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Brasil fica no ‘G5’ dos países que temem golpe de estado, mostra Google

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3 de abr. de 2021

 

  • Troca-troca ministerial e mudança no comando das Forças Armadas acenderam alerta
  • 3 abr 2021, 12h47 - Publicado em 3 abr 2021, 12h02

Às vésperas da fatídica data de 31 de março, quando em 1964 houve um golpe militar no país, a hipótese da história se repetir ganhou força no imaginário dos brasileiros. Os primeiros sinais começaram na segunda, 29, quando o ministro Fernando Azevedo e Silva foi demitido por Jair Bolsonaro, em um dia que começara tenso, com a saída do chanceler Ernesto Araújo e que culminaria com uma dança das cadeiras ministerial a envolver outros quatro nomes.

O dia seguinte seria palco para a renúncia conjunta do comando das Forças Armadas, movimento excepcional na história recente do país. A temperatura já era por demais elevada quando, no início daquela noite, o recém-empossado ministro da Defesa Walter Braga Netto fez saber-se a “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de março de 1964”. Na mensagem, trata o golpe como “movimento” e diz que o episódio deve ser “celebrado”.

Era o que bastava para que os brasileiros buscassem no Google informações relativas a “golpe de estado”. Naquele dia, o Brasil subiria ao pódio, ficando atrás de Mianmar, onde de fato ocorreu um golpe em fevereiro, e da Argentina, que lembra em 24 de março a queda de Isabelita Perón.

O temor da população se manteria elevado por mais um dia. Na quarta, nem mesmo a tentativa de golpe de estado no Niger, que acabou contaminando as preocupações dos vizinhos Togo e Mali, faria com que o Brasil saísse de uma espécie de “G-5” dos países que mais procuravam por golpe de estado na ferramenta de busca.

Fonte: Exame

Bolsonaro: “Verdadeiros democratas não apagam fotos ou fatos”

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31 de mar. de 2021

 Bolsonaro deu declarações em uma rede social, nesta quarta-feira



Nesta quarta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para falar sobre história. Ele também compartilhou uma foto do seu tempo de serviço no Exército Brasileiro.

Na publicação, Bolsonaro lembrou que, em 2013, o Congresso Nacional anulou, por votação simbólica, a sessão legislativa que destituiu o ex-presidente da República João Goulart do cargo em 1964.

– O Congresso anulou a sessão de 02/abril/64, que destituiu o Presidente João Goulart. Não discuto a História, mas verdadeiros democratas não apagam fotos ou fatos – escreveu Bolsonaro.

Ele encerrou a mensagem expressando desejo de ver a liberdade assegurada.

– Deus abençoe o Brasil e guarde nossa liberdade.

Publicação do presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução
Fonte: Pleno News

Web relembra Roberto Marinho defendendo a Revolução de 1964

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 No texto, o então presidente da Globo admitiu o apoio da empresa à "Revolução"

Nesta quarta-feira (31), usuários de redes sociais relembraram um editorial publicado por Roberto Marinho no jornal O Globo em 1984 defendendo o “Movimento de 1964”. No texto, ele admitiu o apoio da Globo em defesa da “Revolução de 1964”, que completa 57 anos neste dia 31 de março de 2021.

No texto, Roberto Marinho disse ser preciso “reconhecer um avanço impressionante: em 1964, éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas, e uma renda per capita de 900 dólares; somos hoje [1984] a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2.500 dólares”.

Ao falarem sobre o editorial, usuários do Twitter lembraram ainda de quando o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista ao jornalista William Bonner, da Globo, abordou o assunto e questionou se Roberto Marinho foi um ditador ou democrata.

A Globo acabou se “retratando” anos depois e, em 2013, publicou um editorial dizendo que apoiar o “Movimento de 1964” foi um erro.

Leia o editorial de Roberto Marinho:

Julgamento da Revolução
Roberto Marinho

Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das lnstituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente.

Temos permanecidos fiéis aos seus objetivos, embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir o controle do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o Marechal Costa e Silva, “por exigência inelutável do povo brasileiro”. Sem o povo não haveria revolução, mas apenas um “pronunciamento” ou “golpe” com o qual não estaríamos solidários.

