China teria dificultado investigações de equipe enviada a Wuhan
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou nesta terça-feira (30) que a China ocultou dados sobre a origem da Covid-19.
O chefe da OMS explicou que os pesquisadores de uma missão internacional que foi à China para investigar as origens do Sars-CoV-2 entre janeiro e fevereiro tiveram o seu trabalho dificultado pela falta de dados.
Um dos investigadores disse que a China se recusou a dar dados brutos de casos iniciais de Covid-19 à equipe liderada pela OMS, possivelmente complicando os esforços para entender como a pandemia global começou.
Tedros pediu mais estudos e fez duras críticas ao governo chinês.
– Em minhas discussões com a equipe, eles expressaram as dificuldades que encontraram para acessar os dados brutos. Espero que futuros estudos colaborativos incluam um compartilhamento de dados mais oportuno e abrangente – disse Tedros.
De acordo com a missão de especialistas, que durou 27 dias em Wuhan, a hipótese mais provável é a de que o vírus tenha sido transmitido de morcegos para um animal intermediário e deste para o homem. Apesar disso, a entidade afirmou que outras teorias não podem ser descartadas e pediu estudos mais aprofundados.
– Não acredito que esta avaliação foi abrangente o suficiente. Devemos isso ao mundo para que possamos tomar medidas coletivas para reduzir o risco de que aconteça novamente. Espero que novos estudos colaborativos estejam baseados em compartilhar os dados de uma forma mais ampla e rápida – ressaltou.
SUPOSTA “UNIÃO” ENTRE CHINA E OMS
Se, por um lado, o chefe da OMS faz cobranças e acusações à China; por outro, há quem garanta que ambas estão unidas. É o que afirma Mike Pompeo, ex-secretário de estado de Donald Trump. Nesta terça-feira (30), ele usou as redes sociais para escancarar que Tedros Adhanom na verdade é cúmplice do governo chinês.
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