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Morre, aos 92 anos, vencedor do Nobel que inventou o LED azul

Morre, aos 92 anos, vencedor do Nobel que inventou o LED azul

2 de abr. de 2021

/ Por JPCN.Blog

 

Morreu ontem (1º), aos 92 anos, Isamu Akasaki, o cientista japonês vencedor do Prêmio Nobel de Física, em 2014, por inventar, com outros dois cientistas, o LED azul, o qual possibilitou fazer a luz branca das lâmpadas com eficiência energética. 

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (2) pela Universidade Meijo, onde Akasaki foi professor. Segundo comunicado da instituição, ele faleceu por complicações de uma pneumonia, em um hospital de Nagoya, no Japão, onde estava internado.

Em 2014, o cientista ganhou o prestigioso prêmio ao lado de Hiroshi Amano e Shuji Nakamura por criarem o diodo emissor de luz azul, descrito como uma invenção ‘revolucionária’ pelo júri do Nobel. Muito antes disso, cientistas produziram as luzes vermelha e verde com LEDs, mas, para fazer a luz branca, um feito que demorou 30 anos, era necessário um LED azul.

Isamu Akasaki crio o LED azul em 2014. Foto: demarcomedia/Shutterstock

Isamu Akasaki nasceu em 1929 em Kagoshima no sul do Japão, e formou-se na Universidade Kioto, em 1952. Trabalhou vários anos como investigador na empresa Kobe Kogyo, a atual Fujitsu, e iniciou a sua carreira acadêmica na universidade de Nagoya, em 1959.

Ciência contra o coronavírus

No Brasil, atualmente a ciência concentra seus esforços contra o novo coronavírus. A cientista brasileira Aleksandra Valério anunciou a criação de produtos que inativam o coronavírus em segundos e podem ajudar no combate à Covid-19. 

Junto à sua equipe, formada, em sua grande maioria, por mulheres, ela atua na TNS Nano, empresa de nanotecnologia, pesquisando o vírus desde o começo da pandemia. Frente a dez pesquisadores, ela se dedica a desenvolver ferramentas nanotecnológicas para inativar micro-organismos.

Leia mais:

O primeiro produto anunciado é um aditivo antiviral que inativa o Sars-Cov-2 em 30 segundos de contato. São esferas pequenas que atacam e destroem a barreira em torno do vírus. “Elas funcionam como guerreiras”, diz a doutora.

Outros dois produtos também são aditivos antivirais, porém, à base de íons de prata.

Via: Uol / Wikipédia / Olhar Digital


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