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Tubarões com patrimônio trilionário fogem da Bolsa; fatia alocada em ações é a menor da história

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18 de out. de 2023

O apetite dos maiores investidores institucionais do país pelos ativos da B3 está no patamar mais baixo em anos

Alsorsa.News
(Imagem: Carla Carniel/Reuters)

A Bolsa não anda apetitosa para os maiores tubarões do país, de acordo com dados revelados nesta terça (17) pela Abrapp (Associação Brasileira das EFPCs).


As EFPCs (Entidades Fechadas de Previdência Complementar) são os maiores investidores institucionais do país, com patrimônio líquido somado de R$ 1,2 trilhão, de acordo com o relatório divulgado. O número cresceu 6,28% ante o ano passado.


Porém, o levantamento acompanhou um dado negativo para o mercado de capitais: as EFPCs estão fugindo das bolsas. O patamar médio de investimentos em renda variável por esses investidores chegou a 12,2%, ou “apenas” R$ 138 bilhões -o menor valor desde 2018, até onde vão as estatísticas divulgadas pela Abrapp.


Tubarões que fazem preço aproveitam alta da Selic

Em 2020, por exemplo, o patrimônio desses players na B3 era de mais de R$ 200 bilhões, mexendo nos preços do Ibovespa. Mas atualmente, a maior parte dos investimentos está na renda fixa, com aportes médios entre as EFPCs sendo 79,2%, de acordo com os dados da Abrapp. Então, por que a alocação na Bolsa caiu tanto?


A explicação vem em parte pela natureza dessas entidades. Como são previdência complementar, essas entidades têm de pagar benefícios todos os meses para aposentados das empresas que mantêm esses fundos – o que torna o perfil de investimentos deles naturalmente conservadores e de longo prazo.


Com isso, os fundos de pensão precisam todo ano bater uma meta, conhecida como “meta atuarial”, visto que é designada através da ciência atuária, que analisa e gerencia riscos e expectativas.


Mas, atualmente, o patamar está excessivamente conservador. O que explica essa situação? Um dos fatores primordiais é a taxa Selic, que, em patamar elevado, contribui para a valorização de títulos públicos.


Dessa forma, as Notas do Tesouro Nacional, com vencimento para daqui a algumas décadas, tornam-se atraentes para esses fundos, pois suprem suas metas atuárias, com baixo risco envolvido.


Gestor diz que Bolsa é ‘janela de oportunidade’

Alexandre Brito, sócio e gestor da Finacap, gestora que atende investidores institucionais como as EFPC, explica a  atratividade dos títulos públicos para esses tubarões dos investimentos: “Essa abertura da curva de juros elevou títulos extremamente conservadores que, em muitos casos, superam a meta atuarial desses fundos de pensão”.


Ele diz, no entanto, que a bolsa está numa “janela de oportunidade”, inclusive para esses players. “Reforçamos que neste momento estão as melhores oportunidades para os investimentos em bolsa, inclusive no longo prazo”, afirma.


Com um fundo exposto inteiramente em ações, o Mauritsstad, a gestora tem atraído institucionais pelo resultado do fundo, que em 2023 tem performado acima do Ibovespa, rendendo 7,47% até setembro, enquanto a bolsa está em 5,93%. 


Brito cita que o track record -o histórico do fundo, na linguagem do mercado- tem também ajudado a atrair as EFPCs. Desde seu início, em 2003, o fundo rendeu 1.184%, contra 449% do Ibovespa.


Ele cita dois setores que ajudaram o fundo a ter boa performance neste ano. “Surfamos bem em commodities e energia elétrica”, diz.


*Money Times

Bolsa sobe e dólar cai, mas fica acima de R$ 5 pelo 2º dia seguido

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28 de set. de 2023

Ibovespa registrou alta de 1,23%, com alívio no front externo e valorização dos papéis da Vale. Moeda americana fechou cotada a R$ 5,039

Alsorsa.News
Hugo Barreto/Metrópoles

O Ibovespa fechou em forte alta de 1,23%, aos 115.730 pontos, nesta quinta-feira (28/9). O principal índice de Bolsa brasileira (B3) beneficiou-se de um momento de maior estabilidade do cenário internacional e da valorização de ações no mercado brasileiro, notadamente da Vale e dos bancos.


No front externo, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) americano veio dentro do esperado pelo mercado, com crescimento de 2,1% no segundo trimestre de 2023. Já os pedidos de seguro-desemprego nos EUA ficaram em 204 mil na semana passada, bem abaixo dos 214 mil esperados pelos analistas. Mas essa diferença, em tese, uma indicação de que a economia americana segue aquecida, não foi suficiente para desanimar os investidores no Brasil.


Uma série de boas notícias garantiu o desempenho positivo do Ibovespa. Houve, por exemplo, uma elevação de 0,89% do minério de ferro negociado para janeiro, cotado a US$ 116,66 no mercado internacional. Com isso, as ações da Vale, com grande peso no índice, subiram 1,52% no pregão.


Os bancos também colheram bons resultados e ajudaram a Bolsa a subir. As ações do Banco do Brasil avançaram 3,21%, as do Itaú, 2,64%, e as do Bradesco, 2,37%. Mesmo as companhias de varejo, que vêm registrando sucessivas quedas, saíram-se bem no pregão. Os papéis da Lojas Renner valorizaram 4,03%, após cinco sessões em baixa, e os do Magazine Luiza, 0,49%, depois de sete quedas.