O Globo, desde a Aliança Liberal, quando lutou contra os vícios políticos da Primeira República, vem pugnando por uma autêntica democracia, e progresso econômico e social do País. Em 1964, teria de unir-se aos companheiros jornalistas de jornadas anteriores, aos ‘tenentes e bacharéis’ que se mantinham coerentes com as tradições e os ideais de 1930, aos expedicionários da FEB que ocupavam a Chefia das Forças Armadas, aos quais sob a pressão de grandes marchas populares, mudando o curso de nossa história.

Acompanhamos esse esforço de renovação em todas as suas fases. No período de ordenação de nossa economia, que se encerrou em 1977. Nos meses dramáticos de 1968 em que a intensificação dos atos de terrorismo provocou a implantação do AI-5. Na expansão econômica de 1969 a 1972, quando o produto nacional bruto cresceu à taxa média anual de 10 %. Assinale-se que, naquele primeiro decênio revolucionário, a inflação decrescera de 96 % para 12,6 % ao ano, elevando-se as exportações anuais de 1 bilhão e 300 mil dólares para mais de 12 bilhões de dólares. Na era do impacto da crise mundial do petróleo desencadeada em 1973 e repetida em 1979, a que se seguiram aumentos vertiginosos nas taxas de juros, impondo-nos , uma sucessão de sacrifícios para superar a nossa dependência externa de energia, a deterioração dos preços dos nossos produtos de exportação e a desorganização do sistema financeiro internacional. Essa conjunção de fatores que violaram a administração de nossas contas externas obrigou- nos a desvalorizações cambiais de emergência que teriam fatalmente de resultar na exacerbação do processo inflacionário. Nas respostas que a sociedade e o governo brasileiros deram a esses desafios, conseguindo no segundo decênio revolucionário que agora se completa, apesar das dificuldades, reduzir de 80 % para menos de 40% a dependência ex- terna na importação de energia, elevando a produção de petróleo de 175 mil para 500 mil barris diários e a de álcool, de 680 milhões para 8 bilhões de litros; e simultaneamente aumentar a fabricação industrial em 85%, expandir a área plantada para produção de alimentos com 20 milhões de hectares a mais, criar 13 milhões de novos empregos, assegurar a presença de mais de 10 milhões de estudantes nos bancos escolares, ampliar a população economicamente ativa de 29 milhões para 45 milhões, 797 mil, elevando as exportações anuais de 12 bilhões para 22 bilhões de dólares.

Volvendo os olhos para as realizações nacionais dos últimos vinte anos, há que se reconhecer um avanço impressionante: em 1964, éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas e uma renda per capita de 900 dólares; somos hoje a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2.500 dólares.

O Presidente Castello Branco, em seu discurso de posse, anunciou que a Revolução visava à arrancada para o desenvolvimento econômico, pela elevação moral e política”. Dessa maneira, acima do progresso material, delineava-se o objetivo supremo da preservação dos princípios éticos e do restabelecimento do estado de direito. Em 24 de junho de 1978, o Presidente Geisel anunciou o fim dos atos de exceção, abrangendo o AI-5, o Decreto-Lei 477 e demais Atos Institucionais. Com isso, restauravam-se as garantias da magistratura e o instituto do habeas-corpus. Cessava a competência do Presidente para decretar o fechamento do Congresso e a intervenção nos Estados, fora das determinações constitucionais. Perdia o Executivo as atribuições de suspender os direitos políticos, cassar mandatos, demitir funcionários e reformar militares. Extinguiam-se as atividades da C.G.1 (Comissão Geral de Inquéritos) e o confisco sumário de bens. Desapareciam da legislação o banimento, a pena de morte, a prisão perpétua e a inelegibilidade perene dos cassados. Findava-se o período discricionário, significando que os anseios de liberalização que Castello Branco e Costa e Silva manifestaram em diversas ocasiões e que Médici vislumbrou em seu primeiro pronunciamento finalmente se concretizavam.

