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A procura pela longevidade humana já chegou ao fim, dizem cientistas

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2 de mai. de 2023

 A procura pela longevidade humana já chegou ao fim, dizem cientistas

twenty20photos/Envato

Pesquisadores em demografia e longevidade vêm questionando, após muito estudo, a busca da medicina e do ser humano por uma vida longa, afirmando até mesmo que já encontramos esse “Santo Graal” da saúde. Para essa discussão, são somados cálculos estatísticos e uma abordagem diferente para os fatores que pode deixar nossa vida longeva e, acima de tudo, aproveitável.


Na França, terra natal de um proeminente pesquisador da área, Jean-Marie Robine, há cerca de 30 mil centenários, 30 vezes mais do que havia há um século. Em todo o mundo, encontramos cerca de 570.000 pessoas acima dos 100 anos. À medida que o tempo passa, a avançada idade secular começa a ficar menos impressionante. Mas o que isso quer dizer sobre a expectativa de vida e, especialmente, o seu limite?

O estudo sobre a longevidade envolve estatística e estudo dos supercentenários, mas há sugestões de que esse não seja a abordagem correta (Imagem: Eduardo Barrios/Unsplash)


Calculando supercentenários

Entre as coisas que a ciência desconhece, há o limite da expectativa de vida humana. Relacionado a essa questão, está o que seria o método para viver muito. Quando perguntados sobre o seu “segredo”, supercentenários — pessoas acima dos 110 anos — dão respostas muito diversas e até mesmo conflitantes: elas vão de “bondade” a “não ter filhos”, “se conectar com a natureza”, “evitar homens”, “fumar 30 cigarros por dia”, “não fumar”, “não beber”. Em outras palavras, não há uma fórmula fixa para a vida longa.


Para fugir das respostas fáceis, alguns pesquisadores buscaram métodos estatísticos, tentando descobrir quantos supercentenários já existiram, quando viveram e morreram. Ainda em 1825, o matemático Benjamin Gompertz calculou o quanto a chance alguém morrer aumentava à medida que envelhecia. Dos 25 anos para cima, esse número crescia anualmente, mas, aos 92 anos, os números tomavam uma direção curiosa: as chances estabilizavam a 25% por ano. Era como se a chance de sobreviver aumentasse.


A questão não é tão simples, e é mais matemática do que biológica. O risco de morrer aos 92 anos era tão alto que seria necessário um número impossível de humanos vivendo até essa idade para que alguém tivesse chances de sobreviver até os 192 anos — 3 trilhões de pessoas, 30 vezes mais do que todos os humanos que já nasceram no planeta. O número de pessoas acima dos 90 anos, na época, era baixo demais para calcular sua taxa de mortalidade de forma coerente.

Após uma certa idade, as chances de sobreviver acabam niveladas, mas o que isso quer dizer sobre a longevidade humana? (Imagem: AndersonPiza/Envato)

Cálculos mais recentes, em 2016, mostraram altas taxas de mortalidade após os 100 anos, indicando um “limite” nos 125. Dois anos depois, no entanto, mostrou-se que as taxas de mortalidade cresciam exponencialmente até os 80, mas desaceleravam e equilibravam após os 105.


Nesse sentido, não haveria limite para a expectativa de vida — a questão é quantas pessoas sobrevivem até os 110, 112, 114, o que aumenta as chances de outros humanas chegarem até a mesma idade ou mais. Ainda parece matemático demais, não? Isso é agravado pelo fato de que não há muitos dados disponíveis para tais cálculos.


Mesmo Jeanne Calment, a pessoa que mais viveu na história da humanidade, teve de passar por exaustivos questionários e checagens para confirmar a incrível idade de 122 anos, 5 meses e 15 dias. Nascida em 1875, a francesa viu 20 presidentes em exercício e faleceu em 1997. Ela teve de contar a Robine sobre o início de sua vida, e o pesquisador bateu os dados com registros da igreja, censos e certificados de óbito.


Qualidade de vida ou vida longa?

Outros profissionais olham para a questão de maneira diferente, não se importando com taxas de mortalidade e cálculos. Jay Olshansky, epidemiologista da Universidade de Illinois e amigo de Robine, acredita que a mera dificuldade de calcular taxas de mortalidade acima dos 110 anos já nos diz tudo que precisamos saber sobre o limite da longevidade humana.


Jeanne Calment foi a única a passar dos 120 anos e, mesmo que existam outros no futuro, isso não quer dizer que todos aumentaremos nossas expectativas de vida indefinidamente. O especialista crê que nossa obsessão com idades super avançadas olhe para a questão de forma errônea. A vida do humano moderno, em comparação com períodos anteriores, já é excepcionalmente longa.


Em 1990, Olshansky escreveu um artigo mostrando que, caso o câncer fosse extinguido — doença responsável, à época, por 22% das mortes nos Estados Unidos —, a expectativa de vida dos americanos subiria em apenas 3 anos. Após uma certa idade, caso não se morra de alguma doença, outra está à espera. Por isso, talvez seja melhor focar em aumentar a qualidade de vida — e não a sua duração, pura e simples.

