet Avançada (PPI) e será executada pela organização social Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).


A ambiciosa meta do governo é que até o final de 2025 os cursos, que serão totalmente gratuitos, tenham capacitado pelo menos 30 mil pessoas a atuar como técnicos em cibersegurança. Os cursos serão destinados a estudantes dos ensinos técnico, médio ou superior. Como principal atrativo, salários que já de saída podem ter dois dígitos. Segundo dados de analistas do mercado, o salário de um gerente de segurança cibernética em uma grande empresa brasileira hoje não é inferior a 35 mil reais.


“Vários estudos mostram que temos déficit de profissionais. A projeção é assustadora. A área de cibersegurança é fundamental para a transformação digital, pois, junto com essa transformação, vêm os riscos e os problemas do uso. A proposta do Hackers do Bem é criar alternativas frente a esse cenário, de forma a suprir tanto a demanda dos profissionais por qualificação quanto a demanda das empresas por segurança da informação”, diz Iara Machado, diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da RNP.


O programa Hackers do Bem PPI é financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico com recursos repassados pela Financiadora de Estudos e Projetos, a Finep, órgão subordinado ao MCTI e responsável por financiar projetos e programas em Ciência, Tecnologia e Inovação. Presidente da Finep, o ex-ministro Celso Pansera também ressalta a urgência na criação de empregos qualificados para o setor de segurança cibernética: 

“Temos um enorme déficit de profissionais na área de TICs. Informática e programação são serviços transversais e fundamentais na economia contemporânea. O programa objetiva superar esta lacuna e gerar milhares de bons empregos”.


Segundo seus organizadores, o programa é voltado tanto a quem busca uma nova carreira e quer aprender do zero sobre tecnologia quanto a quem já tem uma experiência inicial e planeja se especializar na área de cibersegurança.


O aprendizado é composto por cinco módulos ou “trilhas” de formação: Nivelamento; Básico; Fundamental; Especialização; e Residência, sendo este último o único módulo presencial. A formação envolve aulas on-line e atividades interativas, ambas estruturadas pela Escola Superior de Redes (ESR), braço de capacitação da RNP. Ao longo de todo o programa, também haverá acompanhamento do MCTI e de especialistas no setor.


Consultora de RH e cursando graduação em Engenharia de Computação, Elisângela Rosa da Silva, 34 anos, revela ter a expectativa de que a nova formação para atuar em segurança cibernética lhe traga mais possibilidades de sucesso profissional: “A proteção de dados hoje é um dos maiores desafios”, diz. Já Letícia Oliveira Silva, 27 anos e formação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, busca “uma base sólida e abrangente” para atuar no setor: “Espero obter informações cruciais para o meu desenvolvimento profissional, com uma estrutura que destaque a relevância do tema para o público em geral”, diz. Mesmo já possuindo conhecimentos básicos e atuando na área, Letícia quer aprimorar sua base de conhecimento “com uma compreensão mais aprofundada e atualizada das práticas de segurança na internet”.


A previsão é que a formação completa para quem decidir percorrer todos os módulos termine no fim de 2025. A cada etapa, o aluno terá acesso a certificados para comprovar a formação e, com isso, ter novas oportunidades no mercado de trabalho:

 “O programa irá entregar pessoas ao mercado com vários níveis de qualificação. É uma capacitação completamente sem custos. Mas, é preciso ter um tempo para se dedicar, acompanhar e fazer os exercícios propostos em cada módulo. É uma oportunidade que abrirá portas para muitas pessoas que querem ingressar na carreira”, afirma Machado.


*Carta Capital 

10 milhões de senhas são vazadas por mês no Brasil; saiba se proteger

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2 de jul. de 2023

Dicas simples podem evitar que usuários tenham credenciais roubadas

Alsorsa.News
Foto: Unsplash/Franck | Saiba como se proteger de vazamentos de senhas

Cerca de 9,9 milhões de senhas de usuários brasileiros vazaram mensalmente em 2023, de acordo com  levantamento feito pela Apura Cyber Intelligence, em sua plataforma BTTng, que vasculha a internet em busca de indícios de possíveis ataques cibernéticos. No ano passado, o número foi bem menor: cerca de 6 milhões de senhas vazadas por mês.


"A crescente ameaça de ataques cibernéticos, fraudes online e o vazamento de credenciais pessoais se tornaram uma realidade preocupante para empresas e usuários individuais", diz Frank Vieira, CRO da Apura e um dos responsáveis pelo BTTng.


Há duas formas de senhas caírem nas mãos de hackers: vulnerabilidade de segurança nos sistemas de empresas e descuidos dos usuários. A respeito do primeiro motivo, é importante que as companhias reforcem seus sistemas de cibersegurança.


Já sobre o segundo, os próprios usuários podem tomar atitudes simples que ajudam a proteger suas contas. Confira algumas dicas:

Crie senhas fortes - veja como clicando aqui ;

Nunca repita suas senhas: é importante criar uma senha única para cada serviço online. Assim, se uma plataforma for violada, os hackers não terão acesso a todas as suas contas;

Atualize os sistemas regularmente: tanto aplicativos quanto sistemas operacionais precisam passar por atualizações constantes, sempre que estiverem disponíveis. Isso porque possíveis brechas de segurança são corrigidas nessas atualizações;

Utilize antivírus: tanto no celular quanto no computador, é essencial ter um bom antivírus instalado - veja opções gratuitas para Android clicando aqui ;

Não passe suas credenciais em sites suspeitos: sempre cheque o endereço dos sites que visita e não clique em links ou passe seus dados pessoais sem ter certeza de que eles são confiáveis;

Sempre que possível, utilize a autenticação de dois fatores. Dessa forma, mesmo se um hacker obtiver sua senha, ele não conseguirá acessar sua conta.

Brasil é o país mais visado do mundo para ataques cibernéticos

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20 de mai. de 2023

 Brasil é o país mais visado do mundo para ataques cibernéticos

Reprodução 


Os especialistas e integrantes do governo que participaram na quinta-feira (18) de uma audiência na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, alertaram sobre a vulnerabilidade de segurança de dados do Brasil e de infraestruturas críticas.


Os casos recentes, como o ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral em 2020, evidenciam a vulnerabilidade dos sistemas brasileiros, segundo os presentes.


O Gabinete de Segurança Institucional trabalha na formulação de uma Política Nacional de Cibersegurança.


Os estudos do Tribunal de Contas da União apontam falta de investimento e de atos normativos para barrar ataques cibernéticos.


O Brasil é um dos países mais digitalizados do mundo, atrás apenas dos EUA e do Canadá, o que o torna um país vulnerável a ataques.


 Fonte: @sputnikbrasil 

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