Enquanto vários líderes oposicionistas pretenderam considerar aquelas medidas fundamentais como ‘meros paliativos”, o então Deputado Tancredo Neves, líder do MDB na Câmara Federal, reconheceu que a determinação governamental foi além do esperado”.

Ao assumir o Governo, o Presidente Flgueiredo jurou dar continuidade ao processo de redemocratização. A concessão da anistia ampla e irrestrita, as eleições diretas para Governadores dos Estados, a colaboração federal com os novos Governos oposicionistas na defesa dos interesses maiores da coletividade, são demonstrações de que o presidente não falou em vão.

Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, que um regime de força, consolidado há mais de dez anos, se tenha utilizado do seu próprio arbítrio para se auto-limitar, extinguindo os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. É esse, indubitavelmente, o maior feito da Revolução de 1964

Neste momento em que se desenvolve o processo da sucessão presidencial, exige-se coerência de todos os que têm a missão de preservar as conquistas econômicas e políticas dos últimos decênios.

O caminho para o aperfeiçoamento das instituições é reto. Não admite desvios aéticos, nem afastamento do povo.

Adotar outros rumos ou retroceder para atender a meras conveniências de facções ou assegurar a manutenção de privilégios seria trair a Revolução no seu ato final.

Fonte: Pleno News

Gilmar e Barroso criticam 1964 e acusam movimento de ‘ditadura’

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 Ministros do STF fizeram publicações em suas redes sociais

Ministros Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso Montagem: Pleno.News

Nesta quarta-feira (31), os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), escreveram textos criticando o movimento dos militares de 1964.

Em uma publicação direcionada às “novas gerações”, Barroso afirmou que “ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade”. O ministro ainda defendeu que, “apesar da crise dos últimos anos, o período democrático trouxe muito mais progresso social [do] que a ditadura, com o maior aumento de IDH da América Latina” e que “só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado”.

Enquanto isso, Gilmar, também se referindo ao período como “ditadura”, afirmou que “o dia 31/03 não comporta a exaltação de um golpe que lançou o país em anos de uma ditadura violenta e autoritária”. Para o ministro, neste dia “o valor da nossa democracia conquistada com suor e sangue” deve ser exaltado. O magistrado encerrou a publicação com a frase “viva o Estado de Direito” e com a hashtag #DitaduraNaoSeComemora.

Gilmar critica 1964
Gilmar Mendes criticou o movimento de 64 no Twitter Foto: Reprodução

Barroso ainda lembrou: “Os jornais eram publicados com páginas em branco ou poemas. Os compositores tinham que submeter previamente suas músicas ao departamento de censura. A novela Roque Santeiro foi proibida, e o Ballet Bolshoi não pôde se apresentar no Brasil porque era[m] propaganda comunista”. Ele também acusou as regras eleitorais do período de serem manipuladas.

Barroso critica 1964
Barroso disse que tortura, cassações e censura não são coisas de democracias Foto: Reprodução

As declarações foram feitas no dia em que o início do regime militar no Brasil completa 57 anos. Ao contrário dos magistrados, o ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto, incentivou a comemoração da data afirmando: “O movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil. Assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”.

Fonte: Pleno News

Eduardo Bolsonaro defende o ‘Movimento de 1964’ na internet

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 Deputado afirmou que as Forças Armadas garantiram um Brasil livre

Deputado Eduardo Bolsonaro Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (31), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) utilizou suas redes sociais para defender o “Movimento de 1964”, que instaurou um governo militar no Brasil pelo período de 21 anos. Em sua conta do Twitter, o parlamentar lembrou que as Forças Armadas agiram “dentro da lei” e contavam com “apoio popular”.

-Em 31 de março de 1964, as Forças Armadas agiram DENTRO DA LEI, com massivo e prévio APOIO POPULAR, garantindo um BRASIL LIVRE. Embora a história contada pelos mesmos bandidos da esquerda [seja outra], lembremos sempre: quem defendia a DEMOCRACIA não eram eles, mas os bravos membros das FFAA – disse.

O deputado ainda lembrou de grupos de esquerda que entraram em “guerra” contra os militares.

