Empresa deu guinada nos seus planos e decidiu que não treinará chatbot com dados de clientes, segundo CEO Sam Altman
(Imagem: Fabio Principe/Shutterstock)
A OpenAI não tem treinado seus LLM (Modelos Grandes de Linguagem) de IA (inteligência artificial) – por exemplo, o GPT – com dados de clientes pagantes. Pelo menos, por ora. É o que disse Sam Altman, CEO da empresa dona do ChatGPT, à CNBC nesta sexta-feira (05).
“Clientes claramente não querem que treinemos [os LLMs] com seus dados, então mudamos nossos planos. Não faremos isso”, disse o executivo. Termos de serviço da OpenAI foram atualizados discretamente em 1º de março, mostram registros do Internet Archive.
“Não treinamos nenhum dado de API, não o fazemos há algum tempo”, acrescentou Altman. APIs, ou interfaces de programação de aplicativos, são estruturas que permitem que clientes se conectem diretamente ao software da OpenAI. Clientes empresariais da OpenAI – por exemplo, Microsoft, Salesforce (dona do Slack) e Snapchat – são mais propensos a aproveitar esse tipo de recurso.
Mudança de postura da OpenAI
CEO da OpenAI, Sam Altman, disse que mudança veio após críticas dos usuários (Imagem: Wikimedia Commons)
Nova privacidade e proteção de dados da OpenAI se estende apenas aos clientes que usam serviços de API da empresa. “Podemos usar o conteúdo de serviços que não sejam nossa API”, observa os Termos de uso atualizados da empresa.
Entra nisso, por exemplo, texto que os funcionários inserem no ChatGPT. Inclusive, a Amazon – que tem trabalhado no seu próprio chatbot – alertou seus funcionários para não compartilharem informações confidenciais com o chatbot da OpenAI, para evitar vazamentos. A Samsung fez o mesmo – e pelos mesmos motivos.
*Olhar Digital
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