Dólar

O dólar comercial fechou em queda de 0,16%, cotado a R$ 5,039, depois de ter registrado a mínima de R$ 5,015 e a máxima de R$ 5,069. A desvalorização da moeda americana em relação ao real ocorreu um dia depois de forte alta de 1,22%, quando ela superou a barreira de R$ 5 e fechou cotada a R$ 5,047. Com isso, atingiu o maior patamar desde 31 de maio, quando encerrou a sessão valendo R$ 5,073.


*Metrópoles 

Recuo na taxação da Shein, Shoppe e AliExpress afeta ações de varejistas brasileiras?

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21 de abr. de 2023

Analistas apontam que medida vai continuar tendo impacto negativo na B3

Ações da Magalu caíram 5% no dia do anúncio sobre o recuo da taxação de marketplaces estrangeiros – Foto: Rafael Henrique/SOPA Images/Reuters

A decisão do governo de suspender a cobrança de imposto de importação de produtos abaixo de US$ 50 (cerca de R$ 250) deve afetar os resultados das varejistas brasileiras no longo prazo. De acordo com analistas ouvidos pela Inteligência Financeira, a queda acentuada das ações no dia seguinte ao anúncio já mostra que o mercado prevê mais dificuldades para o setor.


No dia 19 de abril, por exemplo, as ações de varejistas como Magazine Luiza (MGLU3), Via Varejo (VIIA3) e Lojas Renner (LREN3) chegaram a cair 5% cada, em média, em picos do dia.


O temor do mercado é o que, de fato, deve acontecer. Ou seja, aumento cada vez maior da participação das asiáticas nas vendas no Brasil e o enfraquecimento das varejistas locais. A Shein, por exemplo, aumentou só no ano passado 300% suas vendas para o Brasil. Como resultado, o faturamento: R$ 8 bilhões.


Como ficam as empresas e os investidores das varejistas?

“A Sea Ltd, dona da Shopee, por exemplo, informou na última divulgação de resultados para os seus investidores que as vendas para o Brasil vinham melhorando significativamente”, afirma Felipe Pontes, sócio fundador da L4 Capital.


O especialista afirma ainda que “algumas varejistas brasileiras até já contavam com esse aumento do cerco e tributação desse tipo de importação de produtos. Então o plano já foi quase todo por água abaixo”.


De acordo com ele, uma enxurrada de produtos chineses pode ser preocupante para o varejo nacional. Isso porque, “no médio e no longo prazo, se não houver uma reforma tributária que incentive mais o empresariado local, será difícil competir”.


Especialmente com os asiáticos “que eventualmente usam práticas análogas à escravidão e ainda vendem para o Brasil sem pagar os tributos devidos”, complementa.


“Ou seja: eles têm menores custos trabalhistas (prática conhecida como ‘dumping social’), não pagam IPI, ICMS etc., e nem são tributados quando vendem para o Brasil se fazendo passar por pessoas físicas”, diz.


Concorrência desleal

Opinião parecida vem de Rodrigo Cohen, analista CNPI e co-fundador da Escola de Investimentos.


“O governo ter cedido foi um gesto que, para nossas varejistas, é muito ruim. Tanto que as ações delas caíram em bloco depois da notícia”, diz.


Para Rodrigo, taxar os importados é ruim, principalmente para o público de poder aquisitivo menor, que costuma consumir produtos mais baratos.


Contudo, ele diz que “sem taxações, as varejistas brasileiras acabam tendo uma concorrência maior das empresas asiáticas que mandam produtos para cá a preços mais baixos”.


Duelo entre varejo asiático x brasileiro (em números)

Um levantamento feito pela TC Economática a pedido da IF (a tabela está logo abaixo) mostra a diferença de tamanho entre as gigantes asiáticas de varejo e as empresas brasileiras do mesmo setor.


Mesmo após o governo recuar da taxação da Shein e das demais varejistas asiáticas, as dificuldades que as varejistas brasileiras enfrentam são muito maiores que mudar o imposto de importação.


Afinal, os dados mostram que a JingDong (JD), varejista líder na China, teve receita de U$$ 151 bilhões, no ano de 2022. Isto é, cerca de 21 vezes mais que o Magazine Luiza (U$$ 7 bilhões), maior do setor no Brasil.


Aliás, no total, as três principais varejistas chinesas, JD, AliExpress e Shopee (SeaLimited), tiveram receita de U$$ 292,6 bilhões. Por outro lado, as seis maiores brasileiras do setor somaram U$$ 23,6 bilhões, apenas 8% das concorrentes asiáticas.


Mesmo não sendo de capital aberto, a Shein, de Cingapura, de acordo com o Financial Times, teve no ano passado uma receita de U$$ 22 bilhões. Ou seja, 93% dos ganhos das empresas brasileiras.


Para piorar, o abismo vai crescer. Isso porque a previsão de vendas da empresa de Cingapura para 2025 é de chegar à marca de U$$ 60 bilhões.


Embora o levantamento mostre que o percentual das margens líquidas seja parecido, a diferença de volume de receitas ainda é muito desafiadora para as varejistas nacionais.


É o que explica Bruno Bitar, economista e sócio da Ação Brasil Investimentos. “É importante entender que as empresas chinesas estão em uma escala mais de 20 vezes maior que as brasileiras”, diz.


