Instituto deve solicitar em breve a autorização para iniciar testes do próprio imunizante
O Instituto Butantan pretende solicitar em breve, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um pedido de autorização para iniciar testes clínicos com voluntários da vacina que está em desenvolvimento pelo instituto contra a Covid-19, cujo nome deve ser Butanvac. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o objetivo é ter 40 milhões de doses até o fim do ano.
O pedido de autorização se refere às fases 1 e 2 de testes da vacina, nas quais serão avaliadas segurança e capacidade de promover resposta imune com 1.800 voluntários. Na fase 3, até 9 mil pessoas irão participar, e a etapa vai estipular a eficácia.
Atualmente, o instituto envasa a CoronaVac, com insumos vindo da China. A partir do segundo semestre, o Butantan dever nacionalizar a fabricação.
No Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) envasa a vacina de Oxford, também com insumos enviados pelos chineses. Mas, assim como o Butantan, no caso da CoronaVac, deve começar a ter a produção nacionalizada nos próximos meses.
A tecnologia usada na Butanvac é a do vírus inativado de uma gripe aviária, chamada doença de Newcastle, como vetor para transportar para o corpo do paciente a proteína S (de spike, espícula) integral do Sars-CoV-2.
Segudo o Butantan, o desenvolvimento da Butanvac não irá alterar o cronograma da Coronavac, que utiliza o próprio Sars-CoV-2 inativado como vetor.
A vacina de Oxford/AstraZeneca, por sua vez, utiliza um adenovírus causador de gripe em macacos para inserir a proteína S.
Fonte: Pleno News
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