Para o Instituto, ocorreu novamente a indução do investidor em erro (Imagem: Magazine Luiza/Reprodução)
O Instituto Empresa, que já atuou em outros processos, como Oi (OIBR3) e Americanas (AMER3), entrou com um pedido na B3 para suspender o Magazine Luiza (MGLU3) do Novo Mercado, índice de maior governança da bolsa, após a empresa confirmar erros contábeis.
Os erros, segundo o Magazine Luiza, ocorreram em lançamentos contábeis relacionadas ao período de competência do reconhecimento contábil de bonificações em determinadas transações comerciais.
Como efeito, a empresa precisou rever os balanços passados. O prejuízo líquido do terceiro trimestre do ano passado, por exemplo, foi a R$ 190,9 milhões, de R$ 166,8 milhões apresentado anteriormente.
Para o Instituto, ocorreu novamente a indução do investidor em erro. “Aquisições de ações e em debêntures foram realizadas com base em números falsos”, afirma Eduardo Silva, presidente do Instituto Empresa.
A arbitragem que está sendo organizada visa a responsabilização dos controladores e o ressarcimento dos investidores que adquiriram o papel com preço artificializado pelos erros contábeis”.
Em nota enviado ao portal de notícias Money Times, o Magazine Luiza declara que os ajustes realizados seguiram as normas contábeis e foram feitos no melhor interesse da companhia e de seus acionistas. “Entendemos que tais ajustes não representaram nenhum prejuízo ou perda para nenhum de nossos investidores”, completa.
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