Além disso, outro desafio é quanto à produção. “É possível observar que apesar de estarem com indicadores de margens parecidos, as empresas brasileiras ainda encontram-se atrás, com exceção das Lojas Renner, no quesito de produtividade”, diz.


Taxar as empresas asiáticas é a solução?

Já de acordo com Bruno, a taxação da Shein e suas colegas asiáticas não resolveria o problema da assimetria na concorrência. “É um remédio de dor de cabeça para um problema estrutural maior”, afirma.


Aliás, para ele, “a taxação acarretaria uma certa comodidade perante as empresas nacionais, em principal as grandes varejistas, em um detrimento do consumidor. Assim, dificultando a concorrência para o pequeno comerciário, e gerando ineficiência operacional no longo prazo”.


Além disso, o último estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre competitividade mostra a China em 4º lugar e o Brasil em 16º, em um ranking de 18 países.


O levantamento leva em consideração aspectos como mercado de trabalho, tributos, estrutura produtiva e ambiente de negócios.


Além disso, Bruno explica que para o Brasil também alcançar “crescimento chinês” precisa passar por mudanças profundas.


“Estas mudanças podem começar pelo investimento prioritário na infraestrutura nacional, aproveitando o potencial hidroviário do país, além do aprimoramento de portos e estradas”, diz.


Ele também cita reformas no modelo tributário. ”Implementação de vantagens fiscais em regiões estratégicas do território nacional, com o intuito de gerar um ambiente propício ao comércio internacional, além de facilitar a entrada de tecnologias estrangeiras nos processos produtivos locais, combinando os recursos naturais brasileiros e a confiabilidade na produção”, comenta.


Taxação e impacto para varejistas brasileiras

Embora a medida de taxação fosse muito aguardada por empresários brasileiros, o resultado financeiro, a curto prazo, não seria tão grande quanto se esperava.


A expectativa é que as vendas das três empresas chinesas no Brasil em 2023 seja de US$ 3 bilhões em 2023, de acordo com Felipe Pontes.


“Se essa receita fosse absorvida por negócios informais e formais, acredito que, dessa forma, poderia ter um impacto de aumento de 2% na receita da Magazine Luiza e 1% na Via/Casas Bahia e Americanas (cada)”, diz.


Outro aspecto que tem sido apontado pelo mercado são as diferenças de preço. Afinal, alguns produtos nos sites das varejistas asiáticas chegam a custar um terço de concorrentes brasileiros. Mesmo com a aplicação da taxa de 60%, muitos itens ainda continuariam a ser mais vantajosos nos sites estrangeiros.


Taxa de juros alta prejudica a concorrência com asiáticas

Desde o início da escalada de juros em meados de 2021, as varejistas brasileiras viram seu valor de mercado derreter na bolsa. Assim, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VIIA3) amargam quedas de quase 90%. 


Então, Cristiano Corrêa, Coordenador dos cursos de MBA de Negócios do Ibmec São Paulo, explica que os juros de 13,75% ao ano encurtam o poder de compra dos consumidores. E, portanto, encarecem os custos financeiros das varejistas.


“As margens das brasileiras são próximas até das asiáticas, mas o custo de rolagem da dívida no Brasil está quase que impagável. Há pouco tempo rolava a 4%, 5%; entretanto, hoje está a 12% ou 13%.”, afirma.


Com os últimos dados de inflação mostrando queda, a expectativa é de que o Banco Central comece a reduzir os juros no segundo semestre.


Empresas asiáticas são alvos de denúncias

Empresários brasileiros já tentavam mudar a norma de tributação contra as varejistas asiáticas desde 2022. Por exemplo, uma comitiva liderada pelo dono da Havan, Luciano Hang, acusou AliExpress, Wish, Shein, Shopee e Mercado Livre de praticar “contrabando digital”. Mas as empresas negam as acusações.


De acordo com o empresário, há subfaturamento de notas fiscais, reetiquetamento na Suécia e apenas 2% dos pacotes que chegam na fiscalização alfandegária são checados.


Aliás, o não pagamento de impostos de importação e a tentativa de taxação da Shein e das demais varejistas asiáticas é apenas um das polêmicas que envolvem as varejistas estrangeiras.


Por exemplo, a Shein foi denunciada no ano passado em um documentário da emissora inglesa Channel 4. Assim, a investigação mostrou que alguns trabalhadores chegavam a trabalhar até 18 horas por dia, sem folga.


Por aqui, em 2014 uma consumidora recebeu no Distrito Federal uma encomenda da AliExpress com um pedido de socorro. Uma mensagem em inglês, dizia: “Eu sou escravo. Me ajude”.


Além disso, a Shoppe, empresa de Cingapura, também já foi alvo de denúncias por supostamente implementar a cultura de trabalho chinesa na empresa e até mesmo de racismo. Após o incidente, a empresa disse que investigaria as denúncias.


Taxação da Shein, Shopee, JD e AliExpress é suspensa

A ideia da taxação da Shein, Shopee (Sea Limited), JD e a AliExpress é justificada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como um pedido do presidente Lula para que houvesse um aumento da fiscalização.


Isso porque as empresas asiáticas, de acordo com o governo, se aproveitam de uma portaria de 1999 do Ministério da Fazenda. Essa portaria isenta de imposto de importação o recebimento de produtos no valor de até US$ 50, desde que enviados por pessoa física.