O segredo da longevidade e qualidade de vida pode não estar em estudar os supercentenários, mas sim em foca na vida dos mais jovens — e quando ela começa a declinar (Imagem: antoniohugophoto/Envato)

Grande parte do esforço para deixar a vida das pessoas mais saudável é descobrir quando a saúde começa a declinar, especialmente em termos de fragilidade. Essa medida tem relação com isolamento social, mobilidade e condições de saúde: na Inglaterra, o Sistema Nacional de Saúde (NHS) calcula esses dados para todos acima de 65 anos automaticamente, buscando ajudar os habitantes a viver mais e evitar as duas maiores causas de visitas ao hospital pelos mais velhos — quedas e respostas adversas a remédios.


É possível, no entanto, que indicadores de fragilidade sejam úteis muito antes em nossas vidas. Embora altos índices sejam associados com alta mortalidade nos idosos, essa relação é bastante pronunciada nos 50 anos, quando os números de fragilidade sofrem um aumento súbito e pronunciado.


Nessa perspectiva, seria mais importante descobrir como e quando pessoas jovens começam a piorar a sua saúde — 65 anos é muito tarde para avaliar isso. Mesmo assim, a genética e a ciência ainda aprendem muito com os supercentenários, relacionando genes humanos com os de animais e descobrindo alguns fatores biológicos envolvidos com a vida longa.


A questão é aceitarmos que há fatores fora do nosso controle na vida de quem passa dos 110, mesmo levando vidas saudáveis, tendo bons genes e cuidados médicos excelentes. Não há um grande segredo ou fórmula para chegar a idades incrivelmente avançadas, então talvez o melhor seja focar em melhorar a vida como a levamos agora — e não, hipoteticamente, depois.


Fonte: Wired

Satélites com armas robóticas podem ser usados para derrubar outros

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1 de mar. de 2023

 Conflitos cada vez mais crescentes entre superpotências mundiais, como os EUA, a Rússia e a China, vêm se refletindo no espaço. A agência espacial russa, Roscosmos, por exemplo, já anunciou sua saída do programa colaborativo da Estação Espacial Internacional (ISS). E nesta semana, os chineses criticaram fortemente a primeira tentativa frustrada de lançamento da missão Artemis 1 da NASA em direção à Lua.

Diante desse cenário, um especialista australiano disse estar preocupado com a implantação de tecnologias potencialmente ameaçadoras no espaço decorrentes dessas dissidências.

As cada vez mais crescentes dissidências entre as maiores superpotências mundiais aumentam as preocupações sobre uma guerra entre satélites na órbita da Terra. Imagem: 3Dsculptor – Shutterstock

James Brown, CEO da Associação da Indústria Espacial da Austrália, declarou à emissora de TV europeia Sky News que, atualmente, as preocupações nesse sentido incluem “satélites com armas robóticas que poderiam ser usados para combater e derrubar outros”.

Em janeiro deste ano, um satélite chinês pegou outro do mesmo país, mais antigo, e o tirou de sua órbita para transferi-lo para uma área conhecida como órbita “cemitério”. Em outras palavras, a China estava limpando detritos espaciais, mas o ato foi encarado como um sinal de que, se quiserem, os chineses podem fazer o mesmo com espaçonaves de nações rivais.

O chefe do Comando Espacial dos EUA (US SPACECOM), general James Dickinson, havia declarado ao Congresso norte-americano, em abril de 2021, que estava preocupado com um “sistema futuro para enfrentar outros satélites” usado pela China de forma agressiva.

Um mês depois, o país asiático pousou com sucesso seu primeiro rover em Marte, tendo anteriormente enviado dois outros para a Lua. Essa conquista levou o administrador da NASA, Bill Nelson, a rotular a China como uma “concorrente agressiva” no espaço.

“Empresas e governos têm uma dependência crescente do espaço”, disse Brown. “Precisamos entender mais sobre o que está acontecendo lá em cima e quais são as regras do jogo”.

Ele também mencionou uma das principais preocupações internacionais da atualidade no que se refere às imediações da Terra: à medida que as órbitas ao redor do planeta se tornam cada vez mais ocupadas, o risco de colisões entre objetos como satélites ou pedaços de lixo espacial aumenta.

Um exemplo desse perigo aconteceu em novembro passado, quando a Rússia provocou a ira de outras nações, em especial os EUA, depois de explodir um de seus próprios satélites extintos como parte de um teste de mísseis antissatélite. A ação produziu uma nuvem de milhares de pedaços de detritos espaciais, forçando a tripulação da ISS a se abrigar nas cápsulas de apoio como precaução.

Mais recentemente, o Pentágono, sede do Departamento de Defesa norte-americano, acusou o país governado por Vladimir Putin de perseguição a um de seus satélites de reconhecimento, uma prática conhecida como Tailgating – quando elementos não autorizados seguem indivíduos autorizados até localizações seguras, com o objetivo de obter ativos valiosos e informações confidenciais. O comandante da US SPACECOM classificou o ato como irresponsável.

*Olhar Digital 

Aquele "Trequinho" branco no ovo... O que é?

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4 de jul. de 2022

 AQUELE "TREQUINHO" BRANCO NO OVO

Pois é! "Chalaza" é o nome dele.

Chalaza é uma palavra grega que ao ler acentua-se o primeiro "a", que é possível uma tradução para o  português para "calaza", que supõe-se que todo ovo tem. Esse fio branco gelatinoso trata-se de um tipo especial de proteína e também um bom indicador para saber se o ovo está fresco ou não (quanto mais visível, mais fresco). Com o passar do tempo, a chalaza vai desaparecendo, a gema solta-se e, passo seguinte, o ovo apodrece.

