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Com viagens de ônibus em alta, dona da Cometa aporta R$ 500 milhões em aumento recorde de sua frota

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18 de jun. de 2023

Com a aquisição, o grupo que atende cerca de 60 milhões de passageiros por ano, chega a 2,5 mil ônibus em sua frota, com mais de 500 ônibus com assentos em dois andares

Alsorsa.News
Gustavo Rodrigues, diretor-presidente do Grupo JCA (Grupo JCA/Divulgação)

O Grupo JCA, dono das companhias de ônibus Catarinense, Cometa, 1001, Expresso do Sul e Rápido Ribeirão, anunciou nesta sexta-feira, 16, investimento de 500 milhões de reais na compra de 485 ônibus para serviço rodoviário, fretamento e urbano. Com a aquisição, o grupo que atende cerca de 60 milhões de passageiros por ano, chega a 2,5 mil ônibus em sua frota e se consolida como o maior operador de ônibus de dois andares, com mais de 500 unidades deste modelo.


O investimento do Grupo JCA acompanha a mudança no perfil dos consumidores. De acordo com dados da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), os produtos líderes no transporte rodoviário são os ônibus convencionais e executivos, com crescimento de 130% e 111%, respectivamente.


O novo momento tem impulsionado a procura de um público que procura por opções com mais conforto. Até por isso, as compras de semileito, 164%, leito com ar condicionado, 140%, são as que mais cresceram.


"Estamos prevendo em 2023 um incremento de 18% no faturamento em relação ao período pré-pandemia e concluindo um ciclo de investimentos da ordem de R$ 75 milhões em tecnologia, além do investimento na aquisição dessa nova frota de mais de R$ 500 milhões", diz Gustavo Rodrigues, diretor-presidente do Grupo JCA.


Como está o mercado de transporte rodoviário?

O investimento do Grupo JCA foi feito mesmo com o mercado ainda se recuperando dos tempos de pandemia. Cerca de 3 milhões de passageiros foram transportados por mês no primeiro trimestre deste ano, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati). Em 2019, o número de passageiros era 23,3% maior.


"Apesar de ainda estarmos no processo de recuperação no volume de viagens após o período desafiador da pandemia, entendemos essa renovação como essencial para aprimorar a experiência dos nossos clientes e temos convicção de que ela será refletida na satisfação deles em viajar conosco", diz Marcelo Antunes, conselheiro do Grupo JCA.


Apesar do volume menor de passageiros, o transporte rodoviário se torna cada vez mais atrativo. Segundo os dados da Anac, a tarifa média das passagens aéreas no ano passado foi de 644,5 reais, o maior da série histórica iniciada em 2012. O valor é 126 reais mais caro que o de 2019.


Outra pesquisa feita pela consultoria Blend, a pedido do marketplace ClickBus, mostra que 48% dos clientes substituiriam a viagem de avião pela rodoviária. Essa porcentagem está acima da média do mercado de passagens rodoviárias, que registrou 41% de substituição do avião pelo ônibus.


"O turismo nacional que está voltando a se aquecer. Nossa demanda está crescendo, mas ainda não chegou aos patamares registrados antes da pandemia. Atualmente, em uma análise geral, estamos operando com 85% do volume de passageiros quando comparado ao que fazíamos em 2019", diz Rodrigues.

Alsorsa.News
Marcelo Antunes, conselheiro do Grupo JCA e Gustavo Rodrigues, diretor-presidente do Grupo JCA (Grupo JCA/Divulgação)


O que os novos ônibus do Grupo JCA vão oferecer

O investimento de 500 milhões de reais também quer tornar a frota de ônibus mais segura, confortável e sustentável. Os 485 ônibus adquiridos vão compor a frota a partir de junho de forma gradativa e serão distribuídos entre todas as empresas do Grupo JCA.


Com o incremento de 124 ônibus double-deck modelo com assentos em dois andares, o grupo passa a ter mais de 500 unidades na frota. A nova motorização da Mercedes-Benz reduz mais de 60% nas emissões de materiais particulados e quase 80% de nitrogênio, quando comparado a veículos fabricados entre 2012 e 2022. Outro diferencial da nova frota são os pacotes de segurança embarcados e adicionados conforme a necessidade de operação urbana e rodoviária.


“Segurança e conforto aliados à sustentabilidade são pilares das operações do Grupo JCA. Havíamos planejado parte desta renovação para o ano passado, mas decidimos aguardar a implantação do padrão Euro6 e optamos nessa compra pelos chassis da Mercedes-Benz, já equipados com a nova motorização, capaz de oferecer uma redução significativa em emissões, com a mesma confiabilidade, robustez e desempenho, para oferecermos o que há de mais moderno em nossas viagens”, diz Antunes.


*Exame

Japão: Funcionários são punidos por saírem 2 minutos mais cedo

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26 de mar. de 2021

 Funcionários alegaram que saíam mais cedo para não perder o ônibus

Cidade de Funabashi, no Japão
Cidade de Funabashi, no Japão Imagem: Wikimedia Commons

O Departamento de Educação de Funabashi, no Japão, tem recebido diversas críticas após anunciar a punição de alguns funcionários que estavam saindo antes do término do expediente. A reprovação da medida ocorre principalmente porque os funcionários estavam saindo 2 minutos antes do horário devido, um tempo considerado irrisório, mesmo para a população japonesa.

Segundo a mídia local, a investigação do departamento apurou na quarta-feira (10) que cerca de 316 “saidinhas” de 2 minutos teriam ocorrido. Os funcionários foram punidos com uma redução de 10% no salário durante os próximos 3 meses, decisão que tem sido considerada exagerada.

Os funcionários que realizavam a prática alegaram que estavam saindo mais cedo para conseguir pegar o ônibus que passava às 17h17 e que, se perdessem a condução, teriam que esperar mais 30 minutos pela próxima. Entretanto, a gerência do departamento não considerou o motivo justificável e aplicou a punição de redução de salário para “compensar” o tempo não trabalhado. Além disso, durante o período, os funcionários também deverão sair 1 minuto mais tarde do serviço.

O departamento exige reembolso de 137.000 ienes (R$ 7.081). Mas, após a notícia se espalhar, as pessoas têm ficado do lado dos funcionários, e alguns têm exigido que os dias em que os funcionários ficaram 1 minuto a mais no trabalho também sejam apurados, para abater o valor da punição.

O Departamento de Educação, no entanto, não se manifestou mais sobre o caso.

Fonte: Pleno News

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