As companhias estariam enviando, portanto, os produtos usando esse recurso, o que é proibido para pessoas jurídicas.


O governo estima, aliás, que 99,5% dos produtos que entram abaixo de US$ 50 são de empresas. Com a prática, as empresas deixam de pagar, no mínimo 60%, de imposto de importação. Assim, o governo perde cerca de R$ 6 bilhões em arrecadação.


Qual é o tamanho das varejistas chinesas?


No estudo da Economática foram consolidados a receita e o lucro em dólares da JD (e-commerce e logística), Alibaba (controladora da Aliexpress) e Sea Ltd (controladora da Shopee). Então, o mesmo foi feito com as empresas brasileiras para efeito de comparação. 


Posteriormente, foi considerado um “único setor” para as empresas brasileiras. Ou seja, foram somadas a receita de Magazine Luiza, Via Varejo, Americanas, Renner, Guararapes (Riachuelo) e C&A, e identificado a participação de cada uma no total. Com esse valor, foram divididas a receita das cias chinesas de US$ 292 bilhões para cada participação das varejistas brasileiras.


Compare:

Nome da varejista asiáticaBalanço  mais recenteMargem Bruta de 2022Margem Líquida de 2022Receita de 2022
Lucro Líquido de 2022 (em dólares)
Jd.Com, Inc.31/12/20228,03%0,93%151.690.000.0001.507.000.000
Alibaba Group Holding Ltd31/12/202236,32%2,71%128.485.000.0005.787.000.000
Sea Limited
(Shopee)
31/12/202241,65%-13,32%12.449.705.000-1.651.421.000
Total292.624.705.0005.642.579.000
Nome da varejista brasileiraBalanço mais recenteMargem Bruta de 12 meses, conforme balanço mais recenteMargem Líquida de 2022Receita de 2022
Lucro Líquido de 2022 (em dólares)
Magazine Luiza31/12/202227,99%-1,34%7.148.552.000-95.631.000
Via31/12/202231,04%-1,11%5.921.766.000-65.546.000
Americanas30/09/202230,68%0,15%5.177.615.0007.933.000
Lojas Renner31/12/202260,17%9,73%2.543.484.000247.562.000
Guararapes31/12/202258,18%0,61%1.621.148.0009.962.000
C&A Modas31/12/202250,23%0,01%1.185.110.000159.000
Total23.597.676.000104.439.000
Fonte: TC Economática

*Inteligência Financeira 

Bye, Bye Brasil: Gringos desistem da Bolsa e vendem ações em fevereiro; veja quanto sacaram

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4 de mar. de 2023

Alsorsa.News | Bye, Bye Brasil: Gringos desistem da Bolsa e vendem ações em fevereiro; veja quanto sacaram
Gringos vendem ações brasileiras em pleno mês de carnaval e encolhem saldo positivo de recursos estrangeiros no acumulado do ano (Arte: Money Times)

Os investidores estrangeiros se despediram da bolsa brasileira em pleno mês de carnaval. O saldo de capital externo na B3 encerrou o mês passado negativo em R$ 1,68 bilhão.


As saídas de recursos externos da B3 começaram ainda antes da folia, ultrapassando R$ 3,5 bilhões. Mas os gringos voltaram de ressaca e as vendas de ações listadas (mercado secundário) tiveram continuidade, superando R$ 4 bilhões em apenas três dias. 


Ainda assim, os saques feitos em fevereiro foram insuficientes para anular o saldo positivo no acumulado do ano. Afinal, os estrangeiros iniciaram 2023 com o apetite elevado por risco, alocando R$ 12,550 bilhões em ações apenas em janeiro. 


Com isso, o saldo de recursos externos em ações brasileiras ainda é positivo no acumulado do ano. No entanto, o montante alocado nessa conta caiu para R$ 10,87 bilhões no período.


Confira nos gráficos, abaixo, elaborados pela Necton:


Gringo vendem ações no fim de fevereiro 

Nos dados mais recentes de fevereiro, referentes aos pregões desta semana, houve retiradas de R$ 194,52 milhões no dia 27 (segunda-feira) e outros R$ 364,98 milhões no dia 28 (terça-feira). Combinadas, foi o terceiro dia seguido de retirada de recursos externos, seguida da saída de R$ 424,05 milhões no dia 24 (sexta-feira).


Porém, considerando-se os últimos sete dias úteis do mês passado, houve ingresso de recursos em apenas um dia. Com isso, as vendas de ações pelos estrangeiros no fim de fevereiro somaram R$ 4,5 bilhões, acendendo o sinal de alerta para o início de março. 


Confira o saldo diário de capital externo na B3 em fevereiro:

DataSaldo líquido de K externo (milhões)
01/02/2023R$ 391,8
02/02/2023R$ 466,6
03/02/2023R$ 261,6
06/02/2023R$ 105,6
07/02/2023(R$ 309,4)
08/02/2023R$ 331,5
09/02/2023R$ 268,4
10/02/2023R$ 282,2
13/02/2023R$ 356,1
14/02/2023R$ 391,4
15/02/2023R$ 276,1
16/02/2023(R$ 504,7)
17/02/2023(R$ 3.139)
22/02/2023(R$ 375,9)
23/02/2023R$ 501,08
24/02/2023(R$ 424,05)
27/02/2023(R$ 194,52)
28/02/2023(R$ 364,98)

*Money Times 

Como investir em ações? Guia completo para a Bolsa de Valores

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21 de fev. de 2023

Todo mundo que tem planos financeiros de longo prazo deve pensar em investir em ações na Bolsa de Valores. 