A chalaza serve para manter a gema no centro do ovo e não permitir que se cole à casca. Estão presentes dois fios, um de cada lado da gema, que estão colados à casca do ovo e à gema, para manter a gema suspensa envolta da clara. Ao se abrir o ovo, os fios soltam-se da casca e ficam presos à gema.


Fonte: Revista Superinteressante

Quais hábitos podem estragar o cérebro?

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13 de jun. de 2022

 

Alsor S/A . News | Quais hábitos podem estragar o cérebro?

1 – Dormir pouco:

O cérebro precisa de descanso, por isso, dormir em um ambiente rodeado de estresse, barulho, iluminação e estímulos pode causar o envelhecimento precoce e a morte de células cerebrais. Procure deixar seu quarto o mais tranquilo e escuro possível para dormir


2 – Ignorar o café da manhã:

Se você costuma pular o café da manhã ou “comer qualquer coisinha”, comece a mudar isso o quanto antes! Quando esta importante refeição não é realizada, o sangue tem uma baixa no nível de glicose, fazendo com que o transporte de nutrientes ao cérebro fique insuficiente.


3 – Consumir muito açúcar:

Chocolate, refrigerante, produtos industrializados, entre outros possuem uma quantidade elevada de açúcar, até mesmo nos produtos lights e diets! Altos níveis de açúcar prejudicam capacidades cognitivas como memória e aprendizado, além de interromper a sinalização da insulina.


4 – Fumar:

O cérebro está ligado aos pulmões através das artérias que fornecem oxigênio para seu cérebro. Com isso, os produtos químicos nocivos para a saúde do cigarro são enviados do pulmão para o cérebro em dez segundos após a tragada, permanecendo ativo por 20 a 40 minutos.


5 – Reagir de forma exagerada:

Diante de um problema ou estresse você age por impulso e “explode”? Cuidado! Essa tensão pode causar danos às artérias, diminuindo a capacidade cerebral. Nestas situações, procure respirar fundo, se acalmar e aí sim tomar uma atitude.

É verdade que um grupo de cientistas russos cavou um buraco de 13 km no solo, colocou um microfone nele e ouviu pessoas gritando?

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12 de mai. de 2022

Sim, correto. Quero dizer, eles realmente fizeram o buraco, é chamado Kola Superdeep Borehole

(Kola Super Deep Well ou, no idioma original Кольская сверхглубокая скважина).

Eles colocaram um microfone lá? 

 Não, ela é uma merda, eles não colocaram um microfone no Kola Borehole . Os soviéticos estavam cavando fundo na crosta para examinar amostras de rochas e o ambiente subterrâneo. Eles não tinham a intenção de "ouvir" o chão. 

 E eles ouviram as pessoas gritarem? 

Não, é um falso boato nascido na internet há algum tempo. Se você quer entender como essa farsa nasceu e como foi bem sucedida leia

 Well to Hell hoax

, a farsa do "Well of Hell" (artigo em inglês).

A um tempo essa notícia me surpreendeu...

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3 de mai. de 2022

“Cirurgiões indianos extraíram 232 dentes da boca de um garoto de 17 anos, em uma operação que durou sete horas.”

Essa condição é chamada de hiperdontia e trata-se do desenvolvimento de um número maior de dentes, e os dentes adicionais são chamados de supranumerários.

A prevalência de dentes supranumerários em caucasianos está entre 1% e 3%, com uma taxa levemente aumentada em populações asiáticas. Aproximadamente entre 76% e 86% de casos apresentam hiperdontia de um único dente, com dois dentes supranumerários vistos em menos de 1% dos casos.


Cova Veryovkina: O ponto mais próximo do centro da Terra

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21 de jun. de 2021

 A COVA VERYOVKINA

É o ponto mais próximo do centro da Terra.

Um dos sonhos mais ansiosos de Julio Verne, segundo publicou em seu romance ′′ Viagem ao centro da Terra ′′ de 1864, era adentrar-se no interior da Terra. Embora a Caverna Veryovkina não nos guie até essas profundezas, mas permite-nos chegar o mais próximo conhecido do centro do planeta.

A gruta Veryovkina, com cerca de 2212 metros de profundidade, é a gruta mais profunda do mundo. Encontra-se na passagem entre as montanhas Krepost e Zont na região da Abcásia, um estado auto-declarado independente que é oficialmente considerado parte da Geórgia. A gruta tem um sistema de túneis subterrâneos com mais de 6000 metros.



Astronauta diz que OVNIs não têm nada a ver com aliens

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28 de mai. de 2021


Mas de acordo com Hadfield, por mais que os alienígenas não estejam por trás dos OVNIs, a hipótese de que nós não estamos sozinhos no universo não deve ser descartada. “definitivamente, até este ponto, não encontramos evidências de vida em nenhum lugar, exceto na Terra, e estamos procurando”, disse ele à CBC.

Exploração de Marte

Chris Hadfield foi o primeiro astronauta canadense a viajar para a ISS. Crédito: Nasa/Divulgação

Além da questão dos OVNIs, Chris Hadfield também falou sobre um outro assunto que desperta paixões, a exploração de Marte. Para ele, mais do que objetos que aparecem na Terra e são difíceis de explicar, possíveis achados no Planeta Vermelho podem ser a chave para descobrirmos se estamos ou não sozinhos no universo.

