O mês de março pode marcar para sempre o mercado brasileiro de bitcoins com o fim da dominância dos brasileiros no volume negociado em seu próprio país.
De acordo com dados do CoinTraderMonitor, o Mercado Bitcoin perdeu de vez a liderança no volume de btc negociado nacionalmente. A Binance assume o primeiro lugar com 5541,973 bitcoins negociados em março, com Mercado Bitcoin em segundo com ₿5262,529 e a Bitpreço (que na verdade é um marketplace) em terceiro com ₿4206,806, a NovaDax com ₿2628,769 e por fim a Foxbit com ₿1330,613.
As exchanges brasileiras estão dormindo?
Mas as corretoras brasileiras não estão dormindo. Apesar do Mercado Bitcoin ter uma das piores taxas do mercado de criptoativos, um histórico conturbado e uma plataforma que de vez em quando apresenta instabilidades, eles fecharam uma ótima parceria com a Empiricus e vão dar R$100 para quem assinar um dos planos da casa de análises.
Já a Foxbit continua listando mais moedas e apresenta taxas inferiores ao Mercado Bitcoin, além de ter um atendimento superior até mesmo às corretoras chinesas. O OTC da raposa dos bitcoins também é destaque, sendo o mais antigo do país e agora também contará com uma unidade para facilitar a compra de btc por empresas – o Foxbit Business.
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Já Bitpreço e Alter se movimentam para trazer novas tecnologias e facilidades para a vida dos usuários, como os depósitos e saques via Pix, além de diversas promoções como a recente ação do Alter em sortear 3 PlayStation 5 e R$5 mil em prêmios.
Os chineses também não dormem. A NovaDax lançou seu próprio cartão com taxas excepcionais e conta com criptomoedas que nenhuma outra corretora adicionou no par BRL (real), eles também contam com um ótimo atendimento e boas opções de investimentos para investidores qualificados.
Enquanto isso, a Binance é vítima de seu próprio sucesso. A corretora de origem chinesa fracassou no atendimento ao cliente no Brasil, tendo uma das piores notas no ReclameAqui.
Ela também já sofreu um Stop Order por oferecer futuros em criptmoedas para brasileiros e foi denunciada pela ABCripto ao MPF por possivelmente descumprir regras nacionais.
Para tentar consertar os problemas, a exchange contratou como diretor geral Ricardo Das Ros, ex-Ripio. O novo diretor defende a regulamentação do mercado brasileiro de criptoativos, mas ao mesmo tempo afirma que a Binance seguirá não reportando as movimentações para a Receita Federal. Segundo a Bloomberg, a atual líder no Brasil está também sob investigação nos EUA.
A briga feroz entre as corretoras só beneficia os consumidores, que agora contam com mais opções, grande diversidade de moedas e serviços cada vez melhores.
Fonte: Coinstime
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