Alsorsa.News | Como investir em ações? Guia completo para a Bolsa de Valores

Isso porque, ao longo dos anos, o investimento no mercado de ações feito da forma certa teria tido resultados amplamente superiores aos da renda fixa. E isso considerando mesmo o método mais simples e básico de investimento: o direto no Ibovespa


Esse investimento garantiu um retorno composto médio de 7.09% a.a. entre 1975 e 2020, mais do que os 6.25% a.a. da SELIC no mesmo período. Portanto, se você pretende ter uma rentabilidade de longo prazo alta o suficiente para multiplicar o seu patrimônio e assegurar uma boa aposentadoria, deve começar a aprender sobre a Bolsa. 


E este guia foi criado justamente para acrescentar mais conhecimento. Trata-se de um material quase tão completo quanto um curso, que vai te ensinar tudo que você precisa entender para começar a investir em ações com sucesso! 


Então, acompanhe nessa aula que vai mudar sua vida financeira para sempre! 


Passo #1 - Por que investir em ações? 

Um dos princípios fundamentais que todo bom investidor deve seguir é o da clareza. E isso não é importante apenas na hora de investir de fato, mas também antes de investir um centavo sequer. É para isso que serve a Fórmula 1.5+. 


Para aplicá-la, o investidor deve dividir seus objetivos por prazo para conquista. A divisão deve ser feita em curto (até 1 ano), médio (entre 1 e 5 anos) e longo prazo (mais de 5 anos). Por isso o nome 1.5+. 


Então, esse é seu primeiro exercício: liste todos os seus objetivos de vida. Pode ser uma viagem, uma reforma na casa, um computador novo ou mesmo a sua independência financeira. 


Em seguida, estime o valor financeiro aproximado (a dinheiro de hoje) que seria necessário para cada objetivo, e prazo no qual você quer conquistá-los. Assim, vai saber quanto de seu patrimônio atual pode destinar aos seus objetivos de longo prazo! 


Lembre-se: você deve investir em ações apenas o seu dinheiro para objetivos de longo prazo (mais de 5 anos)! 


Passo #2 - Quanto eu posso investir em ações? 

Agora que você já tem uma noção melhor dos seus objetivos de longo prazo, e do valor necessário para eles, o próximo passo é definir quanto do seu dinheiro para o longo prazo você pode investir no máximo em ações! 


Isso mesmo: não é só porque você está investindo para o longo prazo que pode simplesmente colocar todo este dinheiro na Bolsa. É preciso fazer um cálculo com base em sua capacidade de assumir riscos. Isso porque ser feito a partir da fórmula simples de tolerância ao risco abaixo: 


$ para investir em ações = $ para o longo prazo x (2 x % Tolerância ao Risco) 


A premissa básica dessa fórmula é que, se diversificar bem sua carteira de ações, a queda máxima dela em um cenário de estresse tende a ser de 40%. No entanto, vamos considerar 50% para esse cálculo, para sermos mais conservadores. É uma fórmula bem simples que diz o seguinte: 


"Você pode investir em ações o dobro do que você tolera ver sua carteira cair, pois dificilmente a parte de ações de sua carteira cairá mais do que 50%". 


Por exemplo: se você tem R$ 10.000 para investir e está disposto a ver sua carteira cair no máximo 15%, a fórmula ficaria assim: 


$ para investir em ações = 10.000 x (2 x 0,15) < - lembre-se de usar a porcentagem em forma decimal 

$ para investir em ações = 10.000 x 0,3 

$ para investir em ações = 3.000 


Ou seja, você poderia investir em ações 3.000, e deveria colocar os outros 7.000 em ativos mais seguros de longo prazo, como na renda fixa! Isso é muito simples de calcular, e vai te dar uma segurança muito maior na hora de investir em renda variável! 


Passo #3 - Como investir minha reserva de emergência 

Antes de investi em renda variável, é essencial ter uma reserva de emergência formada e investida. Essa é aquela reserva monetária que você deve guardar para o caso de alguma emergência grave que demande bastante dinheiro, ou para o caso de você ter que largar seu emprego. 


Também chamada de Colchão de Liquidez, o montante de sua reserva deve consistir de 3 a 12 meses de seus gastos mensais médios. 


Esse montante depende do quão difícil é para você recuperar um fluxo de renda caso perca o seu atual. Seu colchão de liquidez deve estar investido em um ativo com as seguintes características: 

● Renda Fixa 

● Com o mínimo de risco possível 

● Com liquidez diária (ou no máximo em D+1) 

● Que suba todo dia um pouco 

Você não deve nunca investir sua reserva de emergência em ativos de renda variável, ou com amplo risco envolvido. 


Também não deve investi-la em ativos nos quais ela pode ficar "presa". Se você um dia precisa sacá-la, é bem possível que precise desse dinheiro rápido. E, finalmente, é sempre importante lembrar: você não está procurando por grandes rendimentos para seu colchão de liquidez. 