“Por que estamos tentando pousar em Marte? Bem, acho que a questão fundamental é que Marte era muito parecido com a Terra há quatro bilhões de anos quando a vida se formou na Terra”, disse ele. “Então, se aconteceu aqui, aconteceu lá? Se sim, ficará evidente em algum lugar do registro geológico”, complementou.

O ex-astronauta tem a esperança de que um dos rovers que está explorando Marte possa encontrar, por exemplo, vida fossilizada ou primitiva, durante a colheita de amostras do solo marciano. “Se isso acontecer, saberemos que não estamos sozinhos no universo”.

Fonte: Olhar Digital 

Nuvem com 45 milhões de gafanhotos foi captada por radar meteorológico

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4 de abr. de 2021

 

Uma equipe de ecologistas da Universidade de Oklahoma, em Norman, identificou a passagem de uma nuvem com 45 milhões de gafanhotos em Las Vegas, nos Estados Unidos. O espetáculo aconteceu em julho de 2019 e virou notícia internacional, mas só agora os especialistas conseguiram mensurar a quantidade de insetos que visitou a cidade.

Na época, quando os gafanhotos saíram do solo o radar ricocheteou na massa solta de insetos voadores, como faria com qualquer gota de chuva e cristais de gelo, captando toda a movimentação. Para prever o tempo, “filtramos a biologia”, explicou Elske Tielens, integrante do grupo de pesquisa. Para a censura de insetos, “filtramos todas as gotas e nuvens ‘enfadonhas’ de água”.

Curiosos pela grandiosidade da passagem que foi relevante o suficiente para o sensor do radar, o grupo de ecologistas decidiu voltar seus esforços para quantificar o número de gafanhotos. Com a ajuda dos dados de radar de previsão do tempo de Nevada e dos arquivos da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional passaram a estudar a horda de insetos.

Imagem do Serviço Meteorológico Nacional mostra a nuvem com mais de 45 milhões de gafanhotos em Las Vegas na noite de 27 de julho de 2019. Créditos: NWS Las Vegas
Imagem do Serviço Meteorológico Nacional mostra a nuvem com mais de 45 milhões de gafanhotos em Las Vegas na noite de 27 de julho de 2019. Créditos: NWS Las Vegas

Cada gafanhoto pesa apenas cerca de dois terços de um grama. Assim, uma vez que o radar permitiu que a equipe determinasse os números, eles puderam também estimar o peso total, um valor colossal de 30,2 toneladas“É um pouco espantoso tentar compreender mais de 45 milhões de gafanhotos”, disse a pesquisadora.

Os animais eram da espécie Trimerotropis pallidipennis, conhecidos como gafanhotos de asas pálidas, que são naturais de regiões desérticas e realizam migrações periódicas em busca de locais mais úmidos. Eles são diferentes dos lendários gafanhotos que mudam de uma fase solitária para uma gregária e viajam em grandes nuvens se alimentando de plantas e caroços.

Radar capta nuvem com 45 milhões de gafanhotos. Imagem: Shutterstock
Radar capta nuvem com 45 milhões de gafanhotos. Imagem: Shutterstock

Enquanto alguns remetem o acontecimento às chuvas, outros acreditam que a iluminada Las Vegas tenha atraído os gafanhotos por suas fortes luzes que, segundo Tielens, evidencia o tamanho do impacto da luz artificial sobre os insetos em escala tão grande.

Em entrevista à CNN, Jeff Knight, pesquisador do Departamento de Agricultura de Nevada, disse não ser a primeira vez que o fenômeno acontece. Desde os anos 60 são registradas nuvens de gafanhotos pelos Estados Unidos. “Há algumas condições climáticas especiais que acionam a migração”, explicou Knight.

Fonte: Olhar Digital 

Já ouviu falar sobre células zumbis? Veja vídeo abaixo:

NASA revela novas fotos de Marte tiradas pelo rover Perseverance

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3 de abr. de 2021

 

Rocha perfurada por laser

Uma outra imagem divulgada pela própria NASA em sua conta oficial no Twitter mostra uma rocha atingida pelo laser presente no Perseverance. Como é possível conferir na postagem acima, dá para ver várias perfurações feitas pelo equipamento caso você aproxime melhor a imagem.

Os buracos teriam algo em torno de 15 cm de largura e estão localizados no canto direito da pedra. A intenção da iniciativa foi checar os componentes químicos presentes no vapor gerado pelo uso de alta temperatura.

Foi possível encontrar uma composição em basalto na rocha perfurada. A substância é comum em rochas ígneas ou vulcânicas presentes tanto em Marte como na Terra. O rover tem feito uma missão no território marciano em busca de sinais de vida microbiana.

O que você achou das imagens capturadas pelo rover da NASA em solo marciano? Comente conosco!

Observações da NASA mostram que humanos estão desequilibrando energia da Terra

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Observações da NASA mostram que humanos estão desequilibrando energia da Terra


De acordo com informações da NASA, as atividades humanas vêm reduzindo o "orçamento" de energia da Terra, que vive em uma constante tentativa de equilibrar o fluxo de energia tanto dentro quanto fora do sistema do planeta.

