Número de eleitores deve alcançar números recordes no pleito deste ano
A data oficial da eleição do próximo presidente dos Estados Unidos chegou. Nesta terça-feira (3), milhões de norte-americanos vão às urnas para escolher quem governará a maior potência econômica do mundo pelos próximos quatro anos: o republicano Donald Trump ou o democrata Joe Biden. Apesar do dia oficial de votação ser esta terça, cerca de 95 milhões de pessoas já depositaram seus votos antecipadamente.
Incomum em relação aos últimos pleitos, o número alto de votos depositados antes do dia oficial das eleições deve atrasar o anúncio oficial do resultado. O número total de votantes também deve ficar bem acima do comumente registrado. Em 2016, cerca de 60% dos 240 milhões dos cidadãos aptos votaram, mas este ano a porcentagem deve ficar acima dos 65%, segundo projeções.
Para vencer a eleição e se tornar presidente, não basta conquistar a maior quantidade de votos populares. Os Estados Unidos adotam o sistema de Colégio Eleitoral, que tem 538 integrantes. Um candidato à presidência precisa garantir 270 deles para chegar ao cargo.
Quando os eleitores norte-americanos votam, eles na verdade estão decidindo para quem vão entregar os delegados de seus estados. E estados com mais habitantes têm mais delegados no Colégio Eleitoral. O sistema do Colégio Eleitoral existe justamente para que estados mais populosos tenham peso maior na decisão.
Para ajudar, quase todos os estados – com exceção apenas de Maine e Nebraska – adotam um sistema chamado “winner takes all” (ganhador leva tudo), no qual o candidato que conseguir o maior número de delegados fica com todos.
OS CANDIDATOS
Nascido em Nova York em 1946 e descendente de imigrantes alemães, Donald John Trump formou-se em economia financeira. Aos 28 anos, ele assumiu os negócios imobiliários do pai e depois entrou para o setor de cassinos.
Produtor dos concursos de beleza Miss Universo e Miss EUA, Trump estreou seu próprio programa de televisão, “The Apprentice” (“O Aprendiz”, em português), na última década, no qual vários candidatos concorriam a um emprego em sua corporação, o que alimentou sua fama e impulsionou sua carreira presidencial.
Biden, de 77 anos, usa consistentemente seus oito anos ao lado do ex-presidente Barack Obama na Casa Branca como a cereja no topo de uma longa carreira política no Senado dos Estados Unidos, de 1973 a 2009.
Ele costuma lembrar também a origem simples em Scranton, no estado da Pensilvânia, no coração do cinturão industrial. Ao fazer isso, Biden tem focado em duas demografias que serão fundamentais nas eleições de 2020: a comunidade negra e os eleitores brancos da classe trabalhadora.
Fonte: Pleno News
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