A ideia desse investimento é apenas postergar seu consumo, e manter esse dinheiro seguro e rendendo para que você possa utilizá-lo caso seja emergencialmente necessário. E, observando todos esse pontos, temos 4 recomendações principais para investimentos para sua reserva de emergência: 

● Tesouro Selic 

● CDB (com liquidez diária) 

● Fundo DI (com taxa de ADM de 0,3% ou menos) 

● NuConta 


Passo #4 - Entender o básico da Bolsa de Valores 

Antes de começar a investir em ações, é importante também entender bem algumas noções básicas da Bolsa de Valores, como: 


O que é a Bolsa de Valores? É um ambiente organizado e regulamentado onde investidores podem comprar e vender ações entre outros ativos mobiliários. 


Por que empresas emitem ações? Para captação de capital. Empresas, quando precisam de capital para algum plano, podem recorrer a terceiros, contraindo dívidas, ou vender parte de seu negócio na Bolsa em um processo chamado de IPO


O que é uma ação? Imagine uma casa. Qual a menor parte desta casa? É um tijolo dela. Agora imagine que a casa é uma empresa e o tijolo uma ação. Ações são a menor parte do capital social de uma empresa! 


Por que os preços das ações variam? Como disse um dos pais do Vallue Investing, Benjamin Graham: 


"A Bolsa, no curto prazo o mercado é como uma urna de sentimentos, e no longo prazo, como uma balança" 


Ou seja, no curto prazo as oscilações dos papeis se devem ao otimismo ou pessimismo dos investidores. Já no longo prazo, é o valor real das empresas por trás das ações que dita seus prelos. 


Esses são apenas alguns dos conhecimentos básicos que você deve ter antes de começar a investir na Bolsa de Valores. É sempre bom continuar estudando para ampliar seus conhecimentos ao longo do tempo. Isso deixará sua jornada como investidor bem mais tranquila. 


Passo #5 - Entender os múltiplos de ações básicos 

É importante que você entenda pelo menos o básico dos múltiplos de ações antes de começar a investir nelas. Esses são os indicadores utilizados para transmitir algumas informações importantes sobre ações através de números. Confira 9 deles para que você entenda bem antes de começar a investir: 


1. P/L (Preço por Lucro) 

É a relação do prelo da ação pelo lucro da ação. Indica o quão barata a ação está em relação ao seu desempenho no último ano. 


2. P/VPA (Preço por Valor Patrimonial da Ação) 

Preço da Ação dividido pelo Valor Patrimonial Líquido por ação. Informa quanto o mercado está disposto a pagar sobre o Patrimônio Líquido da empresa. 


3. Ev (Enterprise Vallue - Valor da Empresa) 

É o valor total da empresa, que corresponde ao valor de mercado da mesma somando-se as dívidas e subtraindo-se o caixa dela. Representa quanto você precisaria pagar para comprar a companhia inteira a dinheiro de hoje, pagando suas dívidas e ficando com seu caixa. 


4. Ebit (Earnings Before Interest and Taxes - Resultado Líquido) 

É o resultado operacional da empresa antes de considerar juros e impostos. 


5. Ev/Ebit (Enterprise Value por Ebit) 

É a relação entre o valor total da empresa e resultado operacional da empresa no último período. É a melhor forma de encontrar empresas descontadas no mercado. 


6. ROE (Return ou Equity - Retorno sobre Patrimônio) 

Representa a rentabilidade da empresa em relação ao seu patrimônio. Quanto mais alto, maior o lucro líquido da empresa em relação ao seu patrimônio líquido. 


7. ROIC (Return on Invested Capital - Retorno sobre Capital Investido) 

Indica o retorno da empresa em relação ao capital investido por ela. Quanto mais alta, mais retorno os investimentos feitos pela empresa dão. 


8. Dividend Yiel (Rendimento do Dividendo) 

É a relação entre os dividendos que a ação pagou no último ano pelo preço da ação. Quanto mais alto, mais a ação rendeu em relação ao preço pago pelo investidor por ela. 


9. Dividend Payout (Pagamento de Dividendos) 

É o percentual do lucro da empresa que é distribuído entre os acionistas como dividendos ou juros sobre capital próprio. Quanto mais alto, mais lucros a empresa distribui (e menos reinveste em si mesma). 


Esses são os 9 indicadores básicos que acreditamos que todo investidor deve conhecer. Quando você sentir segurança em seu conhecimento de todos eles, pode seguir adiante. 


Passo #6 - Escolher uma corretora 

Para investir em ações, é sempre necessário ter conta numa corretora. Ela age como uma "ponte" entre você e a Bolsa de Valores, permitindo que você compre e venda ativos na B3 com facilidade. 


E a escolha da corretora é, infelizmente, algo que trava muitos investidores logo no começo. Eles ficam na dúvida: "Mas qual a melhor corretora?" 


Podemos te falar que isso não existe, e você não deve perder tempo procurando isso. Nossa recomendação é apenas que você pare durante 1h de sua vida, e estude as maiores opções de mercado. Depois disso, simplesmente escolha, sem drama e demora, uma que: 

1• Seja credenciada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliário) 

2• Tenha taxas e custos que você se sente confortável pagando 

3• Tenha uma boa reputação no ReclameAqui 

Se a corretora que você escolheu cumprir esses 3 requisitos, ela já será boa o suficiente para você. 


Dica: não perca tempo procurando a melhor opção possível. Escolha uma que te deixa confortável e que vai permitir que você invista logo. 


Passo #7 - Estratégia para investir em ações 

O próximo passo essencial para investir corretamente em ações é escolher uma estratégia que você entende e que vai conseguir aplicar em sua carteira. Existem dezenas de estratégias de investimento em ações, baseadas em vários fatores, como: 

● P/L 

● P/VPA 

● Ev/Ebit 

● Fluxo de Caixa Descontado 

● Dividend Yield 

● entre outros. 