A agência espacial norte-americana diz que, quando a energia radiante entra no sistema da Terra a partir da luz solar, parte dela reflete da superfície do planeta ou da atmosfera de volta ao espaço. Então, o restante é absorvido, aquecendo a Terra, mas eventualmente essa energia radiante acaba indo para o espaço, sendo então reabsorvida por nuvens e gases de efeito estufa na atmosfera, o que provoca o aquecimento excessivo.

Segundo a NASA, a adição de mais componentes que absorvem a radiação, como os gases de efeito estufa, ou ainda remoção daqueles que refletem a radiação em forma de aerossóis, provocam o desequilíbrio do planeta. A descoberta foi feita através de um modelo climático, que confirmou essas previsões com as observações diretas pela primeira vez.

Imagem: Reprodução/NASA

Ryan Kramer, pesquisador da NASA, diz que este é o primeiro cálculo da energia radiante da Terra através de observações globais, contabilizando também dados sobre efeitos de aerossóis e de gases de efeito estufa. O cientista conta ainda que é esta uma prova direta de que as atividades humanas estão provocando tal gasto excessivo de energia do planeta.

Para fazer o estudo, os cientistas usaram uma nova técnica que analisa dados de vapor de água, nuvens, temperatura e o albedo (coeficiente de reflexão) da superfície, calculando o quanto é provocado por humanos e o quanto é parte de um processo natural. Então, os pesquisadores chegaram à conclusão de que a atividade humana fez com que a força radioativa na Terra apresentasse um aumento de 0,5 watts por metro quadrado, entre os anos de 2003 a 2018.

Parte desse aumento se deve à emissão de gases de efeito estufa que vêm da geração de energia, do transporte e da produção industrial, além da redução da reflexão por aerossóis, o que vem provocando o desequilíbrio de energia na Terra. O método vai ajudar os cientistas no futuro a criar projeções em relação ao clima.

Fonte: NASA

Cometa misterioso vindo de outro Sistema Solar guarda material de 4,5 bilhões de anos

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O primeiro cometa interestelar a ser localizado no nosso Sistema Solar pode ser também o mais antigo já observado. Pesquisadores identificaram que o 2I / Borisov, encontrado pela primeira vez em 2019, pode ter material intacto de 4,5 bilhões de anos atrás.

Apenas um outro objeto vindo de outro sistema solar já foi visto por cientistas da terra, o asteroide Oumuamua, que ficou famoso por seu formato de panqueca e ser comparado com uma nave espacial.

Esses cometas são misteriosos pois vem de outro Sistema Solar e carregam informações que são impossíveis de serem alcançadas pela tecnologia atual. É literalmente um pedaço de uma galáxia desconhecida sendo explorado. Os pesquisadores tentam entender agora por onde este objeto passou antes de chegar por aqui e viajar a mais de 220 quilômetros por segundo.

Segundo o estudo publicado na Nature Communications, para determinar a “idade” do Borisov, os pesquisadores o compararam com um outro cometa, o Hale-Bopp, que possui características semelhantes (apesar se não ser de outro Sistema Solar) e foi descoberto em 1997. Basicamente o Bopp é muito, muito antigo, o que nos termos astronômicos significa que ele possui boa parte de seu material original intacto.

Cometa mais antigo já encontrado no Sistema Solar

Acontece que o Borisov possui ainda mais material preservado. O que indica que ele é mais velho que o Bopp. Muito provavelmente esse é o cometa mais puro (ou seja, velho) já visto, o que torna ainda mais importante a descoberta do objeto espacial.

Cometa Hale-Bopp (Imagem: Divulgação NASA)

Pelas pesquisas, o cometa possui um material igual ao que existia ao redor do Sol logo que ele nasceu, antes da existência de qualquer outro planeta, ou seja, há pelo menos 4,5 bilhões de anos. De forma simplificada, cometas que nasceram antes da maioria das estrelas e dos planetas possuem sua superfície mais intacta pois foram banhados por pouca luz.

No caso do Bopp, os astrônomos acreditam que ele tenha passado próximo do sol apenas uma vez quando foi descoberto. “Achamos que antes de sua aparição em 1997, ele fazia isso apenas uma vez, cerca de 4.000 anos atrás, então o material em sua superfície, quando o observamos, foi apenas ligeiramente processado pelo sol.”, explicou Stefano Bagnulo, astrônomo do Observatório Armagh, na Irlanda do Norte.

Já no caso do cometa Borisov, é provável que ele nunca tenha encontrado luz até entrar em nosso Sistema Solar, o que faz ele provavelmente ser o primeiro objeto “verdadeiramente intocado” a ser visto no nosso espaço.

“O fato de os dois cometas serem notavelmente semelhantes sugere que o ambiente no qual Borisov se originou não é tão diferente em composição do ambiente no início do nosso Sistema Solar”, disse Alberto Cellino, pesquisador do Observatório Astrofísico de Torino na Itália e co-autor do estudo.

Em outra pesquisa, cientistas analisaram dados coletados pelo telescópio ALMA, no deserto do Atacama, no Chile. “Queremos saber se outros sistemas planetários se formam como o nosso, mas não podemos estudar esses sistemas. Os cometas em outros sistemas planetários estão simplesmente muito distantes e pequenos para serem vistos por nossos telescópios”, disse o autor do estudo, Bin Yang, cientista planetário do European Southern Observatory em Santiago.