– Grupos de esquerda que, inclusive armados, guerreavam contra aquele regime, levando pânico e terror à sociedade, recentemente puderam dirigir o país. Vocês viram o que aconteceu – ressaltou.

Por fim, o parlamentar apontou que os grupos contrários ao governo militar queriam apenas “escravizar” os brasileiros.

– Nunca lutaram por democracia; sempre quiseram apenas o poder e escravizar os brasileiros. [Algo] igual ocorre hoje notoriamente com Cuba e Venezuela – completou Eduardo Bolsonaro.

Fonte: Pleno News 

Maçons criticam associação que declarou apoio a Bolsonaro

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Em nota, grupo também criticou a "apologia à ditadura", em referência a 1964

Maçonaria símbolo logo
Nota foi assinada pelo secretário geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil Imagem: kelly2/Pixabay

A Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB) publicou nesta quarta-feira (31) uma nota em repúdio à associação que declarou “apoio incondicional” ao presidente Jair Bolsonaro e convocou passeatas em comemoração ao regime militar de 1964. A nota afirmou que a “apologia à ditadura” afronta a Lei de Segurança Nacional, a Lei dos Crimes de Responsabilidade e o artigo 287 do Código Penal.

A nota se refere à publicação da Associação Nacional Maçônica no Brasil (Anmb), que também afirmou que “o Estado Democrático brasileiro se encontra à mercê de uma esquerda inconsequente, que assolou a nossa Pátria Amada por quase duas décadas e agora tenta ocupar, a qualquer custo, o poder”, além de convocar “todos os brasileiros” a comemorarem o movimento de 64 “neste 31 de março, que se tornará o marco mais importante das últimas três décadas da nossa nação”.

Assinada pelo secretário geral da CMSB, bem como por outros 27 membros, a instituição alega que o uso do nome da instituição maçônica para “fins ideológicos” contraria os princípios mais básicos da organização e que “o simples fato de manifestarem-se politicamente é, por si, considerado uma irregularidade maçônica”.

A CMSB afirma ainda, que a Anmb, fundada em 2015, em Brasília, “não é uma organização maçônica regular e reconhecida” e que “nenhuma entidade, pessoa ou grupo — tampouco nós — representa politicamente os maçons brasileiros”.

De acordo com o site O Antagonista, o vice-presidente da república, Hamilton Mourão, que aparece em uma foto na home do site da CMSB, afirmou que Maçonaria possui “vários segmentos” e que ele não faz parte da associação divulgou apoio ao governo.

Leia a seguir a nota na íntegra:

Maçons criticam associação que declarou apoio a Bolsonaro
Maçons criticam associação que declarou apoio a Bolsonaro Foto: Reprodução

Fonte: Pleno News 

“Movimento de 1964 ‘pacificou’ o país e deve ser ‘celebrado'”

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Primeiro ato do novo ministro da Defesa foi emitir nota pela data de 31 de Março

Ministro da Defesa Walter Braga Netto defendeu celebração do “Movimento de 64” Foto: PR/Beto Barata

Em um dos primeiros atos como novo ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto publicou nesta terça-feira (30), “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de março de 1964”, em referência à data do regime militar no país, que completa 57 anos nesta quarta-feira. No texto, disponível no portal da pasta, Braga Netto cita que os eventos daquele dia, “assim como todo acontecimento histórico, só podem ser compreendidos a partir do contexto da época” e sustenta que o “movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil”. Segundo o ministro, “assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”.

Na ordem do dia, Braga Netto lembra que o século XX foi marcado por dois grandes conflitos bélicos mundiais e pela expansão de ideologias totalitárias, com importantes repercussões em todos os países. Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo, com participação do Brasil, “derrotou o nazi-fascismo e o mapa geopolítico internacional foi reconfigurado e novos vetores de força disputavam espaço e influência”.

No entanto, de acordo com a publicação, a Guerra Fria entre Estados Unidos e a então União Soviética envolveu a América Latina e trouxe “um cenário de inseguranças com grave instabilidade política, social e econômica” ao Brasil.

– Havia ameaça real à paz e à democracia – sustenta Braga Netto.