De qualquer forma, o essencial é que você siga uma estratégia que você entende e que te dê clareza quantitativa de quando comprar ou vender uma ação. 


Passo #8 - Investir em Ações 

O passo número #8 é aquele no qual você vai realmente consolidar seu investimento em ações. É o momento de abrir o seu Home Broker e comprar suas ações ou ETFs - dependendo de sua estratégia - com o dinheiro para longo prazo que sua tolerância ao risco permite que você invista na Bolsa. 


Muita atenção para não cometer erros operacionais, e recomendamos que salve informações importantes de seus investimentos em uma planilha, como: 

● Ações compradas 

● Data de compra 

● Preço de compra 

● Quantidade de cotas 

● Taxa de corretagem 

● Emolumentos e taxas da B3 pagos 

Além disso, recomendo que você baixe as notas de corretagem para facilitar na declaração do Imposto de Renda. Faça esses controles toda vez que for investir em ações - ou qualquer outro tipo de ativo. 


Passo #9 - Aportes e Rebalanceamentos - Fazendo a manutenção de sua carteira 

Agora que você já adquiriu todos os conhecimentos básicos necessários para investir em ações e fez seus investimentos, pode estar achando que a parte mais importante já passou. A parte mais importante dos investimentos - sejam eles em ações ou em qualquer outro tipo de ativo - é manter sua carteira seguindo em frente. 


"Para fazer um bom churrasco, não adianta ter o melhor assador, os melhores cortes de carne e os melhores temperos se faltar... carvão" 


E, nos investimentos, os aportes são o carvão. Por isso, recomendamos que separe uma parcela de sua renda mensal para aportar - ou seja, adicionar ao valor que já tem investido - para manter sua carteira crescendo. 


Uma forma de fazer isso é o Pay Yourself First, ou seja, quando receber a sua renda mensal, separar imediatamente uma parcela dela (como 15% por exemplo) para investir para seu futuro, antes de gastar em qualquer outra coisa. 


Além dos aportes, uma boa carteira deve rebalanceada periodicamente. Rebalancear a carteira significa vender os ativos que subiram e comprar mais dos que caíram. Sejam ele extraclasse, como rebalancear as proporções de ações, Flls, ações americanas; ou intraclasse, como o rebalanceamento das próprias ações para mantê-las proporcionais na carteira. 


Recomendamos que esse rebalanceamento seja feito de 3 em 3 meses, de preferência, mas você pode optar por fazê-lo de 6 em 6 ou 12 em 12 meses. Porem, não deixe de rebalancear a sua carteira. Isso é importantíssimo para manter seus ganhos a longo prazo. 


O caminho para o investimento de sucesso na Bolsa de Valores 

Quando passar por todos os pontos deste guia, você vai poder se considerar um Investidor da Bolsa de Valores. Mas, para ter sucesso nesta caminhada, é importante seguir trabalhando. 


Aportar regularmente (inclusive aumentando sua renda e seus aportes), seguir sua estratégia com disciplina, reconhecer que renda variável pode cair, e que sua carteira não vai ir bem sempre. 


Essas são apenas algumas das coisas que você deve manter em mente. Mas, se você se mantiver no caminho certo, sua Independência Financeira vai ser muito tranquila. 


Reflita: Investir na sua educação contínua e acreditar na sua capacidade de se transformar para melhor. Foque no seu alto desempenho. Se gostou do artigo, curta e compartilhe conhecimento. Gratidão por ler até aqui... 

Como investir e ganhar dinheiro na Bolsa de Valores – Bovespa – Lição 1

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15 de fev. de 2023

É possível ganhar muito dinheiro na Bolsa de Valores, mas é preciso correr riscos; vale a pena

Alsorsa.News | Como investir e ganhar dinheiro na Bolsa de Valores – Bovespa – Lição 1

No texto de hoje quero começar a ensinar –ou melhor, dar dicas– de como você, um investidor comum, pode ganhar dinheiro investindo na Bolsa.


Repito: se você quer ganhar MUITO dinheiro você tem poucas opções na vida:


1 ● você poder herdar dinheiro de um parente rico;

2 ● você pode ganhar na Mega Sena ou em alguma outra loteria;

3 ● Você pode ter uma ideia genial, produzir e lucrar muito;

4 ● ou, por fim, você pode investir na Bolsa de Valores

A primeira coisa que você deve fazer caso queira investir na Bolsa (não estou dizendo que não pode fazer as outras opções), é solicitar ao (à) gerente do seu banco seu cadastro  como um, digamos, SelfBroker (um investidor independente).


Com isso você vai poder fazer todas as operações de sua própria casa, em seu próprio laptop.


Esse cadastro é simples, mas é algo que pode demorar alguns dias, então recomendo que faça isso antes mesmo de continuar a ler estes textos.


QUEM DEVE INVESTIR NA BOLSA

Se você não tem nenhuma paciência, voluntariedade ou talento para acompanhar o mercado, pode parar de ler este texto. Nesse caso, seu lugar não é a Bolsa e eu não posso ajudá-lo.


Mas, se ao contrário, você aceita correr algum risco em nome de lucros vultosos, continue.