Via Space.com

Morre, aos 92 anos, vencedor do Nobel que inventou o LED azul

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2 de abr. de 2021

 

Morreu ontem (1º), aos 92 anos, Isamu Akasaki, o cientista japonês vencedor do Prêmio Nobel de Física, em 2014, por inventar, com outros dois cientistas, o LED azul, o qual possibilitou fazer a luz branca das lâmpadas com eficiência energética. 

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (2) pela Universidade Meijo, onde Akasaki foi professor. Segundo comunicado da instituição, ele faleceu por complicações de uma pneumonia, em um hospital de Nagoya, no Japão, onde estava internado.

Em 2014, o cientista ganhou o prestigioso prêmio ao lado de Hiroshi Amano e Shuji Nakamura por criarem o diodo emissor de luz azul, descrito como uma invenção ‘revolucionária’ pelo júri do Nobel. Muito antes disso, cientistas produziram as luzes vermelha e verde com LEDs, mas, para fazer a luz branca, um feito que demorou 30 anos, era necessário um LED azul.

Isamu Akasaki crio o LED azul em 2014. Foto: demarcomedia/Shutterstock

Isamu Akasaki nasceu em 1929 em Kagoshima no sul do Japão, e formou-se na Universidade Kioto, em 1952. Trabalhou vários anos como investigador na empresa Kobe Kogyo, a atual Fujitsu, e iniciou a sua carreira acadêmica na universidade de Nagoya, em 1959.

Ciência contra o coronavírus

No Brasil, atualmente a ciência concentra seus esforços contra o novo coronavírus. A cientista brasileira Aleksandra Valério anunciou a criação de produtos que inativam o coronavírus em segundos e podem ajudar no combate à Covid-19. 

Junto à sua equipe, formada, em sua grande maioria, por mulheres, ela atua na TNS Nano, empresa de nanotecnologia, pesquisando o vírus desde o começo da pandemia. Frente a dez pesquisadores, ela se dedica a desenvolver ferramentas nanotecnológicas para inativar micro-organismos.

Leia mais:

O primeiro produto anunciado é um aditivo antiviral que inativa o Sars-Cov-2 em 30 segundos de contato. São esferas pequenas que atacam e destroem a barreira em torno do vírus. “Elas funcionam como guerreiras”, diz a doutora.

Outros dois produtos também são aditivos antivirais, porém, à base de íons de prata.

Via: Uol / Wikipédia / Olhar Digital


Bilhões de cigarras vão sair do solo após 17 anos de incubação

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26 de mar. de 2021

 A “cantoria” nos Estados Unidos será bem alta e está cada vez mais próxima. Tudo porque a cada 17 anos acontece no leste do país a chamada eclosão de cigarras periódica denominada Ninhadas X. Elas surgem devido o aquecimento do solo na primavera, que atinge determinada temperatura, fazendo com que as bilhões de cigarras ninfas rastejem para fora de suas tocas em busca de alimento, parceiros e para trocar de pele.

A “visita” das cigarras, acontecimento comum da natureza que faz parte biologia dos invertebrados, está prevista para o dia 13 de maio, quando os americanos já estarão curtindo a estação das flores, que começou este mês no país. De acordo com a Dra. Jessica Ware, curadora associada de zoologia de invertebrados do Museu Americano de História Natural de Nova York, a eclosão é inofensiva e sua incubação fornece alimento para pássaros, animais e outros insetos.

“É emocionante pensar no surgimento do Brood X porque a última vez que esses indivíduos estiveram na superfície foi em 2004. E quando você pensa a respeito – muita coisa aconteceu nos últimos 17 anos”, disse a especialista, que ainda brincou dizendo que os dias serão de muito “barulho”, mas não apenas para os estadunidenses.

Eclosão de cigarras periódicas acontece a cada 17 anos nos Estados Unidos. Imagem: Shutterstock
Eclosão de cigarras periódicas acontece a cada 17 anos nos Estados Unidos. Imagem: Shutterstock

“Maio vai ser um mês barulhento, com certeza, para as cigarras”, ironizou, já que a eclosão pode alcançar a parte sul de Nova York, a cidade que “nunca dorme”.

As cigarras periódicas são uma espécie diferente das que estamos acostumados a ver, aquelas anuais que costumam cantar no verão e apenas ao anoitecer. Ainda segundo a especialista, cientistas não têm certeza por que a “raça” desenvolve um ciclo de vida tão longo, que provavelmente evoluiu como um mecanismo de sobrevivência.

Há 17 anos vivendo nas raízes das árvores, o pontapé inicial vem dos machos, que disputam quem canta mais alto e por mais tempo para impressionar as fêmeas.

“É esse tipo de dança; os machos estão mostrando que podem gritar o mais alto e por mais tempo possível, o que significa que eles provavelmente são um bom companheiro. As fêmeas estão ouvindo. Eles estão chamando alto? Eles estão chamando por muito tempo? É tipo de dança acústica complicada que eles estão fazendo”, explicou a Dra. Ware.

Experimento quântico revela que partículas podem formar coletivos do quase nada

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11 de jan. de 2021

(Jonas Ahlstedt/Lund University Bioimaging Centre)

Quantas partículas você precisa antes que os átomos individuais comecem a se comportar coletivamente? De acordo com uma nova pesquisa, o número é incrivelmente baixo. Apenas seis átomos começarão a fazer a transição para um sistema macroscópico, nas condições certas.

