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Caindo!

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15 de dez. de 2021

 O "Jornal Nacional" registrou em 2021 a pior audiência de sua história. De acordo com a coluna de Ricardo Feltrin, do Splash, o telejornal apresentado por William Bonner e Renata Vasconcellos conseguiu desbancar até mesmo os péssimos números que fez em 2015, em comparação aos últimos 20 anos.



O noticiário, segundo a empresa Kantar Ibope Media, que faz a medição dos números de audiência no Brasil, registrou 24,4 pontos de média e 37,7% de "share" (TVs ligadas) na medição nacional, que é chamada de PNT, ou Painel Nacional de Televisão.

Em 2015, o "Jornal Nacional" marcou 24,7 pontos e 39,7% de "share" (que é cerca de 4 em cada 10 aparelhos de TV ligados no Brasil). Em 2001, o telejornal fechou o ano com 38,5 pontos e 63,3% de share. Seu recorde foi em 2004, com 41,9 e 67,1%.

Todos esses números levantados por Ricardo Feltrin são medidos nas 15 maiores regiões metropolitanas do Brasil e cada ponte é equivalente a 270 mil domicílios.

Veja os pontos de audiências nos últimos anos: 

Ano, pontos de ibope e "share"

2001 - 38,5 pontos

2002 - 38,9 

2003 - 38,9 

2004 - 41,9 

2005 - 37,9 

2006 - 37,6 

2007 - 34,9 

2008 - 34,0 

2009 - 33,1 

2010 - 30,7 

2011 - 32,7 

2012 - 30,9 

2013 - 28,4 

2014 - 25,5 

2015 - 24,7 

2016 - 27,7 

2017 - 29,3 

2018 - 29,2 

2019 - 28,0 

2020 - 27,8 

2021 - 24,4

Jornal Nacional perde ibope na pandemia e se aproxima de recorde negativo histórico

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29 de jun. de 2021

 Clima de ‘apreensão’ toma conta dos bastidores.

Reprodução | TV GloboO JornalNacional tem se aproximado de um novo recorde negativo histórico de audiência em 2021.

Apesar de ainda ser o principal telejornal do país, o JN continua perdendo drasticamente o público do horário nobre. O recuo deve cravar um efeito negativo registrado em 2015, quando teve que enfrentar o fenômeno bíblico ‘Os Dez Mandamentos’, da Rede Record, considerada uma das teledramaturgias de maior sucesso.

De acordo com o site Notícias da TV, especializado em informações do segmento midiático, o ano de 2015 foi marcado por grandes esforços de William Bonner e Renata Vasconcellos para alcançar uma média anual de 24,7 pontos no Painel Nacional de Televisão (PNT) — que lista os índices das 15 principais regiões metropolitanas do Brasil.  A média é considerada baixa para o telejornal.

Com share foi de 39,7%, o JN fechou aquele mesmo ano com menos de 40% dos televisores do mercado nacional sintonizados na programação.

Anteriormente, o pior índice tinha sido registrado em 2014, quando o JN teve média de 25,5 e share de 43,6%.

Na sequência, o telejornal buscou renovar a atração e, supreendentemente, conseguiu fôlego e conquistando 42% de share e pelo menos 27,7 pontos no PNT. 2017, inclusive, foi ano em que o telejornal registrou crescimento avassalador, cravando 29,3 de Ibope no PNT.


Novos índices de queda

2021 voltou a ser visto como ‘ano fantasma’ para o Jornal Nacional.  A partir de abril deste ano, a programação passou a apresentar uma série de dificuldade.

Em maio, os números de audiência desabaram após o fim da 21° edição do Big Brother Brasil, que costumava fechar acima dos 30 pontos.

Além de adotar uma grade extensiva sobre a pandemia da Covid-19 no país, o telejornal comandando por Bonner e Vasconcellos resolveu subir o tom contra o governo federal e atacar abertamente as ações do presidente da República, carecendo de outros temas sobre o cenário político, econômico e social do país.

Até 22 de junho, o JN alcançou média de 25,5 pontos — que só não é inferior ao ano de 2015.

Mesmo buscando inovar, com performance menos formal ao apresentar alguns quadros do programa —além de dar destaque mais extensivo aos seus jornalistas— o veterano telejornal global permanece sem decolar, resultando em uma fuga massiva dos telespectadores.

Ainda segundo o Notícias da TV, na Grande São Paulo —principal ramo brasileiro de audiência— a atração não supera os 30 pontos desde 8 de abril. Em junho, foram registrados dois recordes negativos, com edições que cravaram apenas 21,5 de ibope.

Apesar disso, o JN ainda não sente os efeitos negativos nas capitais do país, mantendo o espaço comercial como um dos mais caros do Brasil.


Fonte: Conexão Política

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