A primeira coisa que você deve saber é que, de todos os investimentos tradicionais, o único que pode levar você a ter lucros realmente relevantes é a Bolsa.


E se você acha que vale a pena a correr algum risco –como eu fiz–, então tenha a paciência e a atenção de um caçador, porque a qualquer momento uma grande oportunidade pode se abrir a você –como se abriu a mim.


Minha sugestão neste segundo texto sobre investimentos é, portanto:


Faça seu cadastro como broker independente

Defina uma quantidade X de dinheiro para que você possa fazer operações (comprar ações). Essa quantia deverá ter baixa automática, para que você possa fazer uma compra imediatamente em sua casa (como broker)


QUANTO INVESTIR

Você decide quanto e quanto investir, mas minha sugestão de investimento mínimo é R$ 10 mil.


Pessoalmente acho que essa é uma quantia que você pode realmente “sentir” se vale a pena (ou não).


Além disso, lembro que se você movimentar até R$ 20 mil (em lucros), você estará isento de pagar Imposto de Renda (mais de R$ 20 mil haverá uma taxação de 15%).


COMO ESCOLHER ONDE INVESTIR

Minha sugestão é que a primeira coisa que você deve fazer é entrar na lista das ações que são negociadas na Bovespa  e escolher 20 empresas que você admira.


A princípio, use sua intuição. Faça essa escolha de forma totalmente intuitiva. A lista constante no link acima vem por ordem alfabética.


Escolha ao menos 20 empresas que você –independentemente do motivo– admira e anote o nome delas (e seu código na Bovespa). A partir daí começará a segunda etapa, a qual darei dicas no próximo texto.


Investir na Bolsa é muito mais simples e seguro do que você pensa ou do que já te falaram, ou do que você já leu por aí. mas isso vai depender de sua atenção, interesse em se informar e respeito ao seu próprio dinheiro.


GOOGLE É SUA MAIOR FERRAMENTA

Usando apenas o Google, digite o nome das empresas que você elegeu, uma a uma, e passe a ler sobre elas sempre que puder na imprensa tradicional.


O velho e bom site Wikipedia provavelmente trará boas informações iniciais sobre essas empresas. No campo de “ferramenta de pesquisa” do Google, clique em “notícias” e depois reduza as buscas, em cada uma delas, para “no último ano”, “no último mês” e “nas últimas 24 horas”. É muito fácil.


Leia tudo que puder a respeito dessas empresas não só no Google, mas também em imprensa especializada, e depois comece a excluir as que tiverem más ou suspeitas informações.


Da sua lista de 20 empresas, sugiro que mantenha no final apenas 10.


Então se prepare para a segunda fase antes de você se tornar um investidor da Bovespa.


No próximo texto vamos continuar a servir de guia para seus investimentos.


*Ooops 

Euro cai para menos de US$ 1 novamente; bolsas da Europa começam a semana no vermelho

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22 de ago. de 2022

 Preocupação de que uma interrupção de três dias no fornecimento de gás do continente no final deste mês possa exacerbar uma crise de energia é um dos principais fatores para as situações

JPCN.Blog | Euro cai para menos de US$ 1 novamente; bolsas da Europa começam a semana no vermelho
Denis Charlet / AFP | Euro normalmente tem cotação acima da do dólar

O euro caiu 0,4% abaixo da paridade em relação ao dólar nesta segunda-feira, 22, para US$ 0,99945, seu nível mais baixo desde meados de julho. A moeda definhava nas mínimas de cinco semanas, sobrecarregado pela preocupação de que uma interrupção de três dias no fornecimento de gás europeu no final deste mês possa exacerbar uma crise de energia. O yuan da China também caiu para o menor nível em quase dois anos depois que o banco central cortou as principais taxas de empréstimo. O índice do dólar, que mede o dólar em relação a uma cesta de pares, atingiu novas máximas de cinco semanas, com autoridades do Federal Reserve reiterando uma postura agressiva de aperto monetário antes do simpósio de Jackson Hole do Fed nesta semana. Foi o euro que suportou o peso da pressão de venda em relação ao dólar depois que a Rússia anunciou na sexta-feira, 19, uma interrupção de três dias no fornecimento de gás europeu através do gasoduto Nord Stream 1 no final deste mês. “O valor justo do euro foi prejudicado pelo choque de energia – o que significa que o euro /dólar não é especialmente barato mesmo nesses níveis”, disse Chris Turner, chefe global de mercados do ING.

As principais bolsas de valores europeias caíram no início da sessão desta segunda, uma vez que as preocupações com a inflação e a especulação sobre as taxas de juros continuaram a incentivar os investidores a serem cautelosos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 1,2% para 6.417,78 pontos por volta das 07:45 GMT. Em Londres, o FTSE 100 perdeu 0,4% e em Frankfurt, o Dax caiu 1,36%. O índice Euro Stoxx 50 caiu 1,25%, o FTS Euro first 300 0,5% e o Stoxx 600 0,77%. Este último já caiu 0,8% em toda a semana passada e o CAC 40, 0,89%. Os investidores devem evitar correr riscos até sexta-feira, 26, e o discurso que Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, fará no tradicional seminário em Jackson Hole. Entretanto, os mercados vão assistir aos índices “flash” do PMI na terça-feira, 23, o que poderá confirmar o risco de recessão na zona euro, depois na quinta-feira, 25, a ata da reunião de julho do Banco Central Europeu. 

*Com informações da Reuters

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