Usando uma armadilha de laser ultrafrio especialmente projetada, os físicos observaram o precursor quântico da transição de uma fase normal para uma fase superfluida – oferecendo uma maneira de estudar a emergência do comportamento atômico coletivo e os limites dos sistemas macroscópicos.

A física de muitos corpos é o campo que busca descrever e compreender o comportamento coletivo de um grande número de partículas: um balde de água, por exemplo, ou uma lata de gás. Podemos descrever essas substâncias em termos de sua densidade ou temperatura – a maneira como a substância atua como um todo.

Eles são chamados de sistemas macroscópicos ou de muitos corpos, e não podemos entendê-los apenas estudando o comportamento de átomos ou moléculas individuais. Em vez disso, seu comportamento emerge das interações entre partículas que individualmente não têm as mesmas propriedades do sistema como um todo.

Alguns exemplos de comportamentos macroscópicos que não podem ser descritos microscopicamente incluem excitações coletivas, como os fônons que oscilam átomos em uma rede cristalina. As transições de fase são outro exemplo – quando uma substância passa de uma fase para outra – como quando o gelo derrete em líquido, por exemplo, ou quando o líquido evapora em um gás.

Os físicos há muito buscam entender como esse comportamento coletivo emerge de partículas individuais que gradualmente se unem – como o macroscópico emerge do microscópico.

Então, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Heidelberg projetou um experimento para tentar descobrir.

O experimento consistiu em um feixe de laser fortemente focalizado atuando como uma ‘armadilha’ para átomos ultracongelados de um isótopo estável de lítio, chamado lítio-6. Quando resfriado em um gás a uma fração de grau acima do zero absoluto, esse isótopo fermiônico pode se comportar como um superfluido, com viscosidade zero.

Dentro da armadilha de laser, um número muito pequeno de átomos de lítio poderia ser mantido, tornando-se efetivamente um simulador do comportamento quântico. Dentro deste sistema, a equipe poderia ajustar as interações entre os átomos usando ressonâncias de Feshbach.

Essas ressonâncias ocorrem quando a energia de dois átomos interagindo entra em ressonância com um estado de ligação molecular e podem ser usadas para alterar a força de interação entre as partículas.

Em cada experimento, a equipe introduziu até dois, seis ou 12 átomos de lítio-6 na armadilha do laser, permitindo aos pesquisadores observar quando os átomos começam a se comportar coletivamente.

“Por um lado, o número de partículas no sistema é pequeno o suficiente para descrever o sistema microscopicamente”, explicou o pesquisador Luca Bayha. “Por outro lado, os efeitos coletivos já são evidentes.”

Com os átomos dentro, os pesquisadores ajustaram a armadilha, da atração zero a uma atração tão forte que os átomos se juntaram em pares. Este é um requisito para a formação de um superfluido fermiônico – as partículas fermiônicas precisam se unir como pares de Cooper que agem como Bósons, uma partícula mais pesada que forma uma fase superfluida em temperaturas mais altas do que os férmions.

Em cada experimento, a equipe estudava quando o comportamento coletivo emergia com base no número de partículas e na força de interação entre elas. Eles descobriram que as excitações das partículas não estavam apenas ligadas à força da atração entre elas, mas que eram o precursor de poucos corpos de uma transição de fase quântica para um superfluido de pares de Cooper.

“O resultado surpreendente de nosso experimento é que apenas seis átomos mostram todas as assinaturas de uma transição de fase esperada para um sistema de muitas partículas”, disse o físico Marvin Holten.

O grau de controle que os pesquisadores obtiveram será, segundo a equipe, útil no futuro para outras pesquisas, como estudar o processo de termalização em sistemas quânticos.

Eles também serão capazes de conduzir sondas de superfluido fermiônico em um nível fundamental e investigar o surgimento de pares de Cooper em sistemas maiores.

A pesquisa da equipe foi publicada na Nature.

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Fonte: Engenharia É 

Buraco negro próximo da Terra pode ser visto sem telescópio

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23 de dez. de 2020

 

Imagem de: Buraco negro próximo da Terra pode ser visto sem telescópio

Não é sempre que precisamos de supercomputadores, telescópios avançados e alto investimento para testemunhar fenômenos espaciais por aí. Nesta semana, astrônomos fizeram uma descoberta e tanto que pode ser vista a olho nu. Trata-se do buraco negro mais próximo da Terra registrado até agora, que se encontra a ‘apenas’ mil anos-luz de distância, o equivalente a aproximadamente 9,5 quatrilhões de quilômetros. 

Pode parecer muito, mas, em termos universais, ele está batendo em nossa porta. O mais interessante é que, normalmente, tais corpos só são notados por suas interações violentas com objetos celestes ao redor deles, gerando discos de gás e poeira. Enquanto são destroçados, os elementos 'sugados' emitem uma quantidade massiva de raio X, detectada pelos telescópios. Com este, a coisa foi diferente.

Se buracos negros não são propriamente vistos, o exemplar em questão foi encontrado devido à maneira como se comportam duas estrelas próximas a ele. O par, chamado de HR 6819, permitiu aos cientistas enxergar, de fato, o fenômeno em si.