Diante disso, na avaliação do ministro, “brasileiros perceberam a emergência e se movimentaram nas ruas, com amplo apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas, do segmento empresarial, de diversos setores da sociedade organizada e das Forças Armadas, interrompendo a escalada conflitiva, resultando no chamado movimento de 31 de março de 1964”.

Após o regime militar, classificado como “movimento” pelo ministro, as Forças Armadas pacificaram o país, “enfrentando os desgastes para reorganizá-lo e garantir as liberdades democráticas que hoje desfrutamos”.

Braga Netto lembra também que, em 1979, a lei da Anistia, aprovada pelo Congresso Nacional, “consolidou um amplo pacto de pacificação a partir das convergências próprias da democracia”. A partir de então, “o país multiplicou suas capacidades e mudou de estatura”.

Para o ministro da Defesa, o cenário geopolítico atual apresenta novos desafios, entre eles as questões ambientais, ameaças cibernéticas, segurança alimentar e pandemias.

– As Forças Armadas estão presentes, na linha de frente, protegendo a população. […] Marinha, Exército e Força Aérea acompanham as mudanças, conscientes de sua missão constitucional de defender a Pátria, garantir os Poderes constitucionais, e seguros de que a harmonia e o equilíbrio entre esses Poderes preservarão a paz e a estabilidade em nosso País – completa.

*Estadão

Braga Netto: Movimento de 1964 ‘pacificou’ o país e deve ser ‘celebrado’

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30 de mar. de 2021

 Primeiro ato do novo ministro da Defesa foi emitir nota pela data de 31 de Março

Ministro da Defesa Walter Braga Netto defendeu celebração do “Movimento de 64” Foto: PR/Beto Barata

Em um dos primeiros atos como novo ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto publicou nesta terça-feira (30), “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de março de 1964”, em referência à data do golpe militar no país, que completa 57 anos nesta quarta-feira. No texto, disponível no portal da pasta, Braga Netto cita que os eventos daquele dia, “assim como todo acontecimento histórico, só podem ser compreendidos a partir do contexto da época” e sustenta que o “movimento de 1964 é parte da trajetória histórica do Brasil”. Segundo o ministro, “assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”.

Na ordem do dia, Braga Netto lembra que o século XX foi marcado por dois grandes conflitos bélicos mundiais e pela expansão de ideologias totalitárias, com importantes repercussões em todos os países. Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo, com participação do Brasil, “derrotou o nazi-fascismo e o mapa geopolítico internacional foi reconfigurado e novos vetores de força disputavam espaço e influência”.

No entanto, de acordo com a publicação, a Guerra Fria entre Estados Unidos e a então União Soviética envolveu a América Latina e trouxe “um cenário de inseguranças com grave instabilidade política, social e econômica” ao Brasil.

– Havia ameaça real à paz e à democracia – sustenta Braga Netto.

Diante disso, na avaliação do ministro, “brasileiros perceberam a emergência e se movimentaram nas ruas, com amplo apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas, do segmento empresarial, de diversos setores da sociedade organizada e das Forças Armadas, interrompendo a escalada conflitiva, resultando no chamado movimento de 31 de março de 1964”.

Após o golpe militar, classificado como “movimento” pelo ministro, as Forças Armadas pacificaram o país, “enfrentando os desgastes para reorganizá-lo e garantir as liberdades democráticas que hoje desfrutamos”.

Braga Netto lembra também que, em 1979, a lei da Anistia, aprovada pelo Congresso Nacional, “consolidou um amplo pacto de pacificação a partir das convergências próprias da democracia”. A partir de então, “o país multiplicou suas capacidades e mudou de estatura”.

Para o ministro da Defesa, o cenário geopolítico atual apresenta novos desafios, entre eles as questões ambientais, ameaças cibernéticas, segurança alimentar e pandemias.

– As Forças Armadas estão presentes, na linha de frente, protegendo a população. […] Marinha, Exército e Força Aérea acompanham as mudanças, conscientes de sua missão constitucional de defender a Pátria, garantir os Poderes constitucionais, e seguros de que a harmonia e o equilíbrio entre esses Poderes preservarão a paz e a estabilidade em nosso País – completa.

*Estadão

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