“Isso é o que poderíamos chamar de ‘buraco muito negro’. É realmente escuro!”, brinca Dietrich Baade, astrônomo emérito do Observatório Europeu do Sul. “Cremos ser a primeira vez em que algo do tipo foi descoberto desta maneira. E mais: este pode ser o buraco negro mais próximo de nós”, complementa.

Marianne Heida, líder dos pesquisadores envolvidos, considera que devem haver bem mais deles por aí, escondidos. “Baseados no número de estrelas da Via Láctea, estimamos haver cerca de 100 milhões desses pequenos buracos negros espalhados, sendo que encontramos menos de 100 deles. É possível que, com essa quantidade, existam outros a 30 ou 40 anos-luz daqui”

E como enxergá-lo?

Bem, caso você queira apreciar o espetáculo, não precisa de muito mais que um senso de identificação de estrelas apurado, já que as HR 6819 podem ser vistas a olho nu. Ah, é preciso estar no Hemisfério Sul – ponto positivo para o Brasil. Ainda não existe consenso de que se trate, realmente, de um buraco negro, mas elas orbitam um objeto não detectável em um período de 40 dias.

Vamos tentar ajudar. A dupla está na constelação de Telescopium, perto da constelação de Pavo. Entretanto, talvez você fique triste com a notícia que temos: essa região é constituída de corpos celestes de brilho fraco, então pode ser complicado saber onde está, mas é possível.

Campo no qual se encontra a constelação Telescopium.

Campo no qual se encontra a constelação Telescopium.

Fonte:  ESO 

Achou as estrelas? Bem, agora é só pensar que o ponto ao redor do qual elas “giram” é um buraco negro com massa de pelo menos quatro vezes maior que a do nosso Sol. 

Não se decepcione com o resultado. Além de a descoberta não representar perigo algum a nosso planeta, segundo Heida, já que é possível ver duas estrelas que não caem nela e estamos um pouco mais distantes dali do que elas, o fato é que a Ciência está caminhando a passos largos na resolução de mistérios universais.

Fonte: TecMundo

Cientistas descobrem que o espaço sideral não é totalmente escuro

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23 de nov. de 2020

Imagem de: Cientistas descobrem que o espaço sideral não é totalmente escuro

Lançada em janeiro de 2006, a sonda New Horizons continua, mesmo a 10,3 bilhões de quilômetros da Terra, trazendo importantes informações: um grupo de pesquisadores da NASA publicou recentemente um trabalho no qual, através de imagens da distante sonda, conseguem determinar se o espaço sideral é realmente escuro.

A questão, que intriga cientistas há décadas, foi analisada num estudo feito pelo astrônomo Tod Lauer e outros pesquisadores da NASA, responsáveis pela missão New Horizons, que atualmente viaja muito além do planeta-anão Plutão.

Aliás, a missão original da New Horizons foi explorar o planeta mais distante do nosso Sistema Solar, mas, depois de sobrevoá-lo em julho de 2015, a sonda simplesmente continuou sua viagem até os confins do espaço sideral. Atualmente, ela se encontra 50 vezes mais longe do Sol do que a Terra, e foi essa distância da principal fonte de luz do Sistema Solar que impulsionou a nova pesquisa.

A posição da New Horizons hoje a coloca longe das principais fontes de contaminação de luz que poderiam impedir a detecção de qualquer tipo de sinal luminoso do próprio universo. No nosso sistema solar interno, por exemplo, o espaço é cheio de partículas de poeira que refletem naturalmente a luz do Sol, criando um brilho difuso que se espalha pelo céu. 

Como no local onde a New Horizons se encontra não há sinais nem de poeira cósmica e nem de luz solar, que é fraquíssima, os pesquisadores analisaram as imagens capturadas pelo telescópio e pela câmera simples da sonda, e naturalmente o que conseguiram obter foram fotos totalmente monótonas e sem brilho.

A seguir, os astrônomos processaram as imagens, removendo todas as fontes conhecidas de luz visível. Porém, mesmo tirando a luz das estrelas, mais a luz espalhada da Via Láctea, e qualquer interferência da câmera, os cientistas continuaram percebendo uma luz vinda de um lugar além da nossa galáxia.

De onde vem essa luz?

Fonte: NASA/Divulgação

Fonte: NASA/Divulgação

Fonte:  NASA 

Segundo Lauer, ainda não há uma resposta inteiramente concreta sobre qual é a origem de tanta luz no espaço sideral. Ele diz que poderiam ser muito mais galáxias com anãs pequenas e mais fracas na “periferia” dos sistemas que conhecemos. Ou talvez a quantidade de poeira seja maior do que se esperava.

Uma explicação mais esquisita poderia ser a existência de algum fenômeno do universo, ainda desconhecido, que cria luz visível. Poderia até mesmo ser alguma coisa relacionada com a matéria escura, uma suposta forma de matéria que exerce atração gravitacional, mas que nunca foi vista.

Para Marc Postman, coautor do estudo, “os componentes que emitem luz são algo que nos daria uma boa noção e compreensão do por quê essa luz existe”. E é isso que o novo estudo poderá proporcionar, pois a localização da New Horizons permitirá fazer novas medições num lugar do espaço sideral totalmente “limpo”.

Até lá, admite Postman, o espaço ainda continuará escuro.

Fonte